sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Nichos levam à criação de novas operadoras móveis

Sem ambição de concorrer com grandes players, companhias lançam serviços destinados a públicos específicos Brasil Econômico O avanço da telefonia móvel em direção à maturidade, com mais de 136 celulares para cada cem brasileiros ao fim de 2013, está longe de desestimular a entrada de novos players no mercado. Especialmente empresas focadas em nichos, que prestam serviços a partir de acordos para uso da infraestrutura de companhias de telecomunicações de maior porte. AE/ITACI BATISTA Novas operadoras apostam no mercado de nichos para crescer Desde 1993 no mercado, a brasileira Datora Telecom passou em 2011 a oferecer seus serviços como operadora móvel virtual (sem licença do espectro ou infraestrutura própria de rede), focada exclusivamente em conexões M2M (de máquina para máquina). Sem os pacotes de voz oferecidos pelas grandes operadoras, a Datora soma 500 mil dispositivos conectados a sua rede. “A internet das coisas terá um crescimento acima de dois dígitos nos próximos anos”, aposta Daniel Fuchs, diretor de Inovação da Datora, referindo-se ao número crescente de objetos interligados à web. Embora não arrisque um percentual de expansão para sua base de dispositivos conectados, Fuchs também enxerga oportunidades para a Datora como agregadora de operadoras móveis virtuais. Como integradora, a companhia pode fornecer desde a plataforma tecnológica até a sua expertise na área para as MVNOs (sigla em inglês para operadoras móveis virtuais).“Quando uma corporação lança uma MVNO, todo mundo acha que é para ganhar dinheiro com telecom. Na verdade, a pergunta correta é: em quanto essa companhia vai reduzir o seu custo de comunicação com o cliente?”, diz o executivo. O relacionamento com o cliente e a possibilidade de fidelizá-lo foram dois dos fatores por trás da criação da Porto Seguro Conecta, operadora móvel virtual lançada em 2012 e que hoje conta com 165 mil clientes. Desse total, apenas 5% são usuários de serviços de voz. Os 95% restantes são clientes internos da Porto Seguro: linhas usadas para rastreamento de veículos segurados pela companhia. Com 4,5 milhões de clientes de seguro automobilístico, a empresa planeja atingir em cinco anos uma base de um milhão de usuários na sua MVNO — de 400 mil a 500 mil seriam assinantes de planos de voz. “Vamos pisar no acelerador no primeiro semestre deste ano, com a entrada da Porto Seguro Conecta na capital paulista”, adianta Tiago Galli, gerente-geral da Porto Seguro Conecta. “A expansão para o Vale do Paraíba, com código local 12, está prevista para o primeiro trimestre de 2015.” A Porto Seguro Conecta utiliza as antenas de telefonia móvel da TIM, mas optou por não terceirizar o atendimento nem a parte central da sua infraestrutura de rede. “O atendimento e o relacionamento com o cliente são os nossos principais ativos”, explica Galli. Ao criar sua própria operadora, a Porto Seguro conseguiu também reduzir os custos do serviço de rastreamento automotivo. Segundo o gerente-geral, a operadora móvel virtual estuda a possibilidade de prestar esse tipo de serviço para outras companhias.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Anatel prepara terreno para turbinar serviço M2M

:: Luiz Queiroz :: Convergência Digital :: 27/02/2014 A Anatel marcou para a próxima sexta-feira, dia 7 de março, uma audiência pública para debater a proposta de destinação de faixa de 70/80 MHz para transmissão de dados no serviço M2M (Machine-to-Machine). As frequências também podem servir para interligação de estações rádio-base, substituindo fibras ópticas. O aviso de audiência foi anunciado nesta quinta-feira, 27 pela agência, e o texto completo do anexo e demais documentos estarão disponíveis na Biblioteca da Anatel e no página da Agência na internet (http://www.anatel.gov.br) a partir das 14h. A preocupação da agência reguladora em dar celeridade ao assunto se deve ao fato de que o país não deseja ficar à reboque do crescimento mundial no serviço maquina a máquina. Esse crescimento já foi detectado por um estudo publicado pela GSMA Intelligence, publicado no último dia 17 de fevereiro, no qual a entidade estima que as conexões M2M globais atingirão 250 milhões de acessos em 2014. Esse levantamento constata ainda que as conexões M2M globais atingiram 195 milhões em 2013, crescendo a quase 40% ao ano (38% a uma taxa composta de crescimento anual - CAGR) entre 2010 e 2013. E devem chegar a 250 milhões este ano, como responsável por 2,8% de todas as conexões móveis no mundo no final de 2013, o dobro de 1,4% da participação registrada em 2010. De acordo com o estudo, cerca de 428 operadoras de telefonia móvel oferecem atualmente serviços M2M em 187 países, o que é equivalente a 40% das operadoras de telefonia móvel do mundo. As operadoