sábado, 25 de junho de 2016

Nova MVNO usará marketing multinível

Baggetem Júlia Merker // sexta, 24/06/2016 13:32
Entrará em operação no Brasil até o final do ano a Veek, uma nova operadora móvel virtual (MVNO) focada especialmente em jovens da classe C. 
A Veek, nova operadora móvel virtual, será focada especialmente em jovens. Foto: Pexels.
A proposta da empresa, segundo o MobileTime, é oferecer tarifa única para o minuto de voz (sendo em ligações para móvel ou fixo, local ou de longa distância), assim como uma tarifa única por megabyte trafegado e outra por SMS enviado. 
Outra característica que distingue a Veek das demais operadoras é a adoção do modelo de marketing multinível. Sendo assim, os usuários que convidarem outros clientes serão remunerados. Cada novo assinante adquirido via web gera R$ 5 para o usuário que convidou. 
Há também a possibilidade de se comprar um kit com dez SIMcards ao preço de R$ 100, que podem ser revendidos a R$ 20 cada, gerando um lucro de R$ 10 por assinante conquistado.
Além disso, o recrutador receberá 2,5% do valor de cada recarga feita pelos seus convidados diretos, mais 1% de cada recarga feita pelos convidados dos seus convidados, e outro 1% no nível seguinte. 
A empresa só atuará com planos pré-pagos. Para os usuários acompanharem o consumo e solicitarem atendimento, a empresa contará com um aplicativo móvel para Android e iOS.
O plano da Veek é disponibilizar uma calculadora para as pessoas compararem os preços dos serviços oferecidos pela empresa com as de operadoras tradiconais. Ao informar o quanto consumiu em minutos, megabytes e mensagens de texto no último mês com sua operadora, o usuários saberá quanto teria gasto na Veek. 
"Em 80% das vezes será mais barato na Veek", garante Alberto Blanco, criador da Veek, em entrevista ao MobileTime.
A meta da empresa é conquistar uma receita média por usuário de R$ 40 ao mês.
A Veek usará a rede da TIM, mas não tem contrato direto com a operadora, e sim com a Surf Telecom, uma MVNE (mobile virtual network enabler). A Surf Telecom fornecerá o core da rede e o sistema de billing para a Veek.
O fundador da Veek foi o primeiro diretor de marketing da Oi, responsável pelo lançamento da marca há quase 15 anos. Atualmente ele é CEO da agência de marketing Riot, que vai desenvolver a campanha de lançamento da Veek.
O Brasil conta outras MVNOs em operação, como Porto Seguro, Vodafone e Terapar. As características desse grupo são utilizar a rede de outras operadoras e comprar minutos, sms e dados no atacado, recebendo desconto em relação ao preço médio do varejo.
No final do ano passado, a Assembleia de Deus, maior denominação evangélica e pentecostal no mundo, com cerca de 66 milhões de fiéis globalmente e 22,5 milhões no Brasil, lançou no país a Mais AD, sua própria MVNO.
Já a Sisteer, MVNE francesa, recebeu autorização da Anatel para atuar como MVNO e assinou um contrato com a operadora Vivo, mas ainda não anunciou planos de iniciar as atividades no Brasil.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

CODEMIG INGRESSA NO MERCADO DE TELEFONIA MÓVEL COMPRANDO PARTE DA DATORA

A estatal mineira comprou 45% das ações da MVNO de celular e terá direito a dois representantes do conselho de administração


