sexta-feira, 9 de outubro de 2015

FIGUEIREDO MANDA SUSPENDER LICITAÇÃO DE MVNO DOS CORREIOS


A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) comunicou hoje,9, ao mercado que adiou "sine die" a licitação que iria escolher a empresa parceira no projeto de criação da operadora de celular. Fontes informaram que o novo ministro das Comunicações determinou a sua suspensão.


Depois de ter comunicado o adiamento para o dia 23 a licitação que ocorreria ontem e que escolheria a empresa que iria ser a parceira da Operadora Móvel Virtual (MVNO) a ser criada pelos Correios,  hoje,8, a ECT publicou comunicado ao mercado informando que a licitação foi adiada “sine die”. Fontes do governo informam que a suspensão da licitação ocorreu por determinação do  ministro das Comunicações, André Figueiredo, que quer, primeiro, tomar pé do projeto da empresa.
Na sessão de ontem, apenas duas prestadoras apareceram interessadas no projeto – a Vivo e a Claro-, mas apresentaram vários questionamentos, o que obrigou a comissão de licitação a adiar a disputa, agora cancelada.
A criação desta MVNO é um projeto que está em gestão pelos Correios há mais de quatro anos, e já tinha sido praticamente abandonado, quando o seu sócio preferencial, os Correios italianos desistiram da empreitada. A empresa refez o projeto, minimizando seus custos e riscos, transformando a operação, que antes seria de uma empresa autorizada, para uma credenciada. Na autorizada, a operação é muito mais robusta – os ganhos e os riscos também – já na credenciada, a empresa funciona quase como uma revenda da pareceria principal, diferenciando-se apenas na prestação de serviço.

CORREIOS ADIAM ESCOLHA DE MVNO


A nova data será no dia 23 de outubro


A Empresa de Correios e Telégrafos adiou para o dia 23 de outubro a escolha da operadora de celular que vai suportar a sua operadora virtual de telefonia móvel - a MVNO credenciada.
A escolha ocorreria hoje, 08, mas o adiamento da reunião foi publicada no Diário Oficial da União. Como credenciado, os Correios não terão número próprio, mas usarão a numeração da operadora que vencer a licitação e a ideia é fazer com essa operadora virtual atue com produtos complementares ao serviço de entrega.
Inicialmente, a empresa brasileira pretendia se aliar com correios italianos para atuar como autorizada – quando a operadora atua com mais autonomia – mas devido à desistência do parceiro europeu, decidiu fazer uma operação menos robusta.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Operadora evangélica projeta ter 5 milhões de assinantes em 2025 no Brasil


Henrique Medeiros

A Movttel e a Assembleia de Deus lançaram nesta quinta-feira, 1º, a operadora de telefonia móvel virtual (MVNO) Mais AD, volada para o segmento evangélico e que tem o objetivo de chegar a 1 milhão de acessos até o fim de 2016 e 5 milhões até 2025, o que a tornaria uma das maiores MVNOs do mundo. Para efeito de comparação, nos EUA, a Virgin, um dos casos mais bem-sucedidos de operadora móvel virtual, tem hoje cerca de 6 milhões de assinantes.

“Queremos nos tornar uma das maiores operadoras de telefonia do mundo em cinco anos”, prevê Raul Aguirre, diretor-geral da Mais AD. “Montamos um negócio exato para a Assembleia de Deus e seus fieis. Com plataforma de conteúdo e acesso às informações da igreja”.

O lançamento ocorreu durante o 69º Encontro Bíblico dos Obreiros em São Paulo. Contou com a presença de mais de 5 mil pastores do Brasil e exterior que chamaram o novo produto de “telefone evangélico”– embora seja vendido apenas o chip (SIM) pré-pago. “Não se vai vender telefone. Vamos vender chips”, afirmou o pastor José Wellington Bezerra da Costa, líder da Assembleia de Deus ao seu rebanho. “Você vai ter tudo aquilo que um telefone tem e Mais AD’”.
A Mais AD, que usará a rede de 3G e 4G da Telefônica/Vivo para funcionar, teve uma ‘oração’ antes da primeira ligação realizada por Aguirre. O “Mais Chip” custará R$ 9,90 e as recargas poderão ser feitas na Rede Trel, em 45 pontos de venda e na rede da Vivo.

