segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Tecnologia IoT prevê quando paciente vai precisar ir ao hospital


Plataforma cruza dados obtidos a partir de sensores conectados ao corpo para avaliar estado de saúde do paciente e informar ao hospital se ele voltará a ser internado.
Plataforma utilizada pelo hospital Dartmouth-Hitchcock. Em destaque, probabilidade de retorno do paciente (clique para ampliar).
A Internet das Coisas (IoT) pretende transformar o modo em que vivemos, mas ainda guardamos a ideia de que isso só irá acontecer daqui alguns anos. A Microsoft, porém, trouxe exemplos de como ela já está revolucionando o modo em que vivemos e em como as empresas podem usá-la gerir os seus negócios. A companhia listou duas soluções já disponíveis e utilizadas no mercado para exemplificar os benefícios que a IoT traz a vida humana.
A primeira delas é voltada à saúde e visa utilizar dados extraídos de diversas fontes para prever se e quando uma pessoa irá ao hospital. A partir de sensores conectados ao paciente, é possível monitorar, em tempo real, informações sobre batimentos cardíacos, pressão, peso, quanto tempo ele dormiu e, inclusive, o tom de voz utilizado pela pessoa e postagens em redes sociais, como o Twitter, para avaliar se ela está estressada.
Mario Ochoa, gerente regional de Marketing de IoT e Análises Avançadas para a Microsoft na América Latina, explica que tudo é analisado a partir de uma plataforma que cruza os dados recebidos pelos sensores IoT  e avalia qual a probabilidade do paciente retornar ao hospital e em quantas horas isso pode ocorrer. Nesses casos, é possível criar check lists médicos com instruções para que ele melhore seu estado de saúde.
“Com esse nível de análise, é possível evitar o retorno do paciente e reduzir os custos dos hospitais”, diz Ochoa. Segundo ele, a clínica inglesa Dartmouth-Hitchcock já utiliza a solução e consegue dar maior atenção aos pacientes, tratando-os remotamente.
IoT em transporte de cargas
Outro setor que também se beneficia da tecnologia IoT é o de transporte logístico. A partir de sensores espalhados pelo caminhão, é possível obter informações tanto do estado do veículo quanto da carga. Ochoa explica que, além de dados básicos como localização, trânsito e rotas alternativas, a solução também pode prever o comportamento do caminhão no futuro.
“Por exemplo, se o sensor mostra que o sistema de refrigeração está falhando, a plataforma de gestão consegue dizer em quanto tempo a carga irá estragar”, diz o executivo. Com essas informações, o motorista pode mudar a rota para reparar o defeito.
Assim como na solução médica, o sistema de IoT possui uma plataforma que cruza todos os dados recebidos pelos sensores, dando estatísticas e probabilidades sobre o veículo. “Essas informações dão ao gerente logístico o poder de realizar uma manutenção preditiva no caminhão, além de capacita-lo a entender quais processos estão impactando seu negócio”, diz Ochoa.

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