terça-feira, 8 de março de 2016

Soluções BPL/PLC se consolidam

FOR IMMEDIATE RELEASE
Next Generation HomePlug® Wi-Fi Extender Technology Helps Millions of Consumers Eliminate Dead Spots
D-Link, devolo, LEA Networks, NETGEAR, TP-LINK and ZyXEL among prominent Home Networking OEMs selling HomePlug® solutions
Portland, Oregon – March 8, 2016 - HomePlug® (www.homeplug.org), the worldwide standard for powerline communications networking, today announced that worldwide shipments of HomePlug units grew to more than 25 million in 2015. Over 60 products now utilize HomePlug’s next-generation, high-speed technology, HomePlug AV2, and the fastest growing segment of products are those that combine HomePlug with Wi-Fi technology.

“Millions of consumers worldwide enjoy the robust dependability HomePlug powerline technology provides as well as the convenience of Wi-Fi in hybrid products,” said HomePlug Alliance President Rob Ranck. “HomePlug Wi-Fi extenders solve the problem of dead spots by bringing Internet connectivity to every location in the home, no matter how far, and now at faster speeds than ever with HomePlug AV2.”

"D-Link customers want a fast, reliable wireless connection for all their devices. Even in multi-floor homes with concrete walls, our hybrid powerline products provide a Wi-Fi network in every room. Using HomePlug powerline technology across a home's existing electrical wiring and combining it with Wi-Fi extender technology, our customers can stream 4K video between rooms anywhere in the home without having to fish cables through the walls," said Ping Chen, D-Link Chief Technology Officer.

"Our devolo dLAN 1200+ product is our newest HomePlug powerline adapter utilizing HomePlug AV2 MIMO and Wi-Fi 11ac MIMO," said Heiko Harbers, CEO devolo AG. "By combining the fastest versions available of both powerline and Wi-Fi technologies, we are confident that we can meet the needs of our customers who are fighting wireless dead spots and areas of low connectivity in their homes.

“LEA's newest HomePlug AV2 hybrid solutions with Wi-Fi allow Service Providers to extend Wi-Fi coverage throughout their subscribers' homes as well as provide great wired connectivity. The solutions are truly 'Plug-and-Play,' and result in reduced hotline calls and increased customer satisfaction," said Yves Dubois, LEA Networks CEO.

"NETGEAR's range of HomePlug powerline offerings excel at addressing the connectivity challenges of today’s market. The new PowerLINE 1000 + WiFi, for example, leverages HomePlug AV2 technology and is a perfect solution for providing wireless as well as wired connectivity to home entertainment systems," said Oleg Fishel, Senior Product Manager for powerline products at NETGEAR.

“Today, people are using more and more devices across their homes, often for gaming and streaming. TP-LINK uses the HomePlug standard in its powerline extenders to help create stronger Wi-Fi,” said Lewis Wu, Executive Vice President, North America at TP-LINK USA. “Customers can plug in our extenders and know they’re instantly compatible with other HomePlug Certified devices.”

"ZyXEL has an ideal solution for helping people use their home's powerlines to create a whole-home wireless network. The ZyXEL PLA4231 600 Mbps Powerline Wireless N Extender provides not only a stable wired network with HomePlug AV2 to stream high-definition videos, music and other multimedia, but also extends the wireless network to every room in the house," said Chin-Ru Lin, VP of ZyXEL Smart Living Business Unit.


About HomePlug® Alliance

HomePlug technology enables a home's electrical wires to distribute broadband Internet, 4K Ultra HD video, Virtual Reality, digital music and smart energy applications. HomePlug hybrid networking products are used by consumers and service providers worldwide to provide both wired home networking connectivity and Wi-Fi extension throughout the home in dead spots and areas furthest from the router. We are the global leader in powerline networking technology, with over 200 million devices deployed worldwide.

