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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

4G sozinho não dará conta da demanda por dados, diz pesquisa da Amdocs




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015, 13h52

As operadoras têm experimentado uma desaceleração no 3G à medida que a rede LTE absorve o tráfego. Apesar de o 4G aliviar a saturação nas outras tecnologias, isso não significa que continuará assim sempre. Segundo levantamento da Amdocs divulgado nesta quarta, 4, a demanda e a evolução tecnológica provocariam "os mesmos desafios de congestionamento de tráfe go que tinham em redes legadas". Segundo a pesquisa, as operadoras podem continuar a investir em aumento de capacidade de redes 4G ao "salvaguardar recursos custosos e finitos, como o espectro", com o refarming, por exemplo, ou com soluções de otimização e automação.

A concentração do consumo de dados também é uma constatação: os usuários mais ávidos (heavy users) consomem de três a cinco vezes mais dados por sessão do que a média. Isso significa que 10% de toda a base consome 80% de todos os dados trafegados na rede. Junto com consumo de voz, esse percentual chega a 65%. A saída: identificar os grupos e oferecer soluções de offload para aliviar a demanda em redes macro.

Da mesma forma, o consumo é desproporcional em uma cidade: 20% das localidades geram 80% do tráfego de rede. Há também a questão sazonal: eventos provocam um aumento de demanda de 50% graças ao fenômeno da segunda tela. A Amdocs diz que, em certos casos, isso gera um crescimento na demanda em 20% para a cidade inteira. Por outro lado, o tráfego de voz cai pela metade nessas ocasiões. A empresa avalia que a alocação automática e dinâmica da capacidade de rede seriam a solução.

O consumo de dados em espaços internos (indoor) tem crescido 20% mais rápido do que em ambientes externos, o que garante que 80% de todo o tráfego aconteça indoor. A Amdocs diz que a estratégia de operadoras tem que mudar, focando mais nesse tipo de cobertura com soluções de sistemas de antenas distribuídas (DAS), small cells ou offload via Wi-Fi.

Dobro do consumo

Na comparação com o levantamento de dezembro de 2013 para dezembro do ano passado, houve um crescimento de tráfego de dados na ordem de 100%. A Amdocs diz que não somente maior navegação e consumo de vídeos, mas também uploading de conteúdo para sites como Facebook e YouTube.

O consumo poderia ser ainda maior se não houvesse interrupções no serviço. O levantamento alega que 80% das quedas nas ligações e 50% dos problemas de throughput de dados são originados na camada de acesso de rádio (RAN). Para corrigir isso, as teles precisariam ser proativas em descobrir os problemas de congestionamento e as áreas com cobertura pobre, além de identificar áreas com serviço de sobra, para reorganizar a infraestrutura.

Aparelhos

A pesquisa da Amdocs diz ainda que o iPhone 6 Plus consome 40% mais dados do que o iPhone 6, enquanto este consome 20% mais do que o iPhone 5S. O levantamento afirma também que os donos de aparelhos da Apple consomem 50% mais dados do que os donos de Android. Vale lembrar que o sistema do Google está presente em uma gama muito maior de aparelhos, incluindo os de entrada, que consomem menos dados - enquanto os da Apple são high-end.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Rezende muda superintendente de Outorga e Frequência


Marconi Maya vai para sua assessoria direta e Vitor Menezes assume o cargo.


Telesintese,    Da Redação — 30 de janeiro de 2015

O presidente da Anatel, João Rezende, resolveu mexer na superintendência de Outorga e Recursos à Prestação.  O engenheiro Marconi Maya, que ocupava a função desde a reestruturação da agência, e que anteriormente era o superintendente dos Serviços de Comunicação de Massa, deixa o cargo para assessorar diretamente o presidente. Em seu lugar assume o advogado Vitor Menezes, que era assessorava  Rezende.

A troca foi comunicada aos superintendentes da Anatel na noite de ontem, e hoje publicada no Diário Oficial da União. Comenta-se que Rezende quer mais celeridade na gestão dos processos, principalmente os de frequência de radiodifusão, que estava gerando muito ruído entre os radiodifusores pela demora na análise.

Há também o fato de que Maya não era a primeira escolha de Rezende para o cargo quando da reestruturação da agência, mas ele contava com o apoio do vice-presidente, Jarbas Valente, que já deixou a agência.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

AT&T compra a Nextel do México e NII diz que venda fortalece operação brasileira

A segunda maior carrier de celular norte-americana continua o seu movimento de aquisições no mercado mexicano e latino-americano. Acaba de anunciar a compra da Nextel do México, por US$ 1, 877 bilhão, menos a dívida. A holding NII, que controlava a operadora de trunking, que também tem uma operação no Brasil, tinha pedido proteção a falência nos Estados Unidos sob as regras do Chapter 11 e estava negociando com os seus fornecedores a manutenção do negócio. Em seu comunicado, a NII afirma que a venda das operações mexicanas tem como objetivo fortalecer a operação brasileira, seu foco principal.


Telesintese, — 26 de janeiro de 2015
 
A segunda maior carrier de celular norte-americana continua o seu movimento de aquisições no mercado mexicano e latino-americano. Acaba de anunciar a compra da Nextel do México, por US$ 1, 877 bilhão, menos a dívida. A holding NII, que controlava a operadora de trunking, que também tem uma operação no Brasil, tinha pedido proteção a falência nos Estados Unidos sob as regras do Chapter 11 e estava negociando com os seus fornecedores a manutenção do negócio. Em seu comunicado, a NII afirma que a venda das operações mexicanas tem como objetivo fortalecer a operação brasileira, seu foco principal.

No Brasil, a Nextel prometeu investir US$ 1 bilhão no Brasil este ano e  ampliar a sua rede 4G. No comunicado, a empresa norte-americana avisa que a “aquisição vai suportar os planos da AT&T a trazer maior competiação e velocidades mais rápidas para o mercado sem-fio mexicano. Com a aquisição, a AT&T vai ficar com as licenças de frequências da Nextel, cerca de 3 milhões de clientes e a sua rede de lojas.

Em novembro, a AT&T comprou do bilionário Ricardo Salinas a operadora de celular Iusacell por US$ 2,5 bilhões. E a intenção da operadora é unificar as duas operações. Em setembro do ano passado o chefe de estratégia da empresa norte-americana, John Sankey, que ele via muitas opções na América Latina. No ano passado também a empresa comprou a Sky/Direct TV, que tem operação em toda a América Latina, além de estar presente nos Estados Unidos. No Brasil, a Sky é a segunda maior operadora de TV paga.

Comunicado NII Holding

Em seu comunicado, o CEO da NII Holding, Steve Shindles, afirmou que “esta venda representa uma oportunidade para a redução do risco operacional, entregar valor para os nossos stakeholders e oferece uma liquidez que nos colocará em posição de deixar o Chapter 11 com um balanço mais saudável e para aprofundar os nossos planos de negócios no Brasil”.  O acordo deverá ser concluído em meados deste ano.

