domingo, 31 de janeiro de 2016

Carros conectados: Indústria brasileira quer acelerar o uso da Internet das Coisas


Convergência Digital - Carreira
Convergência Digital* - 29/01/2016

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Luiz Moan, se reuniu com o Ministro das Comunicações, André Figueiredo para tratar do processo de migração das rádios AM para FM, que será iniciado em março deste ano, e a consequente atualização da capacidade de recepção dos equipamentos instalados nos novos veículos, a partir de 2017.

Essa mudança será motivada pela realização do switch off (desligamento, em português) do sinal analógico de TV, que alcançará as capitais, e adjacências, até 2018, pois existe limitação de espectro. Com a liberação desses canais, será criado o dial estendido, ou faixa estendida, que vai de 76.1 MHz até 87.5 MHz. Atualmente, as emissoras que operam em FM utilizam canais entre 87.7 MHz até 107.9 FM. O interesse da ANFAVEA é claro: quer mais espectro para aumentar o uso dos objetos conectados nos carros.

"As grandes regiões metropolitanas não comportam o simulcast (transmissão simultânea). Até 2018, o switch off acontecerá nessas localidades, pois, em janeiro de 2019, o espectro precisa estar limpo para as operadoras de telefonia ampliarem o 4G no Brasil. A partir de março, onde não é necessário estender a faixa, já começará a migração das rádios. Até 2023, alcançaremos a totalidade das emissoras no país. Isso é um passo para a importante a ampliar a evolução tecnológica no país", afirmou André Figueiredo, ao citar os entros de excelência em pesquisas para inovação brasileiros, como a Universidade do Ceará.

Segundo Luiz Moan, a Anfavea já atua em conjunto com a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) para acelerar ao máximo essa migração tecnológica. "Os modelos 2017 já receberão os rádios, que garantem a recepção a faixa estendida", garantiu. "Os automóveis já se comunicam com os smartphones. A conectividade plena é fundamental nos projetos das montadoras. Um exemplo é a possível conexão automática em caso de acidentes. O veículo autônomo também contará, em breve, com a possibilidade de condução automatizada a partir de sensores", completou o presidente da ANFAVEA.
*Com informações do Ministério das Comunicações

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Ericsson foca em ferramentas de IoT


Da Redação

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De olho no mercado de Internet das Coisas (IoT) para aplicações em smart cities e casas conectadas, a Ericsson anunciou nesta quarta, 6, durante a feira CES 2016 em Las Vegas, três novas soluções para empresas e provedores. As ferramentas são de medição inteligente como serviço, análise de dados do usuário e da IoT, e a Networks Software 17A ,que promete "diversificar células para IoT".

De acordo com a fornecedora sueca, a plataforma de medição permite terceirização de processos de negócios de ponta a ponta, reduzindo tempo de lançamento, operação e gerenciamento de medições, além de economia em custos. A solução estará disponível no segundo trimestre de 2016.

Também disponível no mesmo período do ano, a ferramenta de dados do usuário e da IoT permite a operadoras um mecanismo para avaliar em tempo real as informações de forma incorporada ao banco de dados do assinante. Ela é combinada com a solução de Consolidação de Dados do Usuário (UDC) da Ericsson e agrupa dados de dispositivos (celulares e demais).

Já a ferramenta Networks Software 17A é voltada para dispositivos integrados, trazendo suporte a "milhões de conexões de dispositivos por célula". Ela conta com o padrão de LTE em banda estreita para Internet das Coisas (NB-IoT), integrando com infraestrutura existente. A Ericsson afirma que a utilização do padrão NB-IoT permite economia de custos de módulo em 90% com sete vezes mais cobertura e mais de dez anos de vida útil para a bateria. Essa solução da fornecedora sueca estará disponível no quarto trimestre deste ano.