sábado, 31 de março de 2012

Latin American MVNO clients seen reaching 40mn in 5 years



By Pedro Ozores / Business News Americas


Mobile virtual network operators (MVNOs) are expected to reach 30mn-40mn clients in Latin America in five years, according to Brazilian telecoms operator Vivo's division manager, Reginaldo Vidal Canova.

But for such numbers to be attainable, regulators across the region need to facilitate legal and regulatory elements to enable the model's development. Potential MVNOs, in turn, need to have a clear business model outlined and a strategic market niche to focus on, Canova added.

The executive said that Vivo has a department specifically dedicated to the MVNO issue and that the company "firmly believes in the model's success in the country."

He also said MVNO's are strategic for Vivo's owner, Spanish telco Telefónica (NYSE: TEF) - in its home market and Argentina as well.

Canova took part in a panel on MVNOs during TM Forum's Latin America Summit 2012 in São Paulo. The Telefónica group has some 30 MVNO partnerships worldwide.

MARKETING TOOL

According to Datora Telecom's technology VP, Daniel Fuchs, the MVNO model has great niche opportunities for interested companies in Latin America, as operators across the region are struggling to serve a great and increasing number of clients at the same time.

But he believes that for it to succeed, the MVNO should be seen above all as a marketing tool and a complementary revenue source, particularly in areas such as services billing and M2M services.

Datora is partnering in Brazil with Porto Seguro Telecom, the MVNO branch created by local insurance group Porto Seguro. The company also just recently associated with Virgin Mobile Latin America (VMLA). In both cases, the company acts as a MVNO aggregator (or MVNE, mobile virtual network enabler).

According to Fuchs, the next step for VMLA's MVNO is to choose a mobile operator as network partner and to select a platform. In Porto Seguro Telecom's case, the MVNO has selected TIM as the mobile operator partner and Ericsson as the platform provider.

Virgin is launching MVNO operations in several countries across Latin America, with a plan to invest US$300mn in the region. The company expects to reach US$1bn in regional revenues by 2016.

VMLA is scheduled to launch in Chile in March, followed by Colombia in the second half of 2012, when it also expects to receive regulatory approval in Mexico and Peru.

MVNOs terão muito espaço no Brasil, acreditam executivos


Qui, 29 de Março de 2012 14:55
Modelo deve apoiar o core business.
As MVNOs brasileiras terão não somente que encontrar públicos de nicho – para não enfrentarem a concorrência desigual das operadoras tradicionais –, mas também buscar soluções originais na hora de explorar esse novo produto, ao mesmo tempo em que não caem na tentação de transformá-lo em fonte de receita primária. A MVNO tem a função de apoiar o core business, e não o contrário.
Essas foram as conclusões da mesa redonda “Oportunidades de MVNO na América Latina”, realizada nesta quarta-feira (28) durante o TM Forum Latin America Summit, em São Paulo. Para os executivos que participaram da discussão, o mercado latino-americano oferece muitas oportunidades para as MVNOs, uma vez que diversos países da região estão sendo mal atendidos pelos serviços generalistas ofertados pelas grandes operadoras.
“As grandes não tem condições de fazer ofertas específicas, e as MVNOs vem completar esse espaço”, disse Daniel Fuchs, co-fundador e VP de tecnologia da Datora. “Elas são muito mais uma ferramenta de marketing e fidelização das empresas que estão no segmento do que uma forma de competir com uma operadora que já tem antenas instaladas.”

Pesquisa: sucesso das MVNOs pode estar nos mercados de nicho

Virgin e Datora anunciam parceria para MVNO no Brasil

O gerente da divisão de MVNOs da Vivo, Reginaldo Vidal Canova, espera que esse mercado cresça mais no Brasil quando for regulamentado. “Sabemos que o gestor brasileiro é muito criativo, e estamos encontrando a cada momento soluções para tornar esse mercado viável também no Brasil.” Globalmente, a Telefônica apoia cerca de 30 MVNOs, algumas com mais de 10 anos de mercado. Canova diz que a parceria entre a empresa e a operadora é muito importante, o que ocorre em 70% dos casos.
A MVNO britânica Tesco Mobile, segunda maior da Europa e ligada a uma grande rede varejista, deve seu sucesso ao “entrosamento com a O2”, diz Canova, referindo-se a operação inglesa da Telefônica. “Isso fez com que ela desenvolvesse ofertas muito sintonizadas com seus clientes. Essa relação construtiva e próxima faz com que a MVNO tenha um índice de rejeição menor que o observado na própria O2, porque o atendimento é diferenciado e os produtos atendem melhor a necessidade do cliente.”
O Carrefour na Polônia surgiu no debate como exemplo de MVNO que correu grande risco de fracasso mas que soube reverter a situação, voltando-se para o core business. “Ela começou com preços avassaladores, depois caiu. Só voltou a subir quando percebeu que devia fazer algo focado no consumidor”, conta Fuchs, da Datora. “A empresa passou a fazer uma cosia muito simples: imprimir os minutos que o cliente tinha direito na nota fiscal do supermercado. O objetivo não era ganhar dinheiro com venda de celulares, mas sim trazer a pessoa para consumir dentro."
“O sucesso vem para aquelas empresas que entendem que o MVNO é uma ferramenta para alavancar o negócio”, disse Fuchs.
Virgin Mobile faz captação de US$ 26,5 milhões para iniciar operação no Chile
quinta-feira, 29 de março de 2012, 14h41

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A divisão latino-americana da Virgin Mobile conseguiu US$ 26,5 milhões de dólares, o equivalente a R$ 48,58 milhões, para capitalizar o projeto do grupo de iniciar uma operação de rede móvel virtual (MVNO) no Chile. Recentemente, a empresa anunciou que prestará serviços em sete países da América Latina, incluindo Colômbia, Brasil, Argentina e México. O financiamento obtido pela empresa consiste em aportes de capital dos acionistas Virgin Group, E-planet Capital, Grow Partners (Hermes “PHG”), Canepa e Investimento Souter.
Especializada na prestação de serviços de telefonia móvel virtual, alugando redes de operadores locais, e com foco especificamente no mercado jovem, a Virgin Mobile trabalhará principalmente na oferta de planos pré-pagos e do tipo "controle"

sexta-feira, 30 de março de 2012

Oi estima que 15 milhões de seus assinantes são desbancarizados


        

