sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Nova operadora Veek é homologada pela Anatel e iniciará testes beta até o final de 2016

25 de agosto de 2016 14

Foi homologada esta semana pela Anatel a nova operadora, a Veek, que chegará no mercado para concorrer com a Oi, Vivo, Tim e Claro. Com foco no público jovem e de baixa renda, ela trabalhará exclusivamente com plano pré pago.
Atuando no regime de MVNO (Mobile Virtual Network Operator) credenciada, estará conectada à plataforma da EUTV, que por sua vez está homologada em MVNO e que utiliza a rede da TIM. As redes MVNO se caracterizam por não possuírem rede própria nem frequências e, por isso, utilizam a rede de outras operadoras. Compram no atacado os minutos, SMS, dados, etc, e pagam um preço com desconto em relação ao preço médio do varejo.
A empresa por trás da Veek se chama Lanis Redes e Consultoria Ltda, e é neste nome que está a homologação da Anatel. A expectativa é de que a Veek inicie um teste beta até o final do ano e seja lançada comercialmente em fevereiro de 2017, de acordo com o seu fundador, Alberto Blanco.
Duas inovações no mercado de telefonia móvel brasileiro chegarão com a introdução da Veek. A primeira será a tarifa única para o minuto de voz, independentemente se a ligação é para fixo ou móvel, local ou de longa distância.


A segunda inovação é conceito de marketing multinível, que vai remunerar com uma participação na receita da empresa aqueles assinantes que trouxerem novos usuários à Veek. Estes assinantes ganharão 2,5% do valor da recarga de todos os clientes que eles trouxerem à empresa, mais 1% sobre as recargas feitas pelos convidados dos seus convidados e mais 1% no nível seguinte.
Também será possível comprar um kit com dez SIMcards da Veek por R$ 100 e revende-los por R$ 20 cada, e faturar R$ 10. O dinheiro ganho pelo "Veeker", como será chamado o usuário da operadora, estará disponível em um "Veek Card", um cartão de débito Mastercard que será distribuído. Um aplicativo da operadora ajudará a conferir o saldo disponível no cartão.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

CIOs devem começar a se preocupar com a Internet das Coisas

CIOs precisam desenvolver estratégias para lidar com IoT, já que aspectos desta avalanche de dados incluem questões a serem respondidas
17 de Agosto de 2016 - 09h00

A Internet das Coisas (IoT) promete tornar tudo mais inteligente e eficiente. As redes inteligentes, os contadores inteligentes, as geladeiras inteligentes e os carros inteligentes são apenas alguns exemplos mencionados em cada artigo e paper sobre o tema. Mas enquanto esperam pelas aplicações atraentes e inovadoras, os CIOs continuam a ter duas grandes áreas legítimas de preocupação quando pensam em como a mecânica da IoT afetará suas organizações: armazenamento e segurança.
É notório que o cérebro humano tem dificuldade para entender com precisão números grandes demais. Mas não há como contornar o fato de que grandes números são necessários para estabelecer o contexto da Internet das Coisas. De acordo com a Cisco, existem atualmente 10 bilhões de coisas - celulares, PCs e objetos - conectados à Internet. Isso soa como muito, certo? Mas isso é uma fração insignificante de 1 por cento dos dispositivos reais existentes no momento. Há mais de um trilhão de dispositivos lá fora, neste exato minuto, que ainda não estão falando com a Internet, mas em breve estarão.
Em um mundo onde, de acordo com a IBM, um carro conectado pode gerar 25 GB de dados a cada hora, os CIOs devem começar desde já a fazer planos para abrigar o gigantesco furacão de dados a caminho. E, apesar de armazenamento ser barato hoje, em comparação com as médias históricas, a grande quantidade de dados a ser gerada não tem precedentes na história da computação.
"O impacto da Internet das coisas na infraestrutura de armazenamento é outro fator que contribui para a crescente demanda por mais capacidade de armazenamento, de acordo com relatório do Gartner sobre a Internet das Coisas e o Data Center. "O foco hoje deve estar na capacidade de armazenamento, e em como a empresa pode ou não coletar e usar dados a partir da Internet das Coisas, de forma eficaz em termos de custos", continua o relatório.
CIOs precisam desenvolver estratégias para lidar com IoT, já que aspectos desta iminente avalanche de dados incluem:
1. Como conservar os dados, inicialmente, no momento em que são gerados. Você provavelmente vai receber dados de dispositivos da Internet das Coisas em uma variedade de formatos, estruturados e não estruturados. Como você vai armazená-los? Você só vai escrevê-los em disco no formato que os receber e descobrir a fa;ta de padrão mais tarde? Você vai configurar uma instância Hadoop online para processar esses dados? Você vai torná-los disponíveis a cada hora, diariamente, semanalmente ou em algum outro intervalo de tempo.
3. Quanto tempo você deve manter esses dados. Você terá que descobrir o que acontece com qualquer dispositivo ou sensor conectado, em momentos aleatórios, em qualquer dia da semana, nos próximos 10 anos? Em algum ponto você terá que tomar algumas decisões sobre a retenção de registros. Caso contrário, seus advogados vão fazê-lo por você. Mas você precisa descobrir por quanto tempo manter o material, e de que forma. Você vai descartar alguns dados no fim do ano? Vai fazer um pacote cumulativo? Vai arquivar alguns dados na nuvem?