Visit the HomePlug Alliance website at http://www.homeplug.org for more information regarding HomePlug Alliance and its family of technologies, and sign up for the HomePlug interest list at http://www.homeplug.org/about/inquiry.

Sponsor members include Broadcom Limited (NASDAQ: AVGO); Cisco (CSCO); Duke Energy (NYSE: DUK); and Qualcomm Atheros, a wholly owned subsidiary of Qualcomm Incorporated.

"HomePlug" is a trademark of the HomePlug Powerline Alliance, Inc. in the U.S. and other countries. Other names and brands may be claimed as the property of others.

Media Contact:
David Stowe
The Ardell Group for HomePlug
+1 (619) 925-8191
dave@ardellgroup.com

segunda-feira, 7 de março de 2016

É possível ter internet das coisas sem internet?


Autor: Redação
Fonte: IT Forum 365Publicado em 07 de Março de 2016 às 11h22

Por precisar da internet para funcionar, o que acontece quando a conexão cai? Será que ela é mesmo necessária?

É possível ter internet das coisas sem internet?
Mais do que o fator segurança e privacidade - e a preocupação por parte dos usuários de ter dados armazenados em servidores de empresas, a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) apresenta outra questão: por precisar da internet para funcionar, o que acontece quando a conexão cai? Será que ela é mesmo necessária?

Para responder essa questão, é preciso entender como os dispositivos IoT funcionam e o por quê de fabricantes de dependerem de uma conexão com a internet e serviços em cloud.

Quem faz essa reflexão é Daniel Myers, colunista para o TechCrunch. Como fundador da Flair, uma companhia de dispositivos para controle de temperatura, há algumas fontes de dados críticos para o funcionamento da sua operação: humanos, seus ecossistemas (ambientes indoor e outdoor) e concessionárias de energia.

Para manter um ambiente com o clima agradável (considerando temperatura e umidade do ar, por exemplo), é preciso de sensores para o fornecimento de dados sobre o ambiente, não somente clima, mas outras informações que possam dar um panorama geral do que está acontecendo. Também há dados externos sobre condições climáticas observadas por terceiros, bem como taxas de eletricidade e gás.

Smartphones também são necessários para fornecer localização e outros dados provenientes do acelerômetro ou, em alguns casos, do microfone - há dispositivos inteligentes, por exemplo, que sabem a hora que a pessoa está se aproximando de casa e controla automaticamente o clima para poder deixar o ambiente agradável em um dia frio, por exemplo.

Além disso, equilibrar a diferença do interior com a do exterior de um local implica em gastos de energia e, por que essa energia está sujeita a oferta e demanda, usá-la de forma inteligente significa entender seu preço em um determinado momento, conta Myers.

Com tudo isso de dados, você provavelmente não irá querer investir em um servidor próprio para armazená-los em casa. Fora a parte de processamento. Como explica o executivo com relação a situação acima, "algo precisa pegar a sua localização do GPS físico, entender como ele se relaciona com a localização da sua residência e traduzir isso em quanto tempo irá levar para você voltar se sair nesse exato momento. Ele [o dispositivo] precisa combinar isso com informações sobre o tempo que leva deixar o apartamento confortável em diferentes condições climáticas e, em seguida, ajustar o ponto de ajuste em conformidade", diz.

E o cenário fica ainda mais complexo quando adicionados outros dados como luz ambiente e outras amenidades - o que implica aplicações para cada equipamento que você quiser controlar em casa.

Com relação a dispositivos conversando uns com os outros, será que faz sentido cada um ter um chip Wi-Fi exclusivo ou será que é mais fácil funcionar por meio de um gateway? "Com base no número crescente de 'padrões' e requerimentos como alcance e taxa de dados, é evidente que, provavelmente, não haverá qualquer tipo de convergência topológica para IoT. Isto porque, em alguns casos, um dispositivo precisa simplesmente relatar sua proximidade com um telefone, ou porque um dispositivo que opera em um ambiente RF desafiador luta com rádio-frequências mais elevadas e não são a seleção técnica ideal", afirma Meyers.