Fernando Paiva

Em outubro do ano passado, Mobile Time publicou que a Oi e o Banco do Brasil estavam desenvolvendo uma cartão de débito pré-pago para uso através do celular, com base na plataforma da Paggo e na rede de adquirência da Cielo. O produto agora se encontra em fase final de testes e seu lançamento deve acontecer em breve, segundo o diretor de serviços financeiros móveis da Oi, Gabriel Ferreira. O público alvo da operadora são os seus assinantes que não possuem conta bancária, estimados em 15 milhões de pessoas.
No entender de Ferreira, não há necessidade de alteração na regulamentação financeira para o lançamento desse serviço. "O celular é apenas o canal, o meio. A entidade legal de emissão do cartão será o Banco do Brasil. É ele também quem fará a custódia do dinheiro e o controle de fraude", explica o executivo.
O cliente poderá depositar e sacar dinheiro de sua conta pré-paga virtual em qualquer agência ou correspondente bancário do Bando do Brasil. Através do celular, será possível realizar compras em estabelecimentos comerciais que tenham máquinas de POS da Cielo. São 1,8 milhão de terminais por todo o Brasil, dos quais 1,2 milhão já foram adaptados tecnicamente para essas transações. Paralelamente, os estabelecimentos comerciais estão passando por um treinamento para essa forma de pagamento. O processo todo deve ser concluído em 100% da rede da Cielo no terceiro trimestre.
Os portadores do cartão não precisarão ter smartphones, pois a solução da Paggo funciona com base em mensagens de texto que abrem automaticamente na tela de qualquer telefone móvel. Basta fornecer o número telefônico para o lojista, que dispara uma mensagem de cobrança pela máquina da Cielo. Para efetivar a compra, o consumidor precisará digitar sua senha do cartão com o teclado do celular, em resposta à mensagem recebida.
O serviço da Oi também permitirá a transferência de valores via celular entre portadores do cartão. Será o primeiro serviço do gênero lançado por uma operadora móvel brasileira. Transferências financeiras entre usuários (P2P) de telefonia celular são comuns na África e na Ásia, mas ainda não na América Latina.
Essa não é a primeira parceria entre Banco do Brasil e Oi. Em setembro do ano passado, as empresas lançaram um cartão de crédito co-branded. E vale lembrar que Oi e Cielo são sócias na Paggo.
Tela Viva Móvel
Na 11ª edição do Tela Viva Móvel, marcada para os dias 16 e 17 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, haverá um painel dedicado ao mercado de m-payment e m-commerce, intitulado "M-walllet: o celular como instrumento para compras e transferências financeiras". Nele, Ferreira está confirmado como palestrante, representando a Oi. No mesmo painel haverá um debate, para o qual estão confirmadas as participações de Helisson Lemos, vice-presidente e country manager para o Brasil do MercadoLivre; Omarson Costa, diretor de desenvolvimento de negócios para América Latina da Mobile Payment Solutions; e Ronaldo Bueno, diretor de marketing da Netshoes. Para inscrições e maiores informações, acesse o site do evento.

VMLA recebe investimentos de US$ 26,5 mi em MVNO



Qui, 29 de Março de 2012 15:53
Dinheiro apoiará lançamento de operações no Chile.
A Virgin Mobile América Latina (VMLA) anunciou a captação de US$ 26,5 milhões em investimentos para o desenvolvimento de atividades regionais de MVNO (operadora de rede móvel virtual), inclusive com o lançamento das operações no Chile.
O novo financiamento é formado por aportes de capital de acionistas existentes, incluindo Virgin Group e E-Planet Capital, e vários novos investidores, incluindo os parceiros Growth Partners e Canepa, e o Investimento Souter.
Juan Villalonga, ex-presidente da Telefonica, é co-fundador do PGH e se juntou ao Conselho de Administração da VMLA. Souter Investments é o veículo de investimento privado de Sir Brian Souter, fundador do Grupo Stagecoach.
"A Virgin Mobile América Latina está apenas começando sua expansão em toda a região. Estamos progredindo rapidamente e espero que os milhões de usuários na América Latina possam desfrutar dos benefícios da oferta da Virgin Mobile no futuro”, diz Phil Wallace, presidente e co-fundador da VMLA. “O novo financiamento deste seleto grupo de investidores vem apoiar a visão da Virgin Mobile para estabelecer uma presença multi-mercado regional".
A VMLA espera continuar anunciando novos acordos com parceiros locais, reguladores e operadores móveis. "Estamos muito satisfeitos por ter recebido o apoio e investimento de importantes investidores no setor de telecomunicações, e o plano para gerar resultados superiores para os nossos clientes e acionistas”, diz Peter Macnee, presidente e CEO da VMLA. “Acreditamos que o próximo lançamento da Virgin Mobile Chile abrirá um precedente forte para o sucesso em toda a região”.

terça-feira, 27 de março de 2012

MVNOs in Latin America should target concentrated markets and the diaspora, not low-cost prepaid



The arrival of Virgin Mobile to Latin America is exciting news. Richard Branson’s famous multi-industry brand will make its entry to the region via Virgin Mobile Latin America (VMLA), a new company backed by two private-equity funds. Having seen good success in mature markets such as the US and the UK, VMLA is investing US$300 million to launch the Virgin Mobile MVNO to Brazil, Mexico, Colombia, Argentina, Peru, Chile, Bolivia and Uruguay. It is a bold move, which would see VMLA implementing eight MVNOs in a region where the wholesale business model is just starting to take off. Waiting to see how the plans of the first, and to date only, cross-regional MVNO group develop, a number of key trends are already clear:
The market is still embryonic but the outlook is positive
Typically, regional MVNOs have been the domain of existing telecoms companies keen to offer converged fixed/mobile bundles. Only last year, we started to see some interesting launches of non telecoms MVNOs. First, in late 2010 Colombian TV group RCN launched Uff, an MVNO offering cheap long-distance calls to fixed and mobile numbers in the main countries where the Colombian diaspora lives. Then, in mid-2011 we finally saw the first retailer launch, when Costa Rican electronics and furniture retailers Grupo Monge and Casa Blanca debuted Fullmovil. MNOs have finally started start to look with interest at the wholesale model, and initial figures are encouraging. For example, Uff in Colombia is already a sizeable MVNO with close to 250,000 subscribers at end-2011.
Opportunity for MVNO-led price arbitration is low
In traditional MVNO markets, such as Europe, North America and Asia, MVNOs have historically targeted the prepaid market with a low-cost proposition and then tried to move to more-affluent customers. For Latin American MNOs, the option of teaming up with low-cost MVNOs to bring price competition to other MNOs is weak. International experience shows that the wholesale business can bring to MNOs significantly higher EBITDA margins than retail, by reducing subscriber-acquisition cost (SAC) while only slightly lowering ARPU. However, in the prepaid-dominated Latin American markets, such a potential negative impact of low-cost MVNOs on already flat or declining ARPU is a major concern for MNOs. Latin American MNOs will be more interested in teaming up with MVNOs that, although helping improve EBITDA margins, can also bring additional revenues from unaddressed niches willing to use incremental airtime and data services.
Highly concentrated markets will be more receptive to MVNOs
Just looking at the top-four markets of Brazil, Mexico, Argentina and Colombia, it is realistic to expect that the comparatively more concentrated markets of Mexico and Colombia will see at least in the short-medium term more activity than the more balanced markets of Brazil and Argentina. The difference in the approach that MNOs are taking in these four countries toward MVNOs is in the first instance dictated by local competitive dynamics. Players other than dominant incumbents tend to be more open and proactive in negotiations with MVNOs in an effort to shift even marginal market share to their networks. It is therefore not surprising that VMLA already has an agreement in place in Mexico and Colombia, with second-placed operator Telefonica. In Mexico, for example, distant second-placed Telefonica has struggled for some time to target high-value data customers through its Movistar brand. Using the Virgin Mobile brand represents a viable alternative option to target the growth segment of young data users.
There is scope for regional MVNOs
Brazil and Argentina have more-balanced national markets than Mexico and Colombia, but in these countries, as much as in Mexico and Colombia, the competitive landscape varies significantly depending on the geographical area. Regional differences might provide an opportunity for local MVNOs, as MNOs seek to gain market share in specific areas. The launch of the MVNO Nuestro in 2009 by Argentinean operator Personal is an example of this strategy. The operator, which led the market in the north of the country, needed to gain market share in the south, where Claro was strongly positioned. It therefore established a MVNO partnership with a local fixed-line local operator, the Federation of Southern Cooperatives, which was eager to add mobility to its bundles.
MVNOs should address the long-distance market to reach the Latin American diaspora
Several emerging Latin American economies, including Brazil, Mexico and Colombia, have negative net migration rates. The offering through MVNOs of low-cost international calls to nationals with family or friends living abroad shows some strong potential. This model, which has been successfully debuted by Uff in Colombia, also has the potential to target add-on services, such as international credit transfers. Especially in Mexico and Brazil, where internal migration to economics hubs is significant, there is also an opportunity for national long-distance MVNOs, for example targeting the large North-Eastern community living in the urban areas of Sao Paulo and Rio de Janeiro. The viability of this kind of national long-distance MVNO is however challenged by the high mobile termination rates (MTRs), which remain an important revenue generator for MNOs in all Latin American markets.
Pricing will be crucial to the success of higher-value data MVNOs
In addition to the well-known benefits of the MVNO model, higher-value data-focused MVNOs can also help provide incremental revenues to offset declining ARPU. Finding the correct pricing levels and models, however, is a tough task. As in the case of Virgin Mobile in Latin America, data MVNOs will be eager to add smartphones to their data plans, but without subsidies it will be tough to meet customer demand for smartphones at the right price. At the same time, MVNOs must be able to negotiate good wholesale rates from MNOs for the data they then sell at retail. In the retail market, MNOs are moving away from flat rates and toward models whereby they charge by actual data consumption, by time or by access to selected apps. MNOs themselves are still struggling to find efficient ways to price data services in the retail market. When it comes time to negotiate wholesale data prices, MVNOs face the risk of remaining stuck with unfavourable conditions, which could ultimately jeopardize their business model.
Inevitably, competition, concentration and regulation but also socio-demographic trends, such as the proportion of the youth population and migration rates, will determine the extent to which the MVNO model will be feasible in each country. What is clear is that across the region there is significant potential for the development of higher-value MVNOs, whereby value is created by niches of users willing to increase their spending to receive highly relevant services, be it data services or better value long distance calls.
A more detailed version of this analysis is available on Informa Telecom & Media’s Americas and Mobile Operator Intelligence Centre.

