quarta-feira, 30 de maio de 2012

A operadora inglesa Virgin Mobile deve chegar ao Brasil em 2013


  Uma nova operadora de telefonia móvel está chegando ao Brasil. Em 2013, a Virgin Mobile deve entrar no mercado brasileiro. Presente em quatro continentes, a companhia está iniciando suas operações na América Latina. Os investimentos começaram no Chile há seis semanas e, agora, Colômbia e Brasil estão no alvo da empresa.

A novidade sobre a chegada da Virgin ao Brasil foi revelada pelo vice-presidente sênior do grupo na América Latina, Jeffery Buckwalker. O diretor anunciou nesta terça (29), durante o MVNO Summit Latin America 2012, que até a metade do próximo do ano as operações da companhia vão começar no Brasil.
O foco em consumidores jovens faz parte da filosofia da Virgin em seus negócios de telecomunicações mundo afora. A companhia marca presença em mercados maduros como os Estados Unidos (onde utiliza a rede da Sprint), França, Austrália, Canadá e Reino Unido.
Na América do Sul, a Virgin Mobile quer se tornar a principal operadora virtual móvel nos próximos 5 anos. Por enquanto ela está presente somente no Chile, onde a rede foi inaugurada há seis semanas. O segundo país a receber será a Colômbia, onde já está previsto o inicio de suas operações no segundo semestre deste ano. Em seguida, os olhores se voltarão para o Brasil.
Entenda como funciona uma operadora móvel virtual
Para os consumidores, a Virgin Mobile atuará como uma sexta concorrente no mercado brasileiro, oferecendo suas próprias tarifas, planos e aparelhos. A operação interna, no entanto, dependerá da infraestrutura de rede de outra empresa (Vivo, Claro, Tim ou Oi), uma vez que a operadora não investirá em infraestrutura. Em todos os países em que atua, a Virgin também aluga redes de outras empresas
As operadoras móveis virtuais surgiram no mercado internacional por dois motivos: para utilizar parte da banda não utilizada de uma rede de telefonia robusta; ou para forçar a concorrência interna, com a diminuição das ofertas para o consumidor. Aqui no Brasil, o regulamento da Anatel prevê a presença das OMVs, as operadoras móveis virtuais. Algumas empresas têm interesse pelo negócio, mas não houve grande lançamento nessa será até o momento. Caso a Virgin Mobile realmente desembarque por aqui, será a primeira companhia a usar o modelo e oferecer o serviço de telecomunicações para um amplo público consumidor.
A Porto Seguro foi a primeira a anunciar um acordo com a TIM para se tornar a primeira "OMV" brasileira. A implementação do negócio, porém, não anda conforme o esperado.
Virgin alugará rede de outra operadora para atuar no Brasil
A companhia negocia com as demais operadoras para desembarcar no país como uma prestadora virtual de serviços móveis. Devido ao relacionamento que mantém com a Movistar no Chile, uma empresa do grupo Telefônica, é provável que a Virgin Mobile chegue ao Brasil em parceria com a Vivo (que recentemente unificou sua operação com os serviços de telefonia fixa, banda larga e televisão por assinatura do grupo espanhol). No entanto, a Virgin Mobile afirma que negocia com todas as operadoras brasileiras para definir qual infraestrutura de rede será usada na operação nacional.
Vale destacar que o Grupo Virgin é o responsável pelas companhias, mas cada país tem a sua franquia com administração própria. Sendo assim, ainda não há como realizar muitas previsões sobre a sua atuação no mercado brasileiro. De qualquer forma, a Virgin Mobile tem um posicionamento em comum em todos estes locais e que deve chegar ao nosso país: seu foco nos planos pré-pagos e controle, oferecendo pacotes com bônus de minutos e dados.

Operadora Virgin Mobile deve desembarcar no Brasil em 2013

Investimentos começaram no Chile e vão passar pela Colômbia até chegar ao Brasil. Público jovem é o foco da empresa
Olhar Digital, 30 de Maio de 2012 | 12:15h







Virgin Mobile
A partir de 2013, o Brasil deve receber uma nova operadora de telefonia móvel virtual. Presente em dez países espalhados por quatro continentes, a Virgin Mobile desembarca no país no ano que vem para oferecer um novo conceito de comunicação mobile voltado ao público jovem, de acordo com a Teletime.