Em novembro do ano passado a empresa apresentou um plano de reorganização, para deixar a proteção à falência, que contou com a participação dos dois maiores credores e o comitê oficial de securitização. As operações do México, Brsail e Argentina estão fora do Chapter 11.

Conforme Alfonso de Orbegoso, vice-presidente de Jurídico e Assuntos Regulatórios da Nextel Brasil, “neste momento não estamos envolvidos em discussões sobre venda de nossas operações no Brasil. A venda no Mexico aliviará quaisquer preocupações sobre liquidez e permitirá maior investimento em Brasil, especialmente focado na expansão de nossas redes 3G/4G.”

Prazo para a Telefónica deixar a Telecom Italia já está contando


A Anatel publicou hoje no DOU o ato de nº 454, que autoriza cisão da Telco (controladora da Telecom Italia) e dá prazo de 18 meses para a Telefónica deixar a empresa italiana.

Telesintese    Da Redação — 26 de janeiro de 2015

A Anatel publicou hoje (26)  no DOU o ato de nº 454, que autoriza cisão da Telco (controladora da Telecom Italia) e dá prazo de 18 meses para a Telefónica deixar a  empresa italiana. Esta decisão  está vinculada à anuência previa para a aquisição da GVT pela Telefónica, que também foi confirmada hoje por publicação do ato no Diário Oficial da União.

A decisão confirma ainda o impedimento de a operadora Telefónica participar de qualquer decisão na Telecom Italia com a perda de todos os seus direitos de acionista. Isto porque, além de adquirir a GVT, a Telefónica é controladora da Vivo e indiretamente controladora da TIM. A cisão é o primeiro passo para acabar com esta propriedade cruzada, que terá os 18 meses para ser efetivada.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Telefónica vende a O2 para a Hutchison por 10 bi de libras


Segundo o jornal Financial Times, o anúncio formal será feito hoje ao mercado.


Da Redação    Da Redação — 23 de janeiro de 2015


A Telefónica concordou em vender sua filial britânica O2 para a Hutchison Whampoa, em uma operação avaliada em mais de 10 bilhões de libras, disse uma fonte com conhecimento da operação ao jornal Financial Times.

O acordo deverá ser comunicado hoje formalmente ao mercado. A Hutchison Whampoa já atua no mercado inglês e é controlada por Li Ka-shing-owned, empresa com sede em Hong Kong, na China.

Na semana passada, os jornais estrangeiros noticiavam que a Sky, de Murdoch, também estaria negociando a operação de celular da espanhola. O interesse de venda foi manifestado pela operadora espanhola no ano passado, que chegou a negociar com a Britsh Telecom, que preferiu, no entanto, comprara EE, a segunda colocada no mercado.

O acordo irá criar a maior operadora de celular do Reino Unido, com 31 milhões de assinantes e 41% de market share. A EE,que será comprada pela BT da Orange e Deutsche Telekom, tem 32% do mercado, e a Vodafone,24%.

Dívida

Esta venda, a avaliação dos analistas ajudará a Telefónica a diminuir a sua dívida, de 41, 2 bilhões de euros, ou US$ 46,8 bilhões em setembro.

A Ofcom, regulador inglês, deverá forçar a devolução de algumas frequências para o fortalecimento de MVNOs em troca da aprovação da consolidação.



Google vai virar operadora de celular?

Telesintese

Conforme o Wall Street Journal, a empresa já teria fechado acordo com a Sprint e T-Mobile para atuar como MVNO e vender pacotes de dados diretamente aos consumidores.

O Google poderá se transformar em uma operadora de celular nos Estados Unidos. Conforme o Wall Street Journal, , a empresa já teria fechado acordo com a Sprint e T-Mobile para atuar como MVNO e vender pacotes de dados diretamente aos consumidores, conforme fontes não reveladas. A Sprint é a terceira operadora e a T-Mobile ocupa a quarta posição  no mercado norte-americano.

Não há ainda informações sobre quanto custaria o seu pacote de dados ou qual será sua estratégia – se a venda seria limitada a algumas cidades ou a algum tipo de clientela, como os usuários do Google Fiber Internet Service.

Mas este acordo, avaliam analistas, é um sinal importante de que a empresa está querendo mesmo ampliar sua atuação para além dos vídeos o YouTube e do Gmail.


Brasil: mercado de telecom terá receita de US$ 104 bilhões em 2015

Brasil: mercado de telecom terá receita de US$ 104 bilhões em 2015

Setor de tecnologia da informação e comunicações deve crescer 5%, segundo previsão da consultoria IDC


O mercado de telecomunicações do Brasil deve se manter muito maior que o setor de tecnologia da informação. A previsão é da consultoria IDC e diz respeito ao mercado nacional de tecnologias da informação e comunicação em 2015. Segundo a empresa, as receitas do setor de telecomunicações vão alcançar US$ 104 bilhões, 80% mais que o das empresas que trabalham apenas com TI.

“Os serviços móveis e profissionais para redes corporativas impulsionarão a demanda, e o 4G deve adquirir massa crítica, superando os 11 milhões de usuários até o fim do ano”, afirma João Paulo Bruder, gerente de pesquisas de Telecom da IDC Brasil. A receita com dados móveis, impulsionada por aplicações e pagamentos móveis, crescerá 16,2%, compensando a queda de 1,7% com serviços de voz fixa.

A “área cinza” entre Telecom e TI deve aumentar, com operadoras com foco em data centers e integradoras aumentando receitas com dados fixos e voz em redes convergentes. O mercado brasileiro de TIC como um todo continuará crescendo acima do PIB, porém, este ano, o avanço será mais moderado, na ordem de 5%, em comparação ao ano passado, movimentando US$ 165,6 bilhões.

De acordo com a IDC, o resultado será fortemente influenciado pelo câmbio e o país deve fechar o ano como o sexto mais importante do mundo – em 2014, a expectativa era que se consolidasse como o quarto maior mercado mundial de TIC. Globalmente, a previsão é que serão movimentados US$ 3,8 trilhões. Na América Latina, o crescimento deverá ser de 5,7% no segmento de TI e de 6,0% em Telecom.

Para o consumidor final, os dispositivos móveis continuarão em alta. De acordo com Reinaldo Sakis, gerente de pesquisas e consultoria de Consumer da IDC Brasil, o varejo seguirá como o principal canal de vendas dessa categoria de produtos, com destaque para as lojas específicas de smartphones. O volume de vendas de computadores, tablets e smartphones, somados, representarão aproximadamente 45% dos investimentos de TI no Brasil em 2015, ou seja, US$ 27,5 bilhões. Uma nova tendência neste segmento para 2015 serão os produtos vestíveis (“wearables”), que deverão se difundir no país, com início de importação e produção em grande escala.

