quarta-feira, 26 de junho de 2013

A Internet de Todas as Coisas deve gerar lucros de US$ 613 bilhões em 2013



Líderes empresariais acreditam que o mercado de trabalho, os salários e a segurança da informação irão melhorar com a IoE (Internet of Everything) 
No Brasil espera-se que a IoE gere ganhos de US$ 17,3 bilhões em 2013
Salvador, 22 de Junho de 2013 - A Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything) permitirá que empresas do setor privado gerem pelo menos US$ 613 bilhões em lucros globais em 2013, de acordo com a pesquisa de índice de valor da IoE da Cisco (IoE Value Index). O relatório concluiu que as empresas que otimizarem as conexões entre pessoas, processos, dados e coisas, para se tornarem mais eficientes e criarem novas experiências para os clientes, gerarão lucros maiores.
O estudo com 7.500 empresas mundiais e líderes de TI em 12 países relata que os Estados Unidos, a China e a Alemanha devem obter o maior valor em 2013.  Porém, o estudo concluiu também que as empresas poderiam quase dobrar esses lucros por meio da adoção de práticas de negócios, abordagem de clientes e tecnologias que aproveitassem a IoE. Embora a IoE já oriente os lucros das empresas do setor privado, estima-se que US$ 544 bilhões adicionais poderiam ser obtidos se as empresas ajustassem suas estratégias para aproveitarem melhor a IoE.
"A Internet de Todas as Coisas tem potencial para reformular consideravelmente nossa economia e modernizar os principais setores", diz Rob Lloyd, presidente de desenvolvimento e vendas da Cisco. "A questão é quem sairá na frente e irá prosperar nessa nova economia. Este estudo nos mostra que o sucesso não será baseado na localização ou tamanho da empresa, mas sim em quem se adaptará mais rapidamente."
A Internet de Todas as Coisas é a conexão em rede de pessoas, processos, dados e coisas, e o valor cada vez maior que ocorre quando "tudo" se encontra na rede. Várias transições de tecnologia – incluindo a Internet das Coisas, mobilidade crescente, a urgência pela computação em nuvem e a importância cada vez maior do big data – estão se reunindo para possibilitar a IoE.
O índice de valor da Internet de Todas as Coisas é baseado em uma pesquisa realizada pela Cisco no início desse ano, a qual concluiu que empresas globais podem obter até US$ 14,4 trilhões ao longo da próxima década, aproveitando a IoE para melhorar as operações e o atendimento ao cliente.
Principais conclusões adicionais com base no estudo:
Entre os líderes empresariais que participaram do Índice de valor da IoE:
·         69% declararam que pensam que o mercado de trabalho mundial permaneceria igual ou melhoraria por causa da IoE.
·         89% pensam que os salários aumentariam ou permaneceriam iguais.
Além disso, os líderes empresariais acreditam que a Internet de Todas as Coisas ajudará a gerar uma melhor segurança da informação - uma indicação de que eles compreendem a importância da segurança e da privacidade no crescimento da IoE. 50% dos líderes empresariais declararam que a IoE aumentaria a segurança, enquanto 26% pensam que não haveria mudanças.
·         Enquanto as empresas nos Estados Unidos, na China e na Alemanha estão prontas para obter o maior nível de lucros em 2013, o valor da IoE é distribuído entre empresas em todo o mundo: Os 12 países que participaram do estudo, que representam quase 70% do Produto Interno Bruto mundial, devem obter o seguinte valor da IoE em 2013:
Bilhões
1.    Estados Unidos                                                               US$ 253,0
2.    China                                                                                  US$ 76,9
3.    Alemanha                                                                           US$ 54,4
4.    Japão                                                                                  US$ 41,0
5.    Austrália                                                                             US$ 35,6
6.    França                                                                                US$ 32,2
7.    Canadá                                                                               US$ 30,2
8.    Reino Unido                                                                       US$ 28,4
9.    Índia                                                                                     US$ 18,2
10. Brasil                                                                                    US$ 17,3
11. Rússia                                                                                  US$ 17,0
12.  México                                                                                 US$ 9,2
·         Líderes empresariais em países emergentes esperam claramente aproveitar a IoE para seu próprio benefício. De acordo com a pesquisa, esses executivos são os mais otimistas sobre obtenção de valor (em uma escala de 1 a 10):
1.    Índia:                                                                        8,2
2.    China:                                                                      8,0
3.    Brasil:                                                                       7,9
4.    México:                                                                    7,4
5.    Rússia                                                                     7,2
6.    Países não emergentes:                                     6,7
·         Enquanto a Internet de Todas as Coisas gera grandes lucros empresariais, US$ 544 bilhões adicionais também poderiam ser gerados em 2013, se as empresas ajustassem suas estratégias para aproveitar melhor a IoE. “Esse número deveria ser um alerta para grandes e pequenas empresas de que a IoE pode aumentar bastante seus resultados,” acrescentou Lloyd da Cisco.
Para obter mais valor na Economia da IoE, as empresas devem:
o   Investir em infraestrutura de tecnologia de alta qualidade e ferramentas.
o   Adotar e seguir práticas inclusivas que permitam que todos os funcionários colaborem.
o   Desenvolver práticas de gerenciamento de informação eficazes.
·         Para maximizar o valor da Internet de Todas as Coisas, as empresas devem se concentrar nos recursos gerados pela IoE que serão mais vantajosos para seus setores:
o   Empresas do setor de fabricação: tempo real, análise de dados multidimensionais, colaboração de vídeo integrada, rastreamento remoto de ativos físicos.
o   Empresas de energia: integração dos dados de sensor, capacidade de localizar especialistas, análise preditiva.
o   Varejistas: visualização de dados e análise preditiva, BYOD e interação com os clientes usando mídia avançada, pagamentos por celular e monitoramento remoto de cliente.
·         Entre os setores, o de serviços (US$ 158,8 bilhões) e produção (US$ 103,1 bilhões) obtiveram o maior valor da IoE em 2013.
·         Os principais geradores do valor da IoE em 2013 devem ser a:
Supply Chain:                                       US$ 158,7 bilhões
Experiência do cliente:                        US$ 145,2 bilhões
Inovação:                                                US$ 110,5 bilhões
Utilização de ativos:                             US$ 109,7 bilhões
Produtividade de funcionários:         US$ 89,3 bilhões
·         Uma análise dos lucros gerados pela IoE enfatiza que o tamanho da empresa não é necessariamente um indicador de que as empresas irão se beneficiar mais com isso. Na verdade, o estudo deixa bem claro que o encargo de mercado está em risco ao passo que a IoE cresce em impacto.
Lucros gerados pela IoE em 2013 por tamanho da empresa:
500 a 1.999 funcionários:                               54,1% ou US$ 118,0 bilhões
2.000 a 9.999 funcionários:                           53,3% ou US$ 159,7 bilhões
acima de 10.000 funcionários:                      52,4% ou US$ 335,6 bilhões
·         Estamos nas etapas iniciais de desenvolvimento da Internet de Todas as Coisas, mas as empresas têm grandes incentivos para se adaptarem e utilizá-la. Durante a próxima década, US$ 14,4 trilhões em lucros podem ser obtidos pelas empresas que tirarem proveito da IoE para criar novo valor, ou para obtê-lo de concorrentes que não se adaptam de forma rápida e eficiente para lançar mão das novas inovações.
Para obter mais informações, acesse o relatório completo sobre o índice de valor da IoE, as 10 principais descobertas do estudo e as perguntas frequentes,ou acesse http://www.internetofeverything.com.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Comércio virtual ignora novas regras


