Publicado em Segunda, 20 Maio 2013 10:58- Escrito por Lúcia Berbert
Cabe ao Banco Central fiscalizar a nova atividade, que será regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional. A norma estabelece também que os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento observarão, no mínimo, os seguintes princípios e objetivos: interoperabilidade ao arranjo de pagamento e entre arranjos de pagamento distintos; inovação nos arranjos de pagamento e diversidade de modelos de negócios; solidez e eficiência dos arranjos de pagamento e das instituições de pagamento, promoção da competição e previsão de transferência de saldos em moeda eletrônica, quando couber, para outros arranjos ou instituições de pagamento.
Outros princípios quue terão de ser atendidos são o de acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas necessários ao funcionamento dos arranjos de pagamento; atendimento às necessidades dos usuários finais, em especial liberdade de escolha, segurança, proteção de seus interesses econômicos, tratamento não discriminatório, privacidade e proteção de dados pessoais, transparência e acesso a informações claras e completas sobre as condições de prestação de serviços; confiabilidade, qualidade e segurança dos serviços de pagamento; e inclusão financeira, observados os padrões de qualidade, segurança e transparência equivalentes em todos os arranjos de pagamento.
Entre as operadoras que já lançaram iniciativas de pagamento móvel estão a Telefônica, por meio da joint venture com a MasterCard Worldwide MFS, e a Oi. A Claro está desenvolvendo soluções nessa linha linha juntamente com o Bradesco.
Procurada pela reportagem, a afirmou em nota, que "acredita que a MP 615 é importante para o desenvolvimento dos serviços de pagamentos móveis e também para a inclusão financeira da população brasileira não bancarizada".
O posicionamento da MFS seguiu a mesma linha. A companhia afirmou "considera a regulamentação extremamente positiva para o setor de pagamentos móveis, que começa a se desenvolver no Brasil". Marcos Etchegoyen, presidente da MFS, acredita que "a medida trará ainda mais transparência a este segmento de negócios, o que só tende a beneficiar usuários e empresas". Ambas as companhias, afirmar que estão comprometidas com a inclusão financeira e que contribuirão para a política de tarifação do serviço definida na MP. (Da redação)
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