shutterstock_Robbi_Mercado_Negocios_parceria_ConcorrenciaO conselho diretor da Anatel aprovou hoje, 23, a mudança acionária da operadora Móvel Virtual  (MVNO) Datora, para o ingresso da estatal mineira Codemig, que passará a deter 45% do capital da operadora.
A mudança acionária foi aprovada com o voto de três conselheiros, pois Otãvio Rodrigues votou contrário à aprovação, devido à propriedade cruzada que o novo controlador detém com o segmento de radiodifusão, o que é proibido pela Lei do SeAC ( Lei de TV por assinatura). O conselheiro Rodrigo Zerbone está de férias.
Mas o conselheiro Igor de Freitas defendeu a aprovação da entrada da nova empresa na operadora de celular por entender que a emissora de rádio que está sob o guarda chuva do governo de Minas Gerais, a rádio Inconfidência, não tem fins comerciais, e por isso, não estaria enquadrada nas proibições da lei do Seac, que impede a concentração de empresas de telecom e emissoras de radiodifusão com fins lucrativos e comerciais. Além disso, ressaltou, a Codemig, subsidiária da Codepar Participações, é uma empresa pública, outra característica que facilitaria a aprovação da medida.
A estatal mineira comprou a participação da Datora Participações, que detinha 98% das ações da Datora Mobile. A Datora Participações, por sua vez, tem em sua cadeia de controle a empresa norte-americana Chaicom, que controla a holding brasileira com 4%. Do outro lado, com 0,17% há a família Fuchs (Raul, Daniel e Tomas) que possuem 0,17% das operações.
A Codemig é uma empresa pública estadual mineira e investe em mineração, óleo, gás natural, hotelaria. parques e balneários.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Correios assinam contrato com EUTV e entram no mercado de celular


O lançamento comercial do serviço está previsto para o primeiro trimestre de 2017.


Os Correios e a EU TV S.A. assinaram, nesta segunda-feira (30), em Brasília, o contrato de representação que permitirá à estatal atuar como operador de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO), no modelo credenciado, conforme regulamentado pela Anatel em sua resolução nº 550/2010.
O presidente dos Correios, Heli Siqueira de Azevedo, explica que a empresa pretende disponibilizar planos de serviços e ofertas próprias, de acordo com o perfil do público. “Nossos clientes são os usuários de nossa rede de atendimento de quase 12 mil pontos em todo o território nacional. É esse público que pretendemos atender com esse novo serviço. Somando a capilaridade e a força da marca Correios com a expertise e disposição da EUTV em prover serviços inovadores e de forte apelo para o público de baixa renda, essa parceria reúne todos os elementos para ser um grande sucesso”.
Com o MVNO, serão desenvolvidos serviços de valor agregado que facilitem o dia a dia dos clientes dos Correios nos diferentes segmentos de negócios, incluindo o postal, o financeiro, o de encomendas e logística integrada, facilitando ainda mais a operacionalização e o acompanhamento dos serviços utilizados.
O lançamento comercial do serviço está previsto para o primeiro trimestre de 2017. ( assessoria de imprensa). 

sábado, 7 de maio de 2016

Porto Seguro Conecta oferece wi-fi calling


Júlia Merker // sexta, 06/05/2016 14:15
Porto Seguro Conecta lançou um serviço de chamadas pela rede wi-fi para os clientes da operadora. A Ericsson é a fornecedora do serviço para a operadora móvel virtual (MVNO) da Porto Seguro. 
A Porto Seguro Conecta lançou o serviço de chamadas pela rede wi-fi. Foto: Syda Productions/Shutterstock.
Os estudos de planejamento e implementação da rede começaram em 2015. Agora o serviço comercial entra em operação, tornando a operadora a primeira MVNO operando wi-fi calling da America Latina. 
Além de possibilitar a introdução futura de novos serviços como chamadas de vídeo, a solução ainda permitirá handover com a rede móvel tradicional assim que as chamadas em VoLTE estejam disponíveis no Brasil.
O wi-fi calling já é oferecido por diversas operadoras móveis ao redor do mundo e permite aos usuários realizarem chamadas de voz utilizando uma rede wi-fi no lugar da tradicional conexão telefônica e sem precisar de aplicativos de comunicação para isso.
A solução para a Porto Seguro Conecta inclui Ericsson Evolved Packet Core, IP Multimedia Subsystem e Business Support Solutions, assim como os serviços de instalação, suporte e gerenciamento de rede. 
Um estudo da Ericsson sobre wi-fi calling aponta que cinco em cada 10 usuários brasileiros de smartphone estão satisfeitos com a sua conectividade indoor, porém apenas dois de cada 10 estão satisfeitos com a qualidade, a cobertura e a estabilidade das chamadas de voz oferecidas.
O estudo, também realizado nos Estados Unidos onde este serviço está disponível há mais tempo, mostrou que 50% dos usuários de ligações por wi-fi veem na extensão da cobertura de voz a característica mais atrativa desse serviço.
Na pesquisa, 62% dos usuários americanos relataram melhora na qualidade das chamadas de voz após aderirem ao serviço. Já no Brasil, 2 em cada 5 entrevistados afirmaram conhecer como esse serviço funciona  e 80% afirmaram achar o conceito atrativo.
“Mesmo com a crescente demanda por acesso a redes sociais e streaming, as chamadas por voz ainda são uma forma importante de comunicação. Os consumidores esperam uma forma de comunicação ininterrupta,aprimorada e fácil de usar. Portanto, oferecer chamadas via wi-fi é  um complemento interessante”, afirma André Gualda, especialista da área ConsumerLab da Ericsson na América Latina.
A Porto Seguro Conecta, estabelecida em 2012, começou sua operação com comunicações apenas entre dispositivos, mas se expandiu em agosto de 2013, oferencendo serviços de voz e dados aos assinantes.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Porto Seguro conecta anuncia serviço de wi-fi calling nativo no aparelho, sem uso de aplicativo