Cloud, Internet das coisas e Big Data/Analytics

“A infraestrutura e serviços para cloud estarão no centro das atenções em 2015”. A afirmação é do gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC Brasil, Pietro Delai, que acredita que a convergência de infraestrutura e armazenamento serão os elementos com maior interesse no mercado. Além disso, a maioria das empresas que adotarem cloud em 2015 o farão em ambientes híbridos, ou seja, em redes públicas e privadas.

A constante divulgação de cases de sucesso demonstrando os benefícios de adoção de cloud fará com que a IaaS (Infrastructure as a Service ou “Infraestrutura como Serviço”) contribua para crescimento da cloud pública – a expectativa é de um crescimento de mais de 50% em 2015 no Brasil. Por outro lado, a integração entre os diversos ambientes irá aumentar a complexidade para implantação de SaaS (Software as a service ou “Software como serviço”).

Em 2015 a “Internet das coisas” continuará em expansão no país. Até o fim do ano, a IDC Brasil estima que 130 milhões de dispositivos estejam conectados, o correspondente a quase metade de ‘coisas’ conectadas na América Latina. Delai afirma que os CIOs estão cada vez mais atentos a esse mercado, mas pondera que ainda há muitas dúvidas, especialmente em relação à cloud, segurança, networking e ao modelo de negócios. Ainda assim, a expectativa é que as grandes empresas sejam as principais investidoras neste modelo – 19% têm planos para os próximos 12 meses – em busca de melhoria da qualidade de produtos e serviços, além do aumento de produtividade.

Em relação ao Big Data/Analytics, a IDC acredita que a aproximação dos executivos de linha de negócio (LOB) e o melhor entendimento das possibilidades que a tecnologia oferece farão com que os novos projetos mudem seu foco de avaliação e resolução de problemas para inovação e diferenciação competitiva – 35% do orçamento para projetos de Big Data virão dos executivos das áreas de negócio – que também deverão impulsionar projetos relacionados a iniciativas de IoT. “A tendência é uma participação mais ativa dos vendedores no processo de definição de projetos junto aos seus clientes, trazendo muitas vezes uma proposta de compartilhamento de risco”, afirma Delai. O mercado de Business Intelligence and Analytics deverá encerrar o ano com US$ 788 milhões de investimentos no Brasil.

O desenvolvimento e implementação de aplicações seguirá acelerado em 2015, e para 2018 a previsão é que movimente US$ 1,344 milhão. A 3ª plataforma exigirá evolução dos desenvolvedores, por conta da mudança da arquitetura das aplicações, que deixam de ter foco na previsão de uma determinada capacidade de processamento para mirar na elasticidade. Para a IDC, ainda há poucos profissionais preparados para essa transição, o que pode acentuar a escassez de mão de obra de boa qualidade e levar a uma valorização dessa mão de obra. Metodologias ágeis de desenvolvimento e DevOps vão ganhar destaque nesse contexto.

Finalmente, a IDC Brasil destaca que o conceito e as soluções de SDx (“Software-defined Everything”, ou “tudo definido por software”) continuarão ganhando espaço em 2015, seja para armazenamento, rede ou automação e aprovisionamento de recursos de Datacenter. Isso porque o SDx está relacionado à transformação gradual da TI tradicional para o modelo de ITaaS (“IT as a Service”, ou “TI como seviço”) – outra tendência apontada por Luciano Ramos, coordenador de pesquisas de Software da IDC Brasil para 2015 – e pela crescente demanda por ambientes de nuvem – pública, privada ou híbrida. Diante desse cenário, a IDC Brasil acredita que o segmento de software de gerenciamento de sistemas deve atingir US$ 411 milhões em 2015. (Com assessoria de imprensa)

sábado, 10 de janeiro de 2015

'Internet das Coisas' deve aumentar riscos à segurança, alertam especialistas

Postado em: 09/01/2015, às 14:53 por Erivelto Tadeu
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Do mesmo modo que a "Internet das Coisas" (IoT, na sigla em inglês) desponta rapidamente como a nova tendência tecnológica mundial, ela também desperta preocupação de especialistas em segurança e privacidade. Um sintoma disso pôde ser verificado durante a feira de eletrônicos Consumer Electronics Show (CES 2015), realizada esta semana em Las Vegas, nos EUA, onde os dispositivos conectados dominaram a cena, deixando a impressão de que uma antiga promessa da indústria — a da "casa conectada" ­— está menos distante de se tornar realidade do que se pensava.

À medida que mais dispositivos forem sendo conectados à internet — smartphones, pulseiras, cafeteiras, geladeiras e televisores —, especialistas em segurança advertem que mais devem crescer as ameaças à segurança e à privacidade. Hackers já violaram sistemas de câmeras conectadas à internet, smart TVs e até babás eletrônicas, informa artigo do The New York Times. Em um dos casos mais recentes, alguém cortou a configuração da câmera em rede e usou-a gritar obscenidades em uma creche.

Embora até agora haja poucos registros de ameaças à segurança de casas conectadas, esses especialistas preveem que hackers, que hoje visam principalmente gigantescas bases de dados para obter a acesso a dados de cartões de crédito e informações pessoais, passarão a mirar cada vez mais os dados de nossos dispositivos e aparelhos. E, o pior: esses dados podem ser compartilhados de forma não prevemos ou podem vir a ser parte de violações maiores.

Durante palestra na CES 2015, Edith Ramirez, presidente da Comissão de Comércio Federal dos EUA (FTC, na sigla em inglês), disse que a tendência de ter tantas coisas constantemente conectadas à internet apresenta riscos graves e que os grandes fornecedores de tecnologia precisam levar isso a sério. "Qualquer dispositivo que esteja conectado à internet corre o risco de ser 'sequestrado'", disse ela. "Além disso, os riscos que o acesso não autorizado cria tende a se intensificar à medida que cada vez mais dispositivos sejam interligados, como nossos carros, aparelhos de cuidados médicos e casas."

Sequestro de computador

Os riscos apontados pela presidente da FTC incluem a coleta generalizada de informações pessoais, com ou sem o conhecimento dos consumidores, uso indevido dessas informações e roubo real dos dados. Segundo os especialistas, talvez pelo fato de os dispositivos conectados seram relativamente novos, muitos deles, ou os aplicativos e serviços que os alimentam, não dispõem de recursos de segurança integrados capazes de bloquear que uma casa inteligente seja "invadida".

Um problema de segurança comum, apontado por alguns especialistas em segurança, é quando uma pessoa visita um site que tem um código malicioso embutido. Mesmo que ele não tenha clicado em nada, o código será executado, permitindo que o computador seja "sequestrado" e trabalhe como parte de uma botnet [rede de máquinas invadidas controladas a distância]. "E os dispositivos que estiverem conectados, como TVs e geladeiras, podem se tornar parte dessas botnets", afirmou Bogdan Botezatu, analista sênior de ameaças da empresa de segurança Bitdefender.