Os investimentos começaram no Chile há seis semanas, mas a operadora já estava trabalhando na África do Sul, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra, Catar e Singapura. Agora, Colômbia e Brasil estão no alvo da empresa, segundo o vice-presidente sênior do grupo na América Latina, Jeffrey Buckwalker. Durante o MVNO Summit Latin America 2012, nesta terça-feira (29/05), em São Paulo, o executivo disse que até a metade do próximo ano as operações da companhia terão início no território nacional.

A tática de atingir um setor mais jovem não é incomum. A Virgin Mobile é conhecida por atuar principalmente para este consumidor e espera que, nos próximos cinco anos, se torne a principal operadora móvel da América Latina. A Colômbia deve inicar suas operações no segundo semestre deste ano. Já o Brasil será o terceiro mercado a abrigar a companhia.

Como funcionam as OMVs?

Conhecidas como MVNOs, as operadoras virtuais não possuem uma base física e, por isso, alugam a infraestrutura de operadoras já existentes no mercado para realizar suas operações. No caso da Virgin, a companhia aluga redes de outras empresas em todos os países em que atua e será a primeira a usar esse tipo de modelo no Brasil. As OMVs no país já estão regulamentadas pela Anatel.

No Chile, por exemplo, a Virgin utiliza a operadora Movistar, uma empresa do Grupo Telefônica, para fornecer infraestrutura física de suas tecnologias. Com isso, tudo leva a crer que a Vivo seja a operadora responsável pela distribuição de equipamentos para a instalação da Virgin Mobile no Brasil. Contudo, vale lembrar que a empresa negocia com todas as operadoras brasileiras para definir qual modelo de rede será adotado.
MVNO da Datora Telecom e Porto Seguro estreiam comercialmente no segundo semestre
TELETIME, terça-feira, 29 de maio de 2012, 17h41


Duas das três operadoras que usarão a rede da TIM para atuar como MVNO (operadora móvel virtual) atuarão comercialmente a partir da segunda metade deste ano. A Datora Telecom e a Porto Seguro têm os projetos mais avançados entre os que estão em previstos para atuar em parceria com a tele. “Elas estão com tudo certo e em breve poderão estrear”, garante o gerente sênior da TIM, Eduardo Resende.
Por sua vez, a francesa Sisteer ainda está com sua operação MVNO em fase de projetos com a TIM. Por este motivo, sua estreia comercial se mantém indefinida.
Vale ressaltar que a Datora, além de trabalhar em seu próprio projeto de MVNO, também participa dos projetos da Porto Seguro, Sisteer e Virgin Mobile como agregadora de redes.
Segundo Resende, à medida que as MVNOs já encaminhadas chegam ao mercado, a operadora vai fechando novos contratos com interessados em atuar nesse modelo, alugando capacidade de rede da TIM. “Já temos conversas adiantadas com outras seis empresas e outras tantas que nos procuram para sondagem”, disse o executivo
Hoje a operadora procura negociar com suas parceiras de MVNO não apenas a capacidade de rede, mas parte do planejamento do negócio e da operação, afirma o executivo. “Procuramos um relacionamento para desenvolver uma estratégia de médio e longo prazo e não apenas a remuneração pelo uso da rede”, disse.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Metas da banda larga devem estar casadas com metas climáticas

Relatório da Comissão de Banda Larga da Unesco/UIT traz recomendações aos governos sobre como usar as TICs para reduzir as emissões de carbono.
Relatório recente da Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Digital, criada em 2010 por iniciativa conjunta da Unesco e da União Internacional de Telecomunicações (UIT), recomenda aos governos aproveitar o potencial das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para reduzir drasticamente as emissões de carbono. Para isso, o relatório diz que as metas estabelecidas nos planos nacionais de banda larga têm que estar conectadas às metas climáticas.