  • Fonte/Autor por:  Edelman Significa

A Porto Seguro Conecta, operadora virtual de telefonia móvel do Grupo Porto Seguro, disponibiliza o serviço Wi-Fi Calling nos planos Conecta+. A tecnologia possibilita aos usuários fazer e receber ligações utilizando uma conexão Wi-Fi da internet, mesmo quando não há sinal de celular, inclusive com o celular em Modo Avião. O serviço é nativo no celular, no próprio discador do aparelho, sem a necessidade de aplicativos.
A tecnologia Wi-Fi Calling se diferencia das outras ligações via Internet porque possibilita a realização de chamadas em HD, que entrega uma experiência de voz ao usuário muito limpa e natural, sobretudo quando se comunica entre sinais de Wi-Fi Calling para Wi-Fi Calling. Isto porque a Porto Seguro Conecta é a única operadora no Brasil que montou o serviço por uma rede IMS (IP Multimedia Subsystem), sendo preparada para chamadas VoLTE, que suportará ligações pela rede 4G, ainda inéditas no Brasil.
Para o usuário, a tecnologia amplia a cobertura de celular e não há qualquer tarifação sobre o serviço, conforme informa Tiago Galli, Superintendente da Porto Seguro Conecta: “nossos planos já incluíam pacote de voz ilimitado, para fixo e qualquer operadora, e não faria sentido que cobrássemos pelo uso do Wi-Fi Calling. A nossa proposta é que os clientes utilizem os serviços da forma que desejarem, sem se preocuparem em contar minutos. O foco está na conectividade plena do usuário em qualquer lugar e a qualquer momento”, diz o executivo.
O serviço ainda possibilita fazer ligações nacionais como se estivesse no seu código de área, eliminando a cobrança de áreas. Em breve, a função estará disponível também para roaming internacional.
O Wi-Fi Calling da Porto Seguro Conecta estará disponível na configuração do aparelho após a atualização do sistema para os clientes que já possuem o chip Conecta compatível ao serviço. Para os novos usuários, os celulares devem ser adquiridos em lojas do varejo, e já vem com a função habilitada. Neste momento, o Wi-Fi Calling da Porto Seguro Conecta está disponível neste momento para Android, na linha de celulares da Samsung (J2, J5, J7, A7, S6, S7 e S7Edge), mas o objetivo é contemplar a maioria das fabricantes e sistemas operacionais.
Sem qualquer custo adicional, o serviço Wi-Fi Calling está disponível nos planos Conecta+ que já oferecem ligações ilimitadas para qualquer operadora e opções de pacotes de internet de 1GB (por R$99,90); 2GB (por R$109,90); 5GB (por R$129,90) e 10GB (por R$199,90), sem limites de velocidade.
Para dúvidas sobre o Wi-Fi Calling ou informações sobre os planos e pacotes da Porto Seguro Conecta, o usuário ou interessado pode contatar a Central de Atendimento no 10544 ou pelos corretores que operam com a Porto Seguro Conecta, ou mesmo pelo sitewww.portoseguroconecta.com.br.
Sobre a Porto Seguro Conecta Lançada em agosto de 2013, a Porto Seguro Conecta (www.portoseguroconecta.com.br) é a primeira operadora de telefonia móvel virtual (MVNO) a atuar no Brasil. O modelo MVNO permite à Porto Seguro atuar no segmento de telefonia móvel utilizando a infraestrutura de telecomunicações de uma operadora tradicional e oferecer o serviço por meio dos seus próprios canais de atendimento ao cliente, equipe comercial e de marketing. A operadora atua nas regiões de Santos (DDD 13), Campinas (DDD 19), Rio de Janeiro (DDD 21), São Paulo (DDD 11) e Vale do Paraíba (DDD 12). No total, são 380 mil linhas ativas, considerando os celulares corporativos da empresa e as conexões M2M, utilizadas em rastreadores e alarmes residenciais.


