A ABI cita em seu relatório a brasileira Porto Seguro como "exemplo de MVNO que poderia ser muito bem sucedida" por conta de sua atuação com serviços de monitoramento de carros em seus planos de seguros. Segundo dados da Anatel referentes a novembro do ano passado (último balanço da agência), a operadora de comunicação M2M possui oito mil conexões – número que permanece o mesmo desde agosto de 2012. A ABI Research diz que as MVNOs de sucesso focam não somente nas indústrias corretas, mas também oferecem um grande valor de serviços de valor agregado, que trazem maior controle para a operadora e maiores margens de lucro. Entre os serviços estão gerenciamento de despesas, de dispositivos móveis, de serviços e de desenvolvimento de aplicações. Segundo a ABI, esses serviços de valor agregado podem contribuir com até "25% de receitas por funcionário". Isso aumenta para até 34% quando a empresa adiciona conexões M2M e gerenciamento de serviços. Entre os setores que oferecem possibilidades estão o de utilities (energia, água, gás); logística e estoque; finanças e seguros; e planos de saúde. As MVNOs que atendem ao mercado business-to-business (B2B) teriam menos oportunidades, mas maiores margens. Já o business-to-business-to-consumer (B2B2C) teria um mercado maior, como o setor de planos de saúde, que contava com um potencial de atender a quase 600 milhões de pessoas acima dos 60 anos em 2010 no mundo – número que crescerá para mais de 1,1 bilhão em 2050. |
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
MVNOs precisam focar nas verticais certas
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