De acordo com o relatório, toda a vida moderna é afetadas pelas TICs e pela banda larga. Já são cinco bilhões de celulares no mundo e dois bilhões de pessoas on-line. Assim, a banda larga é um veículo poderoso para prover os mais diversos serviços ao cidadão, reduzindo, por exemplo, os deslocamentos, ampliando o trabalho a distância, racionalizando o uso de energia por meio de monitoramento de equipamentos conectados (M2M), entre várias outras aplicações.

A Comissão de Banda Larga apresentou, no final de abril, dez contribuições para acelerar o uso da banda larga em direção a uma economia de baixo  carbono.  Esta agenda, que estará na pauta de debates do Rio+20 que começa dia 13 de junho, no Rio de Janeiro, envolve os seguintes pontos:

1. Liderar com visão: adotar um Plano/Estratégia Nacional de Banda Larga de longo prazo com base no acesso universal, mercados abertos e inovação, e conectá-lo de forma consciente às suas metas climáticas;
2. Integrar a convergência: integrar a convergência à formulação de políticas de TIC para que esteja alinhada a outras áreas, como energia, saúde, educação e clima, para maximizar o impacto;
3. Garantir a segurança regulatória: garantir regras e regulamentações claras sobre o clima e a banda larga, para criar uma estrutura de segurança para investimentos;
4. Ser um exemplo: impulsionar a colaboração entre os ministérios e a tomada de decisão integrada para alinhar as metas climáticas e digitais, e usar as licitações públicas para enviar os sinais certos ao mercado;
5. Promover a flexibilidade: iIdentificar e remover as barreiras regulatórias e legislativas que hoje obstruem a pesquisa, o desenvolvimento e o investimento em infraestrutura de banda larga e soluções de baixo carbono;
6. Oferecer incentivos: encorajar a adoção de soluções de baixo carbono e apoiar as mudanças no mercado ao recompensar e incentivar os comportamentos desejados nos consumidores. Impulsionar a inovação entre indivíduos, empresas e setores;
7. Construir o mercado: financiar e facilitar programas-piloto para demonstrar a viabilidade e a eficácia da banda larga como um facilitador de soluções de baixo carbono e formular um plano de negócios forte para atrair investimentos privados;
8. Formar parcerias: cultivar a conectividade e a co-criatividade entre os setores público,  privado e não-governamental para ajudar a desenvolver uma mentalidade colaborativa, objetivos compartilhados e um idioma comum;
9. Medir e padronizar: desenvolver métricas e medidas harmonizadas e padrões comuns para calcular tanto os impactos ambientais das TIC e a contribuição positiva que a tecnologia pode dar a outros setores – de produtos a sistemas, e de residências a cidades ou países;
10. Compartilhar conhecimentos e aumentar a conscientização: disseminar de forma ativa projetos, compartilhar melhores práticas e aprender com os erros  para identificar fatores de sucesso e facilitar os saltos de desenvolvimento, especialmente nos mercados menos avançados. Comunicar as oportunidades e sinergias que podem ser alcançadas por meio de uma abordagem integrada e interssetorial da infraestrutura de desenvolvimento digital e das soluções de baixo carbono. (Da Redação)
CPqD desenvolve app para identificar para qual operadora o usuário está ligando


segunda-feira, 28 de maio de 2012, 13h59

O CPqD desenvolveu um aplicativo que identifica a operadora da linha móvel sendo chamada para ajudar os usuários do serviço a economizarem ao fazer ligações. O software já pode ser baixado gratuitamente em smartphones equipados com o sistema operacional Android, do Google.

Segundo os desenvolvedores, o aplicativo Liga+ mostra na tela do aparelho o logotipo da operadora ao lado do número para o qual se está ligando. “Para isso, é feita uma consulta a duas bases de dados: da portabilidade numérica e das faixas de numeração da telefonia móvel no País. O cruzamento das informações de ambas resulta na identificação da operadora”.