Correio Braziliense - 24/06/2013
A nova regra do comércio virtual trouxe a esperança de que o ambiente on-line estaria mais seguro, mas muitos sites ainda não se adequaram às mudanças. Um mês depois de o Decreto nº 7.962 entrar em vigor, a norma não pegou. O Correio monitorou 15 lojas virtuais e encontrou falhas básicas em pelo menos cinco. A exigência de informações da empresa na página principal — Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e endereço — foi desconsiderada. Os canais de contato com o consumidor também são problemas recorrentes no setor.
A falta de interesse das lojas virtuais em se enquadrarem na regra também está evidente em uma pesquisa divulgada essa semana pelo Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC). A entidade constatou que 70% das empresas avaliadas não cumprem a lei à risca. Foram analisados 30 estabelecimentos de vendas on-line, que concentram um terço do volume de negócios do e-commerce no Brasil. "Infelizmente, o decreto não pegou. O que parece, é que os sites ignoraram a regulamentação", alerta Alexandre Diogo, presidente do IBRC.
No monitoramento feito pelo Correio, a percepção foi similar a do IBRC, e boa parte dos sites estão alheios à legislação. Alguns, como o Morangão, o Compray e o Compra do dia, ignoraram as novas regras. Outros, como o Privalia e o Westwing respeitam boa parte das normas, mas ainda faltam detalhes. Na escolha dos sites, a reportagem optou por aqueles que investem pesado em seduzir o consumidor, seja em anúncios em redes sociais ou na televisão.
Entre os principais problemas detectados, destaca-se o canal de comunicação do cliente com a empresa virtual. Na maioria das páginas principais, não constam números de telefone para atendimento, e-mail, chat ou fale conosco. Com isso, o internauta sente dificuldade para reclamar ou sugerir melhorias. A lei determina que a loja deve ter um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), porém não especifica o meio e dá cinco dias para a resposta.
A regra não é clara o suficiente e dá margem para diversas interpretações. A Privalia, loja virtual especializada em roupas e acessórios, por exemplo, exige que o internauta se cadastre com e-mail e senha antes de ter acesso ao "Fale Conosco" da empresa. O site Morangão, que vende maquiagens e cosméticos, oferece um e-mail para atendimento, mas o consumidor precisa procurar em meio a vários links. Além disso, quando o cliente envia a mensagem eletrônica, tem de ter paciência para aguardar a resposta. O Correio enviou uma solicitação para vários sites e até o fechamento desta edição não tinha recebido retorno.
O telefone para contato não é obrigatório, mas é um meio importante de contato com o consumidor. Entre os 15 sites analisados, nove têm número para contato, mas apenas um é grátis. Em três, são cobradas tarifas locais e, em cinco, quem não mora em São Paulo tem de pagar taxa para ligação interurbana.
Especialistas advertem que quem perde com essa barreira é o próprio comerciante. "Grande parte das queixas surge, porque o atendimento foi malfeito. Estudos mostram que 90% dos clientes procuram o SAC primeiro para resolver o problema e, só então, vão reclamar", explica Albert Deweik, diretor de Vendas da Neo Assist, empresa especializada em canais de atendimento ao consumidor. "O lojista do e-commerce não pode ignorar nenhum canal, ele tem que
estar onde o cliente está, nas redes sociais, no telefone, em chats e no e-mail", completa.
Dificuldades A vice-presidente da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm), Solange Oliveira, afirmou, entretanto, que a lei deixa de lado as dificuldades dos empresários. "Com a obrigatoriedade de um canal de comunicação, os estabelecimentos têm que contratar pessoal para responder ao consumidor. Isso exige tempo e gastos extras. Por isso, a dificuldade de cumprir a lei no prazo", justifica. Ela observa ainda que o direito de arrependimento ficou todo nas costas do empresário. "No comércio virtual, existe uma cadeia que envolve o lojista, a operadora de cartão de crédito e transportadora. Quando o cliente se arrepende e não quer a mercadoria, o site tem que arcar com tudo."
O direito de arrependimento é outra grande dificuldade encontrada no setor. De acordo com a pesquisa da IBRC, apenas 38% dos sites têm informações ostensivas sobre o item e, na maioria deles, é necessário mais de dois cliques para acessar o conteúdo. O publicitário Rafael Carneiro, 35 anos, morador do Sudoeste, comprou uma televisão pela internet no início deste ano, que veio com defeito e sem algumas peças. Ao acionar o direito de devolução, entretanto, ele teve de esperar dois meses para reaver o dinheiro.
"Eles pediram, em primeiro lugar, que eu escolhesse outro produto, porque eles não tinham mais daquele no estoque. A outra televisão que me interessava custava mais caro e resolvi insistir no reembolso. Enquanto negociava, eles me propuseram pagar em três vezes. Todo o processo demorou muito", lembra Carneiro. O Correio entrou em contato com as cinco empresas que representaram os piores desempenhos e apenas a Privalia respondeu que o consumidor tem de se cadastrar, para ter informações sobre a empresa porque se trata de um clube de compras.
O decreto estabelece que os sites de compra coletiva devem expor quantos compradores são necessários para que a promoção seja validada. No entanto, muitos deles sequer deixam claro na página principal que se trata de uma aquisição em grupo. É o caso do Compray. O consumidor só descobre como é feita a compra quando clica no link "Como Funciona". No ícone, a empresa esclarece que a oferta só será ativada se atingir o número mínimo de clientes. O site não esclarece o número de pessoas que têm de participar. O Compra do dia também apresenta o problema.
Colaborou Clara Campoli
"Eles pediram, em primeiro lugar, que eu escolhesse outro produto, porque eles não tinham mais daquele no estoque. A outra televisão que me interessava custava mais caro e resolvi insistir no reembolso" Rafael Carneiro, 35 anos, publicitário
Para saber mais
O que mudou A empresa deve fornecer ao comprador nome empresarial, CNPJ, endereço e outras sobre o estabelecimento virtual, prazo de entrega e seguro, além das modalidades de pagamento — forma e prazo para entrega. É necessário também mostrar um resumo do contrato antes de qualquer compra, confirmar o recebimento da aceitação do produto ou serviço e