2. Como categorizar e classificar os dados que você recebe. Você pode não se preocupar com todos os dados que você estará recebendo a cada hora, de cada dispositivo. Mas, novamente, a parte dos dados que você não está interessado hoje pode ser a chave para uma análise amanhã. Como você irá desenvolver sistemas de classificação? Você vai reter alguns dados classificados como relevantes imediatamente e, só mais tarde, arquivar os dados brutos? Quantas vezes você vai rever os seus resultados e suas classificações para se certificar que que estejam alinhados com suas expectativas?
4. Como você deve descartar esses dados, com segurança. Com o advento do IPv6, existem endereços suficientes para dar a cada átomo na Terra 100 números IPv6, de modo que, no futuro, não haja qualquer necessidade de mascarar endereços. Nós vamos ser capazes de identificar cada dispositivo, o que significa que há preocupações de segurança e privacidade que precisam ser abordadas ao descartar dados com esse tipo de informação rastreável nele. Qual será o seu plano para isso?
Segurança também tem uma série de perguntas abertas
A segurança dos dispositivos conectados é importante, claro, mas talvez a segurança da rede e da plataforma sejam ainda mais cruciais para que esses dispositivos estejam conectados.
A maioria dos CIOs vai lidar com a primeira fase da Internet das Coisas através do investimento e implantação de uma plataforma: a o sistema Brillo, Da Google, a plataforma AllJoyn, da Qualcomm e a plataforma criada pelo Industrial Internet Consortium.
A ideia por trás de uma plataforma, entre outras coisas, é a de criar rapidamente a rede com os dispositivo que você precisa para realizar as tarefas de IoT. Mas o que acontece quando há uma violação ou uma vulnerabilidade? Que tipos de riscos existem para os sensores, os dados, a transmissão desses dados, se ocorrer um erro? Que tipos de proteções são incorporadas ao protocolo de compartilhamento e conectividade para tornar as transmissões seguras, criptografadas e não vulneráveis a ataques man in the middle, entre outros? Como é que vai integrar a segurança na plataforma IoT com os produtos existentes de segurança, as políticas e procedimentos que você já tem implantados ma sua organização hoje?
"A segurança IoT atual é comparável à da internet foi em 1984", diz Raj Goel, CTO da Brainlink International, uma empresa de consultoria sediada em Nova York. "Adicionando IoT ao currículo de desenvolvedores não torna suas aplicações magicamente seguras. Grandes desenvolvedores não têm sido capazes de construir e vender roteadores domésticos seguros (que têm muito mais CPU, RAM e capacidades do que os dispositivos da Internet das Coisas)."
De fato, não há muitas pessoas na indústria de TI capazes de gerenciar redes com um grande número de dispositivos conectados no e estilo que prenuncia a Internet das Coisas. Departamentos de TI devem se preparar para um mundo onde tudo que está ligado é uma potencial vulnerabilidade.
Uma coisa é uma quebra de segurança que resulta em tempo de inactividade ou perda de dados, ou roubo de números de cartões de crédito ou outras informações personalizadas. Mas o que acontece quando os profissionais de segurança são responsáveis por proteger a disponibilidade de sistemas orientados a eventos em tempo real?
Os cenários apocalípticos são infinitos. Basta imaginar sistemas hospitalares de distribuição de medicamentos, semáforos urbanos ou sistemas municipais da água sendo atacados. “Em muitas indústrias, a vida humana vai estar em risco”, alerta Christian Byrnes, do Gartner. “Isto é muito diferente de tudo o que tivemos que proteger até agora”.
À medida que edifícios e outros sistemas no mundo físico se tornam instrumentos com sensores, a segurança física será misturada com a cibersegurança, sob a responsabilidade do departamento de TI. Isso coloca um outro nível de responsabilidade nos ombros dos profissionais de segurança.
Quando os CIOs olharem para o futuro, eles precisarão de ir além de simplesmente proteger os sistemas informáticos. “A estratégia é detectar, isolar e responder”, lembra o Gartner. Esta mudança é o maior desafio já enfrentado pelas TI. A transição do mainframe para servidores ou a transição para a mobilidade vão parecer brincadeira de criança.