Na visão dele, em muitos casos, uma porta de entrada e uma variedade de sensores faz todo o sentido. Mas, a menos que o gateway suporte uma ampla variedade de protocolos, é dificil vender para um fabricante um dispositivo desses, sendo que ele pode comprar chips de Wi-Fi por um dólar e produzir sua própria porta de entrada.

O que tudo isso significa? Fabricantes irão preferir sempre integrações HTTP em vez de oferecer soluções "intranet of things", como afirma o executivo. Basicamente, no final das contas, a internet das coisas não irá existir sem internet.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Parceria entre empresas traz plataforma global de IoT

  

Solução atenderá às necessidades emergentes das companhias.
Intenet das CoisasA Inmarsat, empresa de serviços de comunicações via satélite, firmou uma parceria com a Actility, companhia do setor em redes de longa distância e baixa potência, para oferecer uma solução de Internet das Coisas (IoT) para conectar ativos em qualquer lugar do mundo por meio de redes públicas e privadas.
Essa parceria combina a conectividade global da Inmarsat com o ThingPar da Actility, a plataforma de gestão de IoT, para entregar uma solução integrada para a internet das coisas. Ela reúne conectividade, serviços e dispositivos IoT em uma única ferramenta de gerenciamento de serviços para conectar objetos em qualquer lugar do planeta, mesmo nos locais mais remotos e hostis.
“A Inmarsat conta com uma longa e bem-sucedida história no fornecimento de conectividade remota”, afirma Greg Ewert, presidente da Inmarsat Enterprise. “Esta parceria proporciona uma flexibilidade adicional para as redes IoT – ou seja, integradores de sistemas e clientes que utilizam a conexão da Inmarsat e a solução da Actility poderão conectar todos os seus ativos em uma única plataforma, sem ter que perder tempo e recursos para lidar com vários provedores, sem falar na redução de custo e da complexidade causada por múltiplos contratos de roaming. A parceria também coloca a Inmarsat em uma posição mais próxima do mercado da Internet das Coisas.”
A Inmarsat anunciou recentemente sua entrada para a LoRa Alliance, uma organização sem fins lucrativos que promove o padrão de conectividade LoRaWAN para redes de longa distância e baixa potência (LPWAN). Essa parceria significa que os ativos que utilizam o padrão LoRa agora podem se conectar às redes globais da Inmarsat com uma integração e interoperabilidade contínua, mesmo em áreas onde a cobertura celular ou terrestre não esteja disponível ou não seja confiável.
“A Actility está entusiasmada em poder colaborar com a Inmarsat para oferecer aos clientes globais uma solução de ponta-a-ponta e um único ponto de gerenciamento de serviços para conectar seus ativos e realizar negócios de IoT em qualquer lugar do mundo por meio da plataforma ThingPark™ LoRaWAN”, afirma Olivier Hersent, CEO e CTO da Actility.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Cinco tendências que impactarão a segurança urbana

Avanços tecnológicos estão transformando a forma de oferecer segurança pública para a população, e muito ainda está por vir
23 de Fevereiro de 2016 - 07h00

