A 4GRID assessora empresas em temas complexos e inovadores, especialmente nos setores de infraestrutura e novas tecnologias de informações e comunicações (TICs), há mais de dez anos.
A Federal
Communications Commission publicou hoje (12) a regulamentação completa
da neutralidade de rede praticada nos Estados Unidos, aprovada no final de fevereiro. O documento, com mais de 500 páginas e quase 300 apenas explicando as regras, pode ser acessado no site da comissão.
Conforme esperado, o documento detalha como as operadoras móveis
passam a ser enquadradas na regulação de neutralidade de rede. Explica
que as provedoras de acesso poderão gerenciar o tráfego de dados, de
maneira “razoável”, e quando o gerenciamento “técnico seja
justificável”.
As operadoras ficam impedidas de oferecer “níveis distintos de
acesso” aos usuários apenas com base no plano assinado. Ou seja, não
poderão oferecer planos que restrinjam o acesso a conteúdos ou serviços
online.
Reconhece que as operadoras móveis poderão lançar mão, com mais
frequência, de práticas de gerenciamento da rede “para acomodar oferta,
demanda e mobilidade”. E diz que as operadoras poderão continuar usando
ferramentas de gerenciamento “inclusive aquelas disponíveis para redes
4G LTE”.
As novas regras descrevem também um padrão de “interferência
não-razoável”, que deve nortear as decisões da autarquia em torno de
ações sobre conexões entre empresas de conteúdo, operadoras e o
consumidor, ou entre os próprios consumidores. As regras não dizem se a
prática de acesso patrocinado ou de zero-rating será permitida ou
proibida. Mas trazem parâmetros para que reclamações sobre o assunto
sejam julgados.
As operadoras móveis terão plena liberdade para lançar novos produtos
e planos. Mas poderão, se quiser, realizar consulta prévia com a FCC
sobre a viabilidade legal dos novos produtos. A FCC vai analisar se
novos planos, entre outros, não “agnósticos” em relação a aplicativos e
se garantem a manutenção da liberdade de expressão. (Com agências internacionais).
BT's rivals call for network to be split off as Ofcom launches probe
TalkTalk and Sky seize on first digital sector review in a decade to
demand separation of Openreach, the national broadband network, from BT
TalkTalk and Sky have called for BT to be broken up after the industry regulator launched its first review of Britain’s digital sector in a decade.
BT’s rivals seized on the review of phone, pay TV and internet
services to press the case for forcing the former state monopoly to
split off its Openreach national telecoms network.
They argued that allowing BT to own Openreach stifled competition and prevented prices for consumers falling further.
The infrastructure operation was created after Ofcom’s last review of
the sector in 2005. The business, which is owned by BT, operates and
maintains BT’s phone and broadband networks but is required to provide
the same service at the same price for all companies in the market
including BT’s rivals.
In the first half of this year the division brought in £1.25bn, or 29% of BT’s revenues.
TalkTalk’s chief executive, Dido Harding, said Ofcom
should use the review to end the conflict of interest that deterred
Openreach from meeting its obligations to BT’s competitors. Because BT
already dominated the retail market, Openreach had no incentive to
reduce charges for BT’s smaller rivals that they could pass on to
customers, she said.
BT’s return to the mobile phone market with a £12.5bn takeover of EE
would make matters worse by giving the group 40% of the retail telecoms
market and 70% of the wholesale market, she said. The best people at BT
would be drawn away from Openreach to “sexier” businesses such as mobile
and pay TV, she argued.
“That is a huge beast that is being created and Openreach will become
a smaller and smaller part of that group. Openreach’s service record
over the last five years is pretty abysmal and the potential for
conflict between the retail and wholesale elements [of BT] will only get
greater. An independent company would want to have Sky, TalkTalk and
everyone else on their network.”
Jeremy Darroch, Sky’s chief executive, also called for Openreach to be taken away from BT.
He said: “Structural separation of Openreach, the UK’s only
nationwide broadband infrastructure, is at the heart of creating an
industry that provides the capacity and incentive to invest whilst also
harnessing the power of multiple competing retailers to drive higher
take-up and lower prices for customers.”
Ofcom said new ways of keeping in touch such as Skype, Apple’s
FaceTime and WhatsApp have emerged since its last review and companies
that previously had only a single product were now offering combined
packages of phone, pay TV and broadband. There has also been a series of
mergers, such as BT’s takeover of EE, potentially concentrating power
in fewer companies.
BT said there wasno case for splitting off
Openreach and the UK was the leading large European economy for
superfast broadband. It said: “The current Openreach model has served
the UK very well resulting in high levels of investment, intense retail
competition, very high levels of coverage and take up and low prices.”
Ofcom said it had no preconceptions in launching its review. But it
said increasing competition, reducing prices for consumers and
encouraging investment in faster networks were three of its main aims.
The regulator said average broadband speeds were 20 times faster than in
2005 and prices had halved. The cost of a monthly mobile bundle had
also halved from about £32 to £16.
Steve Unger, Ofcom’s acting chief executive, said: “We have seen huge
changes in the phone and broadband markets since our last major review a
decade ago. Only five years ago, hardly any of us had used a tablet
computer, high-definition streaming or 4G mobile broadband.”
The watchdog will meet companies, consumer groups, the government and
other interested parties over the next few months and publish a
discussion document in the summer. It expects to unveil its initial
conclusions near the end of this year.
A Ford lançou um novo aplicativo que permite aos motoristas de
carros elétricos e híbridos plug-in conectar remotamente seu smartphone
com o veículo para gerenciar a recarga – e até selecionar a temperatura
da cabine antes da viagem. O anúncio do MyFord Mobile foi feito no
Congresso Mundial da Mobilidade, em Barcelona. Os usuários poderão usar o
aplicativo e o site associado para gerenciar remotamente as condições
do carro, verificar a autonomia e planejar as viagens, incluindo pontos
de recarga.
O MyFord Mobile usa grafismos inspirados nos games e aplicativos de
condicionamento físico – como bolas e balões de ar – para mostrar se o
motorista está dirigindo de forma eficiente, com menor consumo de
energia e emissões. Ele também classifica o seu estilo de dirigir nas
categorias “Zen” (sereno) ou “Zippy” (vigoroso) e dá dicas para aumentar
o rendimento. O novo Focus Electric e o híbrido plug-in C-MAX Energi
estarão entre os primeiros a oferecer o MyFord Mobile na Europa.
