terça-feira, 27 de outubro de 2015

IoT: os desafios da interoperabilidade e a homologação de terminais


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Imagen: Studio F/ Futurecom 2015
Imagen: Studio F/ Futurecom 2015
Futurecom 2015 – A interoperabilidade e a homologação de equipamentos e terminais foi um dos temas que abriram o seminário organizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) um dia antes da inauguração oficial de Futurecom 2015. O debate girou sobre os diversos temas que os organismos de regulação e estandardização deverão revisar no marco da transformação da indústria.
Por exemplo, um dos temas mais comentados foi a necessidade de gerar estándares para a Internet das Coisas (IoT) com o objetivo de que os novos dispositivos conectados possam operar entre eles. “Com a Internet das Coisas estamos entrando em uma rede onde o mundo real e o mundo virtual se conectam. IoT vai gerar um impacto muito importante, destacou Paulo Curado; de CPqD.
O executivo aproveitou a ocasião para fazer um levantamento do estado e situação da indústria de telecomunicações, que hoje em dia suporta pressões de diferentes setores, como por exemplo, fornecedores de equipamentos, reguladoras, fornecedores de serviço e usuários finais.
“As companhias de telecomunicações precisam modificar o seu modelo de negócio e atualmente existem dois caminhos: converter-se em uma empresa centrada na rede ou no serviço“, destacou Cuadro. A segunda opção sugere uma aproximação end-to-end que inclua serviços de could, redes definidas por sofware, uma convergência entre os mundos reais e virtuais e soluções de segurança.
Outra das questões que foi debatida durante o seminário foi a necessidade de reduzir os prazos de homologação dos produtos. Nesse sentido, Victor Menezes, representante da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) do Brasil, fez um levantamento nos trabalhos realizados pela reguladora nessa matéria.
Mesmo assim, advertiu que, como reguladora do setor, Anatel possui também um papel muito importante em matéria de fiscalização. “Já aconteceu de fabricantes homologarem um produto e colocarem outro no mercado. Como reguladora devemos ter bastante controle.“, destacou.
Por último, o representante da Superintendência de Telecomunicações (Sutel) da Costa Rica, Manuel Emiliano Ruiz, comentou a expêriencia da América Central, onde os oito países estão trabalhando em conjunto para que os terminais homologados por qualquer um dos organismos da região possam ser comercializados nos sete restantes.
“Possuímos reguladoras que aceitam equipamentos homologados pela Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos mas não fazem com terminais homologadas por um país vizinho. Vemos que ainda existe uma falta de confiança entre países, concluiu Ruiz.

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