Grupos para discussão do MVNO
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quinta-feira, 31 de março de 2011
Grandes varejistas e bancos pedem à Anatel para ser operadoras virtuais
Empresas como Pão de Açúcar, Carrefour, Itaú e Bradesco pretendem vender serviços de telefonia móvel usando a infraestrutura das grandes operadoras
Sabrina Valle, de O Estado de S.Paulo
RIO - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) calcula que o recém-criado mercado de operadoras virtuais deve passar a representar, em até três anos, de 20% a 30% da telefonia móvel - um setor que, no ano passado, movimentou R$ 74 bilhões.
A TIM e a Porto Seguro já fecharam parceria. Carrefour, Pão de Açúcar, Estácio, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco e Itaú estão entre as empresas que entraram na fila ou já mostraram à Anatel interesse no modelo, conhecido pelo nome em inglês Mobile Virtual Network Operator (MVNO).
A conselheira da Anatel Emília Ribeiro afirma que a agência recebeu, este ano, 20 pedidos de empresas para homologação ou autorização de MVNO, que permitirá que companhias fora do setor de telefonia atuem também como operadoras.
Isso significa que supermercados, bancos e até times de futebol poderão oferecer linhas de celular de marca própria, com contas pré e pós-pagas e internet, tal como fazem hoje Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo.
"Uma loja de lingerie, por exemplo, pode oferecer um pacote de minutos vinculado a quanto o cliente gasta em compras", exemplifica Emília, relatora da regulamentação aprovada em novembro passado. "E o aumento da concorrência em geral certamente levará à redução de preços." Em três anos, Emília estima que centenas de empresas terão se aventurado pela telefonia celular e se tornado operadoras virtuais.
A largada foi dada com a Porto Seguros, a primeira a obter o sinal verde da Anatel, em fevereiro. A seguradora fechou parceria com a TIM e já está em fase de implementação do serviço que vai oferecer nos próximos meses a clientes e corretores. "Vários países já têm MVNO. Onde existe, funciona e dá certo e só tem progredido", diz Emília.
Infraestrutura. As novas operadoras virtuais usarão a rede das operadoras tradicionais. O supermercado, o banco ou a loja de varejo poderão usar suas marcas isoladamente ou associadas com a operadora de origem. BB, Bradesco, Caixa e Itaú estudam, inclusive, oferecer celulares com a logomarca impressa no aparelho.
A regulamentação é ampla para que o próprio mercado encontre a melhor forma de associação, mas há dois modelos básicos em questão. No primeiro, o time de futebol, por exemplo, faz apenas um credenciamento junto à Anatel e estabelece o vínculo diretamente com a grande tele do setor, já autorizada pela agência e com direito de uso de radiofrequências. O vínculo é formalizado por um contrato de representação, homologado pela Anatel.
Neste caso, o credenciado não é um prestador de serviços de telecomunicações e a maior carga de responsabilidade é assumida pela prestadora de origem. É ela a responsável, junto a usuários e Anatel, pelo cumprimento dos direitos dos consumidores. Os números de telefone oferecidos serão aqueles cujo direito a operadora já detém e os usuários do serviço serão, em última análise, usuários da Claro, Nextel, Oi, TIM ou Vivo.
No segundo modelo, o operador virtual pede uma autorização (e não um credenciamento) e assume mais responsabilidades junto à agência e aos consumidores. "A única diferença é que as empresas não terão direito de uso de radiofrequência", diz Emília. Reclamação sobre o serviço, nesse caso, seria com o próprio supermercado ou varejista, por exemplo. As empresas também podem solicitar números de telefone direto à Anatel.
Autorizada. Essa foi a opção da Porto Seguro. Como autorizada, a seguradora é considerada uma prestadora de serviços, com um contrato de compartilhamento de rede celebrado junto com a TIM. A Porto Seguro ficará responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas, atendimento a clientes e acordos de interconexões.
Para a Porto Seguro, o MVNO reduz os custos com celular e facilita a comunicação de clientes e funcionários.
Sabrina Valle, de O Estado de S.Paulo
RIO - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) calcula que o recém-criado mercado de operadoras virtuais deve passar a representar, em até três anos, de 20% a 30% da telefonia móvel - um setor que, no ano passado, movimentou R$ 74 bilhões.
A TIM e a Porto Seguro já fecharam parceria. Carrefour, Pão de Açúcar, Estácio, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco e Itaú estão entre as empresas que entraram na fila ou já mostraram à Anatel interesse no modelo, conhecido pelo nome em inglês Mobile Virtual Network Operator (MVNO).
A conselheira da Anatel Emília Ribeiro afirma que a agência recebeu, este ano, 20 pedidos de empresas para homologação ou autorização de MVNO, que permitirá que companhias fora do setor de telefonia atuem também como operadoras.
Isso significa que supermercados, bancos e até times de futebol poderão oferecer linhas de celular de marca própria, com contas pré e pós-pagas e internet, tal como fazem hoje Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo.
"Uma loja de lingerie, por exemplo, pode oferecer um pacote de minutos vinculado a quanto o cliente gasta em compras", exemplifica Emília, relatora da regulamentação aprovada em novembro passado. "E o aumento da concorrência em geral certamente levará à redução de preços." Em três anos, Emília estima que centenas de empresas terão se aventurado pela telefonia celular e se tornado operadoras virtuais.
A largada foi dada com a Porto Seguros, a primeira a obter o sinal verde da Anatel, em fevereiro. A seguradora fechou parceria com a TIM e já está em fase de implementação do serviço que vai oferecer nos próximos meses a clientes e corretores. "Vários países já têm MVNO. Onde existe, funciona e dá certo e só tem progredido", diz Emília.