Segundo Botezatu, não importa muito para o hacker quanto poder de processamento tem a máquina ou que tarefa esses dispositivos inteligentes pode realizar. "Se permitirem chegar a um website — e permitem, porque eles se conectam a seus próprios sites — eles podem ser usados. Conseguir algo via internet ainda vale um monte de dinheiro, e a Internet das Coisas é uma ferramenta poderosa para fazer isso", afirmou ele.

Valor para hackers e usuários

Um aspecto observado por Chris Babel, executivo-chefe da empresa de gestão de privacidade de dados TrustE, é que ainda estamos nos primórdios da Internet das Coisas. "Tudo ainda está muito em silos e não é muito interligado", disse. "Mas há uma quantidade enorme de valor quando tudo é conectado, tanto do 'perspectiva dos hackers quanto dos usuários."

Para Edith Ramirez, da FTC, as empresas precisavam "dar prioridade à segurança e construir a segurança em seus dispositivos, desde o início." Ela recomendou atenção à privacidade e avaliações de riscos na fase de concepção de novos produtos, e também que os usuários sejam forçados a configurar novas senhas em vez de usar senhas padrão em dispositivos sensíveis, como roteadores de internet e usando criptografia sempre que possível.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Velocidade média de conexão à internet é de 2,9 Mbps no Brasil


País ocupa a 90ª posição em ranking mundial de velocidade de acesso, atrás de Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru na América do Sul.


A velocidade média de conexão à internet no Brasil ficou em 2,9 Mbps no último trimestre de 2014. O dado é da empresa Akamai e consta do estudo State of the Internet, divulgado nesta quinta-feira (8). Com a média, o país ocupa a 90ª posição no ranking de países com velocidade média de navegação mais alta no mundo. A lista tem 140 países.
Nas Américas, o Brasil é 10º colocado, entre 15 países analisados. Supera Bolívia, Venezuela, Paraguai e Costa Rica; empata com Panamá, e fica atrás dos demais. Estados Unidos e Canadá apresentam a maior velocidade no continente, como média de 11,5 e 10,3 Mbps, respectivamente.

Entre os sul-americanos, o Uruguai é o mais bem posicionado, ocupando o 53ª lugar no ranking global e apresentando velocidade média de 5,5 Mbps. O país foi o que apresentou maior melhora na velocidade de conexões, que subiram 148% no ano. No mesmo período, as conexões brasileiras ficaram 9,5% mais rápidas. A Argentina figura em 67º lugar, com velocidade média de 4,2 Mbps e aumento de, em média, 49% em um ano.

Entre julho e setembro de 2014, a média global de velocidade de foi de 4,5 Mbps. A Coreia do Sul manteve-se em primeiro lugar no ranking de 140 países, com velocidade de 25,3 Mbps. Em segundo lugar está Hong Kong, com 16,3 Mbps. No comparativo ano a ano, 129 dos países qualificados para o ranking apresentaram aumento de velocidade média de conexão, variando de 0,2% no Equador (3,6 Mbps) a 150% em Jersey (9,7 Mbps), ilha do Canal da Mancha.

No que diz respeito aos picos de conexão, a média global ficou em 24,8 Mbps. Hong Kong manteve-se em primeiro lugar, com pico de 84,6 Mbps e crescimento de 14% em relação aos três meses anteriores. Ano a ano, 135 das regiões qualificadas apresentaram evolução e a média geral teve crescimento de 38% em relação ao terceiro trimestre de 2013.

Todos os top 10 países apresentaram significativa evolução, com destaque para o Uruguai, com 58,6 Mbps e crescimento de 334% nos picos. O Brasil registrou 20,5 Mbps, aumento de 23% em relação ao último ano. Neste índice, o país subiu da 89ª para a 86ª posição no ranking global de picos de conexão.

O relatório aponta o Brasil como a 7ª maior fonte de ataques cibernéticos do mundo. Mostra que o país apresentou o maior crescimento em endereços IPv4 no trimestre (3,1%). No ano, o crescimento foi 33% em relação ao mesmo período de 2013.
O material analisa os 246 países/regiões conectados à plataforma Akamai no trimestre – o que representa mais de 790 milhões de endereços IPv4 únicos – e, para os rankings, considera os que tenham mais de 25 mil endereços.

Conectividade Móvel

No terceiro trimestre de 2014, a Coreia do Sul manteve sua liderança, com velocidade média de 18,2 Mbps. Já o Irã atingiu o menor índice global, de 0,9 Mbps, sendo o único com número inferior a 1 Mbps. Na América do Sul, a Venezuela apresentou a maior velocidade, com média de 6,0 Mbps, e o Brasil registrou média de 1,5 Mbps.

No que diz respeito à média de picos de conexão, Cingapura atingiu o maior número do período, com 98 Mbps, e o Irã também figurou em último lugar, com 3,3 Mbps. O Brasil registrou, no período, 12 Mbps e, na América do Sul, o maior pico também ficou por conta da Venezuela, com 27,1 Mbps.

Em relação à adoção de banda larga móvel (> 4 Mbps), a Suécia teve a maior taxa, 94%, enquanto Irã, Paraguai, Croácia e Vietnã tiveram taxas abaixo de 1%. Na América do Sul, novamente a Venezuela destaca-se, com 86% de adoção e empatada com o Japão neste quesito.

Penetração Global de Internet

O estudo registrou pequeno crescimento na contagem global de endereços de IP únicos, com aumento de 0,3% – cerca de dois milhões de novos IPs – no comparativo trimestre a trimestre. Dos Top 10 países, apenas EUA, Brasil, França e Rússia apresentaram aumento em relação ao segundo trimestre de 2014.

O Brasil figura na terceira posição em volume de IPs conectados à Akamai, com 45.469.490 endereços no período. Ainda, apresentou o maior índice de crescimento no trimestre (3,1%) e no último período um ano (33%), sendo o único dentre os top 10 que apresentou aumento de dois dígitos.

Adoção IPv6

Quanto à adoção do IPv6, a maior demanda continua sendo de provedores como a Verizon Wireless e a Brutele, que têm mais da metade de suas solicitações à Akamai feitas em IPv6. Adicionalmente, a Bélgica é o país que continua liderando a adoção, com 27% de suas conexões à Akamai via IPv6.

4K Readiness

O ranking “4K Readiness” analisa a entrega de streaming de ultra resolução (ultra HD – 4K) e considera que é preciso 15 Mbps de capacidade para que vídeos sejam trafegados. No trimestre, 12% das conexões à Akamai foram em 15 Mbps ou velocidade superiores. Dos 52 países presentes neste ranking, a Coréia do Sul fica em primeiro lugar, com 66% de suas conexões em 4K.