Foco em nichos no Brasil


Bruno do Amaral    27/03/2012
Em um mercado saturado com grandes empresas do ramo, companhias de telefonia celular podem procurar atender a nichos com ofertas diferenciadas. Para isso, já há algum tempo, o modelo de operadoras virtuais móveis (na sigla em inglês, MVNO) faz sucesso nos Estados Unidos. Desde agosto de 2011, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou o início das atividades das primeiras MVNOs, inaugurando no Brasil essa alternativa para a prestação de serviços diferenciada utilizando a infraestrutura já existente de rede.

Os benefícios para os consumidores são grandes, proporcionando uma abordagem diferente na prestação de serviços de atendimento e de pacotes, tão importantes no setor. A operadora virtual Virgin Mobile mantém esse modelo de sucesso nos EUA com alvo no público jovem, utilizando o mote "youth and young at heart", e agora traz o conceito ao Brasil. No início de fevereiro, a norte-americana anunciou uma parceria com a Datora Telecom para as operações no País trazendo um "sistema de preços simples e transparente, produtos e serviços customizados para o segmento e suporte de excelência ao cliente".

De acordo com Wilson Otero, CEO da Datora, a empresa começou a estudar o fenômeno das MVNOs há cerca de dois anos ao procurar complementar as ofertas de completar ligações por meio da tecnologia VoIP, ou seja, chamadas via protocolo de internet. "Paralelamente, a Anatel estudou como iria regular o serviço a ser prestado pelas operadoras virtuais móveis e, enquanto isso, fomos estudando e aprendemos que elas só podem ser bem sucedidas se focarem em um nicho de mercado para fazer a diferença", afirma.

A primeira parceria no setor brasileiro foi justamente da Datora com a Porto Seguro, formando a Porto Seguro Telecom, para oferecer serviços do nicho M2M (machine to machine), como rastreamento e monitoramento de caminhões e carros, além de máquinas de cartão de crédito e sistemas NFC em celulares. Já a parceria com a Virgin, justamente a segunda MVNO aprovada pela Anatel, se mantém ao mercado de voz. "É uma licença autorizada, uma empresa de telefonia móvel com todas as coisas, menos uma: temos de comprar a rede de antenas", diz Otero. "Nós compramos a plataforma da Ericsson para fazer tudo: identificar o assinante e gerar a conta, mas ela tem uma interconexão com a rede de antenas da TIM", completa, embora ainda não descarte outras empresas como parceria.

Segundo o executivo, as vantagens de uma MVNO diante dos recursos atuais do mercado são grandes. "Sem menosprezar, as quatro grandes operadoras atendem 224 milhões de assinantes, dando mais de 50 milhões por empresa, então é impossível atender por nichos. A vantagem da operadora virtual móvel é que, por ser segmentada, tem a obrigação de se especializar", explica. "A Virgin foi a primeira nos EUA e lá montaram as operações focando no nicho deles - o jovem utiliza o celular muito mais para se comunicar via mensagem de texto (SMS) do que por voz."

Para começar de fato a ofertar os serviços e operar no Brasil, a parceria da Virgin com a Datora precisa ainda finalizar o plano de negócios. "Não temos data prevista, mas estamos andando. Montamos uma equipe com especialistas já com a experiência para poder agilizar o processo", diz o CEO. Apesar de não ter informado valores de investimento, a expectativa do executivo é replicar o modelo norte-americano em todo o território brasileiro.        

sexta-feira, 23 de março de 2012

Palmeiras fecha com Traffic projeto de telefonia celular


http://esportes.opovo.com.br

22.03.2012| 21:12

O Palmeiras fechou com a Traffic o projeto para lançar uma operadora de telefonia celular vinculada ao clube, no modelo MVNO (Operadora móvel com rede virtual). A Traffic agora consulta empresas para que o Palmeiras alugue e use a estrutura. O clube estima de dois a três meses para definir a operação e divulgar o programa para os torcedores.
O MVNO é um não decolou na área de telefonia no Brasil. Há um ano a Porto Seguro lançou o primeiro serviço mirando seus segurados e o serviço não emplacou.Na Europa, o modelo está mais adiantado e o Benfica de Portugal já tem um programa próprio. A operadora do serviço se associa a uma operadora de celular tradicional e divide as receitas com ela.

segunda-feira, 19 de março de 2012

PayPal apresenta solução de pagamento móvel para pequenas empresas



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Sex, 16 de Março de 2012 12:22
PayPal Here ainda não está disponível no Brasil.
O PayPal anunciou nesta quinta-feira (15) o PayPal Here, solução de pagamento móvel que permite às pequenas empresas aceitarem “praticamente qualquer forma de pagamento”, diz a empresa. O serviço inclui um aplicativo gratuito e um leitor de cartões criptografado do tamanho de um polegar, que transforma o iPhone – em breve também smartphones Android – em uma solução de pagamentos móveis.
A solução promete às pequenas empresas, prestadores de serviços e vendedores casuais o envio de faturas ou a possibilidade de aceitar cartões de débito e crédito, cheques e PayPal. Eles podem aceitar pagamentos utilizando o leitor de cartões, digitalizando cheques e cartões com a câmera de seus celulares, ou manualmente, inserindo as informações do cartão no aplicativo. Também é possível enviar uma fatura e definir as condições de pagamento diretamente no aplicativo. E, claro, os comerciantes também podem aceitar pagamentos PayPal tradicionais.
Os usuários do aplicativo podem usar o recurso “local” para encontrar lojas que aceitam pagamentos via PayPal Here. Uma vez pronto para pagar, o consumidor pode notificar o comerciante com um rápido toque em seu celular. Para aceitar o pagamento via PayPal Here os comerciantes só precisam referenciar o nome e imagem do comprador – sem a necessidade de carteira.
O PayPal Here promete uma taxa competitiva sem tarifa de conta mensal ou de ativação. Os comerciantes pagam uma taxa fixa simples de 2,7% para furtos de cartões e pagamentos Paypal. Além disso, cada comerciante PayPal Here recebe um cartão de débito para acesso rápido a valores em espécie e reembolso de 1% para compras elegíveis. Se o lojista utilizar o cartão de débito para compras, suas taxas caem para 1,7%.
Disponibilidade
Por enquanto, o leitor de cartão PayPal Here e aplicativo para iPhone estão disponíveis exclusivamente para comerciantes selecionados nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Hong Kong. A solução estará totalmente disponível nesses países em abril.
A versão Android do aplicativo PayPal Here também estará disponível no mesmo período. O PayPal pretende anunciar a disponibilidade do PayPal Here em mais países em breve. Empresas norte-americanas podem se juntar à lista de espera para obter um leitor de cartões gratuito PayPal Here em www.paypal.com/here. Comerciantes internacionais podem registrar seu interesse no site PayPal local.