Infraestrutura. As novas operadoras virtuais usarão a rede das operadoras tradicionais. O supermercado, o banco ou a loja de varejo poderão usar suas marcas isoladamente ou associadas com a operadora de origem. BB, Bradesco, Caixa e Itaú estudam, inclusive, oferecer celulares com a logomarca impressa no aparelho.
A regulamentação é ampla para que o próprio mercado encontre a melhor forma de associação, mas há dois modelos básicos em questão. No primeiro, o time de futebol, por exemplo, faz apenas um credenciamento junto à Anatel e estabelece o vínculo diretamente com a grande tele do setor, já autorizada pela agência e com direito de uso de radiofrequências. O vínculo é formalizado por um contrato de representação, homologado pela Anatel.
Neste caso, o credenciado não é um prestador de serviços de telecomunicações e a maior carga de responsabilidade é assumida pela prestadora de origem. É ela a responsável, junto a usuários e Anatel, pelo cumprimento dos direitos dos consumidores. Os números de telefone oferecidos serão aqueles cujo direito a operadora já detém e os usuários do serviço serão, em última análise, usuários da Claro, Nextel, Oi, TIM ou Vivo.
No segundo modelo, o operador virtual pede uma autorização (e não um credenciamento) e assume mais responsabilidades junto à agência e aos consumidores. "A única diferença é que as empresas não terão direito de uso de radiofrequência", diz Emília. Reclamação sobre o serviço, nesse caso, seria com o próprio supermercado ou varejista, por exemplo. As empresas também podem solicitar números de telefone direto à Anatel.
Autorizada. Essa foi a opção da Porto Seguro. Como autorizada, a seguradora é considerada uma prestadora de serviços, com um contrato de compartilhamento de rede celebrado junto com a TIM. A Porto Seguro ficará responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas, atendimento a clientes e acordos de interconexões.
Para a Porto Seguro, o MVNO reduz os custos com celular e facilita a comunicação de clientes e funcionários.
Anatel: operadoras virtuais podem ter 30% da telefonia móvel
Fonte: Agência Estado
Só neste ano, a agência já recebeu 20 pedidos de empresas para autorização dentro do novo modelo
A conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Emília Ribeiro calcula que o recém-criado mercado de operadoras virtuais deve passar a representar, em até três anos, de 20% a 30% da telefonia móvel - um mercado que no ano passado movimentou R$ 74 bilhões.
Emília afirma que a agência já recebeu neste ano 20 pedidos de empresas para homologação ou autorização dentro do novo modelo, que permitirá que empresas fora do setor de telefonia atuem também como operadoras. Isso significa que supermercados, bancos e até times de futebol poderão oferecer linhas de celular de marca própria, com contas pré e pós-pagas e internet, tal como fazem hoje Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo.
"Uma loja de lingerie, por exemplo, pode oferecer um pacote de minutos vinculado a quanto o cliente gasta em compras", exemplifica. "E o aumento da concorrência em geral certamente levará à redução de preços."
Em três anos, Emília calcula que centenas de empresas terão se aventurado pela telefonia celular e se tornado operadoras virtuais. Carrefour, Pão de Açúcar, Estácio, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco e Itaú, entre outras, entraram na fila ou mostraram à Anatel interesse no modelo, conhecido pelo nome em inglês Mobile Virtual Network Operator (MVNO), regulamentado no fim de 2010 pela agência.
A largada já foi dada com a Porto Seguro, a primeira a obter o sinal verde da Anatel, em fevereiro. A seguradora fechou parceria com a TIM e já está implementando o sistema. A empresa vai oferecer serviços para clientes e corretores, usando tecnologia também para o GPS de seus carros. "Vários países já têm MVNO. Onde existe, funciona e dá certo e só tem progredido", diz Emília, relatora da nova regulamentação.
As novas operadoras virtuais usarão a rede das operadoras tradicionais. O supermercado, o banco ou a loja de varejo poderão usar suas marcas sozinhas ou associadas com a operadora de origem. BB, Bradesco, Caixa e Itaú estudam, inclusive, oferecer celulares com sua marca impressa no aparelho.
Mercado poderá encontrar melhor associação
A regulamentação é ampla para que o próprio mercado encontre a melhor forma de associação, mas há dois modelos básicos em questão. No primeiro, o time de futebol, por exemplo, faz apenas um credenciamento junto à Anatel e estabelece o vínculo diretamente com uma grandes tele do setor, já autorizada pela agência e com direito de uso de radiofrequências.
O vínculo é formalizado por um contrato de representação, homologado pela Anatel. Neste caso, o credenciado não é considerado um prestador de serviços de telecomunicações e a maior carga de responsabilidade é assumida pela prestadora de origem, as grandes teles. São elas as responsáveis, junto a usuários e Anatel, pelo cumprimento dos direitos dos consumidores. Os números de telefone oferecidos serão aqueles que a operadora já detém direito e os usuários do serviço serão, em última análise, usuários da Claro, Nextel, Oi, TIM ou Vivo.
No segundo modelo, o operador virtual pede uma autorização (e não um credenciamento) para a Anatel e assume mais responsabilidades junto à agência e aos consumidores. "A única diferença é que as empresas não terão direito de uso de radiofrequência", diz Emília. Reclamação sobre o serviço, neste caso, seria com o próprio supermercado ou loja de varejo, por exemplo. As empresas também podem solicitar números de telefone direto com a Anatel.
