Qui, 29 de Março de 2012 14:55 |
Modelo deve apoiar o core business. As MVNOs brasileiras terão não somente que encontrar públicos de nicho – para não enfrentarem a concorrência desigual das operadoras tradicionais –, mas também buscar soluções originais na hora de explorar esse novo produto, ao mesmo tempo em que não caem na tentação de transformá-lo em fonte de receita primária. A MVNO tem a função de apoiar o core business, e não o contrário. “As grandes não tem condições de fazer ofertas específicas, e as MVNOs vem completar esse espaço”, disse Daniel Fuchs, co-fundador e VP de tecnologia da Datora. “Elas são muito mais uma ferramenta de marketing e fidelização das empresas que estão no segmento do que uma forma de competir com uma operadora que já tem antenas instaladas.” Pesquisa: sucesso das MVNOs pode estar nos mercados de nichoVirgin e Datora anunciam parceria para MVNO no BrasilO gerente da divisão de MVNOs da Vivo, Reginaldo Vidal Canova, espera que esse mercado cresça mais no Brasil quando for regulamentado. “Sabemos que o gestor brasileiro é muito criativo, e estamos encontrando a cada momento soluções para tornar esse mercado viável também no Brasil.” Globalmente, a Telefônica apoia cerca de 30 MVNOs, algumas com mais de 10 anos de mercado. Canova diz que a parceria entre a empresa e a operadora é muito importante, o que ocorre em 70% dos casos.A MVNO britânica Tesco Mobile, segunda maior da Europa e ligada a uma grande rede varejista, deve seu sucesso ao “entrosamento com a O2”, diz Canova, referindo-se a operação inglesa da Telefônica. “Isso fez com que ela desenvolvesse ofertas muito sintonizadas com seus clientes. Essa relação construtiva e próxima faz com que a MVNO tenha um índice de rejeição menor que o observado na própria O2, porque o atendimento é diferenciado e os produtos atendem melhor a necessidade do cliente.” O Carrefour na Polônia surgiu no debate como exemplo de MVNO que correu grande risco de fracasso mas que soube reverter a situação, voltando-se para o core business. “Ela começou com preços avassaladores, depois caiu. Só voltou a subir quando percebeu que devia fazer algo focado no consumidor”, conta Fuchs, da Datora. “A empresa passou a fazer uma cosia muito simples: imprimir os minutos que o cliente tinha direito na nota fiscal do supermercado. O objetivo não era ganhar dinheiro com venda de celulares, mas sim trazer a pessoa para consumir dentro." “O sucesso vem para aquelas empresas que entendem que o MVNO é uma ferramenta para alavancar o negócio”, disse Fuchs. |
sábado, 31 de março de 2012
MVNOs terão muito espaço no Brasil, acreditam executivos
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