Disponível para os sistemas iOS e Android, com apoio de um website
especial, o aplicativo MyFord Mobile se conecta ao carro por meio de um
modem embarcado que envia dados diretamente para um servidor remoto.
Além de informar o motorista quando ele atinge uma redução de CO2
suficiente para encher uma bola ou balão de ar quente, o sistema exibe
emblemas e alertas ao registrar marcos de distância com emissão zero –
como, por exemplo, o equivalente a uma volta em torno da Terra. E também
dá dicas para melhorar a autonomia, como a otimização da frenagem
regenerativa. O motorista também pode rever seus hábitos de direção ao
longo do tempo e conferir como as mudanças no comportamento afetam o
consumo de energia.
O recurso “Go Times” permite deixar o carro carregado e pronto para
sair na data e hora selecionada, com a temperatura da cabine
pré-ajustada. Quando está conectado, o carro usa a energia da rede em
vez da bateria para aquecer ou resfriar a cabine. O aplicativo traz um
mapa integrado que ajuda a localizar o carro, planejar as rotas e
localizar estações de carga. Também pode ser personalizado com o nome e a
cor do carro, com agendamento e perfis de carga.
Disponível nos idiomas inglês, holandês, francês, alemão e espanhol, o
MyFord Mobile é gratuito nos primeiros cinco anos de posse do veículo.
A Coordenação-Geral
de Tecnologias Setoriais (CGTS), pertencente à Secretaria de
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (Setec) divulgou o documento final sobre Redes Elétricas Inteligentes (REIs) - dentro do projeto Diálogos Setoriais, uma ação de parceria entre o Brasil e a União Europeia realizada no ano de 2014.
Conhecidas também como smart grids, essas redes têm como objetivo a
melhoria operacional, a otimização e a gestão mais eficiente de toda a
cadeia produtiva de energia elétrica, integrando ações de todos os
usuários conectados a ela. A ideia é produzir fontes econômicas e
seguras de energia com eficiência sustentável.
O mapeamento das atividades de pesquisa que envolvem as smart grids
foi contemplado na sétima convocatório do projeto Diálogos Setoriais. Estudos
O documento final traz os estudos realizados por consultores
brasileiros e portugueses. A publicação aborda os principais projetos do
País e da Europa na área, bem como as instituições de pesquisa,
empresas do ramo, as nações com mais atuação no tema e os valores
investidos nos últimos anos.
O objetivo é mobilizar outros atores governamentais, bem como
empresariais e acadêmicos no esforço de acelerar o desenvolvimento das
chamadas smart grids no Brasil.
As REIs empregam produtos e serviços inovadores em conjunto com
monitoramento inteligente, controle, comunicação e tecnologias com a
finalidade de melhorar e facilitar a conexão e a operação de geradores. Resultados
Segundo o relatório, a aplicação de recursos de pesquisa e
desenvolvimento em projetos demonstrativos ou pilotos no Brasil tem se
dado no segmento de distribuição.
De acordo com o tecnologista da área de energia da Setec Dante
Hollanda, o relatório final – somado às ações da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial da Agência Nacional de Energia Elétrica –
subsidiará as decisões do governo brasileiro para as políticas
industrial, energética e de ciência e tecnologia.
"O documento dá uma noção geral dentro do tema de redes elétricas
inteligentes e permite visualizar os projetos que estão em evidência no
Brasil", avalia Hollanda. Investimentos
Das iniciativas em andamento no Brasil, 11 merecem destaque e são
citadas no relatório. Do lado europeu, são em torno de 460 projetos.
"Na Europa os projetos são muito maiores. França, Reino Unido,
Espanha e Alemanha são os que mais possuem investimento na área e a
parceria entre universidades e empresas é muito intensa nestes países",
compara o tecnologista da Setec.
No Brasil, os investimentos em pesquisa em smart grids somaram R$ 1,6
bilhão, nos últimos anos, com recursos originários especialmente do
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel e do Inova Energia, uma
ação do Plano Inova Empresa, lançado pelo governo federal para estimular
a produtividade e a competitividade em vários setores da economia.
Somente a Finep, agência de fomento do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI), destinou R$ 637 milhões – em subvenção
econômica, crédito e recursos não reembolsáveis – a iniciativas de
empresas e de instituições de ciência e tecnologia.
Por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq/MCTI), em 2013, foi lançada uma chamada pública no
valor de R$ 8 milhões para apoiar projetos de pesquisa científica e de
inovação em REI, contemplando 13 projetos em diversas regiões do País. Conceito
O conceito de smart grid ou rede inteligente, em
termos gerais, é a aplicação de tecnologia da informação (TI) para o
sistema elétrico, integrado aos sistemas de comunicação e infraestrutura
de rede automatizada de forma a tornar o processo mais eficiente.
O termo smart city (“cidade inteligente”) diz respeito a um conjunto
de soluções urbanísticas e tecnológicas visando ao desenvolvimento
sustentável e à qualidade de vida. O conceito se baseia no crescimento
planejado, na combinação adequada entre recursos e atividades e na
participação dos cidadãos, com as tecnologias da informação e da
comunicação (TICs) como uma das principais ferramentas. Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Smart
cities may be a wave of the future, but many countries are just working to
support their residents in the present. A new technology looks at how, as
populations increase, technology can help bring services --- like clean water
and medical care -- to underserved urban areas.
Testing the in-situ
computer vision. Credit: DOE's Arbonne National Laboratory
The Department of Energy's (DOE) Arbonne National Laboratory (ANL) is
working to help underserved urban areas -- with technology that will help
bring the world closer to smart cities.
"One of the biggest barriers to making cities 'smarter' -- for
example, comprehensively monitoring sources of waterway pollutants in real
time -- is quick and easy access to data," explained ANL.
ANL has been studying urban populations and how the future of smart cities
may be the key to a quality of life that many are not experiencing. According
to the laboratory, smart cities will need to be outfitted with hundreds or
thousands of sensors, which would be made to test for factors like air
pressure, temperature and different germs. There would be workers who would
then take that data and act accordingly.
ANL is testing a new platform known as Waggle, which helps collect data through
the sensors.
"Featuring the same type of circuit board and real-time processing
speeds inside your smartphone, 'Wagglers' can add their own mix of sensors,
specific to what they're researching, and install programs onto a single
low-power "system on a chip" computer board, complete with a
Linux-based operating system to control them," said ANL in a statement.