Em 2016, a tecnologia de videovigilância digital completa 20 anos. Até 1996, todas as câmeras no mundo eram analógicas, mas hoje tornou-se regra utilizar as chamadas câmeras IP para dispor de imagens em alta resolução, visualizadas ao vivo em qualquer lugar do mundo, e recursos avançados para ler a placas de veículos, identificar padrões de comportamento e até reconhecer pessoas pelo rosto. Esses avanços tecnológicos estão transformando a forma de oferecer segurança pública para a população, e muito ainda está por vir.
São avanços que chegam em boa hora ao Brasil. Pesquisas apontam que a segurança é, hoje, a principal preocupação dos brasileiros. O maior desafio para os próximos anos, além de substituir as antigas câmeras analógicas por sistemas de alta qualidade, é o de otimizar o aproveitamento das imagens em combinação com um trabalho de inteligência das polícias.
Nesse sentido, considerando as tecnologias disponíveis hoje e os projetos em curso envolvendo monitoramento urbano, identificamos cinco tendências que serão objeto de investimento de muitas cidades ao longo deste ano, consolidando um processo de modernização que, quando bem executado, garantirá redução nos índices de homicídios, roubos, furtos e outros crimes.
Em conjunto, as tendências a seguir mostram que estamos caminhando para a construção de ambientes urbanos onde as tecnologias são adotadas segundo sua efetividade: não apenas para gerar uma sensação momentânea de segurança e dar suporte ao discurso pontual de políticos, mas para resolver problemas concretos enfrentados pela sociedade.
1. Integração de dados nas Cidades Digitais - O termo Cidades Digitais se refere ao investimento em tecnologias que elevem as cidades a um novo patamar de integração de informações e geração de inteligência para melhorar o serviço prestado ao cidadão. Mas não adianta oferecer pontos de acesso público à internet, por exemplo, se algumas necessidades básicas não são atendidas. Uma cidade inteligente começa por uma cidade segura, incluindo a integração dos dados de diversos órgãos públicos como SAMU, Corpo de Bombeiros e Polícia, com um único intuito – proteger o cidadão.
A imagem de uma câmera que flagra um acidente num cruzamente poderá ser vista em tempo real pelo SAMU, pelo órgão de trânsito e pelas polícias, gerando ações paralelas e com uma resposta bem dimensionada. Do ponto de vista do cidadão, o poder público precisa prestar um atendimento completo, independentemente de como esteja estruturado. Entre a demanda da população nas ruas e a resposta dos órgãos de assistência, estarão cada vez mais as câmeras.
2. Compartilhamento de imagens privadas com o setor público – Câmeras particulares de restaurantes, lojas ou bancos começarão a ser compartilhadas em tempo real com o órgão de segurança estadual ou municipal e passarão a integrar a área de cobertura por videomonitoramento da cidade.
Alguns programas pioneiros já são conduzidos em estados como São Paulo e Amazonas. Trata-se de uma forma simples de ampliar a capacidade de atuação da polícia, e que deve ser adotada por mais estados em 2016.
3. Popularização de câmeras inteligentes - Com o salto tecnológico dos últimos anos, atualmente o mercado já conta com câmeras de segurança capazes de reconhecer rostos e ler placas de carro. Além de apontar a localização de um suspeito ou de um veículo roubado, estes equipamentos contribuem para reconhecer o método de atuação das quadrilhas e, assim, dar suporte ao trabalho de inteligência da polícia. Também estão surgindo no Brasil projetos envolvendo câmeras que controlam semáforos de acordo com a presença ou não de veículos na via – o que otimiza o trânsito e reduz o tempo de deslocamento.