Petrobras testa videoconferência em 2 mil tablets



Sex, 21 de Junho de 2013 11:32
Empresa também via instalar sistema em desktops para 9 mil usuários.
A Petrobras é o maior usuário de videoconferência do País, segundo o diretor geral da Polycom no Brasil, Paulo Roberto Ferreira. De acordo com o executivo, a companhia possui 3500 pontos de VC e começa a testar a tecnologia em 2 mil tablets iPADs, em sinal de que caminha, também nesta área, para a mobilidade.

Mercado de videoconferência e telepresença dedicada sofre retração superior a 20%

Ferreira informa que as solução móvel está sendo avaliada pela diretoria e alta gerência. E diz que em redes locais sem fio (WiFi), a solução apresenta alto desempenho. “Na telefonia móvel (3G e 4G) é o que benefício depende da operadora”, completa.
O executivo da Polycom avalia que o Brasil está caminhando rapidamente para o uso de vídeo no ambiente corporativo e, mais precisamente, com aplicações móveis. “A Petrobras demorou 8 anos para chegar a 3500 pontos de videoconferência. Com a migração para tablet, a expectativa é que a adoção seja ainda mais rápida”, pontua.
Outra iniciativa da estatal nesta área é a instalação de videoconferência em desktops para 9 mil usuários, utilizando a plataforma IBM Sametime, oferta da fabricante na área de Comunicações Unificadas (UC).

Internet de todas as coisas pode reformular economia, defende Cisco



Seg, 24 de Junho de 2013 12:00
Empresas poderiam lucrar até US$ 613 bilhões em 2013.
Uma pesquisa divulgada pela Cisco afirma que com a Internet de Todas as Coisas (IoE, ou Internet of Everything) as empresas podem gerar até US$ 613 bilhões de lucro em 2013. No Brasil a proporção seria de US$ 17,3 bilhões, se as instituições privadas otimizassem as conexões entre pessoas, processos, dados e coisas.