Pesquisa: sucesso das MVNOs pode estar nos mercados de nicho


 
Seg, 19 de Março de 2012 00:00
Competir com players tradicionais pode ser má ideia.
Com a base de assinantes globais das MVNOs (operadoras móveis de rede virtual, tradução livre para mobile virtual network operator) crescendo para 214 milhões em 2016, essas empresas deverão encontrar novos nichos de atuação para ir além do tradicional modelo de descontos, sugere um relatório divulgado esta semana pela empresa de pesquisas Pyramid.
A pesquisa analisa MVNOs bem-sucedidas de mercados desenvolvidos e tenta tirar lições para os mercados emergentes. A Pyramid tentou descobrir que tipo de MVNO foi bem sucedido em mercados desenvolvidos como o Reino Unido, terra natal de gigantes como a Virgin Mobile, Lebara Mobile, Tesco Mobile e LycaMobile, onde as MVNOs respondem por 17% de todos os chips SIM em operação.
A Pyramid analisou diferentes tipos de MVNO, começando com as chamadas “MVNOs étnicas” (voltadas a atender grupos populacionais específicos) e calculando o potencial de mercado desses serviços.
"Ao olhar pela perspectiva de valor, MVNO que buscam o mercado de massa têm perspectivas de retorno financeiro limitadas", diz Sylwia Boguszewska, analista sênior da Pyramid.
A chance de sucesso aumenta quando elas encontram nichos de clientes, tais como clientes de negócios ou de M2M. "Graças à proliferação de redes 3G+ e a explosão de aplicações e serviços de dados, as MVNOs estão se aventurando com sucesso para além da oferta tradicional de voz e SMS mais baratos, o que por sua vez leva a uma maior especialização", acrescenta Boguszewska.

domingo, 18 de março de 2012

Gerente Geral da Porto Seguro Telecom

Tiago Galli assume comando da Porto Seguro Telecom
segunda-feira, 31 de outubro de 2011, 11h25 

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A Porto Seguro Telecom, uma das primeiras empresas a conquistar autorização para ser uma operadora móvel virtual (MVNO) no Brasil, contratou o executivo Tiago Galli para ser o seu gerente geral. Galli até então era diretor de marketing para o mercado corporativo da Nextel, tendo dez anos de experiência na área de gerenciamento de produtos na indústria de mobilidade.
A seguradora Porto Seguro lançará serviços móveis para seus clientes através de uma parceria com a Datora Telecom, operadora do grupo Sermatel. A Datora será a responsável por toda a parte técnica (interconexão com outras operadoras, faturamento e billing) e também pelo acordo com a operadora real – que, neste caso, é a TIM. A licença de MVNO foi obtida em agosto passado.

Porto Seguro divulga o MVNO


PORTO SEGURO, DATORA TELECOM E TIM LANÇAM A PRIMEIRA OPERADORA MÓVEL VIRTUAL DO BRASIL




São Paulo, 14 de fevereiro de 2011 – Com a entrada em operação da empresa Porto Seguro Telecomunicações S.A., a Porto Seguro, em sociedade com a Datora Telecom, prepara-se para se tornar em breve a primeira operadora móvel virtual do País. A nova operadora pretende agregar serviços a clientes e corretores da seguradora, oferecendo os benefícios da telefonia móvel.
A Porto Seguro Telecomunicações S.A. foi criada com o objetivo de otimizar a gestão interna de custos  com telefonia celular, além de aproveitar a possibilidade de convergência com os produtos da seguradora, para agregar mobilidade a seus clientes e corretores. A companhia possui 8,5 milhões de itens segurados, dos quais 3,8 milhões são veículos.
Segundo o vice-presidente executivo da Porto Seguro, Fabio Luchetti, ainda não é possível detalhar estratégia de ações, bem como os produtos que serão oferecidos com a nova empresa. “A Porto Seguro Telecomunicações nasce contando com a experiência e estrutura, principalmente de atendimento, da Porto Seguro”, avalia Luchetti.
A Datora Telecom, a primeira empresa a dar entrada ao pedido de licença para realização de MVNOs no país, se uniu a Porto Seguro para abrir um novo nicho de negócios no mercado de Telecom brasileiro. As operadoras virtuais móveis são uma grande novidade, principalmente, para as grandes empresas que buscam promover inovação, convergência de produtos e serviços com mobilidade, geração de novas receitas e fidelização da base de clientes.
“A Porto Seguro Telecomunicações é um marco para o Brasil. A previsão é que as MVNO’s atraiam no país 16 milhões de assinantes e US$ 1 bilhão de faturamento em cinco anos”, afirma Wilson Otero, CEO da Datora Telecom. “A Datora pretende apoiar o crescimento desse mercado, viabilizando projetos de MVNO para empresas de todos os setores da economia.”
A TIM será a fornecedora da rede e o acordo abrange sua utilização em todos os estados do país. A operadora acredita no potencial do modelo de negócios de MVNO e mantém conversas avançadas com outras potenciais operadoras virtuais.
“Esse acordo reforça o caráter inovador e pioneiro da TIM que, desde o início dos estudos sobre a viabilidade de MVNOs no Brasil, acompanha e avalia as oportunidades de negócios que surgem com esse novo modelo. Esta parceria é o início de uma nova fase para o setor de telecomunicações e a empresa está preparada para capturar todas as oportunidades”, diz Antonino Ruggiero, diretor de wholesale da TIM.
Sobre a Porto Seguro
A Porto Seguro atua desde 1945 em todos os ramos de seguro: Automóvel, Saúde, Patrimonial, Vida e Previdência, Transportes por meio das empresas Porto Seguro, Porto Seguro Saúde, Porto Seguro Vida e Previdência, Porto Seguro Uruguay, Azul Seguros e Itaú Seguros de Auto e Residência (resultado da associação entre a Porto Seguro e o Itaú Unibanco Holding S.A.)
Os produtos da Companhia atingem pessoas físicas, famílias, empresas, instituições diversas e entidades governamentais e não governamentais em todo o Brasil.
Além da forte presença no segmento de seguro de automóveis - é a líder em São Paulo com 32,4% de participação e também no Brasil, com 20% - a Porto Seguro tem a mais diversificada linha de produtos do mercado, oferecendo também Consórcio Imóveis, Auto e Equipamentos), Financiamento, Investimento, Cartão de Crédito, Serviços, Proteção e Monitoramento.
Sobre a Datora Telecom
A Datora é uma empresa de telecom que oferece soluções inovadoras de  telefonia há cerca de 15 anos. Pioneira na prestação de serviços VoIP (Voice over IP) na America Latina e a primeira empresa a dar entrada no pedido de licença  de MVNO da Anatel,  Empresas de varejo, mercado financeiro, mídia e seguradoras são candidatas naturais para esse novo negócio que nasce no Brasil com a Datora. A Datora é uma multinacional brasileira com sede em São Paulo e operações em outros quatro países: EUA, Portugal, Espanha e Guatemala.
Sobre a TIM
No Brasil desde 1998, a TIM foi a primeira operadora móvel a estar presente em todos os estados do País. Com foco em antecipar demandas do consumidor, com inovação e qualidade, a empresa viu sua base de clientes saltar de 36 para mais de 51 milhões de clientes no período de março de 2009 a dezembro de 2010, o que representa um crescimento de mais de 40%. Este desempenho é fruto do reposicionamento estratégico da marca TIM, que, cada vez mais centrada no usuário, vem lançando produtos e serviços inovadores, como os planos Infinity e Liberty, e investindo na qualidade da sua rede. O market share registrado em dezembro foi de 25,14%.
Em dezembro de 2009, a TIM concluiu a aquisição de 100% da Intelig, adquirindo uma infraestrutura própria com uma extensa rede de transporte (backbone de 14,5 mil quilômetros) e redes metropolitanas em 15 capitais. Entre outros benefícios, esta infraestrutura vem permitindo à TIM acelerar a expansão da sua rede 3G, reduzir custos operacionais como aluguel de circuitos e abordar novos mercados de voz e dados, tanto residencial quanto corporativo.
A TIM também investe em seu compromisso com a sociedade: incluída pelo terceiro ano consecutivo na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e no recém criado Índice de Carbono Eficiente (ICO2), ambos da BM&FBOVESPA, a empresa comercializa aparelhos de baixo impacto ambiental, trabalha na redução da produção de cartões físicos de recarga, usando o TIM PDV, integra o Pacto Global da ONU e o Empresas pelo Clima, dentre outras iniciativas. Para mais informações, acesse www.tim.com.br ouhttp://twitter.com/timtimportimtim.