Devem surgir ainda grandes projetos envolvendo câmeras que geram alertas para os operadores na sala de controle quando um veículo anda na contramão, quando para no acostamento ou em local proibido, ou quando um caminhão recém roubado acaba de passar por um ponto monitorado. Em breve, serão até mesmo gerados alertas automáticos ao se ouvirem tiros nas proximidades. Tudo isso já existe e estará mais presente nas ruas este ano.
4. Avanço de câmeras em deslocamento - Ainda com o intuito de ampliar o alcance da visão estratégica da polícia, uma das tendências em segurança é a implantação de câmeras em transportes públicos. Os equipamentos podem gravar imagens ao longo do dia para que, quando necessário, permitam identificar a ação de criminosos. Mas também já é possível visualizar tudo em tempo real.
Essa nova possibilidade se dá graças à evolução tecnológica. Hoje, as câmeras IP podem ser pequenas, com resolução Full HD, resistentes a tremores e choques para manter a imagem estável, e dotadas de compensação automática de variação de luz para gerar imagens de qualidade independentemente da iluminação.
A este exemplo somam-se as chamadas câmeras vestíveis, que podem ser inseridas nos coletes de policiais - algo essencial para a segurança durante manifestações ou grandes eventos, como serão as Olimpíadas este ano.
A ação policial também ganha com a implantação de câmeras dentro de viaturas, o que garante a transparências na prática cotidiana desses profissionais e pode gerar provas contra suspeitos.
5. Amadurecimento do conceito de monitoramento urbano – Existem mitos e falácias que só são desvendados com o tempo. Passados 20 anos da criação da câmera IP, é natural que haja um amadurecimento em relação ao retorno sobre o investimento. É cada vez mais claro, por exemplo, que quantidade de câmeras numa cidade não garante redução de crimes. Algumas cidades onde se instalaram câmeras perceberam que as imagens, sozinhas, não bastam. Por outro lado, existem cidades com um número limitado de equipamentos que conseguiram, em pouco tempo, diminuir a criminalidade. Como? Associando a tecnologia com um trabalho tático visando à otimização dos recursos humanos, ao compartilhamento das informações e a uma atuação conjunta entre setores público e privado, e mesmo entre diversos órgãos do setor público.
Existem outros pontos que pouco a pouco começam a ser mais observados. Algumas licitações já incluem, por exemplo, a realização de uma prova de conceito para verificar se as características técnicas anunciadas pelo fabricante correspondem ao desempenho real do equipamento. Isso é benéfico porque, muitas vezes, os produtos licitados oferecem bem menos do que prometem, e essas marcas são automaticamente excluídas do processo. Assim, o cidadão não compra gato por lebre.
Esse amadurecimento é natural na medida em que os gestores públicos observam o sucesso de algumas cidades no combate ao crime, em comparação com o fracasso de outras. Em meio a resultados díspares, o ano de 2016 mostrará que as melhores experiências em prol da segurança das pessoas derivam da combinação entre tecnologias avançadas e um compromisso dos gestores com a otimização de seus recursos e o uso estratégico das ferramentas disponíveis.
*Andrei Junqueira é gerente de Vendas e Novos Negócios da Axis Communications.

