quinta-feira, 26 de abril de 2012


Subtel habilitó a Falabella para operar como MVNO

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La Subsecretaría de Telecomunicaciones (Subtel) dio luz verde a Falabella para incursionar en el mercado de telefonía móvil deberá concretar algún acuerdo con los operadores convencionales para utilizar espectro ajeno y convertirse en un operador móvil virtual (MVNO, por sus siglas en inglés).
El servicio podría ser lanzado a fines del segundo trimestre, según publicó Prensario. Por el momento continúan las conversaciones con Movistar, Entel y Claro, aunque la compañía tampoco descarta negociaciones con VTR y Nextel, los dos nuevos operadores del mercado chileno.
Según publicó Diario Financiero, unas 24 compañías  ingresaron a la Subtel la solicitud correspondiente para convertirse en MVNOs.
A principio de este año surgió el rumor de que la filial de Falabella en Colombia iría por el mismo camino y no se descarta que en algún momento ocurra lo mismo en Argentina, aunque el mercado nacional aún no ha generado un entorno amigable para proliferación de operadores móviles virtuales.

25
Abr
2012

Tailtell Telecom passa a distribuir produtos da Orange Tecnologia

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Soluções possuem foco no atendimento aos operadores de telecomunicações nas áreas de telefonia fixa, IP, TV a cabo e MVNO
 
A Taitell Telecom, fornecedora de soluções para o mercado de telecomunicações, firmou acordo de distribuição dos produtos da Orange Tecnologia com foco em telefonia fixa, IP, TV a cabo e MVNO. O objetivo é ampliar sua linha de produtos a partir de tecnologias com elevado valor agregado para que as operadoras de telecomunicações possam entregar seus serviços com a melhor qualidade e eficiência.
 
Francisco Sanches, presidente da Taitell explica que o acordo de distribuição com a Orange Tecnologia faz parte da estratégia da sua empresa em somar competências com parceiros tecnológicos sólidos e visa ampliar a abrangência e qualidade de seu portfólio de produtos. “Temos atuação reconhecida como fabricante e distribuidor de equipamentos para telefonia IP e esta nova parceria irá ampliar de forma significativa a nossa atuação porque as soluções da Orange Tecnologia vêm se destacando por sua qualidade e por oferecer forte redução de custos, em comparação com similares importados de grandes marcas, o que nos coloca em grande vantagem na competição de mercado, afirma o executivo. 
 
Para Fábio Sulzbacher, diretor comercial e de canais da Orange Tecnologia, a Taitell está alinhada ao perfil de parceiros que a sua empresa busca para ampliar a sua atuação no mercado nacional de telecomunicações.  “A Taitell possui clara vocação de crescimento a partir de tecnologias inovadoras e com este acordo de distribuição pretendemos expandir nossa área de atuação para todo o país no fornecimento de soluções para as áreas Contact Center, Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), operadoras virtuais (MVNO) , TV a Cabo e a promoção no lançamento dos produtos QuadPlay no segundo semestre. Nossa meta é duplicar o volume de vendas via canais já no final do primeiro semestre de 2012”, reafirma o executivo.
 
A linha de produtos Orange Tecnologia que a Taitell passa a distribuir inclui as tecnologias DSX - Central Multisserviço NGN, MGW - Media Gateway E1/SIP, OG-412 – (Fidelizador de Tráfego), OG-414 (TDMoIP - TDM over IP) e OG-416 (Gravador E1), além dos lançamentos previstos para o primeiro semestre deste ano. Na área de software e serviços, o portfólio inclui plataforma NGN de telefonia, autenticação, billing, auditoria de contas de operadoras e encontro de contas (DTraf), gestão dos assinantes, BDO e integração de portabilidade numérica.
 
Mais informações: 
 
http://www.taitell.com.br
 
http://www.orangetec.com.br



Home - Telecom

Cemig terá piloto com Smart Grid em julho

:: Da redação
:: Convergência Digital :: 26/04/2012
A Cemig testa novos medidores inteligentes em Sete Lagoas (MG). A partir de julho, A Cemig, empresa de energia de Minas Gerais, testará o uso de medidores inteligentes na cidade de Sete Lagoas. No total, serão instalados 3.800 medidores e a iniciativa faz parte do projeto Cidades do Futuro.

De acordo com a concessionária, os medidores inteligentes possibilitam o gerenciamento do consumo de energia elétrica ao longo do dia. Dessa forma, é possível monitorar o consumo de energia dos equipamentos utilizados, além de planejar o melhor horário para usar a energia, visando um consumo mais eficiente e econômico.

Para Daniel Senna, gestor do projeto, os novos medidores proporcionam um controle do consumo por meio de aplicativos computacionais que também serão disponibilizados pela Cemig. “O consumidor poderá otimizar o uso da energia. Para a Cemig, a implantação de infraestrutura de medição avançada significa um novo patamar de relacionamento com os seus consumidores e um desafio tecnológico que estamos vencendo”, explica. Segundo a distribuidora, a substituição dos medidores atuais pelos novos não terá custo para os consumidores.

Com a modernização de parte dos sistemas de medição e com os novos softwares, serão testados o envio e o recebimento de dados como, por exemplo, o consumo de energia e alarmes que indicam para a concessionária, em tempo real, a falta de energia e outros problemas no fornecimento. Também sendo possível realizar corte e religamento remotamente.