Com TICs, PIB da América Latina pode somar US$ 15.14 trilhões em 2025

"A Internet de Todas as Coisas tem potencial para reformular nossa economia e modernizar os principais setores", defende Rob Lloyd, presidente de desenvolvimento e vendas da Cisco. "A questão é quem sairá na frente e irá prosperar nessa nova economia. Este estudo nos mostra que o sucesso não será baseado na localização ou tamanho da empresa, mas sim em quem se adaptará mais rapidamente".
Para a Cisco, as organizações podem obter essa vantagem com recursos de mobilidade, computação em nuvem e big data, e as empresas globais podem obter até US$ 14,4 trilhões ao longo da próxima década se aproveitarem a IoE para melhorar as operações e o atendimento ao cliente.
Entre os líderes empresariais, 69% pensam que o mercado de trabalho mundial permaneceria igual ou melhoraria por causa da IoE, enquanto 89% afirmam que os salários aumentariam ou permaneceriam iguais. Para 50%, a medida aumentaria a segurança da informação nas organizações, e 26% pensam que não haveria mudanças.
Os gestores de países emergentes esperam aproveitar as vantagens nos negócios, e de acordo com a pesquisa, os executivos mais otimistas estão na Índia, China, Brasil, México e Rússia.  Segundo a Cisco, as empresas devem investir em infraestrutura de tecnologia de qualidade e ferramentas e permitir aos funcionários colaborar e desenvolver práticas de gerenciamento de informação.

Varejo se prepara para a era do m-payment


Comerciantes aguardam a novidade, enquanto especialistas já alertam sobre necessidade de leis que evitem crimes
Adriana Lampert


Capanema alerta para a necessidade de segurança no m-payment
Capanema alerta para a necessidade de segurança no m-payment
Ainda vai demorar um pouco, mas a tendência mais esperada pelo comércio brasileiro começa a dar sinais de sair do projeto, ainda embrionário. Aplicado em outros países, como os Estados Unidos, o modelo de pagamento móvel via smartphones conhecido como m-payment (Mobile Payment) deverá, em alguns anos, compartilhar espaço com os cartões de crédito, agregando conforto e agilidade na hora da compra. No entanto, especialistas em crimes cibernéticos, como o coordenador do curso de Direito Eletrônico da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, Walter Capanema, alertam para a necessidade de segurança jurídica por parte das empresas e para a capacidade de reconhecer possíveis tentativas de golpes por parte dos consumidores.

Capanema estará em Porto Alegre para falar sobre o tema A Eficiência da Nova Legislação dos Crimes Cibernéticos, durante a terceira edição do Congresso Sulbrasileiro de Crédito e Cobrança (Congrecred), que ocorrerá dia 17 de julho, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael. “Para se ter mais segurança no serviço bancário, tem que ser segurança tecnológica, com sistemas de proteção constantemente atualizados, assim como leis penais prevendo que a conduta de invadir o banco e lesar o consumidor seja crime e que a pena imponha um certo medo, a ponto de o criminoso pensar duas vezes antes de praticar uma ação deste porte”, considera o especialista.

Segundo ele, no Brasil já ocorrem várias fraudes bancárias executadas via mensagens de email ou redes sociais. “Em geral, o criminoso manda um link instigando a vítima a clicar ali, instalando no computador um programa espião que vai roubar senhas e dados bancários. Esta fraude depois possibilita o furto de dinheiro”, explica, alertando que o pagamento móvel corre o risco de passar pelo mesmo processo.

Neste sentido, o coordenador do curso de Direito Eletrônico defende que desde já as empresas têm que potencializar sua segurança tecnológica para proteger o consumidor. “Acho que a ferramenta é boa, vai facilitar negócios de compra e venda, aumentando a possibilidade de negociação, com mais celeridade na compra”, pondera. Mas emenda: “Também pode aumentar o endividamento, induzindo aquisições por impulso, porque há esta facilidade de nem sequer ser preciso retirar a carteira do bolso para puxar o cartão de crédito.”

Mas a tecnologia vem para ficar, garante o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA), Gustavo Schifino: “No Brasil ainda é bastante novo, mas em outros lugares do mundo este modelo tem se mostrado bem efetivo”, garante. Segundo o dirigente, em algumas lojas do exterior, o m-payment vem sendo usado como plano de teste. “Já usei, e a possibilidade de pagar com o celular de maneira bem simples, somente usando o Wi-Fi da loja, que identifica a presença do cliente, é muito confortável”, opina.

Para consultor, sistema precisará de tempo para ser absorvido

Não precisar mexer em dinheiro, até mesmo na hora de comprar um cafezinho, será de fato sedutor, avalia o especialista em varejo Xavier Fritsch. “As administradoras estão analisando os efeitos disso no Brasil. Acredito que para ser efetivamente implementado ainda vai precisar de volume, escala, quantidade de operações para compensar os custos, porque a inovação tem que ser experimentada, e leva tempo para ser absorvida pelo público.” O consultor, que também é comerciante, acredita que ainda vai demorar para o modelo “proliferar no mercado”. “Os próprios cartões com chip demoraram para se tornar populares”, argumenta.

Quanto aos riscos da tecnologia, Fritsch afirma que será como “uma caixa preta”. “A tecnologia cibernética promove uma sensação de sobressalto ao varejista todos os dias, você nunca sabe se os hackers vão entrar.” Ele concorda que a necessidade de esquema de segurança das grandes redes tem que ser muito apurada. “Mas se houver uma fraude, quem administra o sistema é que tem culpa”, destaca.

O coordenador do curso de Direito Eletrônico da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro, Walter Capanema, adianta que durante o 3º Congrecred irá falar de como legislação brasileira trata de crimes envolvendo fraudes bancárias e sobre a Lei Carolina Dieckmann, que prevê o crime de invasão de dispositivo informático. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site www.congrecred.com.br.

