Depois de ter comunicado o adiamento para o dia 23 a licitação que ocorreria ontem e que escolheria a empresa que iria ser a parceira da Operadora Móvel Virtual (MVNO) a ser criada pelos Correios,  hoje,8, a ECT publicou comunicado ao mercado informando que a licitação foi adiada “sine die”. Fontes do governo informam que a suspensão da licitação ocorreu por determinação do  ministro das Comunicações, André Figueiredo, que quer, primeiro, tomar pé do projeto da empresa.
Na sessão de ontem, apenas duas prestadoras apareceram interessadas no projeto – a Vivo e a Claro-, mas apresentaram vários questionamentos, o que obrigou a comissão de licitação a adiar a disputa, agora cancelada.
A criação desta MVNO é um projeto que está em gestão pelos Correios há mais de quatro anos, e já tinha sido praticamente abandonado, quando o seu sócio preferencial, os Correios italianos desistiram da empreitada. A empresa refez o projeto, minimizando seus custos e riscos, transformando a operação, que antes seria de uma empresa autorizada, para uma credenciada. Na autorizada, a operação é muito mais robusta – os ganhos e os riscos também – já na credenciada, a empresa funciona quase como uma revenda da pareceria principal, diferenciando-se apenas na prestação de serviço.