O tema smart grid e o uso da tecnologia, não apenas no setor elétrico, mas também na oferta de serviços, como a banda larga, é um dos que vão estar à mesa na Rio Wireless 2012, evento que acontece nos dias 21 e 22 de maio, no Rio de Janeiro. Maiores informações, acesse: www.riowireless.com.br

sábado, 21 de abril de 2012


Brasil prepara adoção de redes elétricas inteligentes

Com informações da Agência Brasil e CGEE - 18/04/2012
Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes
Ainda há controvérsias sobre o impacto das redes inteligentes de eletricidade sobre as camadas mais pobres da população. [Imagem: UCLA Smart Grid Energy Research Center]
Desperdício de energia
Quinze de cada 100 quilowatts da energia elétrica produzida no Brasil se perdem entre a geração e o consumo.
De acordo com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a proporção é mais do que o dobro da registrada em outros países, que chega aos até 7%.
O desperdício sozinho fica acima da oferta interna de energia de origem térmica, com base em carvão, gás, petróleo e energia nuclear, que somam 14,4%, segundo o Balanço Energético Nacional.
A perda de energia levou o CGEE a fazer um amplo estudo sobre o uso de redes inteligentes (ou smart grids, como são mais conhecidas em inglês) para gerenciamento da geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica.
A tecnologia pode informar em tempo real, por exemplo, a ocorrência de pane e a eventual suspensão do fornecimento.
"Quando cai a energia, qualquer que seja o motivo, você liga para a concessionária. Pelo smart grid, isso passa a ser automático, não precisa ligar", explica Ceres Cavalcanti, pesquisadora do CGEE.
Vantagens das redes inteligentes de energia
Além das concessionárias, o uso de redes inteligentes permite que os usuários façam o controle do consumo diretamente.
No futuro, quando houver tarifa diferenciada conforme o horário, os medidores domésticos informarão quanto está sendo gasto a cada momento e o valor das tarifas cobradas.
De um lado, afirma-se que isto dará a possibilidade de o consumidor utilizar os eletrodomésticos em horário de tarifas mais baratas. De outro, porém, alguns especialistas afirmam que este é um benefício que só vale para o setor industrial, mas não para os consumidores domésticos, que não têm como controlar seus aparelhos ou mudar seus horários de uso.
Uma possibilidade menos controversa é tornar o consumidor credor do sistema.
Por exemplo, quem captar energia solar em casa, por exemplo, poderá ter desconto nas tarifas, pois a rede inteligente identifica a geração doméstica de energia.
"Hoje, a informação do sistema elétrico é direcional. Com o smart grid, passa a ser bidirecional. O consumidor passivo passa a ser ativo e vai ter vários tipos de serviços," diz Ceres.
Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes
Um item com presença obrigatório na pauta de discussões sobre o fornecimento de eletricidade no futuro são os carros elétricos. [Imagem: Green Car Initiative]
Eletrodomésticos e carros elétricos
Para a pesquisadora do CGEE, a adoção das redes inteligentes vai gerar negócios para a indústria de componentes do sistema elétrico e também para a área de tecnologia da informação e comunicação.
"Vai gerar um mercado muito bom para a indústria. E isso tem vários desdobramentos no sentido de desenvolvimento de ciência e tecnologia. Tem uma série de linhas de pesquisa que podem vir a partir daí," destaca.
Uma das possibilidades ficou demonstrada recentemente por uma pesquisa realizada na Unicamp, que demonstrou que as geladeiras domésticas, um dos principais itens de consumo doméstico, poderiam ser gerenciadas, isto é, ligadas e desligadas em determinados horários, sem prejuízos de sua função principal.