Essa foi a opção da Porto Seguro. Como autorizada, a seguradora é considerada uma prestadora de serviços, com um contrato de compartilhamento de rede celebrado junto com a TIM. A Porto Seguro ficará responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas, atendimento a clientes e acordos de interconexões.
Para a seguradora, o serviço reduz os custos com celular e facilita a comunicação para clientes e funcionários. Para a TIM, que já negocia com novas potenciais parceiras, significa ampliar número de usuários e gerar novas receitas. A TIM pode, por exemplo, ser beneficiada por uma parceira com interesse em investir em infraestrutura em áreas hoje sem cobertura de celular e fora do foco da empresa.
Emília conta que uma rede relativamente pequena de varejo do Nordeste estuda investir em cabeamento para levar celular a uma região desabastecida e vender o serviço de celular para a clientela construída em outro setor de atuação. "A captação fica muito mais fácil e mais barata, a relação já está construída e é mais próxima", diz a conselheira.
A tendência, segundo ela, é a melhora da qualidade do serviço. "Temos que começar a tratar nossos usuários (de telefone) como clientes", diz. "O Brasil tem uma extensão territorial imensa, há vários estados ainda não plenamente atendidos. O MVNO certamente vai crescer muito", afirmou.
Só neste ano, a agência já recebeu 20 pedidos de empresas para autorização dentro do novo modelo
A conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Emília Ribeiro calcula que o recém-criado mercado de operadoras virtuais deve passar a representar, em até três anos, de 20% a 30% da telefonia móvel - um mercado que no ano passado movimentou R$ 74 bilhões.
Emília afirma que a agência já recebeu neste ano 20 pedidos de empresas para homologação ou autorização dentro do novo modelo, que permitirá que empresas fora do setor de telefonia atuem também como operadoras. Isso significa que supermercados, bancos e até times de futebol poderão oferecer linhas de celular de marca própria, com contas pré e pós-pagas e internet, tal como fazem hoje Claro, Nextel, Oi, TIM e Vivo.
"Uma loja de lingerie, por exemplo, pode oferecer um pacote de minutos vinculado a quanto o cliente gasta em compras", exemplifica. "E o aumento da concorrência em geral certamente levará à redução de preços."
Em três anos, Emília calcula que centenas de empresas terão se aventurado pela telefonia celular e se tornado operadoras virtuais. Carrefour, Pão de Açúcar, Estácio, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco e Itaú, entre outras, entraram na fila ou mostraram à Anatel interesse no modelo, conhecido pelo nome em inglês Mobile Virtual Network Operator (MVNO), regulamentado no fim de 2010 pela agência.
A largada já foi dada com a Porto Seguro, a primeira a obter o sinal verde da Anatel, em fevereiro. A seguradora fechou parceria com a TIM e já está implementando o sistema. A empresa vai oferecer serviços para clientes e corretores, usando tecnologia também para o GPS de seus carros. "Vários países já têm MVNO. Onde existe, funciona e dá certo e só tem progredido", diz Emília, relatora da nova regulamentação.
As novas operadoras virtuais usarão a rede das operadoras tradicionais. O supermercado, o banco ou a loja de varejo poderão usar suas marcas sozinhas ou associadas com a operadora de origem. BB, Bradesco, Caixa e Itaú estudam, inclusive, oferecer celulares com sua marca impressa no aparelho.
Mercado poderá encontrar melhor associação
A regulamentação é ampla para que o próprio mercado encontre a melhor forma de associação, mas há dois modelos básicos em questão. No primeiro, o time de futebol, por exemplo, faz apenas um credenciamento junto à Anatel e estabelece o vínculo diretamente com uma grandes tele do setor, já autorizada pela agência e com direito de uso de radiofrequências.
O vínculo é formalizado por um contrato de representação, homologado pela Anatel. Neste caso, o credenciado não é considerado um prestador de serviços de telecomunicações e a maior carga de responsabilidade é assumida pela prestadora de origem, as grandes teles. São elas as responsáveis, junto a usuários e Anatel, pelo cumprimento dos direitos dos consumidores. Os números de telefone oferecidos serão aqueles que a operadora já detém direito e os usuários do serviço serão, em última análise, usuários da Claro, Nextel, Oi, TIM ou Vivo.
No segundo modelo, o operador virtual pede uma autorização (e não um credenciamento) para a Anatel e assume mais responsabilidades junto à agência e aos consumidores. "A única diferença é que as empresas não terão direito de uso de radiofrequência", diz Emília. Reclamação sobre o serviço, neste caso, seria com o próprio supermercado ou loja de varejo, por exemplo. As empresas também podem solicitar números de telefone direto com a Anatel.
Essa foi a opção da Porto Seguro. Como autorizada, a seguradora é considerada uma prestadora de serviços, com um contrato de compartilhamento de rede celebrado junto com a TIM. A Porto Seguro ficará responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas, atendimento a clientes e acordos de interconexões.
Para a seguradora, o serviço reduz os custos com celular e facilita a comunicação para clientes e funcionários. Para a TIM, que já negocia com novas potenciais parceiras, significa ampliar número de usuários e gerar novas receitas. A TIM pode, por exemplo, ser beneficiada por uma parceira com interesse em investir em infraestrutura em áreas hoje sem cobertura de celular e fora do foco da empresa.
Emília conta que uma rede relativamente pequena de varejo do Nordeste estuda investir em cabeamento para levar celular a uma região desabastecida e vender o serviço de celular para a clientela construída em outro setor de atuação. "A captação fica muito mais fácil e mais barata, a relação já está construída e é mais próxima", diz a conselheira.