According to ANL, Waggle didn't start with such a large vision, but rather
as a small project that was tasked with monitoring heat changed within a
supercomputer's machine room. The data was isolated and unattainable until
you checked each sensor. But it soon turned into a platform to monitor the
data received by the sensors, where "you can monitor the project
website, and if something looks kind of screwy you can go in and correct
it," accoridng to Design Fellow Jacqueline Cole.
"Waggle can gather the data, send it up to the cloud and get a really
fantastic picture of whatever physical processes the researcher wants,
whether it's city or climate data or even hyperspectral data from
plants," said Argonne senior computer scientist and project leader Pete
Beckman. "This is the equivalent of a microscope looking at a cell,
except we're using sensors, turning them towards the environment and getting
the most comprehensive picture yet of what is actually happening."
Other scientists have begun looking at this technology to see how it could
help their own cities. The city of Chicago is working to map bicrobiomes in
the city's waterways -- with the goal of understanding human behavior's
effect on urban environments.
"Waggle can help us with environmental context and give us the
ability to create an automated sensing grid," said Jack Gilbert, an
Argonne microbial ecologist. "We can then draw maps of how those
parameters vary, so we can explore areas of greater or lesser activity inside
a space. It's incredibly valuable for us to have that continuously connected
grid for data generation."
Scientists are also using data from the sensors to monitor things like heat,
pollution and climate studies. The smart city of the future won't just be
convenient, but it could save lives. The researchers are working to figure
out how to best utilize the technology, which has the potential to help
cities in the United States -- but also urban areas across the world.
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O que, de fato, é internet das coisas e que revolução ela pode trazer?
A resposta saberemos nos próximos anos, mas uma coisa é certa, uma nova revolução digital está prestes a acontecer
Por Rodrigo Nascimento*
12 de março de 2015 - 08h15
Há alguns anos, devido ao crescimento exponencial no número de
pessoas com acesso a computadores e a internet, se tornou bastante comum
ouvirmos especialistas afirmarem peremptoriamente que estávamos
vivenciando um marco em nossa história, a “era da inclusão digital”. O
Brasil, por exemplo, atingiu em 2014 o incrível número de 86,7 milhões
de habitantes plugados na rede mundial de computadores, o que representa
mais de 50% de sua população, segundo dados do IBGE.
De fato, a internet mudou definitivamente o nosso cotidiano, pois
permitiu, sobretudo, uma velocidade de acesso a informações que até
então não tínhamos. Mas se a internet “das pessoas” pode ser considerada
uma verdadeira revolução, creio que ainda não exista em nosso
dicionário uma palavra para classificar as iminentes mudanças que a
“Internet das Coisas” (Internet of things) pode nos proporcionar.
Mas o que é a Internet das Coisas? Para você que ainda não conhece o
termo, a Internet das Coisas é um conceito no qual dispositivos de nosso
dia a dia são equipados com sensores capazes de captar aspectos do
mundo real, como por exemplo, temperatura, umidade, presença, etc, e
envia-los a centrais que recebem estas informações e as utilizam de
forma inteligente.
Ok, mas e na prática? Como a Internet das Coisas pode ser aplicada em
nossas vidas? Ainda é cedo para dizer, pois novas idéias surgem a todo
momento. Diversos eventos e amostras acontecem constantemente e mostram
casas “inteligentes”, que por exemplo permitem que o dono acenda e
apague as luzes de qualquer lugar pelo smartphone, porta da garagem que
abra sozinha ao detectar que o carro está se aproximando, porta de casa
que dispensa chave e abra pelo telefone ou reconhecimento facial, e
diversas outras idéias que ainda parecem um pouco distantes de se
tornarem comerciais. Mas podemos citar alguns exemplos que já existem à
venda no mercado:
• Sensor Nike + Apple. Já disponível no site da
Apple, trata-se de um sensor Nike que deve ser colocado embaixo da
palmilha do tênis. Através de seu smartphone ou Ipod, você define, por
exemplo, a distância que pretende correr, quantas calorias deseja
perder, o seu trajeto e até mesmo uma lista de músicas para ouvir
durante o seu exercício. Ao finalizar esta atividade, todas as
informações são enviadas automaticamente para o site nikeplus.com, onde o
postulante a Usain Bolt pode acompanhar todo o seu histórico de
corridas, acompanhar sua evolução e até dividir seus resultados.
• Caixa de Remédios Inteligente AdhereTech. A Adhere
Tech desenvolveu uma embalagem inteligente de remédios que avisa ao
paciente o horário em que ele precisa tomar seus medicamentos. A
embalagem possui um sensor capaz de identificar se a mesma foi aberta ou
não, além de controlar a quantidade de medicamento que ainda resta,
avisando com antecedência quando o medicamento estiver próximo de
terminar. A embalagem inteligente envia as informações para o servidor
da empresa que pode mandar alertas para os pacientes através de sms,
e-mails e até ligações telefônicas. Além disso, a própria embalagem
emite uma luz vermelha e um bipe sonoro, sempre que o paciente não tomar
a medicação no horário correto.
• Refrigerador Inteligente Samsung. Geladeiras
inteligentes são talvez o mais comum dos exemplos quando falamos sobre
Internet das Coisas. O refrigerador Samsung RF28HMELBSR/AA, por exemplo,
é equipado com uma tela LCD capaz de reproduzir a tela de seu
smartphone no refrigerador. É possível reproduzir vídeos e músicas,
consultar a previsão do tempo e até mesmo fazer compras online enquanto
verifica na geladeira os itens que precisam ser comprados. O
refrigerador traz ainda um app chamado Epicurious, que permite a
consulta de receitas online.
O que devemos esperar do futuro da Internet das Coisas?
Segundo dados divulgados pelo Gartner, em 2015 o número de
dispositivos conectados à Internet das Coisas (IoT) deve chegar a 4,9
bilhões, um aumento de 30% em relação a 2014. Ainda segundo o Gartner,
os investimentos em Internet das Coisas devem chegar a US$ 69 bilhões em
2015 e alcançar quase US$ 300 bilhões em 2020.
Segundo muitos especialistas, um dos grandes obstáculos da Internet
das Coisas é a interoperabilidade entre os dispositivos, devido aos
diferentes protocolos que atualmente podem ser utilizados por eles para a
troca de informações. Acredito, porém, que este desafio será vencido em
um futuro muito próximo, dada a quantidade de empresas de peso que se
uniram em prol do desenvolvimento de um padrão de comunicação para estes
dispositivos.