Old-fashioned electric co-ops help fill rural broadband gaps


Cooperatives that arose out of 1930s New Deal policies to bring electricity to rural areas are expanding into the broadband business, hoping the investment will boost their local economies and keep young workers from migrating to cities. Most of these areas are too spread out for larger telecoms to serve profitably, CenturyLink's Mark Soltes says. The Denver Post/The Associated Press

Tech firms form Open Connectivity Foundation for the Internet of Things


Tech companies including Cisco, Intel, Microsoft, Qualcomm and Samsung have formed a group dedicated to standardizing development for the Internet of Things. The Open Connectivity Foundation is meant to "create IoT solutions and devices that work seamlessly together," the group said. Qualcomm's Michael Wallace added, "We believe that fragmentation is the enemy of IoT." The new foundation will replace the Open Interconnect Consortium, formed in 2014.VentureBeat

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Fortaleza terá 10 estações com 15 carros compartilhados em abril


Prefeitura de Fortaleza vai lançar edital em 11 de fevereiro.
Usuário precisará pagar taxa de adesão mensal e taxa de uso.

Viviane Sobraldo G1 CE
A capital cearense deverá ter 10 estações de carros compartilhados com 15 veículos elétricos em funcionamento até a primeira quinzena de abril deste ano. A previsão é que edital do sistema seja lançado no dia 15 de fevereiro para as empresas interessadas, anunciou a Prefeitura de Fortaleza na manhã desta quinta-feira (21). De acordo com o prefeito Roberto Cláudio, será o primeiro sistema público de carros elétricos compartilhados do país.
O projeto, em caráter piloto, vai disponibilizar 15 veículos 100% elétricos em dez estações nos seguintes pontes: Praça do Ferreira, Parangaba, Igreja de Fátima, Benfica, North Shopping, Aeroporto, Beira Mar, Del Paseo, Iguatemi e Riomar.
"Hoje na cidade de Fortaleza estacionar o veículo é um problema. O carro compartilhado, além do ganho ambiental para a cidade, ele é bom no ponto de vista prático, econômico, e para achar estacionamento", avalia Roberto Cláudio.
Quanto custará para o usuário
(exemplos de duração de viagem)
TempoCusto
45 minutosR$ 32
1 horaR$ 44
1 hora 30 minutosR$ 62
2 horasR$ 80
3 horasR$ 110
4 horasR$ 140
Fonte: Prefeitura de Fortaleza
O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, informou que a ideia é expandir o sistema progressivamente, com base na avaliação dos usuários. A previsão é de ter, até o fim de 2017, um total de 30 estações e 45 carros elétricos compartilhados.
"Se a ideia tiver aderência, se tiver uso, nós vamos fazer a mesma coisa que fizemos com as bicicletas compartilhadas. Iremos expandir progressivamente os carros compartilhados", explicou o prefeito.
Os locais previstos para as etapas seguintes são: Messejana, Porangabuçu, Rodoviária, Montese, Instituto dos Cegos, Dragão do Mar, Aterrinho, Náutico, Assembleia Legislativa, Praça da Imprensa, Jornal O Povo, Avenida Monsenhor Tabosa, Praça Luíza Távora, Varjota, Pátio Dom Luiz, Cocó, Carrefour, Unifor, Avenida Edilson Brasil Soares e Lago Jacarey.

Cadastro
O usuário terá que realizar um cadastro em uma plataforma online e apresentar carteira de habilitação (CNH), comprovante de residência e pagar a taxa de adesão de R$ 40.
Proposta para minutos adicionais (sujeito a alterações)
R$ 0,80R$ 0,60R$ 0,50R$ 0,40
30 a 60
minutos  
60 a 120
minutos  
120 a 240
minutos 
Após 240
minutos
Por meio de aplicativo, o usuário deve reservar um veículo disponível em qualquer uma das estações e retirá-lo dentro de 15 minutos. Para retirar o veículo, ele deve informar em que estação vai devolver o carro. O usuário do sistema poderá dirigir pelo tempo que quiser.

A proposta tarifária do edital, sujeito a alterações, será de taxa de adesão mensal de R$ 40, que poderá ser revertido em crédito para os usuários. A cada uso, o motorista deve pagar R$ 20 de taxa, que vai dar direito à utilização nos 30 minutos iniciais. Depois desse tempo, será cobrado valor adicional por minuto de viagem (ver quadro acima).

Para dar baixa no sistema e sinalizar a devolução, o usuário precisa estacionar o carro em qualquer estação e plugar a tomada na estação para recarregar a bateria. "Se deixar o carro lá e não carregar, vai continuar contando os minutos. Essa é a garantia que o carro estará pronto para o próximo uso", explicou Roberto Cláudio.
Primeiras 10 estações de carros compartilhados em Fortaleza (Foto: Reprodução/Prefeitura de Fortaleza)Primeiras 10 estações de carros compartilhados em Fortaleza (Foto: Reprodução/Prefeitura de Fortaleza)
Custos do sistema
Para concorrer, a empresa operadora deve apresentar carta de patrocínio. Conforme a prefeitura, será vencedor da chamada pública quem ofertar mais carros, a partir de 15 carros elétricos.
Carros elétricos compartilhados em Fortaleza (Foto: Viviane Sobral/G1 CE)Carros elétricos compartilhados
em Fortaleza (Foto: Viviane Sobral/G1 CE)
A empresa selecionada vai ser responsável pela implantação, operação e manutenção do sistema na cidade, assim como acontece com o sistema de bicicletas compartilhadas.