Ao preço de R$ 6,90 por semana, o usuário terá acesso a um pacote de internet  de 75 MB, SMS ilimitado e franquia de 100 minutos entre linhas da Mais AD. O cliente da nova operadora móvel virtual terá acesso a conteúdos evangélicos por SMS, como: pedidos de oração, momento com a bíblia, endereço de igrejas, testemunhos, informativo evangélico, tema da semana e calendário.

‘Igual a Avon...’

Na sociedade, a Movttel possui 50% das ações e os outros 50% são pertencentes a uma entidade ligada à Assembleia de Deus. A Vivo fica responsável pela estrutura da rede de telefonia e sua parceira evangélica cuidará da logística, marketing e comércio. As proporções de divisão de receita com a Vivo não foram divulgadas.

A Mais AD usará a estrutura da igreja para vender os chips telefônicos, inicialmente nas 18 mil representações da Assembleia em São Paulo e em cidades do interior paulista. As igrejas do interior poderão instalar franquias. Questionado sobre um possível impacto da crise econômica na nova operação, o diretor-geral acredita que a Mais AD pode crescer mais com o momento financeiro difícil no País, pois os fieis “ficam mais unidos” neste período.

A força de vendas em São Paulo é composta por sete supervisores, 45 vendedores e 400 colaboradores (voluntários), em um sistema de vendas “porta em porta” e similar à Avon”, explica Aguirre. Todos os vendedores são fieis da igreja.
Concorrência
Além da comunidade de fiéis da Assembleia de Deus, a Mais AD aposta em parceria com outras igrejas para crescer e em uma futura internacionalização da operadora. Mas Aguirre espera rivais de outras “denominações evangélicas” em pouco tempo. Uma das possíveis rivalidades pode ser com outra enabler: a Sisteer. A empresa francesa trabalha com o público cristão por meio de MVNOs fora do Brasil, e possui autorização da Anatel para funcionar no País.
Histórico

A Mais AD surgiu em janeiro deste como “Alô”, ao ser aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como operadora de telefonia móvel virtual credenciada pelo órgão regulador brasileiro tendo a Movttel sendo sua enabler – faz o elo entre Vivo e Mais AD.  A operadora evangélica demorou oito meses para tornar-se ativa. Aguirre explicou que a demora deu-se por “integrações sistêmicas e complicadas com a Vivo”, tanto que apenas o acesso pré-pago foi liberado e não há previsão para o pós-pago.

Vortex Digital: Estudo CISCO indica que até 40% das industrias de hoje poderão desaparecer


O estudo Vortex Digital: como a disrupção está redefinindo indústrias mostra que as mudanças decorrentes das inovações tecnológicas podem levar ao desaparecimento de um grande numero de empresas como as conhecemos nos dias de hoje.

The study "Digital Vortex study : how disruption is redefining industries" shows that the changes resulting from technological innovations can lead to the disappearance of a large number of companies as we know them today .

AGÊNCIA DECIDE ACOMPANHAR SEMPRE O DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO DAS CONCESSIONÁRIAS


O acompanhamento permanente da situação econômica das operadoras de telefonia fixa pela Anatel tem a finalidade "de identificar riscos à continuidade do serviço e permitir adoção de medidas preventivas e corretivas".


A Anatel publicou hoje, 26, no Diário Oficial da União, o acórdão de 15 de junho deste ano, quando decide de que maneira a agência vai fazer o acompanhamento da execução dos contratos de concessão do serviço telefônico fixo comutado.E foram definidos três modalidades de avaliação:
a) acompanhamento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato: tendo como objeto eventos pontuais e extraordinários potencialmente desequilibrantes; com a finalidade de recompor a relação inicial de encargos e retribuições do contrato; com periodicidade esporádica e associada às revisões quinquenais do contrato;
b) análise de sustentabilidade da concessão: tendo como objeto projeções futuras de demanda, receitas, custos e investimentos requeridos pelo contrato e demais normas de regência; com a finalidade de garantir a capacidade de atração de capitais da concessão e subsidiar decisões sobre manutenção ou alteração da política em que se baseia a concessão; com periodicidade sincronizada com o ciclo de revisão do contrato e do Plano Geral de Metas de Universalização;
c) acompanhamento econômico-financeiro da concessionária: tendo como objeto indicadores de desempenho econômico-financeiro da concessionária; com a finalidade de identificar riscos à continuidade do serviço e permitir a adoção tempestiva de medidas preventivas e corretivas; com periodicidade sistemática e permanente.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Schneider Electric lança marca Life Is On para atuar no mercado de IoT