Modelo deve ser regulamentado neste ano

O mobile payment, modelo de pagamento e transações financeiras pelo celular, deve ser regulamentado ainda este ano pelo governo federal. O novo sistema, que promete facilitar a vida dos consumidores, está sendo desenvolvido pelas principais instituições bancárias, como o Banrisul, no Estado, que irá implementar o modelo na sua rede de adquirência. “Estamos fazendo um trabalho no parque de POS com tecnologia NFC para conseguir fazer transação mobile via Banricompras”, anuncia o gerente executivo de Desenvolvimento de Sistemas para Canais Eletrônicos do Banrisul, Carlos Bol. Como a rede do banco é extensa, o trabalho exige ser feito em longo prazo. “Estes equipamentos terão que ser adquiridos para substituir os antigos no parque de POS. Isso envolve custos, o que impossibilita prever quanto tempo irá levar.” O banco está realizando parcerias com operadoras para se inserir no novo contexto de mercado, finaliza o gerente.

O superintendente da Unidade de Segurança da TI do Banrisul, Jorge Krug, admite que todo novo canal virtual que chega ao mercado corre risco de ser alvo de ataques de hackers. “Estamos trabalhando com arquitetura muito similar à forma do banco de cartão com chip, que se mostrou 100% segura”, pondera. Segundo ele, uma certificação digital garante a segurança pelo uso de um modelo de “elemento seguro”. “O banco está migrando, desenvolvendo arquitetura baseada em elementos virtuais que garantirão a segurança nas transações que estarão rodando no modelo m-payment”, reforça. Implementada por algumas empresas de tecnologia, a possibilidade de uso do mobile payment já consta nos smarthphones que circulam no mercado, mas ainda não existe background para sua operação. “Não há homebank, e nem os cartões de crédito disponibilizam a ferramenta”, ressalta o presidente da CDL-POA, Gustavo Schifino. No entanto, ele acredita que o m-payment não está tão longe de chegar ao varejo.

Mesmo em fase de testes nas empresas, a promessa mais otimista dá conta de que em alguns meses o modelo já estreie como alternativa de pagamento nas lojas. “É uma experiência positiva de compra. Os lojistas estão animados com a ideia, pois garante mais segurança e comodidade para o cliente”, reforça o presidente da CDL-POA. Ele afirma que assim que estiver disponível pelas operadoras de cartão e os aparelhos de telefonia estiverem com a tecnologia à disposição, o modelo será implementado no varejo da Capital. 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Energia – Copel e Fiep se unem para desenvolver conteúdos digitais


  

AENotícias/Foto: Foto: Mauro Frasson

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) estabeleceram parceria para dar início, ainda neste ano, à construção de nove laboratórios que servirão como incubadoras de conteúdos digitais e serviços de valor adicionado para as redes de banda larga.O Projeto BEL-i9 já conta com R$ 15 milhões, obtidos pela Copel junto à Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Uma parcela de recursos adicionais, de valor não divulgado, também está sendo negociada com a Fundação Araucária.Os laboratórios serão erguidos em área da Fiep, no Jardim Botânico, em Curitiba, denominada Campus da Indústria. Além de conteúdos para banda larga, o BEL-i9 também servirá ao desenvolvimento de projetos de saúde e qualidade de vida, bem como de tecnologia no esporte. Adicionalmente, atuará na área da “Internet das Coisas”, considerada a próxima evolução da rede mundial de computadores, quando esta passará a interligar não somente computadores e aparelhos celulares, mas também todos os tipos de equipamentos e objetos.“Esperamos lançar ainda este ano editais para a inscrição de projetos inovadores que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico, científico e tecnológico do Paraná”, explica a diretora de Gestão Corporativa da Copel, Yára Christina Eisenbach. “Nosso objetivo é dotar jovens empreendedores de condições para transformar ideias inovadoras em produtos que possam ser rapidamente absorvidos pela indústria, pelo comércio e pela própria Copel”.
DESENVOLVIMENTO – O lançamento da pedra fundamental dos laboratórios do BEL-i9 deve ocorrer simultaneamente ao cumprimento da meta de levar a malha de fibras ópticas da Copel Telecomunicações a todos os 399 municípios do Estado.
“Viabilizar essa ampla oferta de redes de banda larga é condição estratégica para que possamos fomentar, pelo BEL-i9, a produção de conteúdos especializados que beneficiem todos os municípios do Paraná”, explica o diretor de Geração, Transmissão e de Telecomunicações da Copel, Jaime de Oliveira Kuhn. “Banda larga de alta capacidade e confiabilidade, aliada a conteúdos e aplicações, são instrumentos importantes de desenvolvimento de setores e regiões, e também para a criação de novas oportunidades de negócios”.
PIONEIROS – O mercado de aplicativos e conteúdos para as redes movimenta cerca de 10 bilhões de dólares no mundo, com tendência a crescer rapidamente. “O Brasil tem participação muito pequena neste mercado, e nossos aplicativos são em sua maioria importados. Parcerias como o da Copel e da Fiep são importantíssimas para estimular este setor”, avalia o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
“Este projeto é uma iniciativa pioneira que certamente terá sucesso, já que ambas possuem a tradição de realizar trabalhos inovadores e a capacidade gerencial para desenvolver laboratórios que podem ter um efeito poderoso no estímulo à criação de grandes empresas de conteúdos no país”, complementa o diretor do BEL-i9, Marcos de Lacerda Pessoa.
EMPREENDEDORES – Segundo Marcos, o projeto também permitirá identificar e atrair empresas que já possuem conteúdos desenvolvidos e que poderão ser rapidamente disponibilizados nas redes de banda larga.
O presidente da Fiep, Edson Luiz Campagnolo, acrescenta que o BEL-i9 possibilitará “melhorar a qualidade de vida dos paranaenses pela oferta de mais e melhores serviços, com a geração de novos empreendimentos sustentáveis, bem como de novos empregos e novas receitas”.
No âmbito da Copel, o projeto BEL-i9 será gerido pela universidade corporativa da Companhia, a UniCOPEL. Criada em maio de 2012, a universidade implementará nas instalações do Campus da Indústria uma escola de empreendedorismo voltada à formação e reciclagem de lideranças para os quadros da Copel