Sete companhias com soluções interessantes de IoT

Mercado direciona muita atenção a provedores capazes de endereçar soluções para projetos envolvendo o conceito emergente
17 de Agosto de 2016 - 18h57
A companhia de análise CB Insights acompanhou o movimento da indústria de venture capital no aporte de recursos em provedores de soluções de Internet das Coisas. Segundo empresa destacou que, apesar de todo o hype, os investimentos no setor caíram, depois de diversos anos de crescimento.
Independente da retração, ainda há bastante fluxo de capital para esse segmento. A seguir, destacamos sete startups com uma solução corporativa bacana para aplicações de IoT. Confira.
Afero
Os módulos de rádio, serviços em nuvem e ferramentas de desenvolvimento da startup fundada em 2014 permitem habilitar segurança em conectividade e coleta de dados em dispositivos.
Azeti Networks
Com dez anos de estrada, a companhia alemã foge do perfil clássico de startup. A empresa, porém, merece atenção por seu software para gestão remota de dispositivos de IoT. A provedora direciona sua abordagem a mercados verticais como telecom, manufatura e energia.
Bayshore Networks
Fornecedora de soluções de cibersegurança on-premises e cloud para ambientes indústrias. A ferramenta permite atender aplicações desde chão de fábrica inteligente até projetos de cidade inteligente e carros conectados.
FogHorn Systems
Software de análise de bordas para aplicações industriais e comerciais passível de ser utilizado em redes de varejo, saúde e plantas fabris. A companhia desenhou um modelo de entrega de inteligência localmente.
Helium
Provedora de ferramentas de para sensores inteligentes, pontos de acesso sem fio e monitoramento capaz de rastrear coisas em movimento. A solução é aderente a companhias do setor de saúde, bens de consumo e transporte.
Qadium
A companhia chega com a missão/objetivo de criar e organizar os dispositivos espalhados ao redor do mundo.
Soracom
A japonesa é um operador de rede móvel virtual para projetos de IoT. No momento, a presença é restrita ao mercado asiático, mas o plano é expandir a solução globalmente.

sábado, 23 de julho de 2016

Anatel libera contratos de duas MVNOs

Júlia Merker // quinta, 21/07/2016 11:55
A Anatel liberou na quarta-feira, 20, os dois primeiros contratos entre as operadoras móveis virtuais (MVNO) e seus parceiros. 

A Anatel liberou os primeiros contratos entre MVNOs e seus parceiros. Foto: Pixabay.


Segundo o TeleSíntese, há um acordo entre a MVNO Datora e a empresa BT Brasil Serviços e Comunicações - Britsh Telecom. O segundo contrato é a MVNO EUTV e a empresa Always Tecnologia, nome fantasia para a Igreja da Fé, que terá um portal com a operadora.
A agência relatou ao site que esses pareceres são os mais simples possíveis, pois as empresas são credenciadas das autorizadas MVNOS. Ou seja, a relação comercial que a Anatel regula se dá apenas entre a MVNO e a MNO (operadora principal).
É nessa relação que serão fiscalizadas as metas de qualidade e o cumprimento dos demais regulamentos da agência. Nesses dois casos, os acordos da Datora e da EUTV são com a operadora TIM. 
As companhias foram autorizadas pela Anatel a prestar serviço de telecom sobre a rede da TIM Brasil, mas com direito a receber números próprios.
A EUTV ganhou recentemente a licitação dos Correios e, até o primeiro trimestre do próximo ano, estará com os serviços na rua. Liderada por Yon Moreira da Silva, a operadora tem o nome fantasia Surf Telecom, e já tem contratos com outras empresas, esperando as licenças da Anatel. 
A Datora recentemente mudou o seu controlador, quando passou a contar com a Codemig, estatal mineira, em seu capital, com 45% das ações. Segundo fontes do Tele Síntese, o acordo com a BT foi firmado para resolver um problema regulatório da BT, que estaria fazendo roaming permanente para administrar os satélites que utiliza no Brasil.
O roaming permanente tende a não ser permitido pela Anatel, já que seu uso é desfavorável para os operadores de telecom que tem sede no Brasil. Atuando agora como credenciada, a BT passa a internalizar essas operações, explica a publicação.
O Brasil conta outras MVNOs em operação, como Porto Seguro e Terapar. As características desse grupo são utilizar a rede de outras operadoras e comprar minutos, sms e dados no atacado, recebendo desconto em relação ao preço médio do varejo.
No final do ano passado, a Assembleia de Deus, maior denominação evangélica e pentecostal no mundo, com cerca de 66 milhões de fiéis globalmente e 22,5 milhões no Brasil, lançou no país a Mais AD, sua própria MVNO.
Já a Sisteer, MVNE francesa, recebeu autorização da Anatel para atuar como MVNO e assinou um contrato com a operadora Vivo, mas ainda não anunciou planos de iniciar as atividades no Brasil.
Também entrará em operação no Brasil até o final do ano a Veek, uma nova MVNO focada especialmente em jovens da classe C. A empresa atuará no modelo de marketing multinível. Sendo assim, os usuários que convidarem outros clientes serão remunerados. 
Segundo o 5G Americas, o mercado global de MVNO faturará entre U$ 70 bilhões e 90 bilhões em 2023. Atualmente, o alcance das linhas MVNO é de menos de 1% no Brasil. Na Colômbia, que lidera o segmento na América Latina, o índice fica em 6%.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Um Jornalista pergunta sobre MVNO

