terça-feira, 26 de junho de 2012
Modelo padrão de medidores inteligentes é o que falta para alavancar esse mercado de US$ 36 bilhões
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Tesa lança piloto de MVNO
Gláucia Civa // segunda-feira, 25/06/2012 12:16 A Tesa Telecom, operadora de Porto Alegre com sedes também em São Paulo e Rio de Janeiro, anuncia um projeto piloto de MVNO, as chamadas operadoras virtuais, para entrega de serviços quadri-play em todo o país.Tesa entra no mercado MVNO. A iniciativa envolve parcerias com a Algar Telecom, com acordos de roaming que ampliam a rede de entrega dos serviços, Transtelco, que atua como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler), com base na plataforma de billing da Capernow e em soluções da camada de telecom da Bichara e Orange Tecnologia. De acordo com Rodrigo Vian, diretor da Transtelco, a plataforma toda já foi integrada, testada e está funcionado em modelo “as a service” na Tesa e, inicialmente, foca a oferta de serviços machine-to-machine (M2M). Em um segundo momento, que depende de aprovação da MVNO pela Anatel, a meta é entrar também na área de voz. “Os 100 primeiros sim cards do projeto piloto já estão funcionando, registrados no nosso HLR e sendo bilhetados pela nossa platafoma”, comenta Vian. “A Capernow fornece a plataforma de billing, que garante cross disconting e billing de multi serviços com ferramentas de suporte integradas”, completa.COMO SERVIÇO O executivo explica que a plataforma toda, incluindo a camada fornecida por Bichara e Orange, já foi integrada, testada e está funcionado em modelo “as a service” na Tesa. A oferta como serviço é especialidade da Transtelco: em setembro do ano passado, a companhia lançou o Projeto MNVO as a Service, com oferta de tecnologias, infraestrutura e serviços para gestão e entrega dos portfólios da operadoras virtuais. “Com isso, interessadas em ser operadora virtual não precisam investir em estrutura própria”, destaca Vian. “Entramos com apoio técnico, operacional e de serviços, pois não basta obter a licença de operação junto à Anatel e depois não saber o que fazer para colocar a MVNO em operação”, avisa. A Transtelco também atende a este mercado com projetos MVNE (Mobile Virtual Network Enabler).MERCADO EM ASCENSÃO O presidente da Tesa, Roberto Miranda, detalha que a empresa já é detentora de outorgas de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), com foco no segmento corporativo. A nova aposta da companhia, que também atua na gestão de telecom e infraestrutura, mira um mercado que, segundo dados da consultoria Europraxis deverá faturar R$ 3,5 bilhões até 2015, somando entre 10 milhões e 15 milhões de usuários no Brasil. Publicado em novembro de 2010 pela Anatel, o regulamento de MVNOs no Brasil permite que empresas sem frequências de rede operem no setor através de acordo com uma operadora móvel. As primeiras licenciadas pela agência reguladora para atuar com este modelo no país foram Porto Seguro e Sermatel, ambas em parceria com a TIM. Depois disso, Virgin Mobile e Datora, além da francesa Sisteer, também anunciaram MVNOs por aqui.NA PARCERIA No caso da Tesa, o piloto nesta área é mais um tiro no alvo da expansão de portfólio via parcerias. Em maio passado, a operadora gaúcha anunciou uma aliança com a Siemens EC e Go2neXt para venda de soluções de telecomunicações de empreendimentos comerciais. A meta, conforme Miranda, é maximizar a oferta de recursos em pacotes, incluindo soluções de colaboração, por exemplo. A Tesa oferece serviços de telefonia fixa digital baseada em redes IP, telefonia IP baseada em celulares Nokia, locação de ramais com PABX analógico ou digital e ramal IP. Outras ofertas são o Tesa Recado (anúncios via mensagem de voz para celular), Tesa 0800 (com terminação IP), Tesa 4007 (número unificado para chamadas a partir de qualquer local, com terminação IP), além de suporte em TI (configuração e gerenciamento de rede, instalação e configuração de softwares, além de serviço de backup).
Gláucia Civa // segunda-feira, 25/06/2012 12:16 A Tesa Telecom, operadora de Porto Alegre com sedes também em São Paulo e Rio de Janeiro, anuncia um projeto piloto de MVNO, as chamadas operadoras virtuais, para entrega de serviços quadri-play em todo o país.Tesa entra no mercado MVNO. A iniciativa envolve parcerias com a Algar Telecom, com acordos de roaming que ampliam a rede de entrega dos serviços, Transtelco, que atua como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler), com base na plataforma de billing da Capernow e em soluções da camada de telecom da Bichara e Orange Tecnologia. De acordo com Rodrigo Vian, diretor da Transtelco, a plataforma toda já foi integrada, testada e está funcionado em modelo “as a service” na Tesa e, inicialmente, foca a oferta de serviços machine-to-machine (M2M). Em um segundo momento, que depende de aprovação da MVNO pela Anatel, a meta é entrar também na área de voz. “Os 100 primeiros sim cards do projeto piloto já estão funcionando, registrados no nosso HLR e sendo bilhetados pela nossa platafoma”, comenta Vian. “A Capernow fornece a plataforma de billing, que garante cross disconting e billing de multi serviços com ferramentas de suporte integradas”, completa.COMO SERVIÇO O executivo explica que a plataforma toda, incluindo a camada fornecida por Bichara e Orange, já foi integrada, testada e está funcionado em modelo “as a service” na Tesa. A oferta como serviço é especialidade da Transtelco: em setembro do ano passado, a companhia lançou o Projeto MNVO as a Service, com oferta de tecnologias, infraestrutura e serviços para gestão e entrega dos portfólios da operadoras virtuais. “Com isso, interessadas em ser operadora virtual não precisam investir em estrutura própria”, destaca Vian. “Entramos com apoio técnico, operacional e de serviços, pois não basta obter a licença de operação junto à Anatel e depois não saber o que fazer para colocar a MVNO em operação”, avisa. A Transtelco também atende a este mercado com projetos MVNE (Mobile Virtual Network Enabler).MERCADO EM ASCENSÃO O presidente da Tesa, Roberto Miranda, detalha que a empresa já é detentora de outorgas de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), com foco no segmento corporativo. A nova aposta da companhia, que também atua na gestão de telecom e infraestrutura, mira um mercado que, segundo dados da consultoria Europraxis deverá faturar R$ 3,5 bilhões até 2015, somando entre 10 milhões e 15 milhões de usuários no Brasil. Publicado em novembro de 2010 pela Anatel, o regulamento de MVNOs no Brasil permite que empresas sem frequências de rede operem no setor através de acordo com uma operadora móvel. As primeiras licenciadas pela agência reguladora para atuar com este modelo no país foram Porto Seguro e Sermatel, ambas em parceria com a TIM. Depois disso, Virgin Mobile e Datora, além da francesa Sisteer, também anunciaram MVNOs por aqui.NA PARCERIA No caso da Tesa, o piloto nesta área é mais um tiro no alvo da expansão de portfólio via parcerias. Em maio passado, a operadora gaúcha anunciou uma aliança com a Siemens EC e Go2neXt para venda de soluções de telecomunicações de empreendimentos comerciais. A meta, conforme Miranda, é maximizar a oferta de recursos em pacotes, incluindo soluções de colaboração, por exemplo. A Tesa oferece serviços de telefonia fixa digital baseada em redes IP, telefonia IP baseada em celulares Nokia, locação de ramais com PABX analógico ou digital e ramal IP. Outras ofertas são o Tesa Recado (anúncios via mensagem de voz para celular), Tesa 0800 (com terminação IP), Tesa 4007 (número unificado para chamadas a partir de qualquer local, com terminação IP), além de suporte em TI (configuração e gerenciamento de rede, instalação e configuração de softwares, além de serviço de backup).