Particularmente, creio que o principal desafio da Internet das Coisas
é conseguir utilizar a tecnologia para oferecer itens realmente úteis
em preços acessíveis ao consumidor final. A Internet das Coisas não pode
ser uma gincana onde a empresa que mostrar o mais alto nível de
tecnologia sairá vencedora. Afinal, o fato de algo ser possível não quer
dizer que deva ser feito. Será que o valor gasto em pesquisas (e o
valor cobrado do cliente final) é justificável para que tenhamos uma
geladeira com acesso à internet? Ao invés disso, será que um dia nosso
refrigerador poderá se comunicar com nosso carro e, ao detectar que
estamos próximos a um mercado, poderá enviar para nosso smartphone uma
lista de compras baseada nos alimentos que estão acabando ou vencendo em
nossa geladeira?
Indubitavelmente, a possibilidade de instalar sensores e coletar
informações de dispositivos que antes nunca foram monitorados é a grande
aliada da Internet das Coisas, mas o que pode ser feito com estas
informações ainda é a grande pergunta. A resposta saberemos nos
próximos anos, mas uma coisa é certa, uma nova revolução digital está
prestes a acontecer.
Rodrigo Nascimento é diretor de operações da FNC IT.
For better or worse, we are about the enter the
age of smart everything. Whatever you think of that proposition, the
fact is that sensors, the tiny devices that fuel the Internet of Things
are getting smaller and cheaper all the time. As they do, we will start
to see them transmitting data from some highly unlikely intelligent
devices, while tracking everything from road conditions to building
health to cars to industrial equipment.
The Internet of Things is a term that’s being bandied about with
increasing frequency these days. You could think of it as the “cloud” of
2015 — that buzzword that marketers put in absolutely everything
because it makes their company sound cool and hip.
The Internet of Things in actuality involves a network of smart
sensors collecting data. As the sensors grow ever cheaper, and the
network grows ever larger, the more data we can collect to make ever
more intelligent decisions (at least in theory).
On The Edge Of A Major Shift
Nils Herzberg, global co-lead for IoT at SAP says the beauty of
sensors that they bring real-time data to applications. “Customers run
applications for business critical processes, which could run better
with real-time awareness,” Herzberg said. He says when sensors provide
real-time information, customers can make better decisions, rather than
using guess work.
The reason why we’re seeing more talk about the Internet of Things is
the diminishing size and cost of sensor technologies, says James
Bailey, managing director of the mobility practice at Accenture.
“Our
perspective is that cost of both the sensors and devices is approaching
free and the size is approaching invisible. Our perspective is
literally everything will have IOT technology at some point,” he said.
— James Bailey, Accenture
Bailey believes that we are not there yet, but as these devices get
smaller and cheaper, the technology will become ubiquitous. “The key
thing is understanding the value proposition being provided the
different economic parties [involved],” he explained.
What he means that the same sensor data may used differently,
depending on the industry. “It’s driven by the business case,” he said.
“If there is a use case driving tremendous value, we would see more of a
transformational project.”
Making Use Of The Data
But once, we collect the data, we have to do something. We have to
use it to take actions to improve our business processes, or it doesn’t
really help us at all.
Sensors can feed a company data to make highly inefficient processes
much more efficient, but SAP’s Herzberg says the proliferation of that
data has become so massive that companies are overwhelmed and humans
can’t keep up with it.
Then software takes over the task of finding correlation, and a step
beyond that companies may turn to prediction capabilities that will tune
themselves. That evolution takes a certain critical mass of sensors in
the network and software that can begin to make better use of the data
the sensors are collecting.
For now, he says SAP is one of a number of companies including IBM,
Microsoft and countless startups working on making better predictions.
As Herzberg says, once you have been able to collect the data from a
sensors, you can begin to build increasingly complex sets of
predictions.
“You can start modeling and create a more complex system and modeling dependencies between things,” he explained.
SAP is working with the Port of Hamburg to help reduce traffic
congestion around the port. It found that 70 percent of trucks arrive
too early, whether the ship is ready to receive the cargo or not.
Sensors could let the system know a ship hadn’t docked yet, and
communicate this to truckers before they drive into the port area. This
could reduce congestion and pollution around the port.
Moving To Smart Everything
Sensors are not just the domain of industry though. Our phones are
full of sensors from the GPS to the accelerometer to the compass, all of
them feeding data to apps and to the cloud. So is that Apple Watch, Apple announced yesterday.
I recently wrote about Humanyze,
a new startup that has created a smart employee badge to help track
employee movements and social interactions throughout the day and
correlate the data to company goals.
As I wrote about the badge, “They developed a smart employee badge
with a microphone, accelerometer, bluetooth connection and other tools
typically found in a smart phone.”
If you want further proof that we are entering the age of smart everything, consider that Oral B has a smart toothbrush.
The toothbrush uses Bluetooth and a mobile app to capture data about
your tooth brushing habits. It includes a timer to make sure you’re
brushing for a full two minutes, and it maps your brushing so if you
concentrate really hard on your bottom front and give short shrift to
your upper molars, the app lets you know and gives you feedback.
You can even share your toothbrushing data with your dentist or
hygienist and an Oral B spokesperson told me me at an event at Mobile
World Congress last week, that you own your toothbrushing data, so
you’re not even sharing it with the company.
If that doesn’t strike your fancy, how about the Johnny Walker smart scotch bottle
that protects the product along the supply chain ensuring that nobody
has opened it along the journey — or how about a smart car? I wrote last
week about a new Volvo that uses sensors to detect black ice and transmits data to the cloud, where it can warn other drivers coming down the same road about the impending danger.
There are companies using sensors to track shipments; to warn when
perishables in warehouses might be going bad; that tell you when a piece
of equipment is about to fail; when to heat or cool our houses or
office buildings; track school busses — and use cases we probably
haven’t even imagined.
These sensors will add information to an ever-growing network of
connected devices producing mountains of data. The trick will be
harnessing all of this information instead of drowning in it. But if you
consider what Tim O’Reilly once said, “The guy with the most data wins,” then we’re about to make the race a whole lot more interesting.
O WhatsApp começou a testar uma versão beta para Android em que inclui uma
ferramenta para a realização de chamadas de voz através da Internet (VoIP). O
assunto foi notícia na semana passada em MOBILE TIME. Originalmente restrita a
um grupo de testadores, essa nova versão está se espalhando rapidamente e já
tem muita gente no Brasil utilizando, inclusive este que aqui escreve. Bom,
aplicativos móveis com VoIP não são exatamente uma novidade. Skype e Viber
estão aí há muito tempo. E não faltam novos entrantes, como o asiático nanu,
que oferece de graça, em troca de publicidade, VoiP com terminação na rede
pública.
