terça-feira, 11 de agosto de 2015

Especialistas defendem agência reguladora de dados pessoais


Mobile Time, da Redação

Compartilhar

O professor de direito e tecnologia da Escola Politécnica da USP Gustavo Artese defendeu a criação de uma agência reguladora específica para tratar de proteção de dados pessoais, em seminário na Câmara dos Deputados. Ele disse que o tema é tratado em alguns projetos em tramitação no Congresso e em um anteprojeto em elaboração no Ministério da Justiça. "No entanto, nenhuma dessas propostas prevê um órgão que fiscalize, eduque e colabore com as empresas nas questões de privacidade do consumidor", afirmou.
Artese avalia que hoje o Brasil tem uma proteção relativa em relação à Internet, por conta da aprovação do Marco Civil, mas que, de forma geral, "ainda estamos atrás de outros países na questão de proteção da privacidade dos cidadãos".
No seminário foram apresentadas as experiências do Canadá e da Colômbia, países que têm uma agência específica para tratar da proteção de dados e privacidade. Segundo Jennifer Stodart, que foi comissionária de privacidade do Canadá entre 2003 e 2013, uma agência tem que ser bem financiada, independente e contar com um corpo técnico preparado.
A experiência canadense é considerada bem sucedida, uma vez que, além de proteger dados do indivíduo, também foi capaz de construir uma doutrina de boas práticas. Essas regras foram adotadas, por exemplo, por empresas como Google Maps e Facebook, que se adequaram às exigências, como a que proíbe a publicação de fotos das pessoas nas ruas sem a devida autorização.
A Colômbia, um dos países que mais avançou na regulação da proteção de dados na América Latina, também conta com uma agência reguladora. Uma das questões levantadas pelo delegado do Ministério da Indústria e Turismo daquele país, Jose Durana, foi a ampla discussão sobre privacidade, com a participação dos diversos setores da sociedade.
O diretor-executivo da norte-americana Information Accountability Foundation, Martin Abrams, destacou que uma política de dados deve buscar o equilíbrio entre a proteção da privacidade e o necessário fluxo de informação.

Connected Smart Cities: Excelente evento!

Connected Smart Cities: Rio de Janeiro e São Paulo se destacam em novo ranking

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O bilionário mercado da Internet das Coisas