Outro item com presença obrigatório na pauta de discussões sobre o fornecimento de eletricidade no futuro são os veículos elétricos.
Uma pesquisa na Alemanha mostrou que os carros elétricos, em vez de simplesmente representarem mais uma categoria de consumidor, podem na verdade viabilizar a adoção de fontes de energia limpa.
Outro estudo, este realizado nos Estados Unidos, mostrou que os carros elétricos usados em meio urbano, a exemplo do que já acontece com seus antecessores a gasolina, ficarão a maior parte do tempo estacionados.
Isso significa, segundo o Dr. Willett Kempton, que os carros elétricos poderão fornecer eletricidade para a rede de distribuição.
As possibilidades são tantas que muitos especialistas na área não hesitam em falar de uma "Internet da energia", capaz de descentralizar a geração e a transmissão de eletricidade.
Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes
A busca por fontes de energia limpa está levando os pesquisadores a sonharem com uma Sociedade do Lítio. [Imagem: ChemSusChem]
O outro lado da moeda
Os especialistas brasileiros já visitaram a Alemanha e a Inglaterra, onde estabeleceram parcerias com as entidades distribuidoras de energia desses países, já bastante adiantados em direção às redes inteligentes de distribuição de energia.
Talvez por isso, é justamente de lá que veem as primeiras preocupações com a adoção de novas tecnologias na área.
Embora os "gatos" apareçam sempre taxados como ações criminosas, o professor Steve Thomas, da Universidade de Greenwich, aponta que as novas tecnologias na área na verdade representam uma "ameaça à saúde e ao bem-estar das pessoas que vivem em áreas residenciais mais pobres e mais vulneráveis".
Ele aponta sobretudo para o "outro lado da moeda" dos medidores inteligentes, que estão sempre conectados com a concessionária.
O problema, segundo o pesquisador, é que a troca de dados é de mão dupla, o que permite, por exemplo, que a concessionária altere o preço da energia conforme a a demanda, o que pode nada ter a ver com o consumo diário de uma casa.
Segundo ele, os aventados benefícios dos medidores inteligentes - leituras mais precisas, estimativa dos gastos em energia do mês e monitoramento do próprio consumo - poderiam ser alcançados por meio mais simples e mais baratos.
Para ele, enquanto na indústria o conceito é bem-vindo, já que as empresas podem mudar o turno de operações se a energia encarecer em determinados horários, para as residências isso significará uma "destruição de consumo".
Isso, segundo Thomas, porque as famílias não podem mudar o horário do banho ou o aquecimento para o meio do dia, simplesmente para terem descontos, e, ao contrário da indústria, não possuem um funcionário monitorando continuamente o preço da energia para poderem tirar vantagens disso.
Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes
O setor de energia limpa já deixou de se restringir a aplicações em nichos específicos, para se transformar em uma indústria mundial na primeira década do século XXI. [Imagem: Chandra Marsono]
Redes inteligentes no Brasil
O trabalho que está sendo produzido pelo CGEE, será a primeira etapa da proposta do grupo de especialistas e compõe uma das metas da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O Brasil já conta com alguns estudos relativos ao tema Smart Grid em andamento. Entre eles, o da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), em conjunto com a Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Apel), ambos coordenados pela Aneel.
Esta iniciativa propõe um plano nacional para a migração tecnológica do setor elétrico brasileiro, da atual posição, para a adoção plena do conceito de Rede Inteligente.
O estudo, que conta com a participação de mais de 63 concessionárias brasileiras, deve ser concluído no final do ano.
Algumas concessionárias públicas de energia, como a Cemig, a Light e a Eletrobras, também fazem pesquisas e projetos na área.
O projeto Smart City (Armação de Búzios - RJ) é uma iniciativa nacional das empresas Emdesa/Ampla, parecida com o projeto desenvolvido em Magália, região da Espanha.
A versão fluminense receberá R$ 30 milhões nos próximos dois anos para instalar iluminação pública abastecida por painéis solares e miniaerogeradores, medidores inteligentes e carros elétricos.
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Energia) investirá R$ 215 milhões em três anos para implantar tecnologias que incluem sistemas de telemedição (que atingirão 25 mil clientes até 2013), maior mobilidade ao enviar informações para eletricistas por meio de palmtops e instalação de chaves e equipamentos que flexibilizem e agilizem os centros de operação do sistema, caso haja problemas nas redes (já são mais de 2.000 chaves instaladas e, até 2013, serão pelo menos 5.000 pontos telecomandados).
"A oportunidade no mercado de trabalho é imensa e as empresas de energia estão de olho nela. A demanda é grande e tende a aumentar," conclui Ceres.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cisco planeja dobrar investimentos em smart grid
quinta-feira, 19 de abril de 2012, 14h50


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A Cisco vai dobrar investimento em smart grid. A informação foi confirmada por três executivos da empresa ao site americano especializado no setor, Smart Grid News. O gerente geral do grupo de tecnologia emergente da Cisco, Guido Jouret, o líder da unidade Cisco Connected Grid, Lionel Chocron, e o arquiteto-chefe de smart grid, Jeffrey Taft, afirmaram que a companhia deve duplicar o time de vendas e o capital aplicado para suportar o lançamento de novos produtos nos próximos 18 meses. As regiões da Europa, América Latina e Ásia serão o foco da estratégia.
Jouret admitiu que a área de gestão de energia doméstica não foi uma boa escolha de negócio para a Cisco, mas ele ressalta que o smart grit está bem ao centro das competências da companhia. A Cisco vê o segmento como uma consolidação de tecnologias diferentes dentro de um IP, um negócio no qual se tornou especialista. “Estamos apenas repetindo o roteiro que aplicamos em outras consolidações de área”, disse o executivo. Ele citou como exemplo os segmentos de redes locais, voz sobre IP (VoIP) e vídeo sobre IP.
Os executivos garantiram que a área de redes FAN (field area network) junto a unidade de smart grid passam por um período de adoção acelerada pelos clientes. Isso deve ser confirmado com novos produtos e aplicações, que devem ser anunciados em breve.
Spin-in de startup
A fabricante de equipamentos de rede anunciou nesta quinta-feira, 19, que vai investir US$ 100 milhões da startup de redes Insieme, com direito de eventualmente comprar a empresa por até US$ 750 milhões. A Insieme foi fundada por três ex-funcionários da Cisco, que anteriormente já havia criado duas outras empresas que receberam financiamento da Cisco, uma especializada em armazenamento de dados e outra em rede de alta velocidade, segundo informa o jornal New York Times. Como Insieme, essas empresas foram criadas para serem compradas pela Cisco, modelo conhecido como um "spin-in"

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Siemens inaugura primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento de smart grid
quinta-feira, 19 de abril de 2012, 16h07