Em nota, o CPqD informou que o Liga+ tem uma lista de contatos própria, “que se baseia na agenda de telefones do celular e já inclui o logotipo da operadora ao lado de cada número”. A atualização dos dados é diária e acompanha a da base de dados da portabilidade numérica.



   Everis mostra como empresas podem lucrar com a criação de operadoras móveis virtuais

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Companhia apresentará palestra sobre como obter ganhos financeiros com MVNO, no dia 30/5, às 11h
 
A Everis, consultoria global de tecnologia, negócios e outsourcing, é uma das empresas a patrocinar o evento MVNOs Industry Summit Latam 2012, promovido pelo grupo Informa, que acontece nos dias 29 e 30 de maio, na AMCHAM, em São Paulo. Na ocasião, Jesus Martín Tello, sócio da Everis na Espanha, fará apresentação sobre como obter retorno financeiro com a criação e operação de uma operadora móvel virtual (MVNO), destacando os pontos de vista operacional, a plataforma de implantação e de negócios, além de um panorama sobre a realidade da implantação de MVNO na América Latina.   
 
“Durante o evento, compartilharemos as experiências que a Everis possui em MVNO e na área de telecomunicações em outros países, cenários de implantação, ganhos reais com a implantação das operadoras móveis virtuais, modelos de negócio, entre outros aspectos que ajudarão companhias a decidirem suas estratégias neste tema”, diz Tello.
 
Este é o terceiro evento anual MVNO na América Latina, que apresentará estudos de casos internacionais e locais de MVNO, orientando os executivos com informações decisivas e de negócios, além de abordar o impacto regulatório e o desenvolvimento futuro. Mais informações sobre o evento: http://latam.mvnoindustrysummit.com/ 
 
Anote em sua agenda: Palestra da Everis no MVNO Industry Summit Latam 2012
Data: 30 de maio de 2012
Horário: das 11h às 12h
Local: AMCHAM Business Center. Rua da Paz, 1431 – Chácara Santo Antonio – São Paulo.
 
Sobre a Everis
 
A Everis é uma empresa global de consultoria de negócios, tecnologia e outsourcing. Fundada em 1996, a companhia está presente em 13 países da Europa e Américas, possui 27 escritórios, sendo cinco no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais). Com mais de 10 mil profissionais no mundo, a Everis tem um formato diferenciado de trabalho que valoriza o intercâmbio constante e sem fronteiras de conhecimento e de profissionais, permitindo uma atuação diferenciada, eficaz e com inovação de ponta a ponta no cliente: da estratégia, implementação até a terceirização de cada projeto. Para mais informações, visite: www.everis.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

MVNO's: Vem aí as novas operadoras de celular!

O que o consumidor ganha com isso?


Devem começar a operar ainda esse ano no Brasil as primeiras MNVO's, sigla que corresponde em inglês a Mobile Virtual Network Operator, ou podemos ainda chamar apenas de operadoras móveis virtuais.
As MVNO's foram regulamentadas no Brasil no final de 2009, e pelo menos 3 empresas devem entrar no mercado ainda esse ano, são ela: Sercomtel, Porto Seguro e Virgin Mobile.
No mundo existem cerca de 630 operadoras virtuais. Elas se diferenciam das operadoras tradicionais pelo fato de não possuírem rede própria, nem frequências, utilizando dessa forma a rede das operadoras tradicionais.
Na prática, um MVNO trata-se de uma empresa de qualquer setor que aluga a rede de uma operadora tradicional para oferecer serviços de telefonia móvel. Sendo assim, uma MVNO para existir depende dessa associação a uma operadora detentora de rede e frequência.
Geralmente as operadoras virtuais atuam em nichos de mercado pouco explorados ou mal servidos, onde as operadoras tradicionais não tenham uma atuação relevante, atingindo assim consumidores atraídos pela força de uma marca ou pelo foco dado a este determinado mercado.
Atualmente a telefonia móvel no Brasil é dominada por 4 gigantes: Vivo, Tim, Claro e Oi, que possuem estratégia e serviços parecidos, e disputam mercado sobretudo por preço, apesar do Brasil ainda possuir uma das tarifas de celular mais caras do mundo. Em contrapartida a competição por preço, por parte dos clientes é quase unânime as reclamações pelo atendimento e serviços prestados por elas.
A previsão é que até o final desse ano tenhamos mais três operadoras atuando no mercado, mas o que o consumidor ganha com isso?
Quanto maior a concorrência, melhor para o consumidor e isso não é novidade. Como essas operadoras, em sua maioria, atuam no atendimento a nichos específicos do mercado, acabam oferecendo serviços diferenciados em comparação as operadoras tradicionais.
Essas operadoras também tendem a focar no atendimento ao cliente, diferente do que se tem registrado no Brasil nos últimos anos, em que as pequenas tarifas geralmente veem acompanhadas por grandes problemas para o consumidor.
A expectativa é que com o ingresso dessas três operadoras ainda esse ano, todas as operadoras possam não só focar nas tarifas, como ocorre hoje, mas também nos quesitos qualidade de atendimento e serviços prestados, que há anos fazem com que as empresas de telefonia figurem entre as campeãs em reclamações pelos consumidores.