O Brasil está na 50ª, com 0,5% de suas redes capazes de realizar streamings em 4K. No trimestre anterior o país figurava na posição 59ª, com 0,6% de capacidade de rede. Mesmo assim, o país apresentou crescimento de 65% ano a ano.

Samsung promete 100% dos produtos conectados até 2020


Por Redação Olhar Digital - em 06/01/2015 às 13h20


Durante o discurso de abertura da CES 2015, ontem à noite, em Las Vegas, o presidente e CEO da Samsung, BK Yoon, disse que todos os dispositivos produzidos pela empresa estarão conectados à internet dentro de cinco anos.

A promessa sinaliza a consolidação da "internet das coisas", tendência que prega que os dispositivos pessoais, eletrodomésticos, relógios e até roupas devem ter conexão com a internet, permitindo que os produtos conversem entre si e sejam monitorados remotamente.

"Em 2017, 90% dos nossos produtos farão parte da Internet das Coisas - e isso inclui todos os nossos televisores e dispositivos móveis", disse o CEO, e completou: "daqui a cinco anos, cada hardware fabricado por nós estará conectado: desde ar-condicionado até fornos de cozinha".

Para atingir esse objetivo, a Samsung pretende investir US$ 100 milhões na sua comunidade de desenvolvedores em 2015.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Samsung diz que 90% dos produtos se conectarão à internet até 2017


Empresa afirma que futuro da internet das coisas depende de ecossistema aberto.
Olhar Digital,    Da Redação — 6 de janeiro de 2015


O presidente e CEO da Samsung Electronics, Boo-Keun Yoon, afirmou na noite de ontem (5) que 90% dos produtos fabricados pela empresas vão se enquadrar no conceito de internet das coisas até 2017, e que a meta é ter 100% dos produtos capazes de se conectar à internet até 2020. Ele falou em apresentação à imprensa durante a feira CES, que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos.

De acordo com o executivo, a internet das coisas é o tema mais importante para a indústria de eletrônicos no momento, com potencial para revolucionar a vida das pessoas. Yoon defendeu o uso de padrões abertos para garantir que a internet das coisas, de fato, engrene. Convidou Alex Hawkinson, CEO da Smart Things, empresa de automação residencial adquirida ano passado pela Samsung para falar sobre o tema. “Para que a Internet das Coisas seja um sucesso, ela precisa ser aberta. Qualquer dispositivo, de qualquer plataforma, deve ser capaz de se conectar e comunicar com outros”, ressaltou Hawkinson.

Ele ainda afirmou que, apenas em 2015, a empresa reservou US$ 100 milhões para investimento em pesquisa e inovação em IoT. Também conclamou a indústria a se unir para garantir a evolução e sucesso da tecnologia. “Toda a indústria deve participar. É óbvio que isso vai revolucionar nossas vidas e todas as indústrias. Temos que fazer parcerias com todo mundo”, disse. (Com agências internacionais)

Google Lobbies for Cheaper Airwaves

Internet Giant Presses Regulators to Free Up Low-Cost, Mostly Vacant Spectrum

By Ryan Knutson

WASHINGTON—Having carved out a leading position in the software that runs cellphones, Google Inc. is now angling for a role in the networks that connect them.

That isn’t to say the Internet giant wants to set up thousands of cell towers to compete with carriers like AT&T Inc. and Verizon Communications Inc. Instead, it is lobbying U.S. regulators to free up vast amounts of low-cost, mostly vacant spectrum that could serve as an alternative to the big carriers’ services.

The plan that Google and others are backing would open up as much as 150 megahertz of spectrum around the 3.5 gigahertz band, pushing to make it usable by all comers without a license while still leaving some of it available for companies to use exclusively.

The 3.5 gigahertz airwaves aren’t much use to wireless carriers, because they aren’t good at carrying signals for long distances. But they are useful for delivering heavy loads of data in cities, which could make them viable for a lot of typical wireless needs—the way Wi-Fi is now, but potentially broader and more available.

The spectrum would enable startups funded by venture capitalists, for instance, to build speedy wireless networks in parks, buildings or public areas relatively inexpensively, thus making it cheaper for consumers to access the Internet—and ultimately use more of Google’s services like search, Gmail and YouTube.Android operating system mascot greets visitors at Google’s headquarters in Mountain View, Calif. Android operating system mascot greets visitors at Google’s headquarters in Mountain View, Calif. Associated Press

Google declined to comment on how it might use the spectrum, if at all. But speculation about its interest in wireless has been building. The company has already started rolling out fast, wired Internet service in a handful of cities via its Google Fiber, demonstrating an interest in providing Internet service. It also has been experimenting with hot air balloons that would shower remote areas with wireless coverage.

Milo Medin, a Google executive who previously led Google Fiber, is heading up an unspecified Internet access project. The company also recently hired Andrew Clegg, a spectrum expert at the National Science Foundation, and Preston Marshall, a spectrum expert formerly of DARPA. This summer, it bought wireless startup Alpental Technologies, which was founded by two former Clearwire Corp. engineers and specializes in developing cheap, high-speed wireless access technologies.

“They’ve been kind of deep in this way of thinking for a long time,” said Michael Calabrese, director of the Wireless Future Project at the New America Foundation, who has written to the FCC in support of the idea.

Hurdles include developing devices that work on the spectrum and managing the open-access use. Wireless carriers give the idea lukewarm support. While the national carriers say they are in favor of a sharing model, they have also pushed for a transition period that would delay its implementation. Moving any faster, AT&T said in an August FCC filing, would “plunge the 3.5 GHz band into a quagmire of uncertainty.”

If carriers don’t widely use the spectrum in their networks, it could discourage phone makers from making sure new devices can use it.

Since early 2013, more than any other company, Google has lobbied the Federal Communications Commission on the idea during at least 10 meetings and in more than 100 pages of highly technical filings. The FCC could finalize rules for using the spectrum this year.

The Internet company sees the move as a first step toward draining some of the cost out of the wireless industry, people familiar with its thinking said. Google makes money when people use the Internet more often, but the high cost of wireless-data service leads many subscribers to think twice before queuing up another YouTube video or downloading another song.

There is an ideological element, too. Google and its allies believe current spectrum policy promotes scarcity by letting a handful of companies lock it up. Bids in the current ongoing auction, for example, are nearing $45 billion, a price that is out of reach for most would-be rivals. Instead, they’re pushing to make more spectrum usable by all comers without a license.

“We are helping to make Internet bandwidth more abundant,” Google executives told an FCC commissioner during a September meeting in Mountain View, Calif., according to an FCC filing. “The broadband ecosystem will be well-served by a policy environment that removes barriers to investment, discourages monetization of scarcity, and empowers consumers.”

Already, most wireless data is consumed when people are stationary, via Wi-Fi, which carried 93% of all mobile data traffic in the U.S. in 2013, according to Cisco Systems Inc..