Assessoria de imprensa Porto Seguro:
Nelson Lourenço – (11) 9280-2111 / nelson@raf.com.br
Nanci Pittelkow – (11) 5573-8916 / nanci@raf.com.br
Assessoria de imprensa Datora Telecom:
Sharon Woiler – (11) 3376-5002 / sharon@smartci.com.br 
Aline Brandolise – (11) 3376-5004 / aline@smartci.com.br
Assessoria TIM:
Aline Nascimento – (21) 8113-1646 / asnascimento@timbrasil.com.br 
Debora Lafosse – (21) 8272-5339 / debora.lafosse@cdn.com.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

Smart Grid vem aí


Felipe Bittencourt

Mitigar as mudanças climáticas passa por soluções inteligentes. Uma dessas soluções é a geração descentralizada de energia renovável. O Brasil ainda está se preparando para isso, mas o chamado Smart Grid vai chegar, mais cedo ou mais tarde. Será possível não só consumir energia da rede elétrica, mas também fornecê-la para a mesma rede com as sobras, por exemplo, da energia solar produzida em uma casa ou prédio comercial. É uma solução espetacular e ela será discutida no Smart Grid Brasil 2012, dia 27 de março em São Paulo.

Vivo trabalha para ter pelo menos duas MVNOs em sua rede até o fim do ano



Até o final do ano, a Vivo pretende ter pelo menos duas operadoras móveis virtuais (MVNOs, na sigla em inglês) funcionando com a sua rede no Brasil. Para isso, criou uma diretoria de atacado e MVNOs e analisa no momento propostas de cerca de 30 potenciais parceiros. "Estamos abertos a esse mercado e nossa estrutura interna reflete isso", afirma o diretor de negócios para atacado e MVNOs da Vivo, Victor Czarnobay. Ele aponta os setores de varejo, transportes e finanças como aqueles com maior potencial para criação de operadoras móveis virtuais e cita o case da Tesco com a O2 na Europa como sendo o benchmark que serve de inspiração para a Vivo. "É o projeto mais bem sucedido de MVNO do mundo", descreve.

Um estudo adquirido pela Vivo justifica o entusiasmo da operadora: a expectativa é de que as operadoras móveis virtuais terão entre 20 e 30 milhões de linhas em serviço no Brasil dentro de cinco anos. "Nós queremos abocanhar uma parcela significativa desse total", promete o executivo.

A Vivo pretende atuar com os dois modelos previstos na regulamentação: o de MVNO credenciada e o de autorizada. O primeiro se encaixa àquelas parceiras que estão um pouco mais distantes do setor de telecom, explica Czarnobay. Neste caso, a Vivo entra com toda a operação e o parceiro com os canais de venda e de distribuição. O modelo de MVNO autorizada é mais propício para as empresas que queiram assumir um pouco mais de risco, desenvolvendo elas próprias os produtos, assumindo mais responsabilidades pelo serviço perante o órgão regulador e remunerando a Vivo pela compra de capacidade no atacado (minutos, mensagens de texto e tráfego de dados, basicamente). Em ambos os modelos, a marca para o consumidor provavelmente será aquela do parceiro. A Vivo ainda não definiu uma tabela de preços para a venda de capacidade no atacado. Mas sua elaboração está nos planos da empresa.

Czarnobay garante que a empresa está analisando todas as propostas que chegam. "Em muitos casos, às vezes o melhor caminho não seria abrir uma MVNO, mas prover um serviço de comunicação entre máquinas (M2M)", comenta. Há também casos em que a Vivo procurou pró-ativamente possíveis parceiros que julga valiosos para esse mercado, seja por terem grandes cadeias de distribuição ou por sua força em marketing.

O executivo confirma as conversações com a Virgin Mobile, que em outros países da América Latina fechou contrato com a Movistar, que pertence ao mesmo grupo da Vivo, a espanhola Telefónica. Mas informa que não há nada assinado ainda.

terça-feira, 13 de março de 2012

SMART GRID - THE COST OF PEAK TIME IN BRAZIL


                       SMART GRID - THE COST OF PEAK TIME IN BRAZIL

Artigo de João Batista Santos

In 2011, Brazilian consumers paid about 1 billion U.S. dollars by Thermoelectric Plants that are used - or standby - at Peak Times.
The average per capita consumption in Brazil tends to increase considerably in the next year at peak times

This account is likely to increase further with the increase of the income distribution in Brazil more consumers are entering the middle class.
With this more electric-electronic equipment are added to the Grid, especially at peak times, it seems that this happening in several developing countries.

The Brazilian petroleum company stated that by 2015 will not increase the supply of gas for Thermoelectric Plants.
With this more fossil fuel - with higher levels of pollutants - will be added to the Grid.

Then there is a large and long avenue for applications of DSM/DR and Differentiated Rates.
The Utilities and consumers can reach an agreement on how to use this 1 billion USA dollars more wisely and rationally, the money is already there!
It would be a waste and a shame not to use this money which is already paid for all consumers on their monthly energy bill

segunda-feira, 12 de março de 2012

Anatel autoriza a Sisteer do Brasil a atuar como MVNE


Empresa francesa pretende conectar operadoras virtuais móveis à rede da TIM

A Anatel autorizou a Sisteer do Brasil Telecomunicações a prestar serviço de MVNE (Mobile Virtual Network Operator) em todo o país, ligando operadoras virtuais móveis à rede da TIM. O pedido da empresa francesa estava em análise desde abril do ano passado na agência. O valor da licença é de R$ 9 mil.