Canaltech | 07.08.2015 às 10h14
Internet das Coisas
Por Ruben Paulo Lenartowsky Luiz de França*
Em 1999, Kevin Ashton, do MIT (Massachusetts Institute of Technology) escreveu um artigo para o RFID Journal, no qual defendia a ideia de que se os computadores pudessem ter a informação das coisas ao seu redor sem as limitações de informações fornecidas pelo ser humano, os computadores seriam capazes de observar, identificar e compreender o mundo por intermédio desta troca de informações entre as coisas.
Surgira aí o termo “Internet das Coisas”, utilizado por Kevin para definir esta troca de informações sem a necessidade da intervenção humana.
Dezesseis anos depois, a Internet das Coisas é responsável por uma das maiores prospecções no cenário mercadológico atual.
Para se ter ideia, em 2014, de acordo com o IDC (International Data Corporation), o mercado brasileiro de aparelhos conectados na internet movimentou em torno de 2 bilhões de dólares.
E não para por aí. De acordo com uma análise realizada pela Cisco Systems, a Internet das Coisas deve acrescentar US$ 352 bilhões à economia brasileira até o ano de 2022. Segundo a multinacional estadunidense, isto se dá em virtude do Brasil responder por mais de um terço de um total de US$ 870 bilhões em oportunidades.
Ainda analisando dados, segundo a IDC, a Internet das Coisas movimentará cerca de US$ 1,7 trilhão até o ano de 2020.
Os números e a projeção de mercado fazem crescer os olhos de qualquer empreendedor. Contudo ainda há uma certa dificuldade entre as grandes empresas do ramo em conseguir a uniformização de um protocolo de segurança e de compatibilidade de dados e informações entre produtos de fabricantes diferentes.
A realidade é que, de fato, a Internet das Coisas já está presente em nossas vidas e se fará muito mais presente à medida que a fabricação de produtos que possam se conectar uns aos outros cresça.
A previsão pelo IDC é de que até o final desta década, serão mais de 29,5 milhões de dispositivos conectados.
É inegável que o mercado relacionado à Tecnologia e Informação cresce exponencialmente a cada segundo. Isto se dá em razão da desenfreada atualização tecnológica que ocorre incessantemente.
Ocorre que um dos fatores que não favorece o flerte com o mercado nacional, é a questão da dificuldade burocrática em se abrir uma empresa no Brasil. As altas cargas tributárias e falta de investimento em tecnologia vão na contramão de um cenário que, à primeira vista, soa promissor e indiscutível.
Ainda neste sentido, por muitas vezes o empreendedor acaba tendo gastos os quais poderiam ser evitados com a devida instrução jurídica.
A simples escolha do meio de tributação adequado ao porte da empresa, bem como a correta informação de como adquirir um financiamento público para a manutenção e viabilização da Startup, acabam sendo fatores determinantes no sucesso da empresa.
Grandes aceleradoras de Startups sabem do vasto mercado que a Internet das Coisas tende a proporcionar nos próximos anos e, diante disto, se propõem a disponibilizar grandes investimentos visando despontar neste cenário promissor.
Encabeçando a lista dos que mais investem em startups voltadas ao segmento da Internet das Coisas, está a Intel Capital. Ainda segundo a CB Insights, que montou uma lista das empresas que mais têm destinado recursos financeiros para companhias vinculadas ao conceito de Internet das Coisas, a Sequoia Capital e True Venturers, seguem em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Sair da informalidade, conhecer os riscos do próprio negócio, acelerar sua Startup com responsabilidade avaliando o momento certo e, se inserir no mercado nacional e internacional com visão e suporte, expandindo o mercado da “Internet das Coisas” com ideias inovadoras, podem fazer a diferença na hora de garantir o seu lugar ao Sol.
*Ruben Paulo Lenartowsky Luiz de França é membro do task force de TI do escritório AAG – A. Augusto Grellert Advogados Associados.


Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/mercado/o-bilionario-mercado-da-internet-das-coisas-46755/#ixzz3iR0erxIx
O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção. 

domingo, 9 de agosto de 2015

Icaro Tecnologies: 5 Tendencias que tornarão as operações de energia elétrica mais inteligente

A Icaro Tecnologies disponibilizou o e-book 5 tendências tecnólogicas que pode ser baixado no link.

Veja um pouco do que você vai encontrar nesse e-Book:
  1. Tendências tecnológicas: 2016 a 2020
  2. Dicas para tornar as operações do setor elétrico mais inteligentes
  3. Impacto das novas tendências nas operações do setor elétrico
  4. A relação entre Smart Grid e automação
  5. O que gestão de ativos tem a ver com sistemas inteligentes de gestão
  6. Como a roteirização impacta a eficiência no longo prazo
  7. Qual a solução para visualização em tempo real e seu impacto na gestão?
  8. O que é mais importante: Analytics ou BI?

4 GRID na Connected Smart Cities: Conectividade para Smart Cities

A necessidade de telecomunicações adequadas para o desenvolvimento das SMART CITIES ou cidades inteligentes foi apresentado pela 4GRID Desenvolvimento de Negócios, no dia 05 de agosto de 2015.

 
A discussão sobre a necessidade de infraestruturas de telecomunicações capazes de suportar com resiliência e cobertura os milhões de sensores e atuadores associados as cidades inteligentes foi o tema da palestra.

Nos próximos anos esses equipamentos serão implementados de forma massiva nas cidades e as redes de telecomunicações também irão, simultaneamente, ter o desafio de atender os cidadãos com serviços de voz e dados adequados ao entretenimento, mobilidade pessoal e telecomunicações.

Outro fato discutido foi a necessidade de redes resilientes, capazes de se manterem em operação quando da ocorrência de situações de risco, como intempéries, acidentes, ameaças cibernéticas e físicas a essas infraestruturas.

O painel do Connected Smart Cities também contou com a presença de Carlos Frees, representando a ABDI-Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial que abordou o trabalho de levantamento feito para smartgrids e a continuação deste trabalho na direção das Smart Cities.


