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:: Convergência Digital :: 30/06/2014
Pesquisa
realizada em 11 países - EUA, Austrália, Índia, Reino Unido, África do
Sul, Malásia, Alemanha, França, Itália, Tailândia e China - pela
Fortinet, empresa especializada em segurança, revela, por exemplo, que
os usuários exigem controle sob quem pode acessar dados coletados na
rede e pela comunicação máquina a máquina (Internet das Coisas).
No levantamento, os norte-americanos quando perguntados sobre quem
deve ter acesso aos dados coletados por uma aplicação doméstica
conectada, 66% declararam que apenas eles ou quem eles permitissem
poderia ter essas informações. Ainda nos Estados Unidos, 70% dos
entrevistados desejam controle próprio sobre dados pessoais.
Além disso, cerca de 25% dos americanos sentem que ou o fabricante do
dispositivo ou seus provedores deveriam ter acesso aos dados coletados.
Para evitar ataques à privacidade, 42% dos entrevistados nos 11 países
esperam que o Governo tome medidas para regular a coleta dos dados. Mas
aqui entra um dado interessante: os norte-americanos não concordam com
essa tese. Tanto que apenas 34% concordaram que o governo deve regular
os dados coletados.
O estudo mostra ainda que 11% dos entrevistados querem esse controle
feito por uma organização independente, não governamental. "A batalha
pela Internet das Coisas acaba de começar. De acordo com o IDC, o
mercado da IoT espera atingir os US $7.1 trilhões até 2020,” disse John
Maddison, vice-presidente de marketing da Fortinet."O grande mérito da
Internet das coisas conectadas em casa irá ocorrer para aqueles que
possam fornecer um equilíbrio de segurança e privacidade em relação a
preço e funcionalidade", acrescenta.
Com relação à Internet das
Coisas, o levantamento da Fortinet mostra que há uma cisma clara quando
os proprietários são questionados sobre como dispositivos conectados em
casa devem ser protegidos. Quase na mesma proporção, os entrevistados
responderam que “um roteador doméstico deve fornecer proteção”, versus
os que disseram que “meu provedor de internet deve fornecer a proteção”.
A maioria (61%) dos entrevistados acredita ainda que o lar conectado
(uma residência em que aplicativos domésticos e aparelhos eletrônicos
estão perfeitamente conectados à internet) é “extremamente provável” se
tornar uma realidade nos próximos cinco anos. A China superou os outros
países nessa categoria, com mais de 84% de afirmação.
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