segunda-feira, 14 de maio de 2012


Decreto vai ampliar acesso à banda larga, diz Martinhão
Sex, 11 de Maio de 2012 15:15
Documento vai permitir redes em obras públicas.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, disse nesta quinta-feira (10) que a banda larga deve aumentar de forma significativa com o Decreto de Implantação Conjunta de Infraestrutura e Direito de Passagem. O documento, que está em fase de elaboração, vai permitir a implantação conjunta de infraestrutura de telecomunicações em obras públicas, como viárias e de energia, e acabar com a cobrança pelo direito de passagem em áreas públicas.
A declaração foi festa durante o seminário Banda Larga no Brasil e os Direitos dos Consumidores, realizado em Brasília. “Atualmente, o setor enfrenta muitas dificuldades devido à grande diversidade de legislação para construção de redes de telecomunicações”, disse Martinhão. O governo aguarda também a aprovação da Lei Geral de Instalação de Antenas, que prevê uma legislação federal única para a instalação de antenas de telefonia celular.
O secretário apresentou no evento um resumo das ações já realizadas pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), como o Regime Especial de Tributação, que deverá ampliar em R$ 20 bilhões os investimentos em redes de alta velocidade até o ano de 2016. “Além de aumentar e antecipar os investimentos em infraestrutura de telecomunicações, o regime especial também fomenta a indústria nacional, gera empregos e contribui para reduzir o déficit da balança comercial”, disse.
Martinhão citou o acordo firmado pelo MiniCom com as concessionárias de telefonia fixa para a oferta de internet rápida por R$ 35, que atende atualmente pouco mais de 700 municípios e deve chegar a todas as cidades brasileiras até 2014. O secretário ressaltou a importância da expansão da rede terrestre da Telebrás para garantir a redução do valor cobrado ao consumidor.
“A Telebrás desempenha um papel essencial porque permite que pequenos e médios provedores participem desse mercado, estimulando a competição, que é um vetor importante para a redução dos preços”, defendeu. Segundo Martinhão, até o fim de 2014 a rede da Telebrás terá mais de 30 mil quilômetros e cobrirá 4.283 municípios. “As demais cidades, localizadas em regiões mais afastadas, deverão ser atendidas por meio de satélites”, disse.

domingo, 13 de maio de 2012

mart Grid: Sem incentivos do Governo, migração não decola no Brasil

:: Ana Paula Lobo
:: Convergência Digital :: 11/05/2012

Somente as distribuidoras com capacidade de investimento e que querem minimizar as perdas com fraudes estão adotando os medidores inteligentes no Brasil. Este é o caso da Light, do Rio de Janeiro, que terá 100 mil pontos instalados até o final deste ano. A maior parte deles em comunidades carentes pacificadas e onde havia o maior índice de perdas.

O Brasil, aponta Geraldo Guimarães, vice-presidente para a América Latina da Elster - fornecedora selecionada pela Light - soma, hoje, cerca de 1 milhão de medidores inteligentes ativos, num mercado estimado em 650 milhões. Para Guimarães, a Aneel, agência reguladora do setor elétrico, e o Governo, estão desalinhados e essa descoordenação retarda o uso da tecnologia.