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A Siemens inaugurou nesta quinta-feira, 19, em parceria com a PUC do Paraná, um centro de pesquisa e desenvolvimento de smart grid na cidade de Curitiba. De acordo com a companhia alemã, trata-se não só do primeiro da empresa, mas também o pioneiro da América Latina na área de redes elétricas inteligentes.
A nova unidade da Siemens contará com 24 profissionais, com a estimativa de 100 pessoas até 2015 e, em um primeiro momento, desenvolverá software e soluções de tecnologia da informação para a gestão e automação de sistemas de energia.
O laboratório atuará em parceria com outros centros de pesquisa da companhia, na Alemanha, Estados Unidos, Turquia e Índia. A Siemens informou que nos últimos dez anos investiu globalmente cerca de US$ 700 milhões em pesquisa e desenvolvimento e que pretende aportar mais US$ 600 milhões nos próximos cinco anos.
Smart grid
A área de smat grid é considerada estratégica para a Siemens, que atua na implantação dessas redes em alguns países, com soluções para automação de redes de distribuição, medição inteligente, infraestrutura de carregamento de veículos elétricos e soluções em eficiência energética predial e industrial.
No Brasil, a Siemens desenvolve uma plataforma de gerenciamento do sistema elétrico nacional, a partir de um consórcio com o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica do Sistema Eletrobrás (Cepel). O objetivo é integrar o centro de operação nacional às regionais de Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis.
No final de 2011, a companhia assinou contrato com a Light, do Rio de Janeiro, para fornecimento e instalação de um sistema inteligente que será responsável pela supervisão e controle remoto de 500 câmaras subterrâneas, onde estão localizados os transformadores da rede de energia no centro da capital carioca.
P&D
A Siemens possui seis centros de pesquisa e tecnologia no Brasil. Em 2011, a empresa havia anunciado planos para instalação de um centro de P&D voltado para o setor de petróleo e gás, no Parque Tecnológico na Ilha do Fundão (RJ), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esta unidade será entregue em dezembro deste ano. Com o anúncio do novo empreendimento em Curitiba, a Siemens vai passar a contar, ainda em 2012, com oito centros de P&D no País.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Smart grid: Piloto envolve mil clientes em São Paulo

:: Da redação
:: Convergência Digital :: 13/04/2012

A AES Eletropaulo e a Silver Spring Networks, fornecedora de soluções e plataforma de rede para Rede Inteligente (“Smart Grid”) estão à frente de um projeto de P&D em São Paulo, Brasil. A iniciativa foi liderada pela AES Eletropaulo, em parceria com a Senergy, empresa do Grupo Nansen, desenvolvedora nacional de medidores eletrônicos.

As empresas estão implantando uma plataforma de medição inteligente do consumo de energia em 1 mil clientes, localizados no bairro de Morro Doce, na cidade de São Paulo. O projeto utiliza tecnologia wireless para medição, supervisão e comandos remotos para reduzir custos operacionais e as perdas não técnicas, além de aperfeiçoar os serviços de eletricidade.

A iniciativa também permite aos clientes acompanhar o seu consumo de energia. A primeira fase de instalação dos medidores já foi concluída. Nesta nova etapa, as equipes do projeto estão coletando as primeiras informações dos clientes para avaliação dos resultados da ação – que deve estar finalizada em até 12 meses.

“Estamos bastante entusiasmados com a tecnologia da Plataforma de Medição Centralizada desenvolvida pela parceria Silver Spring e grupo Nansen, que pode vir a permitir uma redução nos custos operacionais, de perdas não técnicas e uma melhoria nos serviços oferecidos”, afirma Maria Tereza Vellano, Diretora de Tecnologia e Serviços da AES Eletropaulo. “As soluções e a plataforma de medição inteligente com rede unificada poderão permitir avaliar, desenvolver e executar programas que atendam as novas demandas por energia de forma mais rápida e eficiente”.

A solução implementada incluiu a Plataforma de Rede Inteligente da Silver Spring e Sistema Distribuído de Medição de Energia Elétrica (SDMEE), desenvolvido pelas empresas Senergy e Nansen. A infraestrutura de comunicação aplicada neste projeto também poderá permitir à concessionária, futuramente, conectar outros dispositivos, como por exemplo, equipamentos de automação da distribuição, compartilhando assim a rede de comunicação.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Agência aprovou a redução da interconexão em janeiro, mas uma liminar da Oi tinha suspendido a queda


Leilão do 4G deve acontecer a partir de 11 de junho Anatel consegue decisão judicial para reduzir tarifas

Agência aprovou a redução da interconexão em janeiro, mas uma liminar da Oi tinha suspendido a queda


EDUARDO RODRIGUES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Após um briga judicial que vem desde o ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu ontem uma decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para aplicar a redução da tarifa de interconexão nas chamadas entre fixos e celulares, que também deve impactar o preço das ligações entre os telefones móveis de diferentes operadoras.