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Comprova.com lança SMS com valor jurídico
- Quinta, 21 Junho 2012 19:02
A solução será ofertada pelo modelo Software como Serviço (SaaS) ou licenciamento tradicional e é compatível com todos os celulares. De acordo com o presidente da Comprova.com, a empresa passa por momento de forte expansão.
O SMS com valor jurídico complementa o portfólio da empresa que já oferece comprovação legal de transações eletrônicas e assinatura digital de documentos.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Relatório aponta crescimento de 20 vezes em M2M
- Segunda, 18 Junho 2012 13:33
- Escrito por Marina Pita
Um relatório da Analysys Mason prevê que conexões máquina à máquina (M2M) crescerão vinte vezes nos pŕoximos dez anos, de 100,4 milhões para 2,1 bilhões. Fornecedores ligados à conectividade também terão expansão no faturamento no período, de US$ 5,7 bilhões em 2011 para US$ 50,9 bilhões em 2021.
O relatório prevê que a receita média por usuário (ARPU) gerados pelas conectividades M2M diminuirá acentuadamente na próxima década, de uma média global de US$ 4,71 por mês em 2011 para apenas US$ 1,98 por mês em 2021. Essa redução de receita média por usuário será decorrência da elevação do número de conexões e pressões de preço, especialmente em mercados emergentes, de acordo com o autor do relatório da Analysys Mason, Steve Hilton.
A participação dos mercados desenvolvidos em conexões M2M vai declinar, no período analisado, de 69% em 2011 para 59% em 2021. A participação destes mercados no fornecimento de equipamentos para M2M também será menor. Passará de 76% para 64% em 2021.
Em 2011, pouco menos que 20% das conexões M2M eram por redes fixas, percentagem que deve chegar a 7% em 2021. De acordo com o relatório, quase todas as linhas fixas usadas para conexão M2M estão em mercados desenvolvidos, onde são mais comuns e confiáveis.
Nos mercados emergentes, operadores móveis estão oferecendo conectividade a preços atraentes, e a maioria das soluções M2M requer pouca largura de banda. Como resultado, mais e mais empresas estão escolhendo o MSM em rede móvel.
Energia Limpa - Banco Interamericano
Junho 18, 2012 - Comunicados de imprensa
Índice destaca oportunidades de energia limpa na América Latina e no Caribe
O Fundo Multilateral de Investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Bloomberg New Energy Finance classificam 26 países quanto à sua capacidade relativa de fomentar o crescimento da energia de baixo carbono
A América Latina e o Caribe contam com extraordinários recursos de energia renovável e a maior parte da região teve um forte crescimento econômico em anos recentes. Ainda assim, o setor de energia limpa local está apenas começando a ganhar impulso, tendo atraído no ano passado menos de 5% dos investimentos mundiais estimados de US$ 280 bilhões nesse setor.
Para os empresários, investidores e produtores de energia limpa, parecem existir enormes oportunidades à frente – se conseguirem identificá-las. Similarmente, líderes governamentais poderiam desencadear uma onda significativa de novos investimentos em energia limpa – se conseguirem criar marcos adequados de políticas para o setor.
Para identificar estas oportunidades, o Fundo Multilateral de Investimentos, membro do Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em parceria com a Bloomberg New Energy Finance, criou o Climascópio, o primeiro relatório anual, índice e ferramenta interativa on-line focado no mercado de energia limpa na América Latina e no Caribe.
O estudo será apresentado no dia 19 de junho durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20. Para mais informações sobre o lançamento visite o site na Web (em inglês).
O Climascópio usa 30 indicadores para medir a capacidade de cada país de atrair investimentos a fim de criar uma economia mais verde, expressa em pontuações de 0 a 5, em que 5 representa o melhor ambiente para investimentos. O Brasil foi o país com a melhor classificação; no entanto, obteve apenas 2,6 pontos, o que indica que existem amplas oportunidades para melhorar as condições a fim de atrair mais investimentos para o setor de energia renovável e de baixo carbono. Nas posições seguintes ficaram Nicarágua, Panamá, Peru e Chile.
A publicação do relatório é acompanhada do lançamento de uma ferramenta on-line que permite aos usuários ver os dados utilizados e alterar pesos para produzir suas próprias versões do índice. A ferramenta on-line estará disponível em http://climatescope.fomin.org a partir de 19 de junho.
“O Climascópio é muito mais que um relatório”, disse Nancy Lee, gerente geral do FUMIN. “É uma ferramenta interativa e dinâmica, com dados valiosos e perfis aprofundados dos países, que dá aos usuários a possibilidade de mudar os pesos de cada parâmetro de acordo com suas necessidades. Esperamos que a combinação inovadora de informações proporcionada pelo Climascópio sobre finanças, políticas e oportunidades de mercado traga benefícios reais para facilitar os investimentos verdes na América Latina e no Caribe.”
Michael Liebreich, diretor executivo da Bloomberg New Energy Finance, disse que, com a queda dos preços dos equipamentos nos últimos três anos, a energia limpa não subsidiada está prestes a se tornar competitiva em relação aos combustíveis fósseis.