Paying for the rights to use airwaves, or spectrum, is one of the wireless industry’s most expensive inputs.

The book value of Verizon’s airwaves alone is more than $75 billion, according to its securities filings, and carriers need more of it to satisfy growing demand for accessing the Internet via smartphones. Expensive networks lead to higher cellphone bills, and subscribers typically pay more as their wireless Internet use goes up. Middle-income American households spent nearly 50% more on cellphone bills in 2013 than in 2007, according to data from the Bureau of Labor Statistics. The typical monthly bill for Verizon Wireless accounts rose to $161.24 during the third quarter, up from $155.74 a year earlier.

The reason the idea leads to cheaper airwaves is because more of it would be shared. The 3.5 megahertz channel is mostly untapped, aside from some military use and a handful of rural wireless Internet providers.

The military use had been a major hurdle, because the Navy operates radar systems in the band and the government has argued that hundreds of miles along U.S. coastlines—where about 60% of the U.S. population resides—would need to be excluded from use. But Google has led experiments that it says show the problem can be managed.

The plan Google supports would create three tiers of access. Government users would have first-tier access. Companies could apply for exclusive access to small geographic swaths in the second tier. The third tier would be open for anyone to share, similar to the spectrum used for things like Wi-Fi, Bluetooth and garage-door openers.

In areas where there were more companies seeking second-tier access than there is available spectrum, mini-auctions would be held and the proceeds would go to the government. The FCC is weighing the issue.

A key feature of the idea is that at least one company would serve as a traffic cop to direct devices to available lanes in the airwaves to prevent interference. While Google hasn’t formally volunteered to operate the system, it has built a prototype and has a similar system in place for the slivers of spectrum situated between TV channels.

The idea originated with a 2012 report by the President’s Council of Advisors on Science and Technology. Among the more than two-dozen authors were Google Chairman Eric Schmidt and Mr. Marshall, a former DARPA researcher now employed by Google. Mr. Medin, FCC Chairman Tom Wheeler and now-former Microsoft executive Craig Mundie also helped.

“It’s really kind of a response to this conventional wisdom that spectrum is scarce,” Mr. Calabrese said. “Auctions aren’t going to yield the spectrum capacity we need for affordable wireless ubiquity.” 

Write to Ryan Knutson at ryan.knutson@wsj.com

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Rede Universitária de Telemedicina inaugura seis novos núcleos

Na próxima sexta, dia 19/12, serão inaugurados seis novos núcleos da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), projeto coordenado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e integrado ao programa Telessaúde Brasil Redes. Os beneficiados serão o Hospital Amparo Maternal (SP), o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), o Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (Campinas – SP) e as unidades da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação em Salvador, São Luís e Belo Horizonte.

Com a expansão, a Rute passará a ter 107 núcleos inaugurados e em plena operação, localizados em hospitais universitários e de ensino, em todos os estados do Brasil. A rede está integrada ao Programa Telessaúde Brasil Redes, uma iniciativa do Ministério da Saúde que busca melhorar a qualidade do atendimento e da atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS), integrando ensino e serviço por meio de tecnologias da informação para promover a Teleassistência, a Teleducação, a pesquisa colaborativa, gestão e avaliação.

Entre outros objetivos, a Rute integra e conecta todos os hospitais públicos universitários e de ensino, cria formalmente núcleos de telemedicina, apoia a realização de videoconferências, análise de diagnósticos, segunda opinião, inclusive formativa, e educação permanente, e web conferência, entre hospitais universitários e universidades, através  da   Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), além de permitir a integração com secretarias estaduais e municipais de saúde, unidades básicas de saúde e hospitais do interior.  Atualmente, a Rute possui 57 Grupos de Interesse Especial em várias especialidades e subespecialidades da saúde, com 600 sessões por ano de vídeo e web conferências.

Em 2012, a iniciativa recebeu a qualificação de melhor prática em telemedicina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL). Segundo o Coordenador Nacional da Rute, Luiz Ary Messina, o fomento a essas ações possibilita o desenvolvimento da educação e da pesquisa, além de facilitar e melhor qualificar a atenção à saúde no país.

OMC abre fogo contra política industrial brasileira e pode afetar regras da 4G da Anatel

A Organização Mundial do Comércio (OMC- WTO) aprovou, na manhã desta quarta-feira, 17, a abertura da maior disputa contra o Brasil em 20 anos, numa iniciativa que mobiliza a comunidade internacional, conforme a agência Estado. A entidade deu o sinal verde para o início das investigações sobre as acusações da Europa de que a política de incentivo fiscal do Brasil viola as regras internacionais, principalmente no setor de tecnologia e automotivo. "As medidas brasileiras são discriminatórias e tem como meta promover uma substituição de importação", declarou a UE. A entidade é dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo.


A Organização Mundial do Comércio (OMC- WTO) aprovou, na manhã desta quarta-feira, 17, a abertura da maior disputa contra o Brasil em 20 anos, numa iniciativa que mobiliza a comunidade internacional, conforme a agência Estado. A entidade  deu o sinal verde para o início das investigações sobre as acusações da Europa de que a política de incentivo fiscal do Brasil viola as regras internacionais, principalmente no setor de  tecnologia e automotivo. “As medidas brasileiras são discriminatórias e tem como meta promover uma substituição de importação”, declarou a UE. A entidade é dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo.

Os europeus passaram a contar com o apoio dos EUA, da China, Coreia, Austrália e do Japão. A adesão à disputa foi uma das maiores vistas nos últimos anos. Ao ser estabelecido o painel da entidade, países como a Índia, Rússia, Argentina, Taiwan e Turquia também anunciaram que querem entrar no processo como terceiras partes. Ao se defender o governo alertou que a interpretação da UE pode ser perigosa. “Se aceita, essa visão das regras da OMC pode limitar a habilidade dos países de promover desenvolvimento social e tecnológico”, afirmou o embaixador Marcos Galvão, representante do Brasil em Genebra.

Se o Brasil for condenado, terá de retirar as isenções de IPI a diversos setores e reformular sua estratégia industrial. Bruxelas alega que os incentivos fiscais dados pelo governo brasileiro para o setor de carros, eletrônicos e outros violam as regras do comércio. Galvão garante que as leis brasileiras não violam as regras internacionais. “Empresas de diferentes origens, especialmente europeias, estabelecidas no Brasil têm sido positivamente afetadas por esses programas”, indicou o embaixador.