A Anatel já havia homologado uma diminuição líquida de 10,78% nessas tarifas ainda em 25 de janeiro, mas uma liminar obtida pela Oi impedia o órgão regulador de a aplicar de fato a medida. A decisão vale para todas as concessionárias e, segundo o cronograma da agência, a redução acumulada no valor das ligações de fixo para móvel até 2014 chegará a 27%.
De acordo com um estudo inédito elaborado pelo ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Gesner Oliveira, a pedido da Nextel, o alto preço das tarifas de interconexão entre as redes de telefonia móvel no Brasil, além de impedir que os consumidores utilizem mais seus aparelhos celulares, ainda barra a entrada de novas companhias para competirem no setor.
Os dados obtidos pelo Estado mostram que o chamado Valor de Uso Móvel (VU-M) brasileiro - a taxa que uma empresa paga para completar uma ligação na rede de outra - é uma das maiores do mundo. O valor - ainda sem a aplicação da redução por parte da Anatel - está em cerca de R$ 0,42 por minuto, custando 195% mais do que a média global.
"Essa é a incongruência básica do sistema brasileiro. Ao invés de se integrar as redes, o alto preço acaba beneficiando as companhias que já possuem grandes malhas instaladas, nas quais as ligações intrarrede acabam saindo até mesmo de graça", afirma Oliveira.
Segundo ele, como as chamadas para celulares de outras companhias acabam ficando caras demais por conta dessa tarifa, a tendência dos usuários é conversarem por menos tempo com clientes de outras operadoras.
"No Reino Unido, a média mensal de utilização das linhas chega a 242 minutos, enquanto no Brasil não passa de 109 minutos. Em um país semelhante ao nosso, como o Chile, a média está em 183 minutos", acrescenta o estudo.
Chips. Oliveira também aponta como uma "aberração" a popularidade dos aparelhos que aceitam mais de dois chips no Brasil. "Essa distorção seria cômica se não fosse trágica. A alta tarifa de interconexão faz com que as redes se sobreponham e tem o efeito de diminuir a concorrência. Os consumidores ficam nas mãos das quatro maiores companhias que, juntas, detém 99,67% do mercado", completa.
Além da redução drástica nesse custo, o estudo também propõe a criação de uma tarifa diferenciada, ainda mais barata, para que as companhias entrantes no mercado possam trafegar pelas redes das grandes operadoras. A Nextel deve mostrar o estudo aos conselheiros da Anatel nas próximas semanas.
A publicação do edital para a licitação das faixas de frequência para a telefonia de quarta geração (4G) e para a internet móvel rural deve ocorrer na semana do dia 23 de abril, projetou ontem o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende.
Segundo ele, respeitando-se o prazo de 45 dias após a publicação do documento, o leilão deve acontecer em alguma data próxima, a partir do dia 11 de junho. No decreto presidencial que autorizou a licitação das faixas por 15 anos - renováveis por mais 15 - a realização do leilão estava prevista para abril deste ano.
A fórmula do processo licitatório foi aprovada na última quinta-feira pela Anatel, mas ainda depende da análise do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os planos de negócios e, principalmente, sobre os preços mínimos dos lotes de faixas de radiofrequência.
Rezende destacou que o edital também estimula produção local e desenvolvimento de tecnologias nacionais, por meio da imposição de metas. Além disso, ele lembrou as obrigatoriedades crescentes de cobertura de todas as regiões do País. "Estamos garantindo também que não só o interesse das operadoras em áreas rentáveis prevaleça", completou. / E.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Virgin Mobile faz captação de US$ 26,5 milhões para iniciar operação no Chile quinta-feira, 29 de março de 2012, 14h41



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A divisão latino-americana da Virgin Mobile conseguiu US$ 26,5 milhões de dólares, o equivalente a R$ 48,58 milhões, para capitalizar o projeto do grupo de iniciar uma operação de rede móvel virtual (MVNO) no Chile. Recentemente, a empresa anunciou que prestará serviços em sete países da América Latina, incluindo Colômbia, Brasil, Argentina e México. O financiamento obtido pela empresa consiste em aportes de capital dos acionistas Virgin Group, E-planet Capital, Grow Partners (Hermes “PHG”), Canepa e Investimento Souter.
Especializada na prestação de serviços de telefonia móvel virtual, alugando redes de operadores locais, e com foco especificamente no mercado jovem, a Virgin Mobile trabalhará principalmente na oferta de planos pré-pagos e do tipo "controle", conforme revelou seu chairman para América Latina, Phil Wallace, em entrevista para MOBILE TIME em janeiro passado.

Level 3 planeja ser operadora móvel virtual em 2013


                 Wilian Miron

A Level 3, prestadora de serviços de telecomunicações e tecnologia da informação para o mercado corporativo, estuda parcerias que viabilizem sua entrada no mercado brasileiro de telefonia móvel como uma operadora virtual (MVNO, na sigla em inglês). E, caso se concretizem os planos da companhia de fechar um acordo no segundo semestre deste ano, a oferta de telefonia móvel da empresa começaria já em 2013.
Segundo o vice-presidente da área te voz para a América Latina da Level 3, Antônio José Casucci, a companhia tem duas estratégias para a área. A primeira é negociar com as operadoras o aluguel de capacidade na rede, para ter sua própria MVNO. A segunda alternativa seria firmar parceria comercial com uma operadora virtual já constituída no Brasil para venda de serviços ao mercado corporativo. Neste caso, a Level 3 atuaria apenas na parte de comercialização do serviço. “Hoje a telefonia móvel está avançando e os clientes da telefonia fixa perguntam quando teremos esse complemento”, comenta o executivo sobre o interesse em entrar neste mercado.
Segundo Casucci, pelo perfil da companhia, não faz sentido se tornar uma operadora convencional, apenas agregar um serviço complementar ao já ofertado pela Level 3 no mercado corporativo. “Não temos o interesse em prestar serviço de massa, apenas atender ao nicho corporativo”.
A entrada na telefonia móvel virtual é parte de uma estratégia global da Level 3, especialmente na América Latina, onde há negociações em curso para implantar o serviço no Brasil, Argentina e Colômbia. Neste último país, a empresa já pediu uma licença de operação ao órgão regulador.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Orange Tecnologia inicia processo de seleção de parceiros comerciais


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Objetivo é criar rede nacional de distribuição e de revenda para oferta de produtos tecnológicos para o mercado de telecomunicações
 
A Orange Tecnologia, unidade de negócios da Bichara Tecnologia, anuncia o início de processo de seleção de parceiros comerciais para a criação de ampla rede de distribuição e revenda de sua linha de produtos para o mercado de telefonia fixa, IP, TV a cabo e MVNO, incluindo os interessados em iniciar processo de crescimento e consolidação a partir da oferta dos serviços triple play. A empresa possui centro de pesquisa no Brasil e vem se destacando por desenvolver tecnologias avançadas e inovadoras por um menor custo que o oferecido pelos principais fabricantes estrangeiros instalados no país.
 