“Porém, no momento, o setor ainda precisa de mecanismos de apoio inteligentes e, sem dúvida, precisa que uma série de obstáculos sejam eliminados”, disse Liebreich. “O que o Climascópio faz é medir o progresso nessas frentes em um nível muito granular, medida por medida, país por país. É a primeira vez que alguém tenta fazer isso e acreditamos que será algo de imenso valor neste momento em que os países da América Latina e do Caribe se esforçam para atrair recursos para acelerar suas trajetórias de crescimento verde. Felicitamos o FUMIN e o BID por apoiarem esta iniciativa.”
Os países foram classificados com base em quatro parâmetros: marco propício para investimentos; investimentos em energia limpa e financiamento a projetos de baixa emissão de carbono; negócios de baixa emissão de carbono e cadeias de valor de energia limpa; e atividades de gestão de gases de efeito estufa. As pontuações compostas finais são mostradas abaixo.
CLASSIFICAÇÃO |
PAÍS |
PONTOS |
CLASSIFICAÇÃO |
PAÍS |
PONTOS |
1 |
Brasil |
2.64 |
14 |
Equador |
1.14 |
2 |
Nicarágua |
2.13 |
15 |
Rep. Dominicana |
1.07 |
3 |
Panamá |
1.97 |
16 |
Jamaica |
1.02 |
4 |
Peru |
1.73 |
17 |
Belize |
0.99 |
5 |
Chile |
1.72 |
18 |
Paraguai |
0.86 |
6 |
México |
1.67 |
19 |
Bolivia |
0.84 |
7 |
Colômbia |
1.63 |
20 |
Barbados |
0.58 |
8 |
Costa Rica |
1.47 |
21 |
Bahamas |
0.54 |
9 |
Guatemala |
1.45 |
22 |
Haiti |
0.44 |
10 |
Uruguai |
1.38 |
23 |
Trinidad e Tobago |
0.42 |
11 |
Argentina |
1.32 |
24 |
Guiana |
0.38 |
12 |
Honduras |
1.28 |
25 |
Venezuela |
0.37 |
13 |
El Salvador |
1.29 |
26 |
Suriname |
0.29 |
- A capacidade de energia renovável pode ser instalada em algumas partes da região sem a necessidade de subsídios, devido a uma combinação de queda dos preços de tecnologias de energia limpa, preços altos da eletricidade e demanda crescente por eletricidade.
- Pelo menos 80 políticas de energia limpa estão em vigor ou no estágio final de planejamento na região, relacionadas principalmente a regulações do mercado de energia e incentivos tributários.
- As microfinanças surgiram como um meio importante de expandir o acesso dos pobres à energia limpa. Atualmente, 71 de 448 instituições de microfinanças que operam na região oferecem algum tipo de produto financeiro verde.
Sobre o Fundo Multilateral de Investimentos
O Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN), fundado por 39 países doadores, apoia o desenvolvimento liderado pelo setor privado que beneficia as populações pobres e de baixa renda, seus negócios, suas fazendas e suas famílias. O objetivo é dar-lhes ferramentas para ampliar a renda: acesso aos mercados e criação das capacidades para competir nesses mercados, acesso a financiamento e acesso a serviços básicos, incluindo tecnologia verde. Uma missão fundamental do FUMIN é atuar como um laboratório para o desenvolvimento, experimentando, inovando e assumindo riscos a fim de construir e apoiar modelos de negócios bem-sucedidos para micros, pequenas e médias empresas.
O FUMIN atua por meio de assistências técnicas, empréstimos e investimentos de capital, bem como da combinação dessas ferramentas quando o sucesso da iniciativa requer tanto construção de capacidade como financiamento com compartilhamento de riscos. O FUMIN é o maior provedor internacional de assistência técnica para o setor privado na América Latina e no Caribe. Cada dólar aprovado pelo FUMIN em 2011 alavancou mais de US$ 2,5 de parceiros. Mais informações em www.fomin.org.
Sobre a Bloomberg New Energy Finance
A Bloomberg New Energy Finance é o principal provedor mundial independente de notícias, informações, pesquisas e análises para tomadores de decisões nas áreas de energia renovável, tecnologias energéticas inteligentes, mercados de carbono, captura e armazenamento de carbono e energia nuclear. A Bloomberg New Energy Finance tem um quadro de funcionários de 200 pessoas, com escritórios em Londres, Washington D.C., Nova York, Tóquio, Pequim, Nova Déli, Cingapura, Hong Kong, Sydney, Cidade do Cabo, São Paulo e Zurique.
A Bloomberg New Energy Finance trabalha com os principais investidores, empresas e governos do mundo inteiro. Seus serviços Insight proporcionam análises profundas do mercado de energia eólica, solar, bioenergia, energia geotérmica, captura e armazenamento de carbono, redes inteligentes, eficiência energética e energia nuclear. O grupo também oferece serviços Insight para cada um dos principais mercados de carbono emergentes: Europeu, Kyoto, Austrália e EUA, abrangendo os mercados regionais planejados, assim como possíveis iniciativas federais e o mercado voluntário de carbono. O Industry Intelligence Service da Bloomberg New Energy Finance proporciona acesso ao banco de dados de investidores e investimentos em energia limpa e carbono mais confiável e abrangente do mundo. O News and Briefing Service é o principal serviço mundial de notícias focado em investimentos em energia limpa. O grupo também faz pesquisa aplicada para clientes e realiza eventos de networking de alto nível.
A New Energy Finance Limited foi adquirida pela Bloomberg L.P. em dezembro de 2009 e seus serviços e produtos pertencem e são distribuídos atualmente pela Bloomberg Finance L.P., com exceção de Argentina, Bermudas, China, Índia, Japão e Coreia, onde a Bloomberg L.P. e suas subsidiárias distribuem esses produtos. Para mais informações sobre a Bloomberg New Energy Finance, visite http://www.bnef.com.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Smart Grid entra em Programa de R$ 2 bi do Governo Dilma
:: Da redação
:: Convergência Digital :: 14/06/2012
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o presidente da Finep, Glauco Arbix assinam o Programa Brasil Sustentável, que vai aplicar R$ 2 bilhões no desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores ligados ao conceito de sustentabilidade, ou seja, que tratem de forma integrada aspectos sociais, ambientais e econômicos. O anúncio marca as atividades do setor de Tecnologia na Rio+20.
Do valor total disponibilizado, R$ 1,5 bilhão será destinado a propostas recebidas em fluxo contínuo para crédito a empresas. Outros R$ 500 milhões serão para apoio a instituições de ciência e tecnologia e para subvenção econômica direta a empresas, com projetos selecionados por meio de editais.