No questionamento apresentado pela Comunidade Europeia foi citado o edital de licitação de venda de frequência de 2,5 GHz, quando a Anatel iniciou a política de estímulo à tecnologia nacional, obrigando às empresas compradoras do espectro a destinar um percentual de suas compras para equipamentos fabricados no país e com tecnologia nacional As mesmas regras foram mantidas no edital de venda do espectro de 700 MHz, todos para a 4G. (com agências de notícias)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Lei das Antenas é engavetada no Senado Federal

As operadoras de celular acabaram de dar um cheque de R$ 5 bilhões ao governo federal pelas frequências 700 MHz. Mas as empresas continuarão com dificuldades para ocupar esta faixa e melhorar a qualidade da telefonia celular no Brasil. O Projeto de Lei Geral das Antenas - pelo qual o Ministério das Comunicações e as operadoras trabalham por sua aprovação desde 2012- não será incluído na pauta de votação deste ano do Senado Federal. E no próximo ano, com novo parlamento, também será um novo recomeço para o projeto.


As operadoras de celular acabaram de dar um cheque de R$ 5 bilhões ao governo federal pelas frequências 700 MHz. Mas as empresas continuarão com dificuldades para ocupar esta faixa e melhorar a qualidade da telefonia celular no Brasil.  O Projeto de Lei Geral das Antenas -  pelo qual o Ministério das Comunicações e as operadoras trabalham por sua aprovação desde 2012- não será incluído na pauta de votação deste ano do Senado Federal. E no próximo ano, com novo parlamento, também será um novo recomeço para o projeto.

Embora o atual relator do projeto, senador Walter Pinheiro (PT/BA,) tenha firmado acordo com a oposição – na figura do senador Aloysio Nunes (PSDB/SP) – para a aprovação da proposta pelo plenário ainda este ano, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, decidiu não incluir o projeto na pauta de prioridades para votação.

Além das dificuldades atuais enfrentadas pelo Congresso Nacional com as votações prioritárias – fala-se até mesmo em cancelar o recesso parlamentar, que começaria no próximo dia 22, para a votação da LDO e do Orçamento de 2015 – comenta-se que há uma má vontade dos senadores do PMDB com este projeto, que tem o amplo apoio das operadoras de telecomunicações e do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

A proposta original foi de iniciativa do Senado Federal e o governo, que tinha também um projeto semelhante, chegou a abrir mão para encampar a proposta legislativa. Em dezembro de 2012, o projeto foi votado por quatro comissões técnicas do Senado e pela Comissão de Ciência e Tecnologia. No início de 2013, seguiu para a apreciação da Câmara dos Deputados.

Lá, ele fica parado por mais de um ano, sendo aprovado em novembro na comissão técnica, mas somente em junho de 2014 no Plenário da Casa. Como os deputados fizeram algumas mudanças importantes no projeto – principalmente aquela que trata da aprovação automática da instalação da antena, caso a prefeitura não avalie o projeto técnico em 60 dias, com a retirada desta cláusula – ele teve que voltar para o Senado Federal, casa originária. E lá, tudo prometia para ser aprovado até dezembro de 2014, mas a promessa não conseguirá se efetivar.

O projeto uniformiza as regras e locais para a instalação de antenas de celular em todo o país, estabelecendo salvaguardas e restrições uniformes, ao contrário do que existe atualmente, onde cada cidade define regras diferentes e antagônicas.

Mas a proposição tem um item considerado inconstitucional, que é justamente aquele que estabelece a aprovação automática da licença por parte da municipalidade, caso o pleito não seja avaliado em dois meses. O MiniCom não abre mão deste quesito, entendendo que sem ele a morosidade na instalação da infraestrutura no Brasil se perpetua.

No próximo ano, com novos senadores, nova Mesa Diretora, tudo terá que recomeçar. Hoje o Brasil tem pouco mais de 70 mil antenas, para este vasto território.

É muita pouca antena para tanto celular. Conforme dados da Anatel divulgados em 2012, o Brasil tem uma média de 4,6 mil celulares conectados em cada antena instaladas. Enquanto que na Espanha ou Japão esta média é de 430 linhas por antena. Nos Estados Unidos são quatro vezes mais antenas por acesso móvel do que aqui. E tudo isto devido às enormes dificudlades estabelecidas pelas prefeituras para a instalação de novas torres. As operadoras de celular afirmam que em algumas localidades a demora para a aprovação de um pleito é de mais de dois anos.

Anatel aprova resolução dos postes e conselheiros pedem regulamentação por decreto


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014, 18h21





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O conselho diretor da Anatel aprovou a resolução conjunta com a Aneel, que estabelece o preço de R$ 3,19 de aluguel por ponto de fixação dos postes a ser utilizado em caso de resolução de conflitos. Ao contrário do que chegou a manifestar o ministro Paulo Bernardo, os conselheiros da Anatel não entendem que a resolução supere a necessidade de um decreto presidencial que discipline o compartilhamento de infraestrutura no Brasil.

“Havia a expectativa de um decreto para disciplinar o compartilhamento e eu espero que ela se concretize no próximo ano”, disse o conselheiro Marcelo Bechara, relator da matéria. Quando a resolução conjunta foi colocada em consulta pública, em agosto do ano passado, o ministro disse que diante da resolução as tratativas com a Casa Civil seriam encerradas.

Além de Bechara,  quem se manifestou a favor do decreto de infraestrutura foi o conselheiro Rodrigo Zerbone. “Acho fundamental que a agência e o Minicom, junto com as agências dos setores regulados, continue colocando isso em pauta, porque a gente continua com o problema que está sendo endereçado em parte. Acho que esse assunto tem que continuar na agenda. Entendo que um decreto seria muito bem vindo”, disse ele.

O conselheiro Zerbone acrescenta ainda que um só decreto presidencial seria capaz de superar o fato de o setor de telecom ser visto pelos demais como uma oportunidade comercial. “Acho que isso seria regulado idealmente por um processo de modelo de custo. Porque, de fato, acho que a gente teria que superar essa forma de ver telecomunicações como uma possível renda a ser extraída. Para que a gente possa chegar em situação em que todos os setores estariam em pé de igualdade acho que um decreto viria bem”, disse ele.

Resolução

Conforme adiantado por este noticiário, a norma final condiciona a ocupação de apenas um ponto de fixação a existência de novos entrantes. A operadora que está no poste (na grande maioria dos casos, as concessionárias) tem a opção, entretanto, de abrir um novo ponto para acomodar a nova entrante ao invés de juntar seus cabos num único ponto.

A norma busca garantir que o compartilhamento não comprometa a segurança das pessoas das intalações, a continuidade e o nível de qualidade dos serviços prestados. Para tanto, a regularização da ocupação dos postes deverá ser realizada pelas operadoras de telecom, conforme acordo com as distribuidoras, tendo como teto 2,1 mil postes por ano, por distribuidora.

Contratos vigentes

No caso dos contratos com as concessionárias de telecom, contudo, o valor de R$ 3,19 não vale, já que normalmente elas pagam muito menos que isso, além do que muitas vezes elas não pagam por pontos de fixação, e sim por postes. A orientação à comissão de resolução de conflito é que seja mantida a forma de cobrança e o valor de referência do contrato.