Todavia, há algumas diferenças significativas entre o WhatsApp e os outros que
estão no mercado. A primeira delas é que o WhatsApp usa o número telefônico do
usuário para a sua identificação. E, ao mesmo tempo, monta a sua agenda a
partir da lista de contatos telefônicos do usuário. Ou seja, todos os amigos,
familiares, colegas de trabalho e conhecidos em geral que estão na agenda do
celular do usuário aparecem também na agenda do WhatsApp. Isso confere duas
características importantes ao serviço: 1) impede, ou pelo menos dificulta, a
criação de perfis falsos; 2) permite que se troque mensagens (ou, a partir de
agora, chamadas de voz) com todos os seus contatos, desde que eles também
tenham o WhatsApp. O Skype, pioneiro em VoIP, por exemplo, não teve essa
sacada. Qualquer um pode criar uma conta Skype com qualquer username ou email
de verificação. Muita gente que está na minha agenda telefônica não está no meu
Skype, embora usem o serviço.
Outro diferencial importante do WhatsApp: ele é hoje o serviço de mensagens
instantâneas mais popular do mundo, com mais de 700 milhões de usuários
cadastrados. No Brasil, sua penetração em smartphones é de quase 100%, acima do
Facebook, de acordo com várias pesquisas.
Por tudo isso, o lançamento de uma ferramenta de VoIP dentro do WhatsApp
deveria deixar as operadoras móveis com as barbas de molho. Se os serviços de
VoIP em geral até o momento só haviam afetado as receitas de chamadas de longa
distância internacional e, em menor escala, aquelas de longa distância
nacional, agora poderá ser diferente. Estamos falando de um serviço quase que
universal entre usuários de smartphone, que é acessado diariamente e no qual o
usuário tem a lista de todos os seus contatos telefônicos. Acho que será
bastante natural as pessoas começarem a se telefonar pelo WhatsApp quando essa
ferramenta se tornar disponível para todo mundo. Alguém pode contra-argumentar
que o VoIP do WhatsApp não permite completar as chamadas na rede pública, ou
seja, não dá para ligar para um número fixo ou para um número de celular que
não tenha WhatsApp. É verdade. Mas, sinceramente, do tráfego mensal de voz de
um usuário de smartphone, tenho certeza que mais de 90% é para números móveis
que estão na agenda dele e que, provavelmente, também usam WhatsApp.
Na prática, o WhatsApp vai virar uma espécie de operadora móvel virtual
mundial. Terá um alcance muito maior que qualquer operadora ou grupo de
operadoras isoladamente. Conseguirá isso sem ter requerido licença junto a
órgãos reguladores, sem ter investido um centavo em infraestrutura de
telecomunicações, sem ter qualquer obrigação regulatória, sem ter gasto quase
nada em marketing! E mais: tudo isso será feito usando os números telefônicos
como identificação, algo que se acreditava que fosse um ativo das operadoras.
Foram estas últimas que compraram os SIMcards e os sistemas de comunicação e
autenticação com eles. O WhatsApp apenas se aproveita disso. A história se
torna ainda mais impressionante quando lembrado que o WhatsApp tem menos de 100
funcionários, enquanto uma única operadora de grande porte em um país como o
Brasil tem milhares de funcionários.
Não há dúvida de que este é mais um fator que empurra as operadoras na direção
de se tornarem canos para tráfego de dados. Porém, o destino não está selado
ainda. Várias teles estão encontrando novas soluções de valor agregado,
especialmente na Internet das Coisas (IoT), ou mesmo firmando parcerias com apps
de terceiros, dando condições especiais para o tráfego destes e dividindo a
receita. Um exemplo criativo é a parceria entre a TIM e o próprio WhatsApp,
para estimular a migração de clientes pré-pagos para planos controle e também a
migração para cobrança em cartão de crédito, que diminui a inadimplência. Em
suma: as teles vão precisar usar a imaginação e serem rápidas na formação de
parcerias e novos modelos de negócios para não ficarem para trás.
TI INSIDE, Postado em: 06/03/2015, às 18:13
por Douglas Falsarella
O rápido desenvolvimento da Internet das Coisas ameaça
arquitetura para o datacenter. Como você se planeja para essa nova onda
de tecnologia?
A ideia fundamental da Internet das Coisas (IoT) tem como base o fato
de a conectividade estar crescendo rapidamente – via internet – para
uma ampla gama de dispositivos embarcados, sensores e sistemas. IoT
abraça comunicação máquina-a-máquina existente e se expande a fim de
incluir mais analytics e produtos orientados para o consumidor.
Segundo o IDC (International Data Corporate), até é o final de 2020,
haverá cerca de 212 bilhões de "coisas" conectadas à internet: sensores
em mercados, eletrodomésticos, carros, instrumentos utilizados na área
da saúde, etc. Todos esses novos dispositivos geram mais tráfego para as
redes e mais demanda para o processamento dos dados, armazenamento de
informações e rede, aumentando, consequentemente, a pressão sobre a
infraestrutura dos servidores.
Mais dispositivos, mais desordem
Sistemas, servidores, armazenamento e redes – precisam crescer para
apoiar a transição e o crescimento maciço de novos dispositivos.
Do ponto de vista de suporte de TI, o grande número de pequenos
pacotes de dados vindos de várias direções poderia causar o caos em
redes convencionais. Estes pequenos pacotes de dados são provenientes de
vários dispositivos, em última análise, consumindo toda a largura de
banda corporativa.
Sem um planejamento adequado, a Internet das coisas poderia
sobrecarregar a WAN corporativa, criar gargalos em locais remotos ou
hospedados. Os dispositivos da Internet das coisas têm necessidades em
tempo quase real e deve absolutamente ser concebido e planejado. A
Internet das Coisas irá impor novas exigências em armazenamento. O fato é
que essa enorme quantidade de dados precisa ir a algum lugar para ser
útil.
Qual estratégia adotar
Especialistas dizem que o crescimento por si só não será suficiente;
uma nova arquitetura para Internet das Coisas pode ser necessária.
O resultado da proliferação do IoT poderia ser uma mudança radical na
área de TI, de acordo com um relatório recente do Gartner, "O Impacto
da Internet das Coisas em Datacenters." Devido ao enorme volume de dados
que IoT irá produzir, a tendência recente de aplicações centralizadoras
para reduzir custos e aumentar a segurança pode tornar-se
insustentável.