MVNO em operação no Brasil

Fonte:teleco
Porto Seguro e Datora

A Porto Seguro foi a primeira operadora móvel virtual a entrar em operação no Brasil. A Anatel reportou os primeiros celulares da Porto Seguro em 17/08/2012 e da Datora em Fevereiro de 2013.



MVNO
Jul/12
Ago/12
Set/12
Out/12
Nov/12
Dez/12
Jan/13
Fev/13
Mar/13
Abr/13
Porto Seguro
2.000
8.000
8.000
8.000
8.000
8.000
22.239
35.377
41.377
54.231
Datora
-
-
-
-
-
-
-
1.000
1.000
1.250


A Porto Seguro adotou o modelo da autorizada de rede virtual e utiliza a rede da TIM.

A Datora Telecom é a responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas e acordos de interconexões.

A Porto Seguro Telecom é a responsável pelo atendimento a clientes. A Ericsson foi escolhida para desenvolver e instalar toda a plataforma de telefonia da parceria Datora Telecom/Porto Seguro.


Os termos de autorização com a Anatel foram assinados em 17 de novembro de 2011.

Datora Mobile

Após pesquisar sobre o mercado de M2M (machine to machine) no Brasil,

A Datora Mobile (Sermatel) entrou em operação em Nov/12 com uma plataforma M2M (machine to machine), que pode ser gerenciada pelos clientes. Ela pretende atuar em serviços M2M de medição industrial, segurança patrimonial para smart meter, rastreamento de veículos, telemetria, entre outros.


Sisteer

A Sisteer, empresa que atua como MVNE, recebeu em 15 de dezembro de 2011 autorização de MVNO da Anatel.

Em Jun/13 anunciou um acordo de cinco anos com a Telefônica Vivo para um projeto de MVNO no Brasil (modelo de autorizada).


Algar Telecom e Tesa Telecom


A Tesa Telecom anunciou em Mai/12 o projeto piloto de MVNO, que terá foco na entrega de serviços quadri-play em todo o território nacional. Inicialmente, os testes envolvem serviços machine-to-machime (M2M) e numa segunda etapa, entram os serviços de voz. A Tesa pretende oferecer estes serviços para sua base de clientes corporativos, como parte da estratégia de expansão da oferta através de um conjunto de serviços de valor agregado.

O projeto conta com a participação da Algar Telecom, empresa de telecomunicações do Grupo Algar, como MNO (Mobile Network Operator) e Transtelco, como MNVE (Mobile Virtual Network Enabler), que também conta com a plataforma de billing da Capernow, e soluções da camada de TELECOM da Bichara e Orange Tecnologia



quinta-feira, 13 de junho de 2013

GSMA lança plataforma de análise para o setor móvel

   GSMA lança plataforma de análise para o setor móvel

Portal online oferece dados de todas as operadoras móveis do mundo

A GSMA lançou nesta quarta-feira (12) o GSMA Intelligence, um poderoso e novo recurso de análise e dados a serviço da indústria das comunicações móveis. O portal online oferece o conjunto de pontos de dados mais abrangente do setor, cobrindo cada operadora móvel de cada país do mundo, junto com insights de mercado produzidos por uma equipe de experientes analistas e especialistas.
 
O portal oferece funções adequadas a todos os participantes de dentro do ecossistema móvel, incluindo operadoras de telecomunicações, fornecedores, membros da internet, setores verticais, governos e reguladores e instituições acadêmicas.  Ela também oferece novos recursos para 'uso gratuito', criados para envolver os bilhões de usuários individuais do setor móvel em todo o mundo.

GSMA Intelligence é formado por diversos componentes: Dados & Previsões: GSMA Intelligence oferece a fonte definitiva de dados e previsões das operadoras móveis, alimentada por uma base de clientes de mais de 800 das maiores operadoras móveis do mundo, assim como outros participantes essenciais do setor. O conjunto de dados é o da maior autoridade disponível, largamente usado como uma referência na indústria e citado pela mídia, fornecendo uma visão de longo prazo a seu respeito. Com mais de 13 milhões de pontos individuais de dados (atualizados diariamente), o serviço fornece a cobertura do desempenho de todas as 1.140 operadoras e 1.153 MVNOs em 3.505 redes, 65 grupos e 236 países de todo o mundo.

Análise & Insights: a equipe de pesquisa da GSMA Intelligence reúne proeminentes analistas do setor, acadêmicos e especialistas em dados, que produzem relatórios de qualidade regulares sobre uma variedade de tópicos do setor, que servem para contar as histórias por trás dos números.

Mobile for Development Intelligence: um portal aberto que rastreia o impacto econômico, social e ambiental das soluções móveis no mundo em desenvolvimento. Sua pesquisa visa identificar e acelerar as oportunidades de investimento nos mercados emergentes, para apoiar o desenvolvimento de serviços móveis que gerem benefícios significativos para os clientes.