Além dos eixos econômico, ambiental e social, serão combinadas diferentes competências, fontes de recursos e instrumentos financeiros. As condições do crédito concedido serão as seguintes: taxa fixa anual de até 4% ao ano, prazos de carência de até 36 meses e prazos de amortização de até 120 meses. A participação FINEP no valor total do projeto deverá ser de até 90%.
Estarão contemplados temas como: biomassa e energias renováveis; smart grid e veículos elétricos/híbridos; mudanças climáticas; materiais, construções e mobilidade urbana; resíduos sólidos, biodiversidade e preservação de ecossistemas; e tecnologias sociais, entre outros.
Tesa Telecom e Algar miram M2M para consolidar MVNO
:: Ana Paula Lobo
:: Convergência Digital:: 31/05/2012
Mais que encontrar o melhor modelo de negócio para as operadoras virtuais (MVNOs), as empresas interessadas em atuar nesse segmento enfrentam obstáculos que retardam todo o processo. Entre os entraves estão o fato de a Anatel estar levando, em média, seis meses para liberar uma outorga. A questão custo também pesa. Isso porque não há nenhuma política para beneficiar novos entrantes na tabela de custos da VU-M, voltada para a interconexão de rede entre as operadoras.
"Os benefícios da redução de preço negociada pela Anatel foram para todos - grandes ou pequenos. Não há nada para quem está chegando e quer acirrar a competição", avalia Roberto Miranda, presidente da TESA Telecom, que fechou parceria com a Algar Telecom, e planeja, em 2013, estar operando comercialmente com soluções MVNO, especialmente, com serviços machine-to-machine (M2M).
Detentora de outorgas de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), com foco no segmento corporativo, a Tesa Telecom, definido os parceiros, vai entrar com pedido de licença na Anatel para atuar como MVNO (operadora virtual).
"Queríamos fechar as parcerias e ter a plataforma tecnológica funcionando para mostrar aos clientes. O nosso alvo é o mercado empresarial, que quer ver a aplicação rodando", explica Miranda, em entrevista ao Convergência Digital.
Para ser uma MVNO, a Tesa Telecom terá a Algar Telecom como MNO (Mobile Network Operator) e Transtelco, como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler), que também conta com a plataforma de billing da Capernow, e soluções da camada de Telecom da Bichara e Orange Tecnologia. O custo da VU-M incentivou ainda mais a aposta em M2M.
"Além de toda expectativa em torno da mobilidade e das opções que a comunicação máquina a máquina nos oferece em áreas como Logística, Saúde e outras, entrar como MVNO em dados é também uma saída para enfrentar a questão da voz. O custo da interconexão é alto e restringe muito a competição com as operadoras já instaladas. É claro que vamos para o serviço de voz, mas numa outra etapa", explica Miranda.
Neste período de espera pela licença da Anatel - que está levando, em média, seis meses para conceder uma autorização - prazo considerado longo, a Tesa vai concentrar seus esforços no desenvolvimento de aplicações. "Queremos produtos novos. Que ainda não estão no mercado. Só assim uma MNVO pode dar certo aqui e há um grande espaço de atuação", diz.
O piloto, apresentado durante a MVNO Summit, realizada em São Paulo, utilizou 100 sim cards e envolve rastreamento de veículos. "Nossa ideia é ter serviços no modelo de cobrança por serviço como acontece, hoje, com software e adaptados ao cloud computing. O tempo, agora, é para definirmos o modelo de negócio. A tecnologia está pronta", diz.
Sem querer falar em valores investidos, Miranda conta apenas que todos os parceiros do piloto dividiram o risco financeiro. Na modelagem de atuação, a Tesa Telecom vislumbra como alvos os 60 prédios - empreendimentos comerciais, hotéis e centros de convenção - para os quais a Tesa fornece infraestrutura de rede em São Paulo. Com a rede da Algar, o Rio de Janeiro também entra na mira, além de Minas Gerais, onde a operadora tem a sua sede.
O mercado de M2M promete. Tanto que relatório da Berg Insight apura que, no ano passado, já havia 7,1 milhões de máquinas conectadas, sem ser celulares, PCs, tablets ou qualquer outro dispositivo tradicional. Os e-readers e os dispositivos portáteis de navegação são os dispostivos de consumo de maior número no mercado de M2M. Expectativa de crescimento é acima de 30% até 2016.
:: Convergência Digital:: 31/05/2012
Mais que encontrar o melhor modelo de negócio para as operadoras virtuais (MVNOs), as empresas interessadas em atuar nesse segmento enfrentam obstáculos que retardam todo o processo. Entre os entraves estão o fato de a Anatel estar levando, em média, seis meses para liberar uma outorga. A questão custo também pesa. Isso porque não há nenhuma política para beneficiar novos entrantes na tabela de custos da VU-M, voltada para a interconexão de rede entre as operadoras.
"Os benefícios da redução de preço negociada pela Anatel foram para todos - grandes ou pequenos. Não há nada para quem está chegando e quer acirrar a competição", avalia Roberto Miranda, presidente da TESA Telecom, que fechou parceria com a Algar Telecom, e planeja, em 2013, estar operando comercialmente com soluções MVNO, especialmente, com serviços machine-to-machine (M2M).
Detentora de outorgas de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), com foco no segmento corporativo, a Tesa Telecom, definido os parceiros, vai entrar com pedido de licença na Anatel para atuar como MVNO (operadora virtual).
"Queríamos fechar as parcerias e ter a plataforma tecnológica funcionando para mostrar aos clientes. O nosso alvo é o mercado empresarial, que quer ver a aplicação rodando", explica Miranda, em entrevista ao Convergência Digital.
Para ser uma MVNO, a Tesa Telecom terá a Algar Telecom como MNO (Mobile Network Operator) e Transtelco, como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler), que também conta com a plataforma de billing da Capernow, e soluções da camada de Telecom da Bichara e Orange Tecnologia. O custo da VU-M incentivou ainda mais a aposta em M2M.
"Além de toda expectativa em torno da mobilidade e das opções que a comunicação máquina a máquina nos oferece em áreas como Logística, Saúde e outras, entrar como MVNO em dados é também uma saída para enfrentar a questão da voz. O custo da interconexão é alto e restringe muito a competição com as operadoras já instaladas. É claro que vamos para o serviço de voz, mas numa outra etapa", explica Miranda.
Neste período de espera pela licença da Anatel - que está levando, em média, seis meses para conceder uma autorização - prazo considerado longo, a Tesa vai concentrar seus esforços no desenvolvimento de aplicações. "Queremos produtos novos. Que ainda não estão no mercado. Só assim uma MNVO pode dar certo aqui e há um grande espaço de atuação", diz.