“Segundo a TIM, a parceria com a Sisteer está em sintonia com a estratégia da empresa em apostar nesse novo modelo de negócio.” Sem dúvida, o mercado de MVNO é promissor e a expectativa é de crescimento expressivo nos próximos cinco anos. Nossa proposta é levar os serviços de telecomunicações para nichos específicos e oferecer aos parceiros nossa expertise no setor”, pontua André Telles, diretor de Wholesale da TIM. “Ainda é cedo para divulgar as novas operadoras móveis virtuais que nascerão desse acordo, mas podemos dizer que continuamos estudando novas parcerias”, analisa o executivo.

A Sisteer cuidará de toda operação das futuras operadoras virtuais, utilizando uma ferramenta própria de billing (sistema de faturamento) convergente (voz e dados) de linhas pré e pós-pagas, baseada na solução Zsmart, da ZTE. Para a empresa francesa, a autorização recebida hoje é o primeiro passo para a companhia atender toda a América Latina. Na França, a plataforma da Sisteer gerencia mais de 1,5 milhão de usuários de telefonia móvel de quatro MVNOs.

A TIM também é parceira da Porto Seguro Telecomunicações e Datora, as duas empresas que já obtiveram autorização para atuarem como operadoras virtuais móveis.

quarta-feira, 7 de março de 2012


Os Três Grandes Segredos das MVNO

Em novembro de 2010 o Brasil estabeleceu um marco regulamentar que promete mudar a dinâmica do mercado, a Resolução ANATEL Nº 550, carinhosamente chamada de RRV, ou parte da sua sigla: Regulamento para Exploração do Serviço Móvel Pessoal por meio de Rede Virtual. Este regulamento criou no Brasil uma nova modalidade para a prestação do serviço de comunicações móveis, as operadoras de Redes Virtuais ou MVNO (sigla do inglês Mobile Network Virtual Operator). Embora muito consolidadas em alguns países do mundo, no Brasil as Redes Virtuais têm algumas particularidades, que são os três grandes segredos das MVNO e que pretendo abordar no presente artigo.

As operadoras de Redes Virtuais se conectam em uma, ou mais de uma, dependendo do caso, prestadora do Serviço Móvel Pessoal (SMP) que possui a autorização do uso de radiofrequência, denominada Prestadora de Origem (tradução livre do inglês Mobile Network Operator – MNO) e a utilizam de maneira cooperativa.

O primeiro segredo das MVNO diz respeito à compreensão do cerne do regulamento brasileiro da prestação dos serviços de comunicações móveis por meio de Redes Virtuais. Este segredo explica como o nosso país modelou as MVNO, e também que o fez um pouco diferente do resto do mundo.

Tecnicamente falando, o mundo classifica as MVNO em três modelos e estes dependem da infraestrutura que a MVNO pretende operar. O primeiro modelo é o “Brand Reseller” ou revendedor de marca, uma MVNO que agrega sua marca ao tráfego ofertado. Os revendedores de marca não possuem infraestrutura e nem SIM Cards. O segundo modelo, denominado de “Light MVNO”, ou “Enhanced Service Provider (ESP)” possui alguns elementos de infraestrutura, como por exemplo, sistemas de faturamento, call centers, e também possui os SIM Cards. O último modelo, chamado de “Full MVNO” possui todos os elementos de rede necessários à prestação do serviço, exceto a parte relativa ao licenciamento da radiofrequência, e também possui os SIM Cards.

Quando se trata da regulamentação do Brasil, o primeiro dos segredos das MVNO é que para a nossa regulamentação, a cadeia de infraestrutura é irrelevante. Nosso regramento se baseia em um quadrilátero de relacionamentos formado pela MVNO, a prestadora de origem, os usuários e o Estado, representado pela ANATEL. No RRV, só existem dois modelos de MVNO: Credenciado de Rede Virtual e Autorizado de Rede Virtual.

Explicando um pouco melhor, o Credenciado é um prestador do serviço móvel pessoal por meio de rede virtual que assina com a prestadora de origem um contrato de representação (não confundir com a representação comercial prevista na lei específica) e pode executar diversas atividades com relação à prestação deste serviço, agregando valor tanto para si como para a prestadora de origem. O objetivo principal deste tipo de contratação deve ser a potencialização da marca do credenciado. O contrato de representação tem uma série de cláusulas obrigatórias, previstas no Anexo 1 do RRV. Basicamente todo o relacionamento do Credenciado é com a prestadora de origem e ele está sujeito a muito pouca jurisdição da ANATEL. Não há sujeição aos regulamentos de interconexão, numeração e portabilidade por parte do Credenciado. Existe certa confusão quanto a quem é o dono do cliente, mas está bem claro no regulamento: O cliente é do Credenciado, mas o seu SIM Card pertence à prestadora de origem. Esta relação de cliente da MVNO com a prestadora de origem deve ser ostensivamente comunicada no site desta prestadora.

O autorizado de rede virtual é uma prestadora de SMP que não detém a licença de radiofrequência. O objetivo fundamental deste modelo é a prestação do serviço de comunicações móveis em si, aumentando o número de competidores do mercado. Quase todo o regramento jurídico do Serviço Móvel Pessoal definido na Resolução ANATEL Nº 477 de 2007 se aplica. Também se aplicam as normas para interconexão, portabilidade, numeração, metas de qualidade e outras. Uma particularidade importante deste modelo é que a MVNO, como toda prestadora do SMP, recebe um valor por minuto das prestadoras que encaminham suas chamadas para os usuários móveis, conhecido no mercado como VU-M (Valor de Uso – Móvel) e isto rentabiliza bastante o modelo de negócio.

A compreensão dos modelos é muito importante, pois, tipicamente, os investimentos são menores no caso do Credenciado e este, por natureza, é menos rentável que o Autorizado.

Com este modelamento, várias questões sobre a infraestrutura de telecomunicações e os sistemas de informação ficaram em aberto no RRV. Desta série de questionamentos vem o segundo segredo das MVNO. Como bem dito anteriormente, a infraestrutura de rede de telecomunicações e os sistemas de informação são irrelevantes no nosso ordenamento jurídico sobre esta matéria. Tanto a MVNO Credenciada como a Autorizada podem ter qualquer elemento de rede, desde a estação de rádio base até o sistema de call center, e isto deve estar previsto no acordo entre ela e a prestadora de origem, de alguma forma. Daí surge outro segredo, muito importante e fundamental para o sucesso da MVNO, que é o relacionamento entre a Prestadora Virtual e a Prestadora de Origem. Este relacionamento deve ser pautado por um instrumento de direito privado bem elaborado, quer seja o contrato de representação nos modelos credenciados, que deve ser homologado pela ANATEL, quer seja o contrato de compartilhamento de infraestrutura nos modelos autorizados.

O último dos segredos é que as MVNO devem atentar aos fatores fundamentais de sucesso. Os fatores fundamentais são aqueles que, se não atendidos, o usuário rapidamente migrará para outra prestadora. No caso da prestação do Serviço Móvel Pessoal por meio de Redes Virtuais, há três fatores fundamentais que orientam o relacionamento do usuário com a MVNO, independente do seu modelo. O primeiro é o atendimento ao cliente, que deve ser diferenciado de alguma maneira. O segundo é a qualidade da prestação dos serviços de telecomunicações, caracterizada por um bom sinal, conversações claras e sem interrupções abruptas, boa velocidade na transmissão de dados e facilidade em estabelecer as conexões de voz ou dados. O terceiro é a cobrança, que deve, principalmente, se pautar pela transparência.