Biblioteca de documentos: a biblioteca de documentos da GSMA Intelligence é uma coletânea sem rival de relatórios, pesquisas e documentos do setor, apoiada por uma ferramenta de busca intuitiva e poderosa. Junto com arquivos mensais e anuais dos relatórios de análise da GSMA Intelligence, a biblioteca também abriga pesquisas próprias da GSMA, bem como trabalhos selecionados de firmas de consultoria e outras entidades do setor.

Feed de tempo real: O 'feed' GSMA Intelligence oferece insights de dados do mercado em tempo real e como reportado pelo setor. O feed reúne, com exclusividade, trechos contextuais e gráficos diretamente extraídos de empresas móveis e fontes confiáveis da mídia, fornecendo  visão instantânea de importantes tendências do setor, informando e permitindo decisões em tempo real.


Um serviço GSMA Intelligence básico está disponível gratuitamente, oferecendo acesso aos painéis do mercado, que fornecem uma 'visão' de todo o mercado móvel mundial, listando seus principais indicadores e participantes. Também de uso gratuito é uma nova ferramenta chamada Timeline, que rastreia a evolução do setor das comunicações móveis de um modo envolvente e interativo, fornecendo uma apresentação da indústria para os bilhões de usuários móveis de todo o mundo.(Da redação, com assessoria de imprensa)

terça-feira, 11 de junho de 2013

EPA water survey foolishly fails to consider smart water

Smart grid, smart grid technologies, smart water, US water infrastructure, EPA, Environmental Protection Agency

sábado, 8 de junho de 2013

MVNO da Sisteer volta-se para o público evangélico

Companhia francesa que atuará como autorizatária  fechou acordo de compartilhamento de infraestrutura com a Vivo


A Sisteer, companhia francesa que opera no mundo Móvel Virtual Network Enabler (MVNE) e que no Brasil atuará como operadora virtual (MVNO) autorizada, informou que o projeto voltado para o varejo de telefonia móvel com previsão de lançamento em janeiro será focado para o público evangélico.

A companhia ainda mantém sigilo sobre as parceiras no projeto, mas confirmou esta semana que a MNO, com quem assinou um contrato de compartilhamento de infraestrutura, é a Telefônica Vivo.

A Sisteer tem subsidiárias no Brasil, Malásia e Marrocos. O seu serviço de rede móvel (MVNE) hospeda os usuários finais de 30 MVNOs. (Da redação)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Nova MVNO deverá ser lançada em janeiro de 2014 usando rede da Vivo


terça-feira, 4 de junho de 2013, 20h19




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A francesa Sisteer anunciou nesta terça-feira, 4, a assinatura de um contrato de compartilhamento de rede com a Telefônica/Vivo para lançar uma operadora virtual (MVNO) no Brasil. A parceria, confirmada pela tele brasileira, ainda não tem a área de atuação divulgada nem a marca a ser utilizada, mas já está com a meta de ter o lançamento comercial em janeiro de 2014. Diferente das atuais MVNOs no País, Datora e Porto Seguro, a nova operadora virtual deverá atender ao consumidor final.
Com atuação na França, Bélgica e Malásia, a Sisteer normalmente é tida como uma Mobile Virtual Network Enabler (MVNE), mas os planos para o mercado brasileiro foram outros. "Fomos atrás de uma licença de operadora autorizada para poder atuar no Brasil como MVNE, MVNO e MVNA (agregadora), e isso significa que nossas intenções são mesmo de lançar uma MVNO", garante o CEO da companhia no País, Greg Descamps.
Contrário ao que acontece com as 37 operadoras virtuais da companhia no mundo, a futura operadora brasileira será a primeira a utilizar totalmente a plataforma e tecnologia da Sisteer. "Como não tem mercado no País, a melhor forma de fomentar é montar a própria MVNO", diz o executivo, negando que tenha havido interesse de outras companhias de telecomunicações em entrar no setor de serviços móveis.
Descamps recusa comparações com a eventual chegada da Virgin no Brasil. "Talvez ela não ataque o mesmo segmento que a nossa operadora. Será que vamos competir de verdade? Não sei, mas vamos atuar também com o B2C (business-to-costumer)", diz. O executivo se recusou a comentar se a nova MVNO significaria o fim da parceria tecnológica que a Sisteer tem com a TIM no Brasil.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Anatel avança na regulamentação do Wi-Fi - Convergência Digital - Telecom