Segundo Fábio Sulzbacher, diretor comercial e de canais da Orange Tecnologia, os parceiros serão selecionados com base na experiência no mercado de telecomunicações e que tenham planos de expansão de sua carteira de clientes nas áreas de Contact Center, Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Serviço Comunicação Multimídia (SCM), operadoras virtuais (MVNO) e TV a Cabo. 
 
A linha de produtos Orange Tecnologia inclui as tecnologias DSX - Central Multisserviço NGN, MGW - Media Gateway E1/SIP, OG-412 – (Fidelizador de Tráfego), OG-414 (TDMoIP - TDM over IP) e OG-416 (Gravador E1), além dos lançamentos previsto para o primeiro semestre deste ano. Na área de software e serviços, o portfólio inclui plataforma NGN de telefonia, autenticação, billing, auditoria de contas de operadoras e encontro de contas (DTraf) e gestão dos assinantes, BDO e integração de portabilidade numérica.
 
“Os novos parceiros receberão todo o apoio tecnológico, de suporte e de capacitação para que possam entregar as melhores soluções às operadoras de telecomunicações e às empresas de todos os segmentos que possuem alta demanda de produtos e serviços de telecomunicações”, afirma Sulzbacher. “As necessidades do mercado na área de Telecom cresce exponencialmente e podemos garantir que a linha de produtos Orange Tecnologia acompanha esta movimentação do setor em busca por inovação e tecnologia nacional, onde o suporte às soluções e projetos pode ser entregue por equipes localmente estabelecidas”, afirma o executivo. 
 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Virgin Mobile entra em operação no Chile com foco em dados e SMS


                 

Da Redação

A Virgin Mobile entrou em operação no Chile nesta terça-feira, 10. O país é o primeiro da América Latina a oferecer os serviços da operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês), que atua há anos em outros continentes, especialmente na Europa. Seu foco é o público jovem, com idade entre 18 e 34 anos, o que fica claro ao se visitar o site da empresa, cujo design e linguagem são "descolados", completamente diferentes de qualquer operadora móvel convencional. Esteticamente, lembra bastante a MTV.
A opção pelo público jovem também transparece nos pacotes, cuja ênfase está mais em dados e SMS do que em voz. Não há contrato. A Virgin vende apenas SIMcards pré-pagos, mas dá ao usuário a opção de escolher entre diferentes tipos de pacotes de minutos, Megabytes de tráfego de dados e mensagens de texto.
Chama a atenção também os benefícios extras oferecidos aos assinantes. Há desde entradas para shows e boates de rock, até descontos em estúdios de tatuagem e em compras em lojas da Adidas.
Segundo a empresa, outro diferencial será o seu atendimento aos assinantes, que pretende ser mais qualificado que aquele prestado por operadoras tradicionais e, provavelmente, será feito na mesma língua da juventude.
Análise
Uma MVNO precisa se diferenciar para conquistar clientes. Navegando pelo site, a impressão é que a Virgin não está vendendo apenas uma linha telefônica, mas um estilo de vida. Se efetivamente conseguir se comunicar com o público jovem, é possível que tenha algum sucesso. Mas suas tarifas precisam ser competitivas, porque esse é um nicho extremamente sensível a preço.

Virgin Mobile começa operações no Chile



A MVNO de grande sucesso na Inglaterra também virá para o Brasil

Virgin Mobile Latin America (VMLA) anunciou hoje o lançamento da Virgin Mobile Chile. A primeira operadora de rede móvel virtual (MVNO) das várias que planeja lançar na América Latina, procurando tornar-se líder na região. Virgin Mobile Chile é a primeira empresa na América Latina do Grupo Virgin e Sir Richard Branson, fundador da Virgin, estará em Santiago para o lançamento.

Esta é a oitava operação da Virgin Mobile no mundo, que juntas respondem por mais de 15 milhões de clientes. Virgin Mobile Chile continuará sua estratégia para atender ao mercado dos jovens de 18 a 34 anos de idade, cujos hábitos de telefonia móvel estão mudando de chamadas de voz tradicionais para os serviços de mensagens de texto, dados e redes sociais.

Virgin Mobile Chile chega  ao mercado com uma forte oferta de pré-pagos, com  preços  transparentes e que podem  ser usados em uma faixa específica de telefones touchscreen de várias marcas. Haverá um foco especial no atendimento ao cliente: este será de primeira classe, algo que é necessário na América Latina e no qual a Virgin Mobile será diferente. (Fonte: assessoria de imprensa). 

sábado, 7 de abril de 2012

Porto Seguro será 1ª operadora virtual de celular

15 de fevereiro de 2011 | 9h 31
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Porto Seguro anunciou ontem que será a primeira operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) do mercado brasileiro. A empresa criou a Porto Seguro Telecomunicações, em parceria com a Datora Telecom, e usará a rede da TIM para prestar o serviço. A ideia da seguradora é oferecer o serviço para sua base de clientes, corretores e funcionários, com cerca de 3 milhões de consumidores potenciais. ?O volume que temos de ligações que entram e saem e os mais de 500 mil veículos rastreados via rede celular já permitem que sejamos uma operadora, somente pela ótica dos custos?, disse Fabio Luchetti, vice-presidente executivo da Porto Seguro.

