Com plano de negócios de chegar a 6 milhões de assinantes em cinco anos, a Surf Telecom começa a operar no Brasil no primeiro trimestre de 2016 por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, como uma MVNO (Mobile Virtual Network Operator) da TIM e investimento de R$ 50 milhões. “Consumimos três anos no projeto, que vai ser autossustentável em seis meses”, comenta Yon Moreira da Silva Jr, que não tem nenhuma preocupação em repetir a trajetória frustrada de outras MVNOs. “Nosso projeto é sólido”, anuncia.
A segurança demonstrada pelo executivo, que construiu sua carreira profissional na indústria de telecom, vem apoiada no tempo dedicado ao estudo do mercado de MVNO no mundo e também à sua experiência à frente da Movicel, operadora de Angola, onde trabalhou por dois anos atendendo uma população em sua maioria de baixo poder aquisitivo. O modelo de negócios da Surf Telecom se baseia em três públicos-alvo: MVNOs credenciadas, que não vão precisar enfrentar a burocracia regulatória para obter sua licença nem os desafios técnicos; o segmento de M2M; e os jovens das classes C/D, os jovens do “rolezinho”, que precisam de planos dados robustos, mas baratos.
Licença de autorizatária
Para chegar as MVNOs frustradas ou que não querem enfrentar os desafios regulatórios e técnicos, a Surf conta com uma licença de autorizatária obtida na Anatel que lhe abre as portas para o atendimentos dessas empresas. Resolve para essas empresas essas dificuldades que emperraram muitos negócios de MVNOs. “Temos várias negociações em andamento”, conta Yon. No seu alvo, estão as igrejas evangélicas ligadas a grupos de mídia, com um elevado público potencial.
O segundo segmento de mercado é uma aposta dos investidores da Surf. Seus executivos avaliam que as celulares não construíram um modelo de negócios capaz de atrair segmentos do M2M como o de controle de frota e o de smart grid. Com custos menores, proporcionados pelas assimetrias regulatórias (como entrante, a Surf não tem Poder Significativo de Mercado em nenhum mercado) e por uma plataforma em nuvem da Elephant Talk, Yon diz que a empresa terá condições de montar modelos de negócios atrativos para M2M. Some-se a isso as condições negociadas de uso de rede da TIM. A Surf usará subfaixas de frequência da própria TIM e suas torres, pagando por volume de dados e voz utilizado.
Finalmente, pelos mesmo motivos também terá condições de oferecer planos agressivos de dados para jovens heavy users de baixa renda. Do ponto de vista de receita, este não será seu público mais importante, mas Yon quer atendê-lo de forma diferenciada.
Da direção da Surf, cuja sede está em São Paulo, fazem parte também Luiz Quintão, responsável pela área de tecnologia e rede e ex-Brasil Telecom, e Davi Fraga, diretor de marketing, ex-Vivo e ex-Movicel. Alberto Blanco, CEO da Riot, uma agência digital, está cuidando do lançamento da marca. Blanco foi diretor de marketing da Oi.
Extraído do site http://www.telesintese.com.br/
Escrito por LIA RIBEIRO DIAS — 14 DE OUTUBRO DE 2015
Website: http://www.surftelecom.com.br
A segurança demonstrada pelo executivo, que construiu sua carreira profissional na indústria de telecom, vem apoiada no tempo dedicado ao estudo do mercado de MVNO no mundo e também à sua experiência à frente da Movicel, operadora de Angola, onde trabalhou por dois anos atendendo uma população em sua maioria de baixo poder aquisitivo. O modelo de negócios da Surf Telecom se baseia em três públicos-alvo: MVNOs credenciadas, que não vão precisar enfrentar a burocracia regulatória para obter sua licença nem os desafios técnicos; o segmento de M2M; e os jovens das classes C/D, os jovens do “rolezinho”, que precisam de planos dados robustos, mas baratos.
Licença de autorizatária
Para chegar as MVNOs frustradas ou que não querem enfrentar os desafios regulatórios e técnicos, a Surf conta com uma licença de autorizatária obtida na Anatel que lhe abre as portas para o atendimentos dessas empresas. Resolve para essas empresas essas dificuldades que emperraram muitos negócios de MVNOs. “Temos várias negociações em andamento”, conta Yon. No seu alvo, estão as igrejas evangélicas ligadas a grupos de mídia, com um elevado público potencial.
O segundo segmento de mercado é uma aposta dos investidores da Surf. Seus executivos avaliam que as celulares não construíram um modelo de negócios capaz de atrair segmentos do M2M como o de controle de frota e o de smart grid. Com custos menores, proporcionados pelas assimetrias regulatórias (como entrante, a Surf não tem Poder Significativo de Mercado em nenhum mercado) e por uma plataforma em nuvem da Elephant Talk, Yon diz que a empresa terá condições de montar modelos de negócios atrativos para M2M. Some-se a isso as condições negociadas de uso de rede da TIM. A Surf usará subfaixas de frequência da própria TIM e suas torres, pagando por volume de dados e voz utilizado.
Finalmente, pelos mesmo motivos também terá condições de oferecer planos agressivos de dados para jovens heavy users de baixa renda. Do ponto de vista de receita, este não será seu público mais importante, mas Yon quer atendê-lo de forma diferenciada.
Da direção da Surf, cuja sede está em São Paulo, fazem parte também Luiz Quintão, responsável pela área de tecnologia e rede e ex-Brasil Telecom, e Davi Fraga, diretor de marketing, ex-Vivo e ex-Movicel. Alberto Blanco, CEO da Riot, uma agência digital, está cuidando do lançamento da marca. Blanco foi diretor de marketing da Oi.
Extraído do site http://www.telesintese.com.br/
Escrito por LIA RIBEIRO DIAS — 14 DE OUTUBRO DE 2015
Website: http://www.surftelecom.com.br
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