A tendência, segundo ela, é a melhora da qualidade do serviço. "Temos que começar a tratar nossos usuários (de telefone) como clientes", diz. "O Brasil tem uma extensão territorial imensa, há vários estados ainda não plenamente atendidos. O MVNO certamente vai crescer muito", afirmou.
terça-feira, 29 de março de 2011
Internet móvel vai crescer 39 vezes no Brasil até 2015
Um estudo da Cisco indica que uso da internet em celulares e outros dispositivos móveis terá crescimento explosivo no Brasil nos próximos anos
Em 2015, haverá 246 milhões de celulares no Brasil, e 58 milhões serão smartphones, prevê a Cisco
São Paulo — Para a Cisco, um dos maiores fabricantes de equipamentos para redes do mundo, não há dúvida de que o futuro da internet está nos celulares, tablets e outros dispositivos móveis. A empresa prevê que, nos próximos quatro anos, o tráfego de dados gerado por esses aparelhos vai crescer 39 vezes no Brasil. A taxa anual de crescimento será de 108%.
Essa previsão faz parte da versão mais recente do estudo Visual Networking Index (VNI) que, analisa o tráfego de dados global na internet. O VNI estima que, em 2015, o Brasil terá 246 milhões de celulares, o equivalente a 1,2 aparelho por habitante. Desse total, 58 milhões – cerca de um quarto do total – serão smartphones, enquanto os demais serão celulares mais simples.
Já o número de tablets em uso no país deverá crescer 81 vezes, chegando a 5,7 milhões de unidades em 2015. A Cisco também antecipa que 32 milhões de brasileiros estarão na internet, mas não vão usar o computador para isso. Eles estarão conectados exclusivamente por meio de dispositivos móveis. Essa parcela dos internautas vai corresponder a 49% do total. Outro dado do relatório é que o total de laptops no País deve crescer cinco vezes, atingindo 18 milhões de dispositivos.
Os números podem impressionar, mas não são exclusividade do Brasil. No mundo inteiro, calcula a Cisco, haverá 7,1 bilhões de dispositivos móveis conectados em 2015. O número é quase igual à população mundial projetada para daqui a quatro anos. O tráfego de dados previsto para o ano de 2015 (75 exabytes) será equivalente à transmissão de 19 bilhões de DVDs ou de 536 quatrilhões de torpedos pela internet.
Em 2015, haverá 246 milhões de celulares no Brasil, e 58 milhões serão smartphones, prevê a Cisco
São Paulo — Para a Cisco, um dos maiores fabricantes de equipamentos para redes do mundo, não há dúvida de que o futuro da internet está nos celulares, tablets e outros dispositivos móveis. A empresa prevê que, nos próximos quatro anos, o tráfego de dados gerado por esses aparelhos vai crescer 39 vezes no Brasil. A taxa anual de crescimento será de 108%.
Essa previsão faz parte da versão mais recente do estudo Visual Networking Index (VNI) que, analisa o tráfego de dados global na internet. O VNI estima que, em 2015, o Brasil terá 246 milhões de celulares, o equivalente a 1,2 aparelho por habitante. Desse total, 58 milhões – cerca de um quarto do total – serão smartphones, enquanto os demais serão celulares mais simples.
Já o número de tablets em uso no país deverá crescer 81 vezes, chegando a 5,7 milhões de unidades em 2015. A Cisco também antecipa que 32 milhões de brasileiros estarão na internet, mas não vão usar o computador para isso. Eles estarão conectados exclusivamente por meio de dispositivos móveis. Essa parcela dos internautas vai corresponder a 49% do total. Outro dado do relatório é que o total de laptops no País deve crescer cinco vezes, atingindo 18 milhões de dispositivos.
Os números podem impressionar, mas não são exclusividade do Brasil. No mundo inteiro, calcula a Cisco, haverá 7,1 bilhões de dispositivos móveis conectados em 2015. O número é quase igual à população mundial projetada para daqui a quatro anos. O tráfego de dados previsto para o ano de 2015 (75 exabytes) será equivalente à transmissão de 19 bilhões de DVDs ou de 536 quatrilhões de torpedos pela internet.
quarta-feira, 23 de março de 2011
O que é MVNO?
CONCEITO:
Do inglês Mobile Virtual Network Operator ou Operador Móvel Virtual, consiste na possibilidade de prestação do serviço móvel pessoal (“SMP”) através do uso da rede de uma operadora tradicional, sem que se detenha rede própria para tanto, bastando a realização de acordos comerciais diretamente com aquelas operadoras já existentes e/ou através de autorização da ANATEL, conforme o caso.
terça-feira, 22 de março de 2011
Alô com a rede dos outros
Com atraso de mais de uma década, começam a chegar ao país as primeiras operadoras móveis virtuais
Fonte: André Faust, da EXAME
Dos primeiros tijolões ao iPhone, o passar do tempo trouxe avanços aos aparelhos. O mesmo, porém, dificilmente pode ser dito sobre os serviços de telefonia móvel. No Brasil, como em boa parte do mundo, operadoras de celular estão entre as empresas que mais recebem reclamações de consumidores — somente no Reclame Aqui, site que registra queixas contra 25 000 empresas no Brasil, as quatro maiores operadoras somaram juntas 38 000 reclamações no último ano.
