quarta-feira, 2 de julho de 2014

Internet das Coisas: quem acessa os dados coletados?



Convergência Digital - Hotsite Cloud Computing

:: Convergência Digital :: 30/06/2014


Pesquisa realizada em 11 países - EUA, Austrália, Índia, Reino Unido, África do Sul, Malásia, Alemanha, França, Itália, Tailândia e China - pela Fortinet, empresa especializada em segurança, revela, por exemplo, que os usuários exigem controle sob quem pode acessar dados coletados na rede e pela comunicação máquina a máquina (Internet das Coisas).


No levantamento, os norte-americanos quando perguntados sobre quem deve ter acesso aos dados coletados por uma aplicação doméstica conectada, 66% declararam que apenas eles ou quem eles permitissem poderia ter essas informações. Ainda nos Estados Unidos, 70% dos entrevistados desejam controle próprio sobre dados pessoais.

Além disso, cerca de 25% dos americanos sentem que ou o fabricante do dispositivo ou seus provedores deveriam ter acesso aos dados coletados. Para evitar ataques à privacidade, 42% dos entrevistados nos 11 países esperam que o Governo tome medidas para regular a coleta dos dados. Mas aqui entra um dado interessante: os norte-americanos não concordam com essa tese. Tanto que apenas 34% concordaram que o governo deve regular os dados coletados.

O estudo mostra ainda que 11% dos entrevistados querem esse controle feito por uma organização independente, não governamental. "A batalha pela Internet das Coisas acaba de começar. De acordo com o IDC, o mercado da IoT espera atingir os US $7.1 trilhões até 2020,” disse John Maddison, vice-presidente de marketing da Fortinet."O grande mérito da Internet das coisas conectadas em casa irá ocorrer para aqueles que possam fornecer um equilíbrio de segurança e privacidade em relação a preço e funcionalidade", acrescenta.

Com relação à Internet das Coisas, o levantamento da Fortinet mostra que há uma cisma clara quando os proprietários são questionados sobre como dispositivos conectados em casa devem ser protegidos.  Quase na mesma proporção, os entrevistados responderam que “um roteador doméstico deve fornecer proteção”, versus os que disseram que “meu provedor de internet deve fornecer a proteção”.

A maioria (61%) dos entrevistados acredita ainda que o lar conectado (uma residência em que aplicativos domésticos e aparelhos eletrônicos estão perfeitamente conectados à internet) é “extremamente provável” se tornar uma realidade nos próximos cinco anos. A China superou os outros países nessa categoria, com mais de 84% de afirmação.  

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