Entender os três segredos ajuda, e muito, as MVNO a se estabelecerem e alcançarem o sucesso no mercado, através do quadrilátero: MVNO, MNO, Cliente e Estado

terça-feira, 6 de março de 2012


MVNO deve faturar R$ 1 bilhão em cinco anos    
Ter, 22 de Fevereiro de 2011 15:06
Operadoras móveis virtuais devem conquistar 16 milhões de clientes.
Um estudo da Juniper prevê que o mercado de MVNO fature R$ 1 bilhão até 2016 e tenha 16 milhões de clientes no Brasil. A informação, obtida  em entrevista com Daniel Fuchs, CIO e fundador da Datora, que participou do evento “Operadora Móvel Virtual: Uma Realidade no Brasil”, promovido nesta terça-feira em São Paulo, dá uma ideia do potencial para Mobile Virtual Network Operator.
“No mundo as MVNOs têm penetração de 8% do mercado de Telecom. Há estudos que estimam 13 sim cards para cada usuário no mundo. No País, a Anatel acredita que até 2020 esta proporção seja de cinco sim cards para cada usuário”, compara o executivo.

O profissional acredita que o foco das futuras MVNOs deva ser aplicações para dispositivos e dá um exemplo de uma empresa médica que pode trabalhar com monitoramento remoto da saúde de determinado grupo, por exemplo, obesos e consiga detectar se um passa mal, não consegue pedir ajuda e dispara solicitação de ambulância.

Outras vantagens da MVNO serão CRM mais aprimorado, redução do custo de recursos humanos e melhor gerenciamento da equipe. Se um funcionário que trabalha a campo informar que fará visita numa determinada manhã um bairro específico, será possível acompanhá-lo à distância com mais precisão.

“A Anatel prevê um bilhão de sim cards até 2020. Serão 800 milhões de novos chips, mas o faturamento das operadoras poderá se pulverizar. A tendência é que os sim cards sejam usados em TVs, monitores de propaganda...”, vislumbra Fuchs.

2011

Serviço será o foco da telefonia móvel a partir da verticalização das MVNOs

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Operadoras virtuais darão mais atenção à necessidade de cada cliente, que deixará de ser apenas assinante de voz e dados
 
Diferente das operadoras de telefonia móvel tradicionais, onde o assinante apenas consome os serviços básicos, as MVNOs poderão trilhar um novo caminho e oferecer pacotes de serviços de elevado valor agregado. Este novo cliente, anteriormente um assinante massificado das operadoras móveis, receberá tratamento e ofertas de acordo com o seu perfil e desejo.
 
Para Daniel Bichara, diretor de tecnologia da Bichara Tecnologia, provedora de infraestrutura e gestão para operadores de telecomunicações, o nascimento deste novo cliente de serviços móveis se dará a partir da atuação verticalizada das operadoras virtuais, endereçada a nichos de mercado. Um exemplo, segundo o executivo, seria uma operadora virtual com foco nos jovens e que tenha em seu portfólio a oferta de games para os amantes de jogos de luta. Esta mesma operadora poderá acompanhar a utilização deste serviço e perceber que este usuário pode ser altamente receptivo a serviços ligados a esta modalidade. 
 
Assim, destaca Bichara, ao direcionar o seu portfólio ao cliente, a MVNO poderá obter melhores resultados em diversos tipos de serviços. “O usuário MVNO poderá ter tratamento VIP, na verdade. A partir da análise de seu perfil e anseios, a operadora virtual poderá superar os desafios tradicionais da telefonia móvel: o churn e a horizontalização dos serviços, onde pacotes pouco criativos e muito similares são ofertados para toda base de assinantes, sem levar em conta interesses distintos de cada um. Ao tratar o assinante como cliente, a MVNO terá a oportunidade de mantê-lo em sua carteira por intermédio de uma ampla gama de serviços e conteúdo direcionados", afirma o executivo. 
 
Bichara explica que a verticalização é uma tendência da telefonia móvel com a chegada da MVNO, que vieram para ocupar um espectro não ocupado pelas atuais operadoras e entregar novos serviços. Atualmente imagina-se que será como ponto de apoio às campanhas de marketing de empresa que não é operadora de telefonia, mas que poderá obter autorização para montar uma MVNO para ações de fidelização de seus clientes. “É neste cenário que acreditamos ser possível aumentar a qualidade e diversificação dos serviços oferecidos”, destaca Bichara. “A operadora virtual ganha em proporcionar serviços diferenciados ao cliente e o cliente ganha em ter serviços que vão além de voz e dados”, finaliza o executivo.

Francesa Sisteer é 3a MVNO do país

Gláucia Civa - sexta-feira, 16/12/2011 - 12:12
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A Anatel autorizou na quinta-feira, 15, a francesa Sisteer a atuar como operadora móvel virtual no país.
A companhia, que vai fazer uso da rede da TIM para prestar serviços de telefonia, é a terceira a entrar no modelo, conhecido pela sigla MVNO, no Brasil.
A Sisteer já atua como na Europa e África.
A empresa é detentora de uma plataforma de viabiliza o lançamento de outras operadoras virtuais, papel conhecido como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler).
Ou seja: a companhia desenvolve sistemas que permitem a outras empresas se tornarem MVNOs, em uma solução que inclui CRM, recursos de gestão de cobrança, mediação e billing, entre outros.
No Brasil, as duas primeiras aprovadas pela Anatel para atuar como MVNOs foram Porto Seguro e a Sermatel, ambas também baseadas em rede da TIM.
O modelo - cuja sigla vem do inglês Mobile Virtual Network Enabler - permite que companhias de qualquer setor fora da Telecom utilizem a infraestrutura de players da área para oferecer serviços de telefonia celular e serviço móvel pessoal com sua marca.
No país, o mercado tende a crescer, já que diversas empresas demonstram interesse no processo, como os Correios e a Virgin – que já atua em países como EUA, Austrália e Reino Unido – e confirmou que fará o mesmo por aqui ano que vem.