O piloto, apresentado durante a MVNO Summit, realizada em São Paulo, utilizou 100 sim cards e envolve rastreamento de veículos. "Nossa ideia é ter serviços no modelo de cobrança por serviço como acontece, hoje, com software e adaptados ao cloud computing. O tempo, agora, é para definirmos o modelo de negócio. A tecnologia está pronta", diz.
Sem querer falar em valores investidos, Miranda conta apenas que todos os parceiros do piloto dividiram o risco financeiro. Na modelagem de atuação, a Tesa Telecom vislumbra como alvos os 60 prédios - empreendimentos comerciais, hotéis e centros de convenção - para os quais a Tesa fornece infraestrutura de rede em São Paulo. Com a rede da Algar, o Rio de Janeiro também entra na mira, além de Minas Gerais, onde a operadora tem a sua sede.
O mercado de M2M promete. Tanto que relatório da Berg Insight apura que, no ano passado, já havia 7,1 milhões de máquinas conectadas, sem ser celulares, PCs, tablets ou qualquer outro dispositivo tradicional. Os e-readers e os dispositivos portáteis de navegação são os dispostivos de consumo de maior número no mercado de M2M. Expectativa de crescimento é acima de 30% até 2016.
BITS 2011: palestra mostra como MVNO traz valor a operadoras e empresas
Em novembro de 2010, a Anatel regulamentou a revenda de serviços móveis por meio das MVNOs, operadores virtuais de serviços celulares. As MVNOs trazem oportunidades tanto para operadoras quanto para empresas que queiram complementar seus serviços. Analisando os mais de 500 casos de sucesso e fracasso no mundo, segundo a consutoria Table Partners, fica claro que o sucesso depende de uma série de fatores, como o ambiente regulatório e competitivo, o posicionamento, as estratégias de entrada e os modelos de negócio das MVNOs, além de uma execução impecável em marketing, customer care, vendas, operações e distribuição.
Mesmo com uma densidade de mais de 100% de linhas celulares em 2010, o Brasil ainda está atrás de vários países emergentes como Chile e Argentina. Em 2008, ocupava a posição número 106 em número de linhas por habitante, num ranking de 233 países, segundo a ITU. As razões para esta defasagem não são novas: alta carga tributária, não conseguimos massificar as micro-recargas e cobramos uma taxa por aparelho que limita o valor mínimo que se pode cobrar pelo serviço. Com isso, o custo do serviço para os usuários é um dos mais caros do mundo –ficamos em 87º lugar, em 2010, pelo ranking do ITU de custo para uma cesta de serviços.
Contudo, a liderança da indústria pode fazer muito pelo setor desenvolvendo novos modelos de negócio para ampliar a penetração. Entre as ideias, podemos desenvolver as micro-recargas, mobile broadband, machine-to-machine e lançar as MVNOs.
E para falar sobre o tema "Como Usar as MVNOs para Capturar Valor para Operadoras e Empresas", a BITS – Business IT South America vai apresentar uma palestra conduzida por Michel Hannas, sócio da prática de estratégia da Table Partners, que, há três anos no mercado, tem apoiado mudanças importantes de grandes grupos empresariais brasileiros, tais como Abril e Bunge, desenvolvendo suas estratégias e fortalecendo novas lideranças.
A apresentação acontece no dia 10 de maio, no seminário Soluções e Tecnologia de Mobilidade, no Centro de Exposições da Fiergs, em Porto Alegre, dentro da programação da Global Conference, promovida pela Deutsche Messe e organizada pela Converge Comunicações.
A Global Conference inclui ainda uma grade de palestras sobre telecom e redes, gestão empresarial, agribusiness, inovação em TI, logística, supply chain e distribuição e web 2.0 – marketing e negócios digitais. Mais informações e inscrições pelo site www.congressobits.com.br ou pelo 0800 77 15 028.
Mesmo com uma densidade de mais de 100% de linhas celulares em 2010, o Brasil ainda está atrás de vários países emergentes como Chile e Argentina. Em 2008, ocupava a posição número 106 em número de linhas por habitante, num ranking de 233 países, segundo a ITU. As razões para esta defasagem não são novas: alta carga tributária, não conseguimos massificar as micro-recargas e cobramos uma taxa por aparelho que limita o valor mínimo que se pode cobrar pelo serviço. Com isso, o custo do serviço para os usuários é um dos mais caros do mundo –ficamos em 87º lugar, em 2010, pelo ranking do ITU de custo para uma cesta de serviços.
Contudo, a liderança da indústria pode fazer muito pelo setor desenvolvendo novos modelos de negócio para ampliar a penetração. Entre as ideias, podemos desenvolver as micro-recargas, mobile broadband, machine-to-machine e lançar as MVNOs.
E para falar sobre o tema "Como Usar as MVNOs para Capturar Valor para Operadoras e Empresas", a BITS – Business IT South America vai apresentar uma palestra conduzida por Michel Hannas, sócio da prática de estratégia da Table Partners, que, há três anos no mercado, tem apoiado mudanças importantes de grandes grupos empresariais brasileiros, tais como Abril e Bunge, desenvolvendo suas estratégias e fortalecendo novas lideranças.
A apresentação acontece no dia 10 de maio, no seminário Soluções e Tecnologia de Mobilidade, no Centro de Exposições da Fiergs, em Porto Alegre, dentro da programação da Global Conference, promovida pela Deutsche Messe e organizada pela Converge Comunicações.
A Global Conference inclui ainda uma grade de palestras sobre telecom e redes, gestão empresarial, agribusiness, inovação em TI, logística, supply chain e distribuição e web 2.0 – marketing e negócios digitais. Mais informações e inscrições pelo site www.congressobits.com.br ou pelo 0800 77 15 028.
4G deve impulsionar compra por celula
Folha de Sao Paulo, 15/06/2012
A chegada do celular de quarta geração, a partir do leilão concluído nesta semana, deve impulsionar o mobile commerce (m-commerce, comércio móvel) no país, informa reportagem de Marianna Aragão e Helton Simões Gomes publicada na Folha desta sexta-feira.
A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Isso porque a tecnologia tende a baixar os preços para pacotes de dados do 3G, ampliando sua base de usuários.
O m-commerce já atrai empresas brasileiras do varejo tradicional e do comércio eletrônico, que passaram a vender seus produtos por meio de tablets e smartphones.
Por trás do interesse, está o avanço das vendas desse tipo de aparelho, alavancado pelo aumento dos usuários de internet móvel no país --que poderão navegar na rede 4G a partir de 2013.