"Os ministérios envolvidos com o smart grid - Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e Fazenda - vão ter que se posicionar e, certamente, haverá que se pensar em medidas de desoneração para popularizar o smart grid. As concessionárias de energia não têm como financiar o custo integralmente e a presidenta Dilma já disse que não quer repassar esse custo para o consumidor. Para acelerar o processo, desoneração fiscal será necessária tanto para as redes como para a própria produção dos medidores", salienta Guimarães, em entrevista exclusiva ao portal Convergência Digital.

A Elster - que tem tecnologia 100% nacional e fábricas em Porto Alegre e Minas Gerais - é uma das fornecedoras interessadas em ampliar o uso do smart grid no país. E será a fornecedora dos medidores inteligentes que a Light, com atuação no Rio de Janeiro, planeja instalar até dezembro.

Hoje já há 20 mil estações de medição ativas nas comunidades de Tabajara, Cabritos e Borel, que foram pacificadas com UPPs. "O índice de fraudes na energia é muito elevado, em torno de 23%, 24%, e quem está investindo em smart grid, hoje, o faz para minimizar o prejuízo. O verdadeiro smart grid, com outras aplicações, ainda não existe no Brasil", conta Guimarães.

Smart Grid é uma tecnologia que está na rota dos investidores e no Brasil não é diferente. Segundo o vice-presidente da Elster, grandes fornecedores estrangeiros, entre eles, a GE e a Toshiba, retomaram seus negócios no país e há outros interessados em explorar os negócios na área.

"O Brasil é a bola da vez e smart grid também é. No nosso caso, temos a vantagem concorrencial de já termos nossas soluções certificadas pelo Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Esse é um processo que leva, em média, quase um ano", afirma Guimarães.

Desenvolvida e fabricada no Brasil, a solução para o uso do medidor inteligente da Elster permite que concessionárias de energia implantem até 12 medidores de energia monofásicos em uma unidade, que é tipicamente instalada no topo de um poste de energia, próximo ao transformador, para prevenir o acesso não autorizado ao equipamento.

Possui ainda revestimento de aço inoxidável seguro para qualquer clima e a tecnologia de medição embarcada tem amplas funções de autodiagnostico que conseguem identificar alterações, fraudes ou operações irregulares e, imediatamente, alertar a concessionária. Equipado com uma comunicação de radiofrequência (RF) Mesh e recursos de rede, a solução permite também realizar medições e cortes e religações à distância.

"Aqui há um outro desafio para as concessionárias: Investir em infraestrutura de telecom. As redes das teles não têm como garantir a qualidade e a transmissão dos dados em tempo real para os centros de monitoramento. Esse é um problema que terá de ser resolvido o quanto antes para massificar os medidores inteligentes e o smart grid", acrescenta o vice-presidente da Elster. Como é listada na Bolsa de Nova York, a Elster não revela valores de investimentos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012


Governo estuda incluir smart grid em desoneração de redes

:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 10/05/2012
Incluída na política industrial - no recente anúncio de medidas complementares ao Plano Brasil Maior - a desoneração de redes de telecomunicações ainda depende de regulamentação para tornar efetivas as isenções de PIS e Cofins em investimentos de infraestrutura. O Ministério das Comunicações, porém, avalia uma listagem ainda maior das redes que poderão ser beneficiadas, a começar pelo smartgrid, a rede inteligente de energia elétrica.

“A regulamentação virá por Decreto e teremos uma portaria detalhando as redes beneficiadas. Já tínhamos uma minuta pronta e percebemos que havia outras possibilidades, como o aproveitamento das redes do setor elétrico, o smartgrid. Essa e outras podem ser incluídas e estamos estudando como fazer”, explica o secretário de telecomunicações do Minicom, Maximiliano Martinhão.