terça-feira, 26 de abril de 2016

Como a 'Anatel americana' combate o limite de dados na internet dos EUA


Enquanto os consumidores brasileiros criticam o limite de dados na internet fixa - movimento iniciado pela Vivo e que pode começar a restringir o acesso de muitas pessoas à rede a partir de 2017 -, os norte-americanos enfrentam problemas parecidos. Por lá, franquias em conexões ADSL são muito comuns, e também muito odiadas.
Segundo o The Wall Street Journal, reclamações com relação à oferta de internet fixa nos EUA cresceram impressionantes 815% entre o primeiro e o segundo semestres de 2015. Por lá, o limite de dados é imposto por todas as grandes operadoras de telecomunicações - um mercado quase que monopolizado por um punhado de empresas, especialmente a Comcast e a AT&T.
Rodger Rice, um senhor de 51 anos entrevistado pelo WSJ, é um exemplo de como isso afeta o hábito de consumo dos clientes. Ele diz que usa serviços de streaming diariamente, como Netflix e Amazon, até que sua operadora o envia uma mensagem de texto informando de que o fim da franquia está próximo. A partir daí, ele passa o restante do mês apenas com TV por assinatura.
"Eu nem teria assinatura de TV a cabo em casa se não fosse por esse limite de dados", disse Rodger à reportagem do WSJ. "A Comcast me pegou pela garganta". De acordo com T. C. Sottek, em seu artigo para o site americano The Verge, fazer com que os consumidores sofram com franquias de internet "faz parte do plano" de operadoras como a Comcast.
"A grande figura ainda é essa: apenas algumas poucas grandes empresas controlam tanto as linhas fixas quanto móveis de internet [nos EUA] das quais todo mundo depende. Elas querem extrair o máximo de dinheiro possível dessas redes enquanto lidam com a mínima concorrência possível", escreveu o jornalista.
Olhando para o cenário norte-americano, é fácil fazer uma comparação com a realidade brasileira e prever como os hábitos dos usuários daqui podem ser afetados a longo prazo. A nossa Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu proibir, por tempo indeterminado, que as operadoras limitem o acesso dos clientes à internet. Mas a postura do órgão, responsável por regular o mercado de telefonia, TV e internet no Brasil, não foi assim desde o começo.
Em 2014, a cúpula da Anatel já previa que limites de dados na internet fixa seriam "inevitáveis", e até semanas atrás a agência fazia questão de defender o lado das provedoras nesta questão. O argumento era de que o volume de tráfego tem crescido muito, desproporcionalmente ao crescimento da infraestrutura, e que se os limites não fossem impostos, as companhias não teriam como suprir a demanda dos usuários.
Mas como essa questão é resolvida nos EUA? Por lá, o equivalente à Anatel é um órgão do governo chamado Comissão Federal de Comunicações - ou FCC, na sigla em inglês. A agência, porém, não tem os mesmos poderes que a Anatel tem no Brasil e não pode impedir sumariamente que as operadoras pratiquem cortes de acesso à internet com base num modelo de cobrança por franquias.
No início de abril, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (espécie de Câmara dos Deputados americana) aprovou uma proposta que proíbe a FCC de regular os valores cobrados pelas operadoras em seus planos de internet. Por um lado, defensores da nova lei dizem que o livre mercado permitirá que as próprias companhias reduzam preços em busca de atrair os clientes da concorrência; por outro, os críticos dizem que a FCC não terá mais como defender o consumidor diante de práticas abusivas.
O presidente da FCC, Tom Wheeler, afirma que tirar poderes da FCC cria um grande obstáculo na busca pela sonhada "neutralidade de rede". Esse princípio, garantido pela lei brasileira na forma do Marco Civil da Internet, diz que nenhuma provedora pode oferecer pacotes de internet com discriminação de conteúdo. Em outras palavras, uma operadora não pode oferecer um plano que permita apenas acesso ao Facebook e não ao YouTube, por exemplo, de modo que, para acessar ambos, você tenha que pagar mais.
Enquanto o Congresso americano luta para garantir liberdade às operadoras, a FCC usa as armas que tem à disposição para defender os consumidores. Uma dessas armas são acordos paralelos com as empresas, que procuram a aprovação da agência toda vez que buscam realizar fusões ou compras de outras companhias menores.
É o caso da recente operação que fez com que a Time Warner Cable, uma das maiores operadoras de TV e internet dos EUA, fosse adquirida por outra gigante, a Charter. A fusão foi aprovada na última segunda-feira, 25, mas não sem que as empresas aceitassem acatar algumas exigências feitas pela FCC.
A principal delas diz respeito, justamente, ao limite na internet. Por sete anos, a Charter está proibida de impor franquias de dados aos seus 24 milhões de clientes (já somando os da Time Warner). Acordos semelhantes foram feitos pela FCC em outras ocasiões, como na fusão entre a Comcast e a NBC Universal, em 2013. Na época, a empresa foi proibida de aplicar limites nos novos clientes até 2018.
Segundo o The New York Times, esses acordos são feitos há pelo menos uma década. Parte do mercado condena a postura da FCC, dizendo que o órgão "negocia apoio a operadoras em certos procedimentos para ganhar o suporte delas em outros". No caso da fusão entre Charter e Time Warner, a agência preferiu aceitar que um número menor de empresas monopolize o mercado em troca de alguns anos de neutralidade na rede para uma parte dos usuários.
É claro que a legislação americana é bem diferente da brasileira, assim como a oferta de internet por lá é feita em termos muito diferentes dos daqui, como nós já mostramos. Mas com essas movimentações, é possível estabelecer um curioso paralelo entre a forma como os EUA enfrentam questões como o limite de dados na rede fixa e a forma como o Brasil faz o mesmo.