Luchetti afirmou que a empresa planeja oferecer aos clientes serviços de 20% a 30% mais baratos. ?Parte do ganho operacional entra no modelo de negócios?, disse o vice-presidente da Porto Seguro. A rede de telecomunicações será a da TIM, mas os sistemas de bilhetagem e de atendimento ao cliente serão da Porto Seguro.
Inicialmente, a empresa planeja oferecer planos de voz e de dados pós-pagos, mas ela também estuda planos pré-pagos. ?Vamos usar os próprios corretores como força de vendas dos celulares?, disse Luchetti. ?Temos expertise em atendimento e o sistema de faturamento também pode ser um bom diferencial.?
Os planos da Porto Seguro são de instalar a infraestrutura no primeiro trimestre, começar a trabalhar com o público interno no segundo e começar a vender os serviços para a base de clientes em meados do ano. Os investimentos no primeiro ano devem ficar entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões e a expectativa de retorno é de 36 meses.
Concorrência
O regulamento de MVNOs permite que empresas de outros setores atuem como operadoras celulares, sem ter de construir a própria rede, comprando capacidade das operadoras no atacado. A medida tem como objetivo aumentar a competição no mercado, pois cada operadora virtual pode definir as condições de sua oferta, criando pacotes com outros produtos e serviços. Entre os interessados estão bancos e redes de varejo. A Porto Seguro, em parceria com a TIM, é a primeira empresa a anunciar uma operação virtual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Monitoramento contínuo e em tempo real dos clientes de alta e média tensão permite consolidar dados de medição para aprimorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica


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EDP Bandeirante investe em Centro Integrado de Medição   

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03 de abril de 2012 - A EDP Bandeirante, distribuidora de energia elétrica do Grupo EDP no Brasil, investe no Centro Integrado de Medição (CIM) localizado em Mogi das Cruzes. Com moderna tecnologia de monitoramento, o CIM monitora, em tempo real e remotamente, as instalações de medição telemedidas de clientes de média e alta tensão.
Com o objetivo de agregar valor e inteligência aos processos de medição, o Centro conta com mais de 50 tipos de alarmes, como sensores de abertura de porta e ausência de corrente e tensão por fase, detectando de imediato qualquer manipulação da medição e gerando uma série de dados para análise, aumentando a eficiência operacional das atividades comerciais e de recuperação de receita, além da captura remota e sistematizada das leituras de medidores.
Além do gerenciamento dos eventos nas instalações dos clientes, as aplicações do CIM monitoram e contabilizam 24 horas por dia toda energia que entra e sai nas fronteiras das redes de distribuição e subtransmissão da Distribuidora, sendo possível contabilizar diariamente a carga total do sistema, além de enviar informações diárias para CCEE (Câmara Comercializadora de Energia Elétrica).
Com aporte de aproximadamente R$ 150 mil em infraestrutura, o novo Centro, que possui sete diferentes aplicações instaladas em 12 servidores responsáveis pela coleta e gerenciamento de 55 mil arquivos de leitura por ano (mais de 37 milhões de horas), une investimentos da Distribuidora voltados para inovação, tecnologia e planejamento na constante busca da melhoria dos serviços prestados aos consumidores.
No total são 4.300 pontos de telemedição, incluindo instalações de clientes cativos e livres e pontos de medição de fronteira, além das 15 mil unidades consumidoras de Baixa Tensão da cidade de Aparecida que serão conectadas à central até o final de 2012. No médio prazo, o processo será estendido para mais 15 mil clientes da Distribuidora nos 28 municípios do Estado de São Paulo em que atua, que representam 70% do consumo de energia e respectiva receita da Empresa.
O Centro Integrado de Medição permite contato direto com o Centro de Operação do Sistema (COS) da EDP Bandeirante, projeto inovador no setor de distribuição de energia elétrica que significa de imediato para o cliente o ganho em agilidade e transparência em situações adversas. “Um exemplo é que será possível antecipar os problemas de falta de energia em nossos clientes e acionar imediatamente o COS”, afirma Solange Regina, gestora Executiva da EDP Bandeirante.
(Redação - www.ultimoinstante.com.br)

Governo quer tarifa igual para celular

Agência estuda proibir que operadoras cobrem preços diferentes em ligações feitas dentro e fora de suas redes

Anatel diz querer incentivar competição; cliente fica 'preso' às políticas de desconto, afirma conselheiro

SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda proibir operadoras de telefonia móvel de cobrar preço diferente nas ligações dentro e fora de suas redes.

Atualmente, todas as empresas no país oferecem preços reduzidos nas ligações entre celulares da operadora, uma estratégia de fidelização.

Segundo o conselheiro da agência Rodrigo Zerbone, a prática cria uma barreira para o cliente trocar de empresa, pois ele fica "amarrado" à sua rede de amigos e parentes da mesma operadora.

Para Zerbone, a prática tem lesado a concorrência e desestimulado investimentos.