No Brasil, segundo pesquisa divulgada em maio, realizada pelo Google em parceria com o instituto Ipsos, 31% dos usuários de smartphones já adquiriram um produto ou serviço usando seus dispositivos móveis.
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Empresas já investem em aplicativos ou adaptação para celular
Análise
ESPECIAL PARA A FOLHA
Apenas em 2011, foram vendidos no Brasil cerca de 8,9 milhões de smartphones e esse número deverá crescer ainda mais neste ano. No total, serão quase 15,5 milhões de aparelhos vendidos.
Até o fim de 2015, pouco mais da metade dos celulares vendidos no país deverá ser do tipo smartphone, trazendo uma nova e crescente realidade: as pessoas carregarão a internet no bolso, podendo realizar qualquer operação, desde uma simples pesquisa até a compra ou a venda de um produto.
O comércio eletrônico no Brasil movimentou aproximadamente R$ 18,7 bilhões em 2011, um crescimento de 26,4% ante o ano de 2010.
Parece alto. Porém, esses números, colocados sob uma perspectiva de cinco anos, são ainda mais impressionantes, passando de pouco mais de R$ 6 bilhões em 2007 para os atuais R$ 18,7 bilhões.
A internet passou a ter um papel importante no nosso dia a dia. E nada disso irá mudar. Os consumidores continuarão comprando, reclamando e compartilhando suas opiniões por meio da internet e numa escala cada vez maior.
E pior (ou melhor), agora já é possível fazer isso de qualquer lugar e pelo celular. As empresas já perceberam essa tendência e estão se preparando para isso.
Cada vez mais os sites de comércio eletrônico criam seus próprios apps (aplicativos) de m-commerce (mobile commerce, comércio móvel) ou mesmo adaptam sua página para a nossa "telinha".
Na Europa, por exemplo, pouco mais de 100 dos 400 maiores varejistas on-line já possuem aplicações para o ambiente móvel.
Apenas no Reino Unido, segundo levantamento da IMRG Capgemini, cerca de 5% das vendas feitas através da internet já são realizadas por meio de smartphone ou tablet. E esse número não para de crescer mês a mês.
Claro que essa nova realidade nos traz alguns desafios. A taxa de conversão de vendas no varejo on-line tradicional, através do navegador do computador, ainda é muito maior do que as taxas de conversão apresentadas no celular.
Além disso, a experiência de uso apresentada no formato de varejo on-line tradicional é melhor do que a experiência apresentada nas pequenas telas dos smartphones, onde o espaço para anúncio é muito limitado.
Por fim, a velocidade de conexão ainda é um limitador, principalmente no Brasil. A situação deve avançar apenas com as novas redes de HSPA+ (3,5G) e LTE (popularmente anunciada como 4G), que deverão começar a ganhar tração no país a partir de 2013.
Agora, não confunda mobile commerce com mobile payment. No primeiro caso, discutem-se as diversas formas de realizar compras através do seu dispositivo móvel, seja ele um smartphone ou um tablet.
O segundo diz respeito a um segundo passo dessa evolução tecnológica, em que finalmente poderemos realizar todos os pagamentos sem a necessidade de andar com dinheiro ou com cartões.
LUCIANO CRIPPA é gerente de pesquisas da IDC Brasil.
4G deve impulsionar compra por celular
Netshoes e Pão de Açúcar são algumas das marcas que lançaram serviço de vendas por smartphones e tablets MARIANNA ARAGÃO
DE SÃO PAULO
HELTON SIMÕES GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A chegada do celular de quarta geração, a partir do leilão concluído nesta semana, deve impulsionar o mobile commerce (m-commerce, comércio móvel) no país.
Isso porque a tecnologia tende a baixar os preços para pacotes de dados do 3G, ampliando sua base de usuários.
O m-commerce já atrai empresas brasileiras do varejo tradicional e do comércio eletrônico, que passaram a vender seus produtos por meio de tablets e smartphones.
Por trás do interesse, está o avanço das vendas desse tipo de aparelho, alavancado pelo aumento dos usuários de internet móvel no país
-que poderão navegar na rede 4G a partir de 2013.
"A implantação do 4G vai ajudar a acelerar o crescimento do m-commerce", diz Frederico Barbosa, da consultoria Europraxis. "A velocidade da nova rede proporciona uma experiência de compra muito mais atraente."
Segundo o instituto Forrester Research, as vendas por dispositivos móveis devem movimentar US$ 31 bilhões até 2016 em todo o mundo, ante US$ 3 bilhões em 2010.
No Brasil, segundo pesquisa divulgada em maio, realizada pelo Google em parceria com o instituto Ipsos, 31% dos usuários de smartphones já adquiriram um produto ou serviço usando seus dispositivos móveis.
Outros 38% afirmam que farão compras desse tipo nos próximos 12 meses.
A Netshoes, maior rede virtual de artigos esportivos da América Latina, passou a vender seus produtos por celulares e tablets em março em um site específico para esses dispositivos. A receita obtida por esses canais já representa 2% do total.
Foi como ter acesso a 250 milhões de compradores em um só dia, diz Roni Bueno, diretor de marketing da Netshoes, referindo-se ao número de celulares no Brasil.
APLICATIVO
A empresa prevê que a plataforma represente 15% do faturamento em 2013. O canal mobile é acessado por dois milhões de usuários ao mês -15% das visitas ao site.
Até o fim do ano, a Netshoes terá um aplicativo de sua loja virtual para as plataformas Android e iOS, o sistema operacional da Apple.
A rede de supermercados Pão de Açúcar foi pioneira no serviço, ao lançar um aplicativo que realizava compras pelo celular, no fim de 2010.
"Em três meses, atingimos as metas do ano e obtivemos o retorno do investimento", diz Andréa Dietrich, gerente de marketing digital do Grupo Pão de Açúcar.
A companhia prevê que, em 2015, o número de compras feitas pelos dispositivos superará as feitas em PCs.
"Essa é uma tendência irreversível", diz Peter Fernandez, diretor de publicidade móvel do Google na América Latina. "As pessoas estão deixando de comprar computadores para adquirir smartphones e tablets."
SHOWROOM
Segundo especialistas, as plataformas móveis também podem ser usadas para comparar preços, "roubando" clientes das lojas físicas.
"Nesse caso, a loja funciona como uma espécie de showroom para a loja mobile", diz Marcelo Castelo, sócio da agência digital F.Biz.
Um dos problemas enfrentados hoje pelas varejistas no m-commerce é a má qualidade das redes 3G em algumas regiões, segundo Castelo.
"Muitos desistem de fazer uma compra porque a rede está lenta."