O regime especial de tributação do Plano Nacional de Banda Larga faz parte da Medida Provisória 563, ao lado dos demais benefícios fiscais da política industrial anunciados na primeira semana de abril. A expectativa do Minicom era concluir a regulamentação até o fim daquele mês, mas o trabalho ainda não foi concluído.

Segundo Martinhão, o Decreto vai regulamentar os princípios gerais da desoneração das redes - isenção de PIS e Cofins, inclusive para obras civis dessas infraestruturas - prevendo que tanto redes de fibras ópticas como sem fio poderão ser beneficiadas. A partir daí, uma portaria do Minicom vai listar os tipos específicos. “Já estamos em mais de oito tipos diferentes de redes”, diz o secretário de Telecomunicações.

A opção pela Portaria - ou seja, um instrumento que pode ser modificado pelo próprio Ministério - pode fazer com que ela seja publicada antes de uma posição final sobre a extensão para os smartgrids, por exemplo. “Nesse caso, poderíamos mais tarde modificar a Portaria com a inclusão de outros tipos de redes”, completa Martinhão.

Em princípio, os interessados nas desonerações tributárias deverão submeter projetos específicos ao Minicom, inclusive com a perspectiva de utilização de equipamentos nacionais e eventuais contrapartidas, como atendimento a áreas menos rentáveis. Pelas projeções, a desoneração deve chegar a R$ 3,8 bilhões até dezembro de 2016 - com as quais o governo espera antecipar R$ 18 bilhões em investimentos das operadoras. 

   Discussão sobre smart grid atrasa regulamentação de isenção de redes

A previsão do secretário de Telecomunicações é de que decreto saia nos próximos dias

A possibilidade de inclusão de redes de smart grid no regime especial de tributação de infraestrutura, estabelecido na medida provisória 563/2012, atrasou a sua regulamentação. A explicação é do secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão. Ele disse que a inclusão desse tipo de rede depende de discussão com o setor elétrico, que ainda não aconteceu.

Para não atrasar ainda mais a regulamentação, o MiniCom deve incluir os tipos de redes que serão beneficiadas com as isenções em portaria, enquanto que o contorno geral das infraestruturas que poderão ser beneficiadas sairá em decreto. A expectativa de Martinhão é de que o decreto saia nos próximos dias.

O secretário de Telecomunicações também prevê para breve a edição do decreto estabelecendo as regras para compartilhamento de infraestrutura nas grandes obras públicas. Essa questão vem sendo discutida desde antes do lançamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Hoje, em entrevista ao Estado de S.Paulo o ministro Paulo Bernardo voltou a tocar no assunto. 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Minicom avalia inclusão de smart grids entre as redes que serão desoneradas



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O Ministério das Comunicações avalia a inclusão de equipamentos para as redes smart grids entre aqueles que serão contemplados pelo Regime Especial de Tributação do PNBL (REPNBL), instituído através da MP 536/2012. De acordo com o secretário de telecomunicações do Minicom, Maximiliano Martinhão, a discussão sobre a entrada de outros tipos de rede, além das oito já divulgadas, é que tem atrasado a publicação do decreto de regulamentação da MP. Como já divulgado por este noticiário, o decreto terá de forma genérica as redes que serão desoneradas. O detalhe do tipo de equipamentos bem como os percentuais de exigência de conteúdo nacional serão estabelecidos através de portaria, instrumento mais adequado para alterações e ajustes futuros.
Carlos Slim busca expansão no mercado de telefonia dos EUA

