Tele.Síntese – E a entrada no mercado de celular via MVNO. As negociações estão difíceis?
Sanfelice – Estamos negociando há algum tempo mas é um negócio em que as móveis ainda veem com ceticismo, porque se trata de um concorrente. Querendo ou não, a maioria das móveis tem um braço fixo, então, seria alavancar um competidor fixo no mercado móvel e isso é um risco e, além disso, mesmo no móvel, quando olha para a GVT, a nossa intenção é de ter uma oferta completa, de banda larga móvel, com cliente pré-pago, pós-pago, de alto valor e de baixo valor também. Então, as fixas olham isso como uma canibalização das receitas atuais. É diferente de quando pega uma marca de varejo, que vai endereçar a um mercado low end, que a móvel não consegue endereçar e aí é bom para ambas as partes. A negociação é difícil, mas acredito que é uma questão de cultura, que pode avançar nos próximos anos. Não vemos a operação móvel no curto prazo para a GVT. Os grandes desafios de curto prazo são entrar em São Paulo, expandir a rede de banda larga e consolidar a operação de TV por assinatura.
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