O evento Connected Smart Cities contou com a presença de mais de 100 prefeituras e premiou as principais iniciativas relacionadas ao tema.

What’s the role of network operators in smart cities?


by Sarah Wray| Open Digital Ecosystem & IoT   I August 6, 2015
0
At TM Forum’s Smart City InFocus event in Yinchuan, China (September 11-13) Karan Henrik Ponnudurai, Chief Innovation and Digital Service Officer, Celcom (Malaysia), will deliver a presentation on the role of operators in developing the payment and transport infrastructure for smart cities. We caught up with him in advance to preview the session.
Karan-Henrik-Ponnudurai-Axiata

Q: What opportunities do smart cities offer for operators?
A: Operators are an important part of the ecosystem for smart cities as they have an existing communications infrastructure that is a necessary (but not sufficient) component of smart cities. They will need to work with many other players in order for a smart city initiative to come to fruition, but from an operator perspective there is an opportunity to be the facilitator and mediator between the different parties.
Q: Why are they so well placed to meet the needs of smart cities?
A: Apart from the necessary communications infrastructure, operators generally have trustable brands and retail points that can be leveraged by smart cities. There are also some operators who are well advanced in developing payment and e-commerce platforms that are a vital part of the smart city program.
Q: Can you share any examples of success/experience?
A: Celcom Axiata has embarked on an aggressive digital program that encompasses several of these, and we are in the process of integrating some of these components for specific national and city-wide programs.
Q: What are the challenges for operators of capitalizing on the opportunities of smart cities?

A: Building alliances and interconnecting the partners is a necessary challenge for all parts of the ecosystems – in particular operators, who have been so successful working alone and now have to be a collaborator.

sábado, 8 de agosto de 2015

Controladora da Nextel se diz desapontada com desempenho no trimestre


sexta-feira, 07 de agosto de 2015 , 18h10

O trimestre trouxe resultados abaixo do esperado para a Nii Holdings, controladora da Nextel Brasil. Em balanço financeiro referente ao segundo trimestre (e primeiro semestre) do ano divulgado nesta sexta, 7, a companhia reconheceu que fracassou em atingir as metas do plano de reestruturação.
"Estamos desapontados com nosso desempenho", disse o CEO da Nii, Steve Shindler, em comunicado, dizendo que a empresa mostrou inaptidão em atingir a meta de crescimento de receita. Depois, culpa o impacto do ambiente macroeconômico "que está afetando toda a indústria wireless", assim como a desvalorização das moedas brasileira e argentina.
Com isso, a controladora está cada vez mais longe das metas prometidas no plano de recuperação para sair do Chapter 11. Shindler diz que está implantando "planos de contingência desenhados para nos ajudar a chegar a nossas metas de longo prazo", mas afirma que o foco é aumentar a base de 3G no Brasil e procurar estratégias para economizar e aumentar a lucratividade.
Resultados
A Nextel Brasil encerrou o trimestre com US$ 303,2 milhões em receita, queda de 29,32%. No semestre, a queda foi de 24,68%, total de US$ 643,8 milhões. As perdas no segmento foram de US$ 78,8 milhões no trimestre e US$ 75,2 milhões no semestre, aumento de 40,21% e recuo de 11,84%, respectivamente.
No país a operadora conta com 2,177 milhões de acessos em iDEN, recuo de 93,06%. O WCDMA mais do que dobrou e encerrou junho com 2,258 milhões de acessos. A empresa afirma que registrou 42,3 mil adições líquidas no trimestre e que contabilizou 59,3 mil migrações do rádio para o 3G. O churn ficou em 3,28% (contra 2,81% no ano anterior) e a receita média por usuário (ARPU) fechou junho em US$ 20 (US$ 10 a menos).
A operação total da Nii Holdings fechou o trimestre com US$ 420,8 milhões em receitas (recuo de 28,30%) e o semestre com US$ 883,2 milhões (queda de 23,96%). O prejuízo operacional foi de US$ 179 milhões e US$ 267,6 milhões no trimestre e semestre, respectivamente.