Poucos setores têm a imagem tão desgastada — e tão pouca percepção de distinção entre concorrentes. Para os insatisfeitos, porém, há uma boa notícia. Uma resolução aprovada em novembro pela Anatel, agência reguladora do setor, promete mudar a cara do setor no país. Em breve, a contratação de serviços de telefonia móvel poderá ocorrer não apenas em shoppings e lojas especializadas mas também em supermercados, bancos, farmácias e lojas de departamentos.
Com atraso de mais de uma década em relação a países da Europa e dos Estados Unidos, as operadoras móveis virtuais, ou MVNOs, estão liberadas para atuar no Brasil. Grosso modo, uma MVNO é uma empresa que oferece serviços de telefonia móvel como uma operadora, mas que não possui licença própria de espectro. Para funcionar, essas companhias adquirem grandes volumes de voz e dados das operadoras — capacidade que depois é repassada, com novas embalagens e novos preços, a seus clientes.
Pioneirismo
Com 3,5 milhões de clientes, a Porto Seguro é uma das maiores seguradoras do país. A companhia é também um dos grandes compradores de serviços de telefonia móvel no Brasil. Todos os anos, entre chamadas recebidas e realizadas, a Porto Seguro contabiliza mais de 20 milhões de ligações; diariamente, mais de 500 000 veículos são rastreados por chips através de redes de celular. Suprir necessidades internas da empresa foi a motivação natural para o lançamento, programado para o segundo semestre deste ano, daquela que será a primeira operadora móvel virtual do país.
Com investimentos de 70 milhões de reais e um contrato de aluguel da rede da TIM, a Porto Seguro Telecomunicações nasce com a meta de chegar a 1 milhão de usuários em três anos. “Queremos clientes que usam muito o celular, mas que queiram um serviço diferente”, diz Fábio Luchetti, vice-presidente executivo da empresa.
Para atingir a meta, mais de 23 000 corretores espalhados pelo país oferecerão chips de celular à base de clientes. Uma das principais estratégias do novo negócio é transferir parte da experiência adquirida em pós-venda no negócio de seguros para a MVNO. Pacotes e produtos estão em fase de estudos, mas a ideia é oferecer serviços hoje relegados pelas grandes operadoras — o rastreamento de veículos via SMS, por exemplo. Pelo modelo, ainda, o uso do celular poderá ser revertido em benefícios aos clientes, como descontos na renovação do seguro. “Acreditamos que podemos agregar valor dentro do sistema de telefonia celular”, diz Luchetti.
Fonte: André Faust, da EXAME
Dos primeiros tijolões ao iPhone, o passar do tempo trouxe avanços aos aparelhos. O mesmo, porém, dificilmente pode ser dito sobre os serviços de telefonia móvel. No Brasil, como em boa parte do mundo, operadoras de celular estão entre as empresas que mais recebem reclamações de consumidores — somente no Reclame Aqui, site que registra queixas contra 25 000 empresas no Brasil, as quatro maiores operadoras somaram juntas 38 000 reclamações no último ano.
Poucos setores têm a imagem tão desgastada — e tão pouca percepção de distinção entre concorrentes. Para os insatisfeitos, porém, há uma boa notícia. Uma resolução aprovada em novembro pela Anatel, agência reguladora do setor, promete mudar a cara do setor no país. Em breve, a contratação de serviços de telefonia móvel poderá ocorrer não apenas em shoppings e lojas especializadas mas também em supermercados, bancos, farmácias e lojas de departamentos.
Com atraso de mais de uma década em relação a países da Europa e dos Estados Unidos, as operadoras móveis virtuais, ou MVNOs, estão liberadas para atuar no Brasil. Grosso modo, uma MVNO é uma empresa que oferece serviços de telefonia móvel como uma operadora, mas que não possui licença própria de espectro. Para funcionar, essas companhias adquirem grandes volumes de voz e dados das operadoras — capacidade que depois é repassada, com novas embalagens e novos preços, a seus clientes.
Pioneirismo
Com 3,5 milhões de clientes, a Porto Seguro é uma das maiores seguradoras do país. A companhia é também um dos grandes compradores de serviços de telefonia móvel no Brasil. Todos os anos, entre chamadas recebidas e realizadas, a Porto Seguro contabiliza mais de 20 milhões de ligações; diariamente, mais de 500 000 veículos são rastreados por chips através de redes de celular. Suprir necessidades internas da empresa foi a motivação natural para o lançamento, programado para o segundo semestre deste ano, daquela que será a primeira operadora móvel virtual do país.
Com investimentos de 70 milhões de reais e um contrato de aluguel da rede da TIM, a Porto Seguro Telecomunicações nasce com a meta de chegar a 1 milhão de usuários em três anos. “Queremos clientes que usam muito o celular, mas que queiram um serviço diferente”, diz Fábio Luchetti, vice-presidente executivo da empresa.
Para atingir a meta, mais de 23 000 corretores espalhados pelo país oferecerão chips de celular à base de clientes. Uma das principais estratégias do novo negócio é transferir parte da experiência adquirida em pós-venda no negócio de seguros para a MVNO. Pacotes e produtos estão em fase de estudos, mas a ideia é oferecer serviços hoje relegados pelas grandes operadoras — o rastreamento de veículos via SMS, por exemplo. Pelo modelo, ainda, o uso do celular poderá ser revertido em benefícios aos clientes, como descontos na renovação do seguro. “Acreditamos que podemos agregar valor dentro do sistema de telefonia celular”, diz Luchetti.
quinta-feira, 10 de março de 2011
TIM já tem pedido na Anatel para MVNO
Fonte: ocel
A operadora foi a primeira empresa a entrar com pedido de parceria para ser um operador virtual.