O edital vai permitir multipatrocínio e co-patrocínio. Com isso, destacou Roberto Cláudio, o sistema não terá custo para a prefeitura. "Há interesses múltiplos por esse edital e a ideia é implantar um sistema que seja pago 100% pela publicidade que vai ser colocada nesses carros. A prefeitura não vai entrar com nenhum real, nem na compra dos carros nem na operação do sistema", disse o prefeito.

O projeto prevê que os usuários cadastrados possam oferecer e solicitar carona, via aplicativo. As taxas de uso, nesse caso, serão divididas entre os usuários.

"No aplicativo móvel, você reserva o carro, diz que vai da estação A para a estação B, e diz que está disposto a ofertar carona. Se outra pessoa tiver interesse nesse mesmo deslocamento, ela vai aceitar a carona. O custo desse deslocamento é dividido. Objetivo é incentivar carona e permitir que o veículo seja utilizado por mais pessoas", explicou o engenheiro do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), Dante Rosado.
Bilhete Único oferece desconto
Outro incentivo anunciado pela prefeitura é que os usuários com cadastro ativo no Bilhete Único terão benefícios no sistema. "Pode ser redução da tarifa, aumento do tempo do uso", acrescentou o engenheiro do Paitt. Além disso, os carros elétricos poderão estacionar nas vagas da zona azul gratuitamente.
Parte interna do modelo que deve ser adotado como veículo compartilhado de Fortaleza (Foto: Viviane Sobral/G1)Parte interna do modelo que deve ser adotado como veículo compartilhado de Fortaleza (Foto: Viviane Sobral/G1)
O carro 
No edital, segundo Roberto Cláudio, não está especificada a marca do carro, só a teconologia, que deve ser 100% elétrico. "Entretanto, hoje só tem um carro reconhecido, licenciado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito)", adiantou o chefe do executivo municipal. Por isso, em Fortaleza, o modelo adotado deve ser um BMW i3.

O veiculo, de acordo com o superintendente da Welle Motors, João França Júnior, é produzido na Alemanha. Para o consumidor comum, custa entre R$ 199.950 e R$ 209.950  na venda direta em diferentes versões.

Ele tem autonomia de até 200 quilômetros, requer oito horas para recarregar na tomada comum e três horas na estação que será implantada pela prefeitura. Entre as características, pneu com borracha reciclada, fibra de carbono, fibra de vidro, fibra de folha de eucalipto reciclada, plástico reciclado. Nos primeiros dias de funcionamento, agentes da Etufor e da AMC vão explicar o uso.

De acordo com o titular da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), João Pupo, a prefeitura já recebeu interesse de empresas para operar o sistema e também para patrocinar.
'Se bater o carro?'
"Se bater o carro, ou se for parado e estiver sem a carteira de motorista? Pelo sistema, se acontecer algum dano ou alguma coisa ao veículo naquele horário, a gente sabe exatamente quem é a pessoa responsável pelo uso. E se ele colocar o filho menor de idade para dirigir? Funciona como se estivesse dirigindo o próprio carro", afirmou o prefeito. 

Carros compartilhados x táxi
Roberto Cláudio defendeu ainda que o sistema de compartilhamento não vai concorrer com os táxis. "São usos diferentes. Com táxi, você vai para um destino, seja trabalho, uma consulta, compra, e depois volta para casa. O carro compartilhado permite vários destinos, em um horário de tempo mais longo. É um sistema complementar ao táxi", argumenta.

No cronograma da prefeitura, após o lançamento do edital em 11 de fevereiro, a abertura das propostas deve ocorrer em 26 de fevereiro, com prorrogação da abertura em 14 de março, se necessário.

O sistema de carros compartilhados em Fortaleza foi inspirado no modelo adotado em Paris, em funcionamento há quatro anos, onde atualmente existem 3 mil veículos, 900 estações, 75 mil usuários. Os números foram repassados pela gestão municipal.