TIINSIDE on line,

Postado em: 28/09/2015, às 12:35 por Redação
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, anuncia a nova estratégia global da marca: Life Is On, que é alimentada pela Inteligência Operacional da Schneider para a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT). A ideia é transformar a maneira como as pessoas e as organizações consomem energia, e, ainda, melhorar a automação dos processos industriais, aumentar a qualidade de decisões de negócios e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A estratégia Life Is On mostra a experiência da Schneider com a tecnologia operacional, que controla os processos mais importantes da sociedade e conecta-os à tecnologia da informação. O objetivo é simplificar a tomada de decisões. Esta abordagem, que a Schneider refere-se como a construção de Inteligência Operacional, depende da automação otimizada e do controle, gerenciamento remoto avançado e manutenção preditiva. São soluções que permitem análises avançadas e geração de informações para direcionar instalações de data centers, edifícios e cidades de qualquer lugar.

"Nós construímos tecnologias de gerenciamento de energia e de automação, garantindo que Life Is On esteja em todos os lugares. Para nós, o acesso à energia é um direito fundamental. Por isso construímos soluções para tornar a energia segura, confiável, eficiente, sustentável e conectada", disse Jean-Pascal Tricoire, presidente e CEO da Schneider. "Investimos fortemente em inovação, conectando nossos produtos e sistemas através da Internet das Coisas ao nosso portfólio de software.

Nossas soluções atendem mundialmente os mercados residencial, predial, data centers, energia, infraestrutura e indústrias. Estamos comprometidos a ajudar nossos clientes a ter sucesso nesta nova realidade, transformando as organizações em empresas mais conectadas."

Para apoiar ainda mais a visão de Inteligência Operacional, a Schneider anuncia que a empresa foi eleita para o comitê de direção da Industrial Internet Consortium (IIC). Através deste compromisso, a Schneider irá assumir um papel central ao lado de líderes da AT&T, Cisco, General Electric, IBM e Intel, recomendando especificações da indústria para acelerar a adoção de tecnologias de IoT ao redor do mundo. O mercado de IoT deverá chegar a US$ 10 trilhões por ano, até 2025, de acordo com a McKinsey, em virtude de uma grande mudança na forma como os produtos são fabricados.
Segundo o diretor executivo da Industrial Internet Consortium, Richard Soley, a próxima onda de transformação nas plantas está vindo com a conectividade e inteligência. "Este é o lugar onde a inovação de empresas como a Schneider e nossos outros membros tem papel fundamental. A inovação da Schneider no gerenciamento e eficiência de energia, e sua gama de produtos e soluções conectados estimulará a IoT para o próximo nível, onde vidas, processos e cadeias de abastecimento inteiros verão uma transformação significativa", diz Soley.


Além disso, a Schneider também firmou uma parceria com a HKUST-MIT Research Alliance Consortium para avançar em soluções e adoção de IoT . Tecnologias da IoT são fundamentais para áreas de foco da Schneider em segmentos de mercado como água, óleo e gás, data centers, mineração, serviços públicos, saúde, alimentos e bebidas e cidades inteligentes, já que ela maximiza a eficiência e a sustentabilidade para os clientes.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

80% das empresas ainda tentam entender oportunidades de IoT, revela estudo


Pesquisa da CompTIA destaca potencial de negócio que vem com o avanço da Internet das Coisas. “Tudo será conectado”, aponta associação
28 de Setembro de 2015 - 11h00


Há uma marcha constante para melhorar a utilidade de dispositivos, objetos, estruturas e até mesmo recursos humanos por meio da conectividade, buscando a funcionalidade inteligente das redes. Com base no cenário que se desenha, a CompTIA é taxativa com relação ao avanço da Internet das Coisas: “tudo o que pode ser conectado, de fato será conectado”.
A entidade realizou um estudo para avaliar o potencial de IoT junto a indústria de tecnologia. Segundo o relatório, nesse momento, organizações dos setores público e privado buscam novas maneiras de alavancar a conectividade.
A pesquisa “Sizing Up the Internet of Things”, realizada em julho de 2015 com a participação de 381 empresas de TI dos Estados Unidos, indica que oito em cada dez executivos buscam entender o potencial de negócios que vêm com o conceito. Além disso, um terço dos respondentes projeta que essas oportunidades emergentes irão melhorar seus resultados ao longo dos próximos dois anos.