20/01/2011
A TIM é a primeira empresa a entrar com pedido de parceria para um operador virtual na Anatel. A sua parceira será a Sermatel, uma operadora de VoIP e de ligação nacional e internacional, que atua no mercado brasileiro desde 2000 e que desde 2006 tem como sócio o operador português, Ora Telecom, conforme informações de seu site.
Embora a operadora de celular prefira não confirmar esta informação (visto que a Anatel ainda não concedeu a licença) comenta-se na agência que a TIM já demonstrou a sua inquietação quanto à demora na aprovação deste pedido, uma vez que a empresa apresentou o pleito ainda no ano passado.
E a sair esta licença em breve, o Brasil dará provas de que é mesmo um mercado diferenciado. Isto porque, as apostas de 10 entre 10 analistas eram de que os primeiros operadores móveis virtuais a surgirem no mercado brasileiro seriam os credenciados – cuja regulação é muito mais leve, e sequer precisa de autorização da Anatel. Ao invés de confirmar estas avaliações a TIM parte logo para uma parceria com um autorizado.
O MVNO autorizado é um operador de celular em todo o esplendor do serviço. Ou seja, ele terá numeração própria, terá que ter seu próprio serviço de atendimento ao cliente, fazer sua própria fatura, e cumprir todas as obrigações de qualidade estabelecidas pela Anatel. O credenciado, ao contrário, é muito mais um revendedor de minutos de celular do operador tradicional para mercados específicos, do que um operador em si.
Segundo dirigentes da Claro, há inúmeras empresas procurando as operadoras para firmar parcerias de MVNO credenciadas, mas ainda não fechadas. “Quase todo mundo tem um amigo que tem uma boa idéia para montar um negócio com o celular”, brinca ele. O problema é justamente esta “boa ideia”se transformar em modelos de negócios sustentáveis e de interesse das operadoras.
Sermatel
Conforme informações do site da Sermatel, ela é uma das “espelhinhos”, que compraram licenças em 2000 para disputar o mercado de telefonia fixa. Com sede na cidade praiana carioca de Saquarema, a operadora acabou desistindo das autorizações de telefonia local que havia comprado para atuar em pequenos municípios do Rio de Janeiro, e se concentrou na oferta de serviços de VoIP e de ligações nacionais e internacionais, quando conseguiu o DDD 81 da Anatel.
Em 2006, ela funde-se com a Ora Telecom, com sede na cidade de Aveiros, no norte de Portugal. Agora, as duas juntas querem ser operadoras de celular em parceria com a TIM.
Fonte: Telesintese
A operadora foi a primeira empresa a entrar com pedido de parceria para ser um operador virtual.
20/01/2011
A TIM é a primeira empresa a entrar com pedido de parceria para um operador virtual na Anatel. A sua parceira será a Sermatel, uma operadora de VoIP e de ligação nacional e internacional, que atua no mercado brasileiro desde 2000 e que desde 2006 tem como sócio o operador português, Ora Telecom, conforme informações de seu site.
Embora a operadora de celular prefira não confirmar esta informação (visto que a Anatel ainda não concedeu a licença) comenta-se na agência que a TIM já demonstrou a sua inquietação quanto à demora na aprovação deste pedido, uma vez que a empresa apresentou o pleito ainda no ano passado.
E a sair esta licença em breve, o Brasil dará provas de que é mesmo um mercado diferenciado. Isto porque, as apostas de 10 entre 10 analistas eram de que os primeiros operadores móveis virtuais a surgirem no mercado brasileiro seriam os credenciados – cuja regulação é muito mais leve, e sequer precisa de autorização da Anatel. Ao invés de confirmar estas avaliações a TIM parte logo para uma parceria com um autorizado.
O MVNO autorizado é um operador de celular em todo o esplendor do serviço. Ou seja, ele terá numeração própria, terá que ter seu próprio serviço de atendimento ao cliente, fazer sua própria fatura, e cumprir todas as obrigações de qualidade estabelecidas pela Anatel. O credenciado, ao contrário, é muito mais um revendedor de minutos de celular do operador tradicional para mercados específicos, do que um operador em si.
Segundo dirigentes da Claro, há inúmeras empresas procurando as operadoras para firmar parcerias de MVNO credenciadas, mas ainda não fechadas. “Quase todo mundo tem um amigo que tem uma boa idéia para montar um negócio com o celular”, brinca ele. O problema é justamente esta “boa ideia”se transformar em modelos de negócios sustentáveis e de interesse das operadoras.
Sermatel
Conforme informações do site da Sermatel, ela é uma das “espelhinhos”, que compraram licenças em 2000 para disputar o mercado de telefonia fixa. Com sede na cidade praiana carioca de Saquarema, a operadora acabou desistindo das autorizações de telefonia local que havia comprado para atuar em pequenos municípios do Rio de Janeiro, e se concentrou na oferta de serviços de VoIP e de ligações nacionais e internacionais, quando conseguiu o DDD 81 da Anatel.
Em 2006, ela funde-se com a Ora Telecom, com sede na cidade de Aveiros, no norte de Portugal. Agora, as duas juntas querem ser operadoras de celular em parceria com a TIM.