Recentemente, tive a oportunidade de me reunir com diversos representantes do setor de telecomunicações do México. O que mais chamou a minha atenção foi o incrível interesse dos participantes no futuro das operadoras móveis virtuais (MVNOs). Alguns perguntaram a fórmula mágica para ser milionário por meio de uma MVNO, outros, mais cautelosos, tratavam de identificar os elementos diferenciadores que permitiam converter-se em um operador móvel virtual de sucesso.  Como era de se esperar, cada um dos presentes começou a perguntar sobre temas particulares, mais pessoais. Enquanto que na Argentina o foco estava nas possibilidades de uma MVNO por meio de cooperativas no país; no Peru, o pensamento girava em torno de como entrar no mercado móvel agora que as MVNOs são bem vistas pelo governo. E como de costume, um jornalista mexicano voltou suas energias em tentar converter a “Red Compartida” em uma MVNO.  Obviamente, existe uma estreita relação entre a futura Red Compartida atacadista, porém o objetivo de quem a administra não deve centrar-se somente nestas operadoras. A rede atacadista deve contemplar o que pode ser feito com os ativos fixos disponíveis de forma imediata para gerar renda durante o período de desenvolvimento e montagem da rede. A diversificação de sua carteira de clientes será essencial para seu futuro.  A principal pergunta do jornalista foi: Por que há tanto interesse na Red Compartida atacadista e nas MVNOs somente agora, sendo que este modelo de negócio existe há tantos anos? Para variar, estamos atrasados com as tendências na América Latina.  Lhe respondi que na realidade estamos vivendo a terceira onda de otimismo das MVNOs na região. No passado, foram feitas numerosas tentativas para trazer o modelo para a região, no entanto, as dificuldades na negociação com as operadoras existentes, os modelos de negócios mal concebidos e as entidades relutantes para acomodar a regulamentação das MVNOs não geraram resultados positivos. Esses são exemplos de como não fazer acontecer. Grande parte dos esforços dos governos da América Latina para com as MVNOs se deve como umas das últimas alternativas viáveis que possuem para  aumentar a oferta de serviços do mercado de telecom e, assim, garantir que o consumidor tenha mais opções para escolher.  Fazendo o papel de advogado do diabo, eu diria que muitos reguladores têm percebido que, em grandes mercados, baixo poder aquisitivo, baixa renda e densidades de penetração de celulares superiores a 100%, não entraria qualquer operador para construir uma rede móvel do zero. São numerosos os blocos de espectros reservados para as novas operadoras que nos últimos anos foram abandonadas e são testemunhas dessas palavras.  No passado, na Argentina, Colombia e no México, os políticos – aos seus critérios – anunciaram de forma extravagante que as operadoras estavam dispostas a investir bilhões de dólares  em uma rede a partir do zero. Mas o alarde se dissipou e ainda estão aguardando a concretização.  Mais uma vez ele insistiu a respeito da rede atacadista, queria saber se seria rentável. Minha resposta foi bastante clara: isso depende de quantos clientes você terá, de qual será o perfil destes cientes e de quanto irá cobrar pelos seus serviços. No entanto, somente com as MVNOs, ao menos inicialmente, não seria rentável, ainda que este modelo passasse  de 1% de todas as linhas do mercado para tornar-se 20% do total. É preciso lembrar que a renda do investidor da operadora de atacado é uma fração muito pequena em relação à renda do menor acionista de uma operadora normal e ainda, se a MVNO utilizar mais de uma rede para operar, o rendimento pode ser menor ainda.  Então, para concluir, eu disse: veja a importância de oferecer serviço de dados através de uma rede fixa. 