No caso de renovação de contratos das concessionárias, a comissão deverá escalonar o preço para que em um horizonte de dez anos ele chegue ao preço de referência estabelecido pela comissão, que poderá não ser os R$ 3,19. Bechara explica que os R$ 3,19 é o preço que vale para mercados competitivos. Onde não há competição, o preço praticado é muito menor. “Estamos dando margem de manobra para a comissão para evitar um desequilíbrio completamente incompreensível e desnecessário nessas situações”, afirma ele.

A resolução prevê ainda que as distribuidoras do setor elétrico deverão desenvolver um sistema eletrônico que mostre a ocupação dos postes, inclusive com a capacidade excedente, informações técnicas, as condições de compartilhaento com preços e prazos. Será formado um grupo de trabalho, coordenado pelas duas agências, com representantes dos dois setores, que terá 180 dias para desenvolver o sistema. A norma entra em vigor em 90 dias e deve ser revista em em até 5 anos.

Uso dos postes: Anatel dá prazo às teles fixas para adaptação ao preço de R$ 3,19



:: Ana Paula Lobo:: Convergência Digital :: 11/12/2014



Conforme o portal Convergência Digital antecipou nesta quarta-feira, 10/12, a Anatel, nesta quinta-feira,11/12, aprovou, após um ano e meio de consulta pública e de muito embate entre agências reguladoras, o regulamento de compartilhamento de postes de energia elétrica. Esse mesmo texto deverá ser aprovado pela Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, muito provavelmente, na próxima semana.

As teles fixas, maiores usuárias dos postes  - Oi, Telefônica e Embratel - terão um prazo de 10 anos para se adaptarem ao custo de R$ 3,19 e só vão desocupar pontos extras, se houver solicitação. Haverá uma comissão formada por representantes da Anatel, ANEEL e Agência Nacional de Petróleo (ANP) - para resolução de conflitos.

"Essa era uma novela regulatória. Há anos aparecem processos sobre a questão para análise pela Anatel de empresas que não conseguem acesso aos postes", definiu o conselheiro relator, Marcelo Bechara. "Não é preciso procurar muito longe. Seja numa cidade grande ou numa menor, infelizmente temos uma ocupação completamente desordenada desses postes. Isso tem impacto na segurança para a população e na própria competição do setor de telecomunicações, pois um poste abarrotado de cabos é uma barreira à entrada para serviços dessas empresas", completou.

O valor inicialmente proposto pela Anatel era de R$ 2,44 para o preço de referência, mas, após negociações e uma nova ponderação dos preços dos contratos em vigência no País levou esse preço a ser definido em R$ 3,19. Esse valor poderá ser revisto em até cinco anos pela agência. "Os preços praticados hoje vão de R$ 0,70 a R$ 19", expôs Bechara. "A livre negociação continua sendo a regra, mas, no caso de eventual conflito, o preço de referência servirá de parâmetro", acrescentou.

A resolução aprovada pela Anatel determina que teles identifiquem todos os seus cabos, o que deve ocorrer na medida em que os postes forem readequados. Já as distribuidoras de eletricidade terão 180 dias para criarem um banco de dados sobre os pontos de fixação ocupados e disponíveis em suas redes de postes, para que os espaços possam ser colocados em oferta pública eletrônica para novos entrantes nos serviços.

O prazo de 10 anos para as concessionárias fixas - Oi, Telefônica e Embratel - para que elas se adaptem ao novo preço foi uma deliberação considerada relevante. Essas teles, por conta da demanda, têm acordos com preços abaixo de R$ 1 - A Oi, por exemplo, tem contratos a R$ 0,30, diferentemente de provedores Internet e outros prestadores de serviços que chegam a pagar até R$ 19,00, segundo cálculos da Anatel, às distribuidoras de energia.

Se houvesse um rearranjo imediato ,explicou Bechara, esse custo teria impacto significativo na receita dessas operadoras. Oi, Telefônica e Embratel também ganharam um outro alento: na nova regra, cada provedor terá direito a um ponto no poste, mas se nos postes onde essas empresas estão e com mais de um ponto, e não houver solicitação de uso, esses pontos poderão permanecer sem problemas regulatórios. "São milhões de postes no País e só faz sentido esse remanejamento quando e onde houver demanda", alegou Bechara.

Um dos pontos mais discutidos foi como seria a resolução de conflitos foi o ponto de maior discussão entre os conselheiros. o conselheiro relator, Marcelo Bechara, deixou claro que quando não houver um consenso entre a Anatel e a Aneel, a terceira ponta da comissão, a Agência Nacional de Petróleo, poderá dar a palavra final.

Também se pediu que o compartilhamento de infraestrutura passe por um Decreto Presidencial para que se possa ratificar os acertos entre as agências. Tema será levado para debate com o ministério das Comunicações. Ficou ainda determinado que a Superintência de Competição da Anatel, junto com o ministério das Comunicações, realize um acompanhamento permanente para reportar a situação de reeordenamento dos postes ao Conselho Diretor

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Anatel e Aneel ajustam aluguel de postes para R$ 3,19



Anatel e Aneel ajustam aluguel de postes para R$ 3,19

:: Luís Osvaldo Grossmann
:: Convergência Digital :: 10/12/2014


Mais de um ano depois de abrirem consultas públicas sobre o compartilhamento de postes do setor elétrico com as operadoras de telecomunicações, a Anatel e a Aneel parecem finalmente ter chegado a novo entendimento neste tema que se arrasta há coisa de sete anos. O preço de referência para o aluguel de cada ponto de fixação nos postes deve ser corrigido para R$ 3,19.



O valor pode ser um alento para empresas pequenas e médias, como provedores locais de acesso à Internet. Entre essas empresas, há contratos em vigor com preços bem superiores, acima de R$ 15. Já as operadoras maiores vão achar a conta salgada. Vale lembrar que a Oi, a tele que mais aluga postes, paga em média algo perto de R$ 0,40.

Por isso mesmo, tudo indica que haverá uma fórmula que atenda aqueles casos em que o valor for maior que atualmente pago. A saída deverá ser um ajuste gradual a partir da revisão dos atuais contratos, de forma que a quantia seja direcionada para o preço “de referência” mas com razoável gradualismo, ao longo de dez anos.

O valor de R$ 3,19 é, essencialmente, a correção da proposta apresentada em agosto do ano passado, então em R$ 2,44. E ainda que seja descrito como um valor de referência para eventuais mediações de conflitos entre teles e distribuidoras de energia, é corrente no mercado que será para ele que vão convergir os contratos entre essas duas partes.

A proposta de resolução conjunta das agências reguladoras chegou a ser pautada para a reunião da diretoria da Aneel na terça, 9/12, mas acabou retirada de pauta. A agência do setor de energia elétrica vai esperar a aprovação do documento pela Anatel, o que deve se dar na reunião do Conselho Diretor desta quinta, 11/12.