Fonte: Telesintese
sexta-feira, 4 de março de 2011
Critérios para cálculo de multas da Anatel não são claros
Qua, 02 de Março de 2011 14:26
Fonte: IP NEWS
Há notícias de operadoras que faturam R$ 600 mil mensais e sofreram multa de mais de R$ 1 milhão. O cálculo das multas aplicadas pela Agência Nacional de Telecomunicações é discutível, na opinião de Fernando Schulhof, da Network Adviser Consultoria, um dos palestrantes do evento Regras e Regulamentações: o impacto nos negócios de Telecom, promovido pelo IP News nesta quarta-feira, no Espaço Abinee, em São Paulo. “Tem casos de operadoras pequenas com receita de R$ 600 mil por mês que receberam multa de mais de R$ 1 milhão por não ter central de atendimento ao deficiente auditivo, enquanto há operadoras que foram autuadas por operar serviço de telecom sem a devida licença em R$ 60 mil, o que revela um enorme contra-senso considerando-se a gravidade das infrações”.
Schulhof afirma que se a Consulta Pública n. 42/2010 for aprovada da forma proposta será possível solicitar parcelamento da dívida em até 30 meses, porém o critério para isso também não é claro: “para obter esta facilidade, é preciso fazer a confissão da dívida. E ainda se corre o risco de não conseguir a divisão do pagamento, sem ter condições depois de saldar o débito, porém a consulta pública que versava sobre o critério de aplicação de sanções já foi encerrada há alguns meses e até o momento o regulamento não foi publicado”.
Para Fernando, há operadoras pedindo licença sem capital mínimo para implementar o serviço de forma correta. “Elas operam sem cumprir todas as regras e usam a outorga como escudo para burlar a regulamentação, prejudicando as empresas que operam de forma correta, sendo que a Anatel deveria observar o potencial econômico da empresa antes de expedir uma licença de STFC que é um serviço Público. Um dos problemas da expedição indiscriminada de licenças de STFC é a escassez de Código de Seleção de Prestadoras, de forma que existem inúmeras empresas que jamais operaram e possuem CSP enquanto outras que estam investindo esperam pelo Código há mais de um ano.
Uma contradição da Agência foi permitir na fusão da Brasil Telecom com a OI, que ambos os CSPs fossem mantidos. “Só que temos operadoras na fila sem CSP”. “As impedidas de trabalhar poderiam tornar o mercado mais competitivo, estimular novas tecnologias entre as empresas e melhores preços e atendimento aos usuários dos serviços”. O advogado revela que já está acontecendo “um mercado de venda de licenças que detém CSP: soubemos de ofertas em torno de R$ 700 mil”.
Outra incongruência no setor é com relação às MVNOs. “Em qualquer outro lugar do mundo a operadora virtual não precisa ter infraestrutura, compra no atacado e vende no varejo. Aqui temos a modalidade de credenciada, que só fará revenda, mas quem fatura e tem os clientes é a operadora parceira e neste caso, o ganho é só comissão, não é bem uma MVNO”.
E a outra modalidade de MVNO, a autorizada, compartilha a infraestrutua com a operadora e divide a frequência, mas tem que ter billing, softwares, central telefônica e link de interconexão... “É uma regulamentação discutível. Desta forma não é comprar no atacado e vender no varejo. A MVNO se tornou uma ‘espelhinho’. O atacado pode ser mais caro que o varejo”.
O advogado acrescenta que a autorizada pode ter contrato com mais de uma operadora, já a credenciada não, mas o profissional não acredita que as MVNOs terão como competir no “filé mignon das operadoras, o segmento corporativo”.
Escrito por Francine Machado
Fonte: IP NEWS
Há notícias de operadoras que faturam R$ 600 mil mensais e sofreram multa de mais de R$ 1 milhão. O cálculo das multas aplicadas pela Agência Nacional de Telecomunicações é discutível, na opinião de Fernando Schulhof, da Network Adviser Consultoria, um dos palestrantes do evento Regras e Regulamentações: o impacto nos negócios de Telecom, promovido pelo IP News nesta quarta-feira, no Espaço Abinee, em São Paulo. “Tem casos de operadoras pequenas com receita de R$ 600 mil por mês que receberam multa de mais de R$ 1 milhão por não ter central de atendimento ao deficiente auditivo, enquanto há operadoras que foram autuadas por operar serviço de telecom sem a devida licença em R$ 60 mil, o que revela um enorme contra-senso considerando-se a gravidade das infrações”.
Schulhof afirma que se a Consulta Pública n. 42/2010 for aprovada da forma proposta será possível solicitar parcelamento da dívida em até 30 meses, porém o critério para isso também não é claro: “para obter esta facilidade, é preciso fazer a confissão da dívida. E ainda se corre o risco de não conseguir a divisão do pagamento, sem ter condições depois de saldar o débito, porém a consulta pública que versava sobre o critério de aplicação de sanções já foi encerrada há alguns meses e até o momento o regulamento não foi publicado”.
Para Fernando, há operadoras pedindo licença sem capital mínimo para implementar o serviço de forma correta. “Elas operam sem cumprir todas as regras e usam a outorga como escudo para burlar a regulamentação, prejudicando as empresas que operam de forma correta, sendo que a Anatel deveria observar o potencial econômico da empresa antes de expedir uma licença de STFC que é um serviço Público. Um dos problemas da expedição indiscriminada de licenças de STFC é a escassez de Código de Seleção de Prestadoras, de forma que existem inúmeras empresas que jamais operaram e possuem CSP enquanto outras que estam investindo esperam pelo Código há mais de um ano.
Uma contradição da Agência foi permitir na fusão da Brasil Telecom com a OI, que ambos os CSPs fossem mantidos. “Só que temos operadoras na fila sem CSP”. “As impedidas de trabalhar poderiam tornar o mercado mais competitivo, estimular novas tecnologias entre as empresas e melhores preços e atendimento aos usuários dos serviços”. O advogado revela que já está acontecendo “um mercado de venda de licenças que detém CSP: soubemos de ofertas em torno de R$ 700 mil”.