domingo, 17 de abril de 2016

Facebook desenvolve Wi-Fi público de alta velocidade


De acordo com a companhia, o Wi-Fi desenvolvido permitir que o usuário navegue em uma velocidade 100 vezes maior que o convencional.
facebook-wi-fi-repO Facebook confirmou que está desenvolvendo uma rede pública de Wi-Fi, possibilitando acesso à internet de alta velocidade aos norte-americanos. O protótipo, que está sendo testados no campus da empresa em Menlo Park, no estado da Califórnia, pode fornecer uma velocidade de mais de 1 gigabyte por segundo. Ou seja: a rede permite ao usuário navegar 100 vezes mais rápido que a conexão média nos Estados Unidos.
Apesar de ainda ser apenas um protótipo, a empresa de Mark Zuckerberg afirmou que a rede começará a operar no centro da cidade de San Jose, também na Califórnia, nos próximos meses. Outros testes deverão ser feitos em cidades ao redor do mundo este ano e, segundo o diretor de infraestrutura e engenharia do Facebook, Jay Parikh, esta é a solução para a falta de conexão no mundo.
“Nós vamos ser capazes de usar esta solução urbana de Wi-Fi para deixar as pessoas mais conectadas”, disse Parikh, para o site do MIT.
Chamado de Terragraph, o projeto da empresa de Zuckerberg é construído em torno de uma tecnologia sem fio chamada WiGig. Os equipamentos da rede Wi-Fi seriam montados em postes de luz das cidades, podendo servir tanto dispositivos móveis como também residências próximas.
De acordo com a empresa, não há planos de ganhar dinheiro com esta nova opção de tecnologia por meio de usuários. O Facebook quer, na verdade, firmar parcerias com empresas de telecomunicação em todo o mundo. Vale lembrar que, facilitando a conexão de usuários, o acesso à rede social pode se tornar mais fácil e frenquente. ”Queremos mostrar que é possível construir redes de Wi-Fi para acelerar a forma como as pessoas se conectam à internet”, conclui Parikh.