Em vez disso, as organizações devem agregar dados em "múltiplos
centros de dados menores, distribuídos," como explicado no relatório
Gartner, onde pelo menos inicialmente ocorre processamento local e
depois o volume de dados é transferido para as instalações centrais para
processamento posterior.
Estrategicamente, a escala e a natureza de problemas causados pelas
tecnologias da Internet das Coisas em arquiteturas tradicionais variam
muito, dependendo da indústria e da natureza específica de uma
aplicação, necessitando de diferentes abordagens. Por outro lado, um
problema de escala em termos de aplicações da Internet das coisas, onde
os níveis muito elevados de volume de dados não correspondem ao valor
potencial da informação.
Planejamento e Engenharia para arquitetura IoT pode ajudar. Por
exemplo, os dispositivos da Internet das coisas devem operar em redes
não dedicadas, apoiando as redes pré existentes, por isso devem ser
projetadas para tratar as suas redes de apoio como melhor esforço. Estas
redes devem ser capazes de amortecer os dados non deliverable em até
uma hora, e tem de ter repetição flexível ou ser capaz de descobrir os
canais de distribuição de dados alternados, ou com menor tráfego.
Segmentos de rede típicos não são projetados para conectar um grande
número de dispositivos, o que irá causar problemas de contenção com
redes de canal compartilhado, como redes sem fio ou redes comutadas como
Ethernet típico. Então, você deve se perguntar: "O que aconteceria se
eu precisar adicionar 300 estações permanentes, com baixa largura de
banda para a minha LAN sem fio?"
As empresas devem incrementar sua capacidade de lidar com grandes
volumes de dados. Há empresas de software que já que lidam com o
processamento em tempo real do IOT com dados conjuntos, de modo que você
deseja obter o software certo no lugar certo. Então, não se esqueça de
olhar para a sua infraestrutura de servidor e em potenciais lacunas
entre servidores e infraestrutura de armazenamento.
O futuro da Internet das coisas provavelmente envolve uma arquitetura
que empurra a camada de aplicação para o roteador e integra a rede com a
inteligência lógica. Desta forma, a rede não tem de arcar com toda a
carga, caso contrário, simplesmente não há maneira de adicionar largura
de banda suficiente.
In
September 2014, some Google employees filed for patents they called
"Security Scoring in a Smart-Sensored Home." For the first time,
those patent requests are publicly available, and give some understanding
behind what Google is planning to do with their Nest and Dropcam
acquisitions.
A schematic diagram illustrating an intelligent, multi-sensing,
network-connected wall plug, according to an embodiment. Credit: Matsuoka;
Yoky; et al., via United States Patent Application.
According to the application, "This patent specification relates to
apparatus, systems, methods, and related computer program products for
providing home security objectives. More particularly, this patent
specification relates to a plurality of devices, including intelligent,
multi-sensing, network-connected devices, that communicate with each other
and/or with a central server or a cloud-computing system to provide any of a
variety of useful home security objectives."
Although Google now owns Nest and Dropcam services, the patent also
includes descriptions and photos of plans that Google has for new smart-home
ideas -- including things like smart doorbells, doorknobs, switches, and wall
sockets.
One of the ideas on the patent application was a door knob, which makes
sense because Google has been rumored to be developing home security devices
for a while. Google is also looking at a "smart entry detector" --
a two-part device connected to a door or window that can detect whether it is
open -- as well as a device that starts a dog barking sound when someone
steps within 100 feet of the house. A home security feature on the Google
smart home would be a logical step for the company.
And although Google's patent is mostly focused on smart security, it will
have a big impact on the utility industry as well. Google's smart home also
includes "smart wall switches" and "smart wall plugs."
"The smart wall switches and/or the smart wall plugs can function as
an 'occupancy emulator' by learning the occupants' patterns of turning on and
off lights, appliances, etc. and mimicking those patterns when the occupants
are away," the application explained.
According to the application, the smart wall switches may detect different
lighting conditions to dim certain lights, as well as detecting temperature
and number of people in the room to change the speed of a ceiling fan or
lights. But the technology will go even further -- creating an algorithm to
determine behavior and change power use accordingly.
"In one example, the artificial intelligence algorithms can be
configured to sense whether there have been a threshold number of days over
the past month for which, at roughly the same time of day ('X o'clock'), the
user has turned on or off the same or roughly the same set of smart wall
switches and/or smart wall plugs to turn on or off the same or roughly the
same lights and/or appliances in the home," the application explained.
"If such a pattern has been detected, the user can be sent a message on
their smartphone allowing them to opt-in to a setting in which one or more
the relevant smart wall switches and/or smart wall plugs will be
automatically turned on or off so as to turn on or off the relevant lights
and/or appliances at about X-o'clock."
Many utilities and private companies are already implementing their smart
home devices, but Google's patent gives a look into their idea of the smart
home of the future. And although security may be an important part of it,
energy efficiency will also play a part in Google's future.
For more:
- read the patent Related articles: 2015 to be
pivotal year for home energy management Data
analytics progress - and curveballs Is the home
energy management market really about to take off?
TI INSIDE, Postado em: 06/03/2015, às 19:38
por Daniel Garcia
Os novos modelos de negócios ligados à mobilidade, à nuvem e à
Internet das Coisas (do inglês Internet of Things – IoT) podem ser
tratados como transições tecnológicas que representam importantes
oportunidades de crescimento e transformam vários aspectos do dia-a-dia.
Hoje já vemos mudanças significativas na prestação de serviços de
saúde, no fornecimento de aquecimento residencial, no funcionamento das
máquinas nas fábricas e na gestão de infraestruturas críticas.
Ao mesmo tempo, os inúmeros benefícios trazidos pela Internet das
Coisas podem representar riscos de segurança para os quais as empresas
precisam estar preparadas. É necessário que sejam adotados modelos de
segurança digital capazes de garantir confiança e proteção a esse novo
mundo conectado. Um aspecto crucial, para o qual insisto que os
profissionais repensem e busquem soluções alternativas é a abordagem que
adotam para segmentação de rede.
Inicialmente, um dos objetivos essenciais de uma rede de dados era o
de permitir a conectividade entre dispositivos em uma mesma localidade e
com outros em localidades diferentes. Essas redes com seus componentes
se estendiam até onde os empregados e dados estivessem localizados .
Para suportar essa conectividade em escala, grande parte dos sistemas
foram implementados de forma plana, sem segmentação. Hoje, as redes de
dados se estendem para além dos limites tradicionais e incluem diversos
tipos de dispositivos móveis, aplicativos, sistemas virtualizados e
sistemas em nuvem.