Outra incongruência no setor é com relação às MVNOs. “Em qualquer outro lugar do mundo a operadora virtual não precisa ter infraestrutura, compra no atacado e vende no varejo. Aqui temos a modalidade de credenciada, que só fará revenda, mas quem fatura e tem os clientes é a operadora parceira e neste caso, o ganho é só comissão, não é bem uma MVNO”.
E a outra modalidade de MVNO, a autorizada, compartilha a infraestrutua com a operadora e divide a frequência, mas tem que ter billing, softwares, central telefônica e link de interconexão... “É uma regulamentação discutível. Desta forma não é comprar no atacado e vender no varejo. A MVNO se tornou uma ‘espelhinho’. O atacado pode ser mais caro que o varejo”.
O advogado acrescenta que a autorizada pode ter contrato com mais de uma operadora, já a credenciada não, mas o profissional não acredita que as MVNOs terão como competir no “filé mignon das operadoras, o segmento corporativo”.
Escrito por Francine Machado
quarta-feira, 2 de março de 2011
MVNO Meeting III - Case Studies: Como viabilizar o Negócio
MVNO MEETING III
CASE STUDIES: Como viabilizar o negócio
24 e 25 de março - Green Place Flat - São Paulo - SP
24/03/2011
8:30 – Recepção e distribuição de material
9:00 – Abertura pelo presidente do evento
Luciano Costa
Caldas Pereira Advogados e Consultores Associados
I – MERCADO e REGULAÇÃO
09:15 MVNO - O negócio na linguagem do varejo
- Custos e Receitas esperadas com o serviço.
- Os investimentos e a Infra-estrutura necessária.
- Rentabilidade do negócio.
- O celular como instrumento de apoio a venda.
Daniela Maria Siaulys
GSMD – MARKETING, VAREJO E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
10:00 ANATEL – O caminho das pedras para obter uma licença de MVNO na Anatel
- Passo a passo para obter a licença e operar como MVNO
- Como escolher entre credenciado e autorizado: a visão da Anatel
- Pedidos de Autorização: como andam os processos na ANATEL
- Mercados alternativos para a exploração – pequenas cidades, empresas menores, etc.
Bruno de Carvalho Ramos - Gerente Geral - Comunicações Móveis (PVCP)
ANATEL
11:00 coffee Break
11:30 O passo a passo para avaliar as oportunidades do negócio MVNO no Brasil.
Eduardo Resende - Strategies and Partnerships Senior Manager
TIM
12:30 ALMOÇO
II - CASE STUDIES AS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO DE UMA MVNO
14:00 A regulação e os casos de sucesso do MVNO na União Européia – Visão geral
Elena Scaramuzzi
CULLEN INTERNATIONAL - BELGICA
15:00 MVNO em redes: case TESCO/ UK - Fortificação da marca e fidelização de clientes
Manuel Tomás - Sócio
NEREO BUSINESS CONSULTANTS
16:00 Coffee Break
17:00 MVNO para pequenas e médias empresas (cases de sucesso no Brasil)
18:00 ENCERRAMENTO DO 1º DIA
25/03/2011
8:30 – Café de relacionamento
9:00 – Abertura pelo presidente do evento
Wagner Heibel
AMARQMELLO
09:15 MVNO focado em Comunidades/ Grupos Étnicos – o celular com baixo custo para ligações internacionais do país de origem e entre patrícios – CASO PRÁTICO
10:00 Coffee Break
10:30 MVNO para BANCOS - MVNO no mercado financeiro - como os bancos podem utilizar MVNO – CASO PRÁTICO
11:30 MVNO como ferramenta para Comunicação com um mercado segmentado via celular e exploração publicitária – CASO PRÁTICO
Miguel Angel Suárez - ex-COO of KPN
Co-founder of Cluster Mobile - ESPANHA
12:30 ALMOÇO
III – WORKSHOP - Como viabilizar o negócio MVNO – as etapas a serem perseguidas
14:00 A movimentação no mercado brasileiro - Com o caso prático PORTO SEGURO - a primeira operadora móvel virtual do Brasil
O objetivo da seguradora é transformar os serviços de telefonia que vai oferecer com desconto, ou até de graça, em um chamariz para clientes e corretores comprarem seus produtos.
- A visão das operadoras MNOs
- Estagio das negociações
- O que esperam as MNOs neste mercado?
Daniel Fuchs – DATORA
Incluindo apresentação da PORTO SEGURO
17:15 ENCERRAMENTO
Apoio Institucional:
Coordenação Técnica:
INFORMAÇÕES GERAIS:
DATA: 24 e 25 de março de 2011
LOCAL: Green Place Flat - São Paulo - SP
ENDEREÇO: Rua Dr. Diogo de Faria, 1201- Vila Mariana
FONE DO HOTEL: (11) 5081-9150
HORÁRIO: 08h30min às 18h30min.
INVESTIMENTO:
VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 2600,00
PREÇO PROMOCIONAL,
ATÉ 24 DE FEVEREIRO: 15% de desconto: R$ 2210,00
ATÉ 10 DE MARÇO: 10% de desconto: R$ 2340,00
INCLUI: Além das palestras, CD-Rom com material didático, certificado, coffees e almoço
INSCRIÇÕES:
Atendimento: Célia - celia@dialogia.com.br
Tel.: (11) 3567-6550
www.dialogia.com.br
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