Matéria completa:
http://canaltech.com.br/coluna/telecom/um-jornalista-curioso-pergunta-sobre-mvno/
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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Cielo integra tecnologia de IoT às compras do Varejo

Decision Report     06/07/2016
Após lançar a plataforma aberta Cielo LIO, um terminal inteligente de pagamentos e gestão de negócio em abril deste ano, a operadora de cartões acaba de dar mais um passo em direção às tecnologias disruptivas para o Varejo. Em parceria com a Braspag, a empresa anuncia os primeiros testes no Brasil da experiência de compra por meio de um botão conectado, solução que permite que pedidos de compra sejam feitos a partir de qualquer objeto, incorporando o conceito de internet das coisas.

Na prática, será possível comprar produtos com um clique, sem sair de casa ou precisar acessar qualquer loja virtual. A partir do segundo semestre, a tecnologia entra em piloto com cerca de 100 consumidores cariocas da Organomix, empresa distribuidora de produtos orgânicos. Até o final do ano, estará disponível para todo o mercado brasileiro.

Segundo Danilo Caffaro, VP de Produtos e Negócios da Cielo, a iniciativa tem como objetivo alavancar a integração entre os mundos físico e online para o Varejo brasileiro, revolucionando a experiência de compra na ponta. “Acreditamos na inovação como driver do nosso negócio. Preparamos o caminho para que a internet das coisas se torne uma realidade no Brasil”, afirma Caffaro.

Como funciona

A tecnologia terá duas modalidades de uso. A primeira, associada a um botão físico, que poderá ser instalado no local desejado pelo consumidor. Ele poderá programá-lo para comprar um determinado produto, deixando já configurada a quantidade por meio de um pré-cadastro, em que também serão fornecidos dados pessoais, dados do cartão de crédito e endereço de entrega – tudo armazenado de maneira criptografada e segura. Ao apertar o botão, o pedido é gerado automaticamente e entregue no endereço cadastrado.

Na segunda modalidade, o fluxo é semelhante, mas sem a necessidade do botão físico. Ele é substituído por um aplicativo para smartphone, que também aciona compras pré-cadastradas por meio de um clique. Para confirmar o pedido ao cliente, a loja poderá enviar um e-mail, como já fazem hoje os principais varejistas online do Brasil.

A plataforma interpreta a mensagem de pagamento vinda de qualquer dispositivo, por meio das APIs de pagamento. “O nosso objetivo é entregar ao usuário final a experiência de compra mais fluida possível. A inteligência está em gerar o pedido automático e facilitar a etapa do pagamento, tornando-a praticamente imperceptível ao consumidor”, completa Gastão Mattos, CEO da Braspag. 

Intel se afasta do Android e direciona parceria com Google para IoT

O Android já foi uma grande parte dos planos da Intel para aparelhos móveis, mas a empresa vem prestando cada vez menos atenção no sistema operacional do Google.
A fabricante está se distanciando do desenvolvimento de processadores x86 usado em smartphones Android desde que saiu do mercado de aparelhos móveis. Seu comprometimento para o desenvolvimento de componentes para tablets Android também está sob risco.
Apesar disso, a companhia ainda possui uma parceria forte com a gigante de buscas. “Continuamos a trabalhar com o Google no suporte do sistema deles para diferentes linhas de produtos, incluindo Chromebooks, tablets e aparelhos de IoT”, afirmou um porta-voz da Intel.
Mas a fabricante se recusou a comentar especificamente sobre o seu nível de comprometimento com o Android para tablets, um mercado que vem registrando vendas cada vez menores.
Enquanto isso, os upgrades de tablets Android da Intel estão ficando mais escassos, sugerindo que a companhia não está mais tão focada no segmento quanto já esteve.
A Dell, por exemplo, não libera upgrades de sistema para os agora descontinuados tablets Venue. que usam chips Intel Atom. E assim como a Dell, a Intel está mudando seu foco de tablets para computadores “2 em 1”, cuja maioria usa Windows.
Mas ainda não está claro se a Intel vai continuar oferecendo o Android como uma opção juntamente com seus processadores Celeron, Pentium e Core.
A versão x86, da Intel, do Android era principalmente para aparelhos com processadores Atom, que estão sendo retirados de tablets e PCs pela empresa em favor de novos chips, com codinome Apollo Lake. Esses novos sistemas com Apollo Lake vão rodar Windows - ainda não está certo se também terão suporte para Android.