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Clientes reclamam da falta de sinal em celular
Mais de 253 milhões de aparelhos celulares estavam nas mãos dos brasileiros, no mês de abril, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Foram 2,2 milhões de novas aquisições somente em um mês.
Mas ter o cobiçado aparelho não significa que o serviço prestado para voz ou acesso a internet será de qualidade. É o que mostra a pesquisa da consultoria CVA Solutions, divulgada com exclusividade para o Valor.
De acordo com o levantamento feito em todo o país com 7,2 mil clientes pré e pós-pagos, em março, 70% afirmaram que trocariam de operadora de celular, por estarem insatisfeitos com os serviços prestados.
O principal problema apontado pela mostra é a ausência de sinal. Embora seja relativamente fácil adquirir um aparelho, pois as lojas oferecem modelos de smartphones por menos de R$ 400, e os planos de dados estão mais acessíveis, a qualidade do serviço deixa a desejar, afirmou o coordenador da pesquisa, Sandro Cimatti.
O coordenador lembra que os usuários estão mais exigentes a cada ano. E, com a evolução tecnológica, isso ganha mais proporções. "Se antes era o serviço de voz que mais crescia, com os smartphones, o serviço de dados acrescentou um ponto de atenção ao cliente. Ambos não podem falhar", opinou.
A TIM, que tem um posicionamento bastante agressivo em termos de promoções de planos, é a mais reclamada em relação à falta de sinal. Cerca de 75,3% dos clientes pré-pagos da operadora ouvidos pela pesquisa queixam-se da falta de comunicação na rede. O percentual aumenta para 82,3% quando os clientes são pós-pagos.
Mas o horizonte não é muito melhor para as demais operadoras, todas com uma média de 70% de reclamações em relação ao mesmo problema. A ausência de sinal expõe uma dificuldade que as teles têm enfrentado em um ambiente de demanda crescente. "A infraestrutura não acompanha", ressaltou Cimatti, da CVA.
Outro ponto a ser observado pelas empresas, sobretudo em um momento de adição de um novo padrão tecnológico (4G), é em relação à clareza das informações passadas aos clientes. Essa foi a terceira maior queixa registrada pela pesquisa, atrás dos problemas que os call centers não conseguem solucionar.
O discurso das operadoras, entretanto, é o de que estão constantemente investindo em infraestrutura, treinamento de funcionários e melhora nos serviços. Para a TIM, essas melhorias são uma "prioridade estratégica". Em nota, a empresa informou que vai investir 80% dos R$ 9 bilhões previstos para o Brasil, até 2014.
A Claro, também em nota, afirmou que "já está trabalhando na reformulação do seu site para facilitar a navegação dos clientes".
A Oi disse que "o plano de negócios para o período 2012-2015 prevê investimentos de R$ 24 bilhões, que serão destinados à implantação e expansão da rede móvel, ampliando a cobertura nacional, e também para projetos de expansão e qualidade da infraestrutura de banda larga".
A Algar Telecom, detentora da marca CTBC, esclareceu, por meio de nota, "que os números apurados não condizem com a realidade de sua área de concessão, em conformidade com aferição realizada por meio de pesquisa contratada pela operadora nos 87 municípios em que atua".
A Nextel não atendeu ao pedido de entrevista feito pelo Valor.
Diante das deficiências, a solução para os usuários poderia ser mudar de operadora. O recurso é possível desde 2008 e permite ao cliente levar seu número para outra tele, sem custos e em até cinco dias.
No entanto, de acordo com dados da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), empresa que administra a portabilidade numérica no país, dos pedidos de migração feitos pelos usuários, cerca de 15% não são efetivados, ou seja, param em alguma etapa do processo.
Para o coordenador da pesquisa da CVA, o brasileiro acaba desistindo porque acha a migração burocrática. Ele compara a portabilidade em telefonia com a bancária, em que esse recurso foi lançado em 2009. Para Cimatti, apesar de a área bancária ser mais madura que a de telefonia, os clientes de bancos não fazem portabilidade. Por isso, ele não se surpreende pelo baixo índice em telecomunicação.
O consultor Frederico Barbosa, da Europraxis, avalia que será um desafio para as operadoras terem de oferecer novas tecnologias, quando os serviços existentes ainda deixam muito a desejar.
De acordo com o levantamento feito em todo o país com 7,2 mil clientes pré e pós-pagos, em março, 70% afirmaram que trocariam de operadora de celular, por estarem insatisfeitos com os serviços prestados.
O principal problema apontado pela mostra é a ausência de sinal. Embora seja relativamente fácil adquirir um aparelho, pois as lojas oferecem modelos de smartphones por menos de R$ 400, e os planos de dados estão mais acessíveis, a qualidade do serviço deixa a desejar, afirmou o coordenador da pesquisa, Sandro Cimatti.
O coordenador lembra que os usuários estão mais exigentes a cada ano. E, com a evolução tecnológica, isso ganha mais proporções. "Se antes era o serviço de voz que mais crescia, com os smartphones, o serviço de dados acrescentou um ponto de atenção ao cliente. Ambos não podem falhar", opinou.
A TIM, que tem um posicionamento bastante agressivo em termos de promoções de planos, é a mais reclamada em relação à falta de sinal. Cerca de 75,3% dos clientes pré-pagos da operadora ouvidos pela pesquisa queixam-se da falta de comunicação na rede. O percentual aumenta para 82,3% quando os clientes são pós-pagos.
Mas o horizonte não é muito melhor para as demais operadoras, todas com uma média de 70% de reclamações em relação ao mesmo problema. A ausência de sinal expõe uma dificuldade que as teles têm enfrentado em um ambiente de demanda crescente. "A infraestrutura não acompanha", ressaltou Cimatti, da CVA.
Outro ponto a ser observado pelas empresas, sobretudo em um momento de adição de um novo padrão tecnológico (4G), é em relação à clareza das informações passadas aos clientes. Essa foi a terceira maior queixa registrada pela pesquisa, atrás dos problemas que os call centers não conseguem solucionar.
O discurso das operadoras, entretanto, é o de que estão constantemente investindo em infraestrutura, treinamento de funcionários e melhora nos serviços. Para a TIM, essas melhorias são uma "prioridade estratégica". Em nota, a empresa informou que vai investir 80% dos R$ 9 bilhões previstos para o Brasil, até 2014.
A Claro, também em nota, afirmou que "já está trabalhando na reformulação do seu site para facilitar a navegação dos clientes".
A Oi disse que "o plano de negócios para o período 2012-2015 prevê investimentos de R$ 24 bilhões, que serão destinados à implantação e expansão da rede móvel, ampliando a cobertura nacional, e também para projetos de expansão e qualidade da infraestrutura de banda larga".