Ao mesmo tempo, algumas questões permanecem sem resposta. Cinquenta e três por cento dos entrevistados apontam que a publicidade em torno do mercado de IoT é maior do que o conceito. Já 47% consideram que as oportunidades apresentadas a partir dos dispositivos conectados justificam todo o buzz.

"Os dados apontam que a Internet das Coisas avança em várias frentes, mas também confirmam que, como muitos mercados de tecnologia emergente, vai levar tempo para se desenvolver", afirma Tim Herbert, vice-presidente sênior de pesquisa e inteligência de mercado da CompTIA.

Estimativas indicam que o número de "coisas" conectadas à Internet será 50,1 bilhões até 2020. Isso se traduz em cerca de 6,3 coisas ligadas por pessoa se distribuída uniformemente por todo o planeta.
Segundo o levantamento, dentre as áreas onde se espera um maior impacto do conceito, figuram controle e monitoramento de sistemas ou dispositivos recém-conectados (citado por 53% dos pesquisados), coleta de novos fluxos de dados (46%), adicionando inteligência para dispositivos anteriormente "burros" ou sistemas (46%) e criando novo valor a partir de sistemas conectados (42%).

De acordo com a CompTIA, a indústria de TI está no centro de grande parte da atividade corrente da IoT. "Mas seu impacto será sentido em praticamente todos os setores da economia, como empresas, entidades governamentais e outras organizações, que poderão explorar maneiras inovadoras para criar oportunidades de negócios, oferecer serviços e ampliar a conectividade", acrescenta.
Como ganhar dinheiro?
Como qualquer nova tecnologia, uma questão sempre vem à tona: Como ganhar dinheiro? Isto é especialmente importante para as empresas já estabelecidas, que têm de competir com os focados recém-chegados, mantendo a sua fonte de receita existente.

Os três principais tipos de empresas que os executivos de TI citam que irão ganhar dinheiro com a nova tendência, têm um foco de especialidade que se aplica diretamente à tecnologia. São eles: fabricantes de dispositivos (44%), desenvolvedores de aplicativos (35%) e analistas de dados (31%).
Claro que existem fabricantes de dispositivos, desenvolvedores de aplicativos e serviços de análise de dados na prática hoje. A diferença está na construção e exigências dos dispositivos, na estrutura e na velocidade dos dados e do software e APIs (Application Programming Interface) que são usadas para a integração.

“Isso não quer dizer que não haverá oportunidade para outras empresas dos canais de TI ou de telecomunicações”, avalia a associação, dizendo que estas empresas de IoT específicas, provedores de soluções de TI e MSPs (managed service providers) são os próximos na linha quando se trata de expectativas de lucro. A dinâmica principal que se encaixa no modelo de negócios dessas empresas é a complexidade.

A crescente complexidade da TI levou a uma maior demanda por serviços gerenciados, bem como a complexidade inerente da Internet das Coisas irá conduzir as empresas a procurar ajuda para extrair valor a partir dos sistemas.

Como fornecedores de soluções têm como objetivo reduzir a complexidade para os seus clientes, eles terão que desenvolver suas habilidades para lidar com a tecnologia da Internet das Coisas. Isto pode não exigir mudanças drásticas, no entanto.

Muitas áreas da IoT podem ser vistas como extensões das habilidades ou linhas de negócios que os provedores de soluções já possuem. De fato, muitas disciplinas que estão no topo da lista para as expectativas de lucro já fazem parte dos canais existentes.

Uma disciplina de destaque é o desenvolvimento de aplicativos. Esta é uma área em que as empresas de canal não são normalmente tão fortes, mas tornou-se crítica para a condução de iniciativas de mobilidade.

Aplicações de negócio muitas vezes precisam de um front-end móvel otimizado a fim de produzir maior benefício, e se uma empresa está usando um software legado personalizado, o front-end requer personalização também. Aplicações IoT requerem um front-end semelhante para simplificar as tarefas de acesso aos dados. De modo que os provedores de soluções devem começar a pensar seriamente sobre como construir habilidades de aplicativos móveis.