Assim, com a contínua expansão do volume de tráfego nas redes, novos
dispositivos e aplicativos com posturas muito diferentes de segurança
são conectados todos os dias. As novas conexões incluem, mas não se
limitam aos dispositivos móveis, aplicações com acesso à Internet e
móveis, mídias sociais, navegadores e computadores domésticos.
Toda essa expansão de conectividade, amplia a superfície de ataques à
rede e cria brechas para que novos ataques aconteçam, podendo
iniciar-se pela invasão de dispositivos simples, migrando para ativos e
dados mais críticos e valiosos conectados à rede.
Com a progressiva adoção de estratégias de IoT, estabelecer um plano
de segurança digital requer que profissionais de segurança e de redes
pensem juntos a forma como os recursos de rede serão segmentados, e como
o bloqueio de comunicações impróprias ou maliciosas entre recursos é
feito. Isso é crucial para garantir que o acesso à rede seja mantido e
com alto nível de proteção, garantindo a integridade dos dados e
propriedade intelectual das companhias, limitando, por exemplo, a
disseminação de um malware por toda a rede.
A adoção de uma abordagem adequada de segregação de recursos de rede
permite aos profissionais estabelecer políticas que habilitem somente
aos funcionários responsáveis o acesso a certas informações e
aplicações, servidores e recursos de rede específicos. Na verdade, a
aplicação da segmentação de rede adequada pode tornar muito mais difícil
para um invasor localizar e obter acesso a informações valiosas de toda
a empresa. Em muitos casos, quando um ataque está em andamento, a
segmentação pode ser utilizada para fornecer controles dinâmicos na
contenção da invasão, limitando possíveis danos e auxiliando na
identificação do ataque através de alertas de acesso indevido.
Para ilustrar como isso pode ser aplicado num cenário real, imagine
as implicações em um ambiente hospitalar ou de saúde. Nesse tipo de
ambiente, a segmentação é crucial. Funcionários clínicos precisam de
acesso ininterrupto a instrumentos críticos como bombas de infusão,
respiradores e sistemas de monitoramento de pacientes. Ao mesmo tempo,
pacientes que procuram atendimento alí desejam acessar jogos e outras
formas de entretenimento possibilitados pela Internet durante sua
internação. A segmentação de redes garante que um paciente com
conhecimentos mais profundos de Internet, jogando em seu smartphone,
tablet ou laptop, não tenha acesso aos registros de pacientes ou
perturbe o funcionamento de um equipamento de suporte à vida, numa sala
ao lado.
Para as organizações que adotam tais transições tecnológicas, como a
IoT, computação em nuvem e mobilidade, agora é a hora de rever e
aprimorar os sistemas de rede existentes que estão em vigor há anos. Já
há tecnologia disponível para que se aplique eficientemente estratégias
de segmentação cruciais no emprego dessas inovações e manutenção de uma
postura de segurança adequada. Por exemplo, atualmente dispomos de
recursos que permitem a criação e controle de políticas avançadas pela
atribuição de perfis de acesso que são dissociadas do controle por
endereços IP. Isso significa que pode-se estabelecer políticas de
controle simples, baseadas nesses perfis para segmentar o acesso de
forma dinâmica, sem a complexidade de múltiplas VLANs, replicação de
listas de controle de acesso (ACLs) extensas e complexas por toda a
rede, ou alteração da arquitetura de rede.
Os invasores não discriminam. Sua motivação e persistência vêm
aumentando, bem como seu conhecimento sobre tecnologias de segurança e
aplicações. Cada vez mais, esses indivíduos ou grupos empregam métodos
desenvolvidos especificamente para atingir a sua infraestrutura alvo.
Evitar tornar-se mais uma vítima dos impactos catastróficos de um
ataque direcionado requer uma abordagem adequada de segmentação da rede.
Hoje, existem 10 bilhões de dispositivos conectados, mas espera-se que
esse número cresça exponencialmente – superando 50 bilhões de sensores,
objetos e outras "coisas" conectadas até o ano de 2020. O número e os
vetores de ataque continuarão a aumentar à medida que continuamos a
conectar o que antes estava desconectado, criando um grande desafio para
os responsáveis pela manutenção e defesa da infraestrutura. Para
aproveitar as grandes oportunidades que a Internet das Coisas representa
e começar a lidar com esse desafio é necessário a adoção de medidas
imediatas na aplicação de políticas de segmentação de rede capazes de
manter o ritmo de crescimento e a diversidade da rede moderna.
Daniel Garcia, arquiteto de Segurança para América Latina da Cisco.
sábado, 7 de março de 2015
How 5G will push a supercharged network to your phone, home, car
The next evolution in wireless networking holds promises of self-driving cars and movies that download in the blink of an eye. 5G is big at this year's Mobile World Congress, but don't expect it until 2020.
Five years from now, you may be thanking your dog for helping to make you healthier, safer, more productive and smarter about what's happening in the world around you.
And it has nothing to do with taking Scruffy on long walks.
Instead, it has to do with faster, more powerful wireless networks. Today, the networks that drive our smartphones and Internet-connected devices are mostly based on 4G technology. But higher-performance fifth-generation technology, called 5G, is coming, and it promises to take us places we've never been before.
Here's where your dog comes in. 5G is considered key to the Internet of Things (IoT), the name given to the notion of tying just about every and any thing into the Net. Billions of sensors will be built into appliances, security systems, health monitors, door locks, cars and wearables -- from smartwatches to dog collars. Analyst firm Gartner predicts the number of networked devices will skyrocket from about 5 billion in 2015 to 25 billion by 2020.
All those sensors producing mountains of data should, in turn, spur carriers to spend billions upgrading their networks for 5G so they can cash in on your increased appetite for IoT data -- including updates to your smartphone on what Scruffy is up to throughout the day.
"You'll have tags on your dogs talking to devices in your home," says Femi Adeyemi, lead mobile architect for Fujitsu. "You'll know when your children come home. Cars on the highway will be autonomously managed."
Plus, 5G networks will be about 66 times faster than 4G. That speed opens up intriguing new capabilities. Self-driving cars can make time-critical decisions. Video chats will make us feel like we're all in the same room. And cities can monitor traffic congestion, pollution levels and parking demand -- and then feed that information to your smart car in real time.
Reasons to be eager for 5G
Expect plenty of benefits from the next-gen network.