Anatel avança na regulamentação do Wi-Fi - Convergência Digital - Telecom

AES ELETROPAULO ANUNCIA O MAIOR PROJETO DE SMART GRID DO PAÍS


Mais de R$ 70 milhões serão investidos para o novo modelo de distribuição de energia da cidade de Barueri. Projeto inicia com a regularização e instalação de medidores inteligentes para 2.100 famílias
A AES Eletropaulo transformará Barueri no primeiro município em região metropolitana do Brasil a ter rede inteligente de distribuição de energia até 2015. A concessionária está investindo mais de R$ 70 milhões no maior projeto Smart Grid do país, que contemplará 60 mil clientes, beneficiando cerca de 250 mil habitantes. Distribuidora também instalará soluções de configuração automática da rede elétrica na cidade de Vargem Grande Paulista.
Barueri representa uma metrópole e está em franca expansão. O consumo anual de energia da cidade passou de 1.092 GWh em 2008 para 1.316 GWh em 2012. A região também possui clientes com diferentes perfis: residências, comércio e indústrias. Essas características compõem uma amostra consistente da área atendida pela AES Eletropaulo. “Estamos levando à população um novo modelo de distribuição de energia, que poderá ser replicado a outros municípios, inclusive à capital”, disse Sidney Simonnagio, Vice-Presidente de Operações da AES Eletropaulo.
A partir de junho, a empresa inicia a instalação de medidores inteligentes para clientes de baixa renda. Nessa etapa, serão beneficiadas 2.100 famílias que hoje têm ligações irregulares e vivem em comunidades. “Levaremos à essa população energia segura e já nos padrões de um novo modelo de distribuição de eletricidade”, afirmou Simonaggio.
E esses serão apenas os primeiros. Todo comércio, indústria, prédio público e residência de Barueri terá medidor inteligente. Pelo visor do medidor digital, os clientes de Barueri poderão visualizar diariamente o consumo de energia, que também poderá ser consultado à distância, no portal do cliente da agência virtual da AES Eletropaulo. Isto permitirá às famílias gerenciarem o seu consumo e acompanhar, por exemplo, quanto será o valor da conta de energia.
A concessionária irá elaborar ainda um documento com as soluções tecnológicas que apresentaram melhor performance e plano para implantação do projeto em toda a área de concessão. Até lá, a rede também estará preparada para outras inovações tecnológicas, como o veículo elétrico, pré-pagamento e tarifa diferenciada por horário de consumo de energia.
A iniciativa conta com a parceria da USP/Enerq, que coordena o Núcleo de Apoio à Pesquisa de Redes Inteligentes da USP; Sinapsis Inovação em Energia, empresa de base tecnológica especializada em redes inteligentes e a FITEC, fundação especializada em projetos de telecomunicações e energia.
Tecnologia a favor do cliente – operação à distância
Com o projeto Smart Grid, o Centro de Operação da AES Eletropaulo funciona integrado ao Centro de Medição da distribuidora. Assim, os clientes não precisarão ligar para o call center e informar falta de energia. A concessionária automaticamente identificará a interrupção e, dependendo da ocorrência, executará comandos remotamente para restabelecer o sistema. Caso seja necessário o envio de equipe, a empresa informará o cliente via SMS sobre a ocorrência e a previsão de restabelecimento. Estes centros já estão atuando em conjunto e monitorando cerca de 100 mil clientes.
A distribuidora está implantando os softwares DMS (Distribution Management System), OMS (Outage Management System) e MWM (Mobile Workforce Management). Juntas, essas soluções analisam as informações recebidas via call center, identificam o local da ocorrência, enviam equipe mais próxima e acompanham todo o processo até a finalização do atendimento. Além disso, a iniciativa contará com a integração da rede WIMAX com a comunicação LAST MILE dos medidores inteligentes.
O projeto Smart Grid da AES Eletropaulo também contempla o município de Vargem Grande Paulista. A concessionária já instalou equipamentos de automação, como os religadores automáticos. Agora, a empresa iniciará o self-healing, que é uma reconfiguração automática dos equipamentos do sistema, o que possibilita redirecionar a carga de energia para outros circuitos da rede, utilizando comunicação WIMAX.
Novo perfil do profissional do setor elétrico
Com as redes inteligentes é necessário definir um novo escopo de trabalho para profissionais do setor elétrico. Em parceria com a USP, a AES Eletropaulo está elaborando um plano de capacitação para esse novo perfil do colaborador.
O projeto de Smart Grid está alinhado às diretrizes da Plataforma de Sustentabilidade da companhia e com seus compromissos de contribuir com o desenvolvimento sustentável da sociedade. “Tornar real a aplicação da rede inteligente passa pelos esforços da concessionária em qualificar, capacitar e desenvolver colaboradores para os novos desafios tecnológicos”, afirmou Maria Tereza Vellano, Diretora Regional da AES Eletropaulo

Os números do projeto

R$ 72 milhões serão investidos até 2015
R$ 220 milhões já foram investidos em inovações na rede elétrica, entre 2010-12
60 mil clientes serão beneficiados; 250 mil pessoas
2.100 famílias serão regularizada


Destaques da cronologia

2010 – 2012
  • R$ 220 milhões foram investidos em inovações no sistema elétrico da AES Eletropaulo, incluindo digitalização de subestações e instalação de equipamentos de automação na rede.
  • A empresa também realizou projetos piloto para definir o modelo de Smart Grid adequado à área de concessão, além de workshops envolvendo todas as áreas de negócio.

2013
  • Inauguração da nova Central de Operação integrada com o Centro de Medição
  • Implantação dos softwares DMS, OMS e MWM
  • Instalação de medidores nas comunidades
  • Definição dos medidores inteligentes para todos os clientes e concepção da expansão do Centro de Medição
  • Implantação da rede WIMAX de comunicação

2014
  • Instalação de medidores inteligentes para os demais clientes
  • Implantação dos demais dispositivos na rede elétrica para viabilizar o Smart Grid
  • Capacitação para um novo perfil dos profissionais do setor elétrico
  • Novas funcionalidades na agência virtual da distribuidora
  • Integração da rede WIMAX com a comunicação LAST MILE dos medidores
  • Inauguração do novo Centro de Medição


2015
  • Finalização da instalação de medidores inteligentes e demais dispositivos na rede elétrica
  • Lançamento do “show room – casa Smart Grid”
  • Continuidade do programa de capacitação profissional
  • Elaboração de um documento que reúne as soluções tecnológicas com melhor performance e definição do plano para implantação do projeto em toda a área de concessão