A Algar Telecom, detentora da marca CTBC, esclareceu, por meio de nota, "que os números apurados não condizem com a realidade de sua área de concessão, em conformidade com aferição realizada por meio de pesquisa contratada pela operadora nos 87 municípios em que atua".
A Nextel não atendeu ao pedido de entrevista feito pelo Valor.
Diante das deficiências, a solução para os usuários poderia ser mudar de operadora. O recurso é possível desde 2008 e permite ao cliente levar seu número para outra tele, sem custos e em até cinco dias.
No entanto, de acordo com dados da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), empresa que administra a portabilidade numérica no país, dos pedidos de migração feitos pelos usuários, cerca de 15% não são efetivados, ou seja, param em alguma etapa do processo.
Para o coordenador da pesquisa da CVA, o brasileiro acaba desistindo porque acha a migração burocrática. Ele compara a portabilidade em telefonia com a bancária, em que esse recurso foi lançado em 2009. Para Cimatti, apesar de a área bancária ser mais madura que a de telefonia, os clientes de bancos não fazem portabilidade. Por isso, ele não se surpreende pelo baixo índice em telecomunicação.
O consultor Frederico Barbosa, da Europraxis, avalia que será um desafio para as operadoras terem de oferecer novas tecnologias, quando os serviços existentes ainda deixam muito a desejar.
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
Uma empresa de energia lança seu MVNO
domingo, 3 de junho de 2012
Algar Telecom e Tesa Telecom firmam acordo para teste piloto de operação MVNO
Pablo Solano NOTÍCIAS - Info & Ti
Anúncio foi feito hoje durante o MVNO Summit, com demonstração do projeto piloto em funcionamento
A Tesa Telecom, empresa com atuação no mercado corporativo, acaba de anunciar o projeto piloto de MVNO, que terá foco na entrega de serviços quadri-play em todo o território nacional. Inicialmente, os testes envolvem serviços machine-to-machine (M2M) e numa segunda etapa, entram os serviços de voz. A Tesa pretende oferecer estes serviços para sua base de clientes corporativos, como parte da estratégia de expansão da oferta por meio de um conjunto de serviços de valor agregado.
O projeto conta com a participação da Algar Telecom, empresa de telecomunicações do Grupo Algar, como MNO (Mobile Network Operator) e Transtelco, como MVNE (Mobile Virtual Network Enabler), que também conta com a plataforma de billing da Capernow, e soluções da camada de Telecom da Bichara e Orange Tecnologia.
Detentora de outorgas de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), com foco no segmento corporativo, a Tesa é uma das principais operadoras de telecomunicações do mercado nacional e a principal fornecedora de serviços IP do país, tendo em sua carteira empresas de médio e grande porte, atuando também na gestão de telecom e infraestrutura de empreendimentos comerciais, hotéis e centros de convenções . Com a sua MVNO a empresa pretende ampliar seu mercado a partir da oferta de serviços quadri-play e ofertar soluções machine-to-machine especializadas.
Roberto Miranda, presidente da Tesa Telecom, comenta que todos os desafios para colocar em atividade o primeiro piloto de uma MVNO no Brasil foram superados graças ao envolvimento dos parceiros tecnológicos. “Foi um projeto que nasceu da nossa visão de mercado, que sente a necessidade da entrega de serviços de melhor qualidade e convergentes. Como operadora virtual, a Tesa terá seu portfolio de serviços ampliado qualitativamente e o nosso comprometimento é garantir o melhor atendimento a nossos clientes.”, declara o executivo.
Osvaldo Carrijo, diretor de Varejo da Algar Telecom, detentora da marca CTBC, comenta que o sucesso da parceria foi a estratégia clara da MVNO e a implantação convincente por parte da MVNE aliado à flexibilidade e agilidade da Algar. Carrijo acredita no modelo machine-to-machine e espera que o processo de outorga na Agência transcorra no menor prazo possível, de forma a viabilizar comercialmente o modelo de voz.
Rodrigo Vian, diretor da Transtelco, que atua como MVNE no projeto, comenta que os prazos foram todos cumpridos e que os nossos 100 primeiros sim cards do projeto piloto já estão funcionando, registrados no nosso HLR e sendo bilhetados pela nossa platafoma. “A velocidade, bem como a qualidade da rede da Algar Telecom e seus acordos de roaming são fundamentais para garantir a entrega dos serviços de dados, enquanto que a Capernow fornece a plataforma de billing, que garante cross disconting, billing de multi serviços com ferramentas de suporte integradas para viabilizar o melhor atendimento para o cliente final. Já a Bichara e a Orange Tecnologia, fornecedoras de toda camada de telecom, garantem flexibilidade e velocidade de configurações, itens fundamentais para operação MVNO no Brasil. A parceria dessas empresas possibilitou fornecermos toda a solução integrada e agora testada e funcionado em modelo “as a service” na Tesa Telecom, o que financeiramente facilitou a aprovação do projeto MVNO ”, afirma o executivo.
Sobre a Algar Telecom
Diferenciada pelo atendimento eficaz e uso de tecnologias inovadoras, a Algar Telecom, detentora da marca CTBC, é uma empresa brasileira pertencente ao Grupo Algar – que oferece telefonia fixa, celular, internet banda larga (3G e ADSL), comunicação de dados, TV por assinatura (DTH e cabo) e código 12 de longa distância nacional e internacional. Para ao mercado corporativo a empresa ainda oferece serviços de TI e serviços diferenciados de gerenciamento.
Com mais de 800 mil clientes, a Algar Telecom atua há mais de 58 anos no mercado e hoje está presente nas principais regiões do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.
Empresa com as melhores práticas de governança corporativa, a companhia estabelece relacionamentos duradouros, além de disseminar práticas sustentáveis a toda a sua cadeia de valor.
sábado, 2 de junho de 2012
Vodafone lança smartphone de baixo custo
- Telesintese, Sexta, 01 Junho 2012 18:26
O aparelho custa menos de 99 euros nos países europeus onde a operadora está presente
A maior operadora de celular da Europa, a Vodafone, lançou um smartphone na Inglaterra ao preço de 70 pounds (cerca de R$ 250,00) com sua própria marca. No restante da Europa, será comercilizado por menos de 99 euros.
O aparelho tem câmara de 3.2 MP e 512MB de memória RAM e é baseado no sistema operacional Android. "Este é o mais importante aparelho que já lançamos, afirmou o diretor de terminais da operadora, Patrick Chomet. ( agências internacionais).
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