New realities: 5G will push augmented reality and virtual reality into the mainstream. Augmented reality overlays information like walking directions, product prices or acquaintances' names over our view of the real world by, for example, projecting data onto a car windshield. Virtual reality creates an entirely artificial view. Both need to pull in new data almost instantly.
Instant gratification: Download speeds should increase from today's 4G peak of 150 megabits per second to at least 10 gigabits per second. That's fast enough to download "Guardians of the Galaxy" in 4 seconds instead of 6 minutes.
Lightning-fast response: In addition to cramming more bits into every second, 5G will shorten the lag time before the first bits show up. Waiting a few seconds for a streaming video to start over 4G is no big deal, but that's unacceptably slow for things like self-driving cars, where every millisecond counts. 4G ideally needs 15 to 25 milliseconds for one car to tell another behind it that it's begun emergency braking. That delay will drop to 1 millisecond with 5G.
It ain't easy
The wireless industry is fixated on delivering the first 5G networks by 2020. AT&T and Nokia Networks say the schedule is reasonable.
Craig Wigginton, leader of the telecom practice at consulting firm Deloitte & Touche, thinks 2022 is more realistic. And Tod Sizer, head of wireless research at Alcatel-Lucent's Bell Laboratories, doesn't expect widespread availability until 2025.
Whatever the date, 5G is coming.
To deliver 5G, carriers will need to boost network capacity between phones and the big antennas, called base stations, they install every few miles.
They can start by tapping into unoccupied spectrum -- radio-wave territory relatively uncluttered with signals today. Radio waves vibrate with a frequency measured in megahertz or even faster gigahertz. Today's phones communicate at less than 3GHz; 5G will require higher frequency bands.
But radio waves at higher frequencies are harder to transmit over longer distances or if buildings and walls are in the way. To compensate, carriers will rely on advanced antenna technologies. These include massive MIMO (multiple input multiple output) antennas, which send many radio signals in parallel, and beamforming, which focuses radio energy in a specific direction.
Carriers will also pack base stations more closely together to improve the odds your phone will be near one. They will also supplement today's long-range "macrocells," which can reach up to about 20 miles, with lots of short-range "small cells," which can cover up to a few hundred feet.
Installing one macrocell and getting it running costs hundreds of thousands of dollars, while mounting small cells every block on power poles costs tens of thousands of dollars apiece, Fujitsu's Adeyemi says.
It's too soon to say how much 5G will cost, but carriers' ongoing 4G build-out may total $1.7 trillion through 2020, says Dan Warren, senior technologist for the GSMA mobile industry group. Carriers won't foot the 5G bill without the prospect of lots of new paying customers.
IoT should deliver those customers. The market will hit $3.04 trillion by 2020, says researcher IDC. Network-equipment maker Cisco Systems, which has a vested interest in IoT's success, predicts the market will be worth $19 trillion over the next decade.
Smarten up
People joke about Internet-connected refrigerators, but the idea isn't marketing puffery.
Google's Nest thermostats and Net-connected smoke detectors are already making homes smarter. Automakers are developing connected cars with seat-back video and self-driving safety features. Fitness bands, sleep monitors and smartwatches will soon combine data gathered about your vital signs, including breathing rate, heart rate and temperature. That holistic view could keep us healthier longer and even warn us of an imminent heart attack or stroke. Cities, already getting smarter, could become downright brainiacs. Barcelona, Spain, uses more than a million sensors to monitor traffic, pollution, noise, parking, water pressure, weather and electricity.
In Nice, France, more than 200 sensors have been installed on streetlights, in the roadway and on garbage bins. They collect data on traffic flow, public lighting, parking, waste and pollution in the city's center.
While carriers' base stations can handle hundreds of simultaneous users now, that's not enough to accommodate the billions of new devices that will hook into the Internet of Things. Equipment makers must increase base station connectivity capacity by a factor of 1,000, says Bell Labs' Sizer. "My research team ran the numbers. This isn't that crazy."
It'll be a different world. And maybe when it's easier to find Scruffy after he gets lost at the dog park, he'll be able to thank you for it, too.
Editors' note:This story appears in the Spring 2015 issue CNET Magazine.
Global M2M Association apresentou uma plataforma que
ajuda empresas a gerir, monitorar, diagnosticar e dar suporte a
dispositivos conectados
Computerword, da Redação
A Global M2M Association
(GMA) apresentou uma iniciativa que simplifica a implementação de
projetos envolvendo conexão entre máquinas e internet das coisas.
Batizado de Multi-Domestic Service (Serviço Multidoméstico), a solução é
projetada para ajudar empresas a capitalizarem sobre o crescimento de
dispositivos conectados, principalmente nos setores automotivos e de
eletrônicos de consumo.
“As empresas multinacionais que oferecem produtos ligados à sua base
global de clientes enfrentam hoje um grande desafio: como fornecer uma
solução de IoT localizada simples e fácil de gerenciar para seus
clientes finais?”, indaga a entidade, em comunicado.
A ideia é que a oferta apresentada durante o World Mobile Congress
2015 solucione este problema ao entregar uma plataforma única e
consolidada de M2M, fornecida pela Ericsson e já lançada pela
TeliaSonera, Orange and Bell Canada, entregando cartões SIM embutidos
com uma tecnologia compatível GSMA (eUICC) e plataformas de
gerenciamento de assinaturas fornecida pela Gemalto.
A plataforma fornece gerenciamento de conectividade em tempo real
para que as empresas possam gerir, monitorar, diagnosticar e dar suporte
aos seus dispositivos conectados, operados globalmente, a partir de uma
única fonte. A tecnologia também oferece ferramentas de administração.
“Os SIMs embutidos e a plataforma de gerenciamento de assinaturas
permitem fácil gerenciamento do ciclo de vida e da conectividade, já que
se adéquam automaticamente ao status dos produtos conectados por toda
sua vida útil – desde a manufatura, teste, transporte e distribuição,
até o usuário final”, explica.
A ideia é que os eSIMs sejam entregues com um perfil local e ofertas
aos usuários finais que estão na cobertura GMA, o que permite que as
empresas globais desenvolvam dispositivos M2M conectados independente da
sua localização ao redor do mundo, e que impulsionem ofertas
customizadas aos usuários finais, onde quer que eles estejam.
A GMA uma cooperação entre as operadoras (Deutsche Telekom, Orange,
TeliaSonera, Telecom Italia Mobile, Bell Canada e SoftBank) direcionada a
impulsionar oportunidades no mundo M2M.