"A tendência é os preços aumentarem para todas as operadoras, porque o nível de competição entre elas está diminuindo", afirmou.

Para proibir a cobrança diferenciada, a Anatel estuda primeiro acabar com a taxa de interconexão, cobrada em toda ligação para celular.

A taxa é cobrada do cliente que liga, em favor da operadora que recebe a ligação. A Anatel não estuda acabar com a taxa nas ligações de fixo para celular.

Sem essa cobrança, que hoje varia de R$ 0,34 a R$ 0,40 por minuto, todas as ligações teriam o mesmo custo e não haveria justificativa para preços diferenciados.

A área técnica da agência prepara o estudo de impacto econômico sobre o fim da cobrança da taxa de interconexão. O estudo vai tomar como base a experiência da Europa, onde a cobrança não foi extinta, mas reduzida a R$ 0,07, aproximadamente. Nos EUA, essa taxa não chega a R$ 0,10. O Brasil seria o primeiro país a acabar com a taxa nas ligações de celular para celular.

Para Zerbone, as operadoras no Brasil têm uma participação muito semelhante de mercado. Portanto, a quantia que uma operadora paga de taxa para as suas concorrentes é muito parecida com o valor que ela recebe.

A atual divisão do mercado facilitaria a medida, mas é também um reflexo da falta de competitividade no setor. "As operadoras estão cada uma com seu mercado, ganhando muito dinheiro ali dentro", disse Zerbone.

Uma vez aprovado o fim da cobrança da taxa, a agência deve dar tempo para o mercado reagir à mudança.

Caso as empresas repassem a redução de custos para os clientes automaticamente, pondo fim aos preços diferenciados, não será necessária uma regra.

ALUGUEL DE REDES

A agência estuda outras medidas para acirrar a concorrência do setor, entre elas uma política mais agressiva de acesso a redes. A Anatel prepara normas mais rígidas.

As operadoras hoje têm dificuldade em acessar a rede das empresas maiores que monopolizam a infraestrutura em vários locais do país. Mesmo com a determinação legal de que devem alugá-las à concorrência, muitas vezes alegam não ter capacidade.

A Anatel enxerga irregularidade na maior parte dos casos e deve tornar mais difícil a recusa de uma empresa em ceder a sua estrutura, criando um operador nacional.
[18:11:00] Wagner Eric Heibel: Cresce mercado de celular que aceita dois chips

MARIA PAULA AUTRAN
DE SÃO PAULO
Com as altas tarifas de interconexão, o mercado de celulares com capacidade para mais de um chip não para de crescer.

Segundo dados da consultoria GfK -que não divulga números absolutos-, a participação desses aparelhos no mercado de smartphones e celulares passou de 26,7% em dezembro de 2011 para 33,8% em fevereiro deste ano.

O número de modelos que aceitam mais de um chip também subiu. Só em janeiro e fevereiro, foram registrados 11 modelos novos com capacidade para dois ou três chips.

Com eles, o cliente pode se beneficiar das promoções para ligações dentro da mesma operadora sem precisar trocar o cartão ou ter mais de um aparelho.
[18:12:31] Wagner Eric Heibel: Justiça contra 'intervenção'

JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
O governo e a Anatel ainda têm duas fronteiras para romper no setor de telecomunicações que beneficiarão os consumidores, mas causarão estragos nas contas das teles.

Na telefonia fixa, um deles é o fim da assinatura básica. Há anos, associações de defesa do consumidor defendem o término dessa cobrança criada após a privatização do setor para garantir investimentos na expansão dos acessos no país. A disputa foi à Justiça. Deu em nada.

Na mais recente reunião das operadoras com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), o assunto voltou à mesa porque o governo quer extingui-la. O diretor de uma das concessionárias disse: "Ministro, o senhor cancela hoje e quebramos amanhã".

Na telefonia celular não existe assinatura básica, mas há a taxa de interconexão. Ela também foi criada pós-privatização para impulsionar o crescimento das redes de telefonia móvel.

Como quase só existia telefone fixo naquela época, eram eles que pagavam sempre que chamavam um celular. E continuam pagando como uma forma de subsidiar a expansão da telefonia celular no país.

Atualmente, as operadoras fixas pressionam para que essa tarifa seja reduzida ao preço de custo ou extinta. Elas dizem que a telefonia móvel está mais do que massificada e que não há mais motivo para subsidiá-las.

PRESSÃO MÓVEL

A taxa de interconexão também é cobrada entre celulares de operadoras diferentes. Nesse caso, a resistência por sua queda ou extinção é maior. Motivo: a receita da cobrança é de cerca de 35% do faturamento total. Há operadoras que ganham mais e outras que ganham menos com ela. Cortá-la traria impacto até para as ações das operadoras na Bolsa.

Por isso, o plano do governo em acabar com a taxa de interconexão não será aceito "pacificamente", a menos que as teles móveis possam obter outra vantagem, como, por exemplo, ficar com a frequência de 700 MHz que as emissoras de televisão devolverão à União quando terminarem a digitalização de seus sinais, em 2016. Elas gostariam de ter essa frequência já em 2014.

Outra frente de oposição é a das promoções. A Anatel quer impedir os descontos nas chamadas para números da própria companhia. Com isso, impediria as "imperfeições de mercado", que se traduzem na explosão da venda de chips avulsos (destinados às chamadas para a concorrência). As teles chamam isso de intervenção e podem ir à Justiça se o plano avançar