Virgin Mobile focará em planos pré-pagos e "controle" na América Latina

Fernando Paiva

A Virgin Mobile será a primeira operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) com atuação simultânea em vários países da América Latina. O lançamento comercial no Chile está previsto para março, enquanto na Colômbia isso deve acontecer no fim do ano. Paralelamente, a empresa já obteve licenças com os governos do México e do Peru. Os próximos anúncios devem vir do Brasil e da Argentina, onde as negociações com operadoras locais caminham bem, informa o chairman da Virgin Mobile Latin America, Phil Wallace. O executivo está em São Paulo nesta quinta-feira, 12, e, entre uma reunião e outra, conversou por telefone com MOBILE TIME. Wallace adiantou parte da estratégia da companhia para a região: venderá apenas planos pré-pagos e do tipo "controle"; comercializará celulares por meio de parcerias com distribuidores locais; e manterá a marca "Virgin Mobile" – embora o nome seja pouco conhecido na América Latina, o chairman acredita que isso possa ser revertido rapidamente. Leia abaixo a entrevista.
Mobile Time - Em quantos países da América Latina a Virgin Mobile estará operando até o fim do ano?
Phil Wallace - Essa é uma pergunta para a minha bola de cristal. O que temos certeza é que em março lançaremos a operação no Chile, enquanto na Colômbia isso deve acontecer no fim do terceiro trimestre ou começo do quarto trimestre, dependendo de alguns fatores. Já conseguimos licenças também no México e no Peru e estamos tendo boas conversas na Argentina e no Brasil. Novos progressos serão anunciados ainda neste primeiro trimestre.
A Virgin já entrou com o pedido de licença de MVNO junto à Anatel no Brasil?
Já conversamos com a Anatel sobre a licença, que será no modelo de MVNO autorizada. Mas para efetivar a solicitação precisamos incluir o acordo com uma operadora local para uso de sua capacidade de rede, o que ainda não foi fechado.
A Virgin Mobile Latin America assinou contratos para uso da rede da Movistar no Chile e na Colômbia. Podemos entender que a parceira natural no Brasil seria a Vivo, que pertence ao mesmo grupo?
Olhamos cada mercado separadamente e negociamos com todas as teles que desejem falar conosco. Estamos abertos a discussões. No Brasil, conversamos com várias. Estamos entusiasmados com o avanço das negociações aqui.
A Virgin Mobile precisará de uma plataforma de MVNE (Mobile Virtual Network Enabler) ou usará sistemas próprios?
Não precisamos de uma MVNE. Temos nossa própria plataforma.
A Virgin tem dito que pretende focar no público jovem. Isso inclui a oferta de conteúdo móvel exclusivo para esse segmento? Que tipo de conteúdo seria?
Não posso abrir detalhes comerciais sobre nossos planos, mas ofereceremos produtos que sejam interessantes para esse público alvo, incluindo pacotes com voz, mensagens, dados e conteúdo de dados.
Já começaram a negociar com provedores de conteúdo?
Posso dizer apenas que sim, já começamos a conversar com potenciais provedores de conteúdo.
Os jovens geralmente gastam pouco e usam planos pré-pagos. É um público muito sensível a preço. Como a Virgin Mobile conseguirá oferecer preços atrativos tendo que alugar capacidade de seus próprios competidores?
Essa é a fórmula secreta por trás do sucesso de uma operadora móvel virtual. É preciso ter experiência nesse negócio, pois o mercado de telefonia celular é muito competitivo. Antes de mais nada, é necessário escolher bem a operadora que fornecerá a rede. O acordo precisa ser bom para os dois lados e garantir uma margem aceitável para a MVNO. Tivemos sucesso em vários outros países, como França, Índia, Austrália e África do Sul. Levaremos esse conhecimento para a operação na América Latina. Sem experiência o risco de insucesso seria grande. É importante executar bem o negócio e manter os clientes valiosos na sua base. Se os custos forem atrativos para o cliente e a operadora prestar um bom serviço, os assinantes se tornam fiéis. Focamos em um segmento e tentamos ser os melhores dentro dele, enquanto as outras teles precisam atender a toda a população.
A Virgin venderá apenas planos pré-pagos na América Latina?
O foco inicial será em pré-pago e em planos do tipo "controle", em que o usuário tem uma taxa fixa mensal – se alcançado o limite, é necessário comprar créditos extras, como se fosse um pré-pago. Com o passar do tempo e a construção de uma boa base de clientes pensaremos na possibilidade de lançarmos planos pós-pagos. Mas isso depende também dos acordos com as operadoras parceiras.
A Virgin venderá aparelhos ou apenas SIMcards?
Venderemos aparelhos, sim.
Com subsídio?
Não. Subsidiar aparelhos para clientes pré-pagos seria arriscado.
Terão lojas próprias ou venderão os produtos através de varejistas locais?
Teremos acordos com canais de distribuição. Talvez em alguns mercados fechemos contratos com grandes lojas para ter um espaço para a marca Virgin. Mas na maioria dos casos teremos distribuição externa. No Chile já assinamos com um distribuidor cujo nome ainda não posso revelar.

A marca Virgin não é tão conhecida na América Latina como é na Europa. Esse nome será mantido na operação aqui ou será adotado outro?
O nome será Virgin Mobile Brasil, Virgin Mobile Chile, Virgin Mobile Colômbia etc. Aprendemos que a marca Virgin, no mundo todo, conquista um reconhecimento muito rapidamente. Ela exerce uma atração natural. A Virgin veio para ficar na América Latina. Esperamos estar por aqui por muitos anos, tal como em outros mercados onde operamos há mais de dez anos.
Podemos esperar a chegada da Virgin Mobile no Brasil para este ano ainda?
Só terei a resposta para essa pergunta dentro de alguns meses. Botamos um pouco mais de fertilizantes nas negociações. Tomara que tenhamos uma boa colheita logo.

TIM reconhece que a MVNO canibaliza sua base
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011, 17h49

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A TIM, operadora que recebeu a primeira MVNO do Brasil, reconhece que o modelo canibaliza a sua base de clientes. Entretanto, a empresa enxerga na iniciativa mais a ganhar do que a perder. "A canibalização existe sim, mas tem que ser administrada por um bom relacionamento tanto comercial quanto contratual", afirma Eduardo Rezende, sênior manager da TIM. O executivo disse que não acredita no sucesso de modelos cujo objetivo é oferecer um serviço mais barato que o da operadora real.

Outro ponto observado pelo executivo é que embora a TIM possa perder alguns clientes que migrarão para a Porto Seguro Telecomunicações, a operadora ganha com a venda de minutos no atacado para a MVNO. A situação é melhor em relação às outras operadoras que perderão os clientes, mas não estão no negócio de atacado.

A operadora, embora pareça ser a mais bem estruturada para receber as MVNOs, não pretende que a gestão dessas parcerias se torne extremamente complexa dentro da sua estrutura. "Partimos da premissa do mínimo impacto interno para não tirar o foco do nosso core business", diz ele, acrescentando que a empresa não desenvolverá uma oferta pronta para MVNOs. "O produto não é padrão. É negociado com o cliente", diz ele. Eduardo Rezende participou nesta terça-feira, 22, de seminário organizado pela Network Eventos em São Paulo. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Fabricantes de terminais querem montar MVNOs nos EUA, afirma LightSquared
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011, 15h20

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Quando se pensa nos segmentos que potencialmente mais têm interesse em criar uma operadora móvel virtual (MVNO), os mais comumente citados são: empresas de mídia, grandes redes varejistas, operadoras fixas, operadoras de TV a cabo e bancos. Pois a norte-americana LightSquared, primeira tele a montar uma rede dedicada exclusivamente para venda de capacidade no atacado, afirma que está em negociação com fabricantes de terminais dispostos a montar operadoras virtuais nos EUA. O CEO da LightSquared, Frank Boulben, participou de painel sobre MVNOs no Mobile World Congress, em Barcelona, nesta quarta-feira, 16. O executivo não revelou nomes, mas citou como exemplo o caso hipotético de um fabricante de tablets que poderia agregar à venda de seu produto uma determinada quantidade de tráfego de dados para o consumidor, usando a rede da LightSquared. O usuário depois compraria mais pacotes pela Internet, em modelo pré-pago, em um website da operadora virtual criada pelo fabricante de tablets.

A LightSquared está construindo uma rede LTE nos EUA na faixa entre 1,4 GHz e 1,6 GHz que cobrirá metade da população norte-americana até o fim de 2012 e 92% em 2015. A Nokia Siemens foi contratada para a implementação e operação da rede, em um contrato de oito anos.

Mídia e conteúdo étnico

Na opinião de Mikkel Vinter, CEO da Friendi, operadora virtual que atua no Oriente Médio, os segmentos com maior potencial para sucesso como MVNOs são as empresas de mídia e aquelas que focarem em nichos étnicos. A Friendi, por exemplo, está presente em Omã e na Arábia Sáudita e tem como público alvo os estrangeiros que vivem nesses países. Como diferencial para atraí-los, oferece atendimento em seis línguas e serviços de valor adicionado (SVA) com conteúdo internacional. A Friendi também é uma MVNE para terceiros. Um de seus clientes é um grupo de mídia de Omã, que lançou uma operadora virtual chamada Halafoni.