10 de maio de 2012 16h25



CIDADE DO MÉXICO, 10 Mai (Reuters) - A América Móvil, gigante de telecomunicações que pertence ao bilionário mexicano Carlos Slim, pretende aumentar sua presença no mercado de telefonia dos EUA por compra da Simple Mobile, sediada na Califórnia, no segundo plano de aquisição que a companhia divulgou nesta semana.
Saída de uma oferta para uma participação maior na empresa holandesa de telecomunicações KPN NV, a um custo aproximado de 3,5 bilhões de dólares, a unidade da América Móvil nos EUA Tracfone Wireless voltou seus olhos sobre a Simple Mobile, uma operadora de redes móveis virtuais(MVNO, na sigla em inglês).
O preço pela Simple Mobile estava na casa dos 100 milhões de dólares e não exigiria recorrer ao mercado de dívida, disse uma pessoa familiarizada com o negócio.
O movimento de Slim, o homem mais rico do mundo, ajudará a Tracfone a consolidar sua presença no mercado altamente competitivo dos EUA, depois de mostrar alguma contração das margens e menos novos clientes nos últimos trimestres.
Entre janeiro e março, a Tracfone adicionou cerca de 360 mil clientes, abaixo dos 493 mil novos clientes no quarto trimestre do ano passado, e 53 por cento menos do que os assinantes registrados no primeiro trimestre de 2011.
Um relatório do Barclays disse que considerou a Simples Mobile um negócio relativamente pequeno.
"Nós estimamos que a participação da Tracfone no mercado de assinantes pré-pagos nos EUA é de quase 30 por cento após esta operação," disse a Barclays, no relatório.
(Por Cyntia Barrera)

terça-feira, 8 de maio de 2012


16/04/12 - MiniCom autoriza agências dos Correios a prestarem serviços de terceiros PDFImprimirE-mail
Brasília, 16/04/2012 – O Ministério das Comunicações autorizou os Correios a usarem sua rede de unidades de atendimento para intermediar a venda de produtos e a prestação de serviços, na forma de parceria comercial. Isso significa que o cliente poderá encontrar nas agências, além dos serviços tradicionais da empresa, facilidades como recarga de telefone pré-pago ou atendimento de órgãos públicos, por exemplo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, por meio da portaria nº 210.

Caberá aos próprios Correios examinar as propostas de contratação da infraestrutura de atendimento com as entidades interessadas. “Queremos deixar para a empresa a decisão sobre quais serviços poderão ser prestados na modalidade de parceria, de acordo com a necessidade do mercado e a avaliação dos próprios Correios”, explica a subsecretária de Serviços Postais e Governança de Empresas Vinculadas do MiniCom, Luciana Pontes.

Por outro lado, a portaria determina, em linhas gerais, alguns parâmetros para a prestação desses serviços: deverá ser mantida a compatibilidade do produto parceiro com as demais atividades da agência e será preciso garantir a capacidade de infraestrutura para a prestação de novos serviços.

“Um dos grandes focos dessa autorização é a possibilidade de os Correios oferecerem o serviço de telefonia móvel virtual”, ressalta a subsecretária de Serviços Postais. Ela acredita que a medida poderá beneficiar a população de localidades mais afastadas, com pouco acesso a serviços de telefonia. Isso porque os Correios contam hoje com 6 mil postos próprios e 1.300 agências franqueadas.

A telefonia celular virtual (MVNO) foi regulamentada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em novembro de 2010 e permite que uma empresa com vasta rede de clientes, como os Correios, ingresse no mercado da telefonia móvel, alugando a rede das operadoras de telefonia celular tradicionais, mas usando sua própria marca.

A avaliação dos Correios é de que as possibilidades de parcerias são vastas e deverão interessar, especialmente, aos órgãos públicos que necessitam captar informações de beneficiários de programas sociais, assim como empresas que precisem de um canal de varejo para chegar a seus potenciais clientes em todo o país.

Remuneração
A parceria será remunerada pelas empresas interessadas, de acordo com metodologia definida pelos Correios e de uso comum dos operadores postais internacionais. O retorno financeiro obtido pelos Correios deverá contribuir para a expansão e a melhoria dos serviços postais básicos prestados pela empresa.

Prazos
Com a publicação da portaria, os Correios já estão autorizados a iniciar a implementação das parcerias. Caberá à própria empresa definir os requisitos, inclusive de sustentabilidade, os prazos e as demais condições para o oferecimento de sua infraestrutura a terceiros, atentando para a garantia da qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos clientes.
Publicado em 16/04/2012
Site Ministério das comunicações

Correios devem lançar MVNO

http://www.prepaidmvno.com/2012/04/27/brazils-post-set-to-enter-mobile-phone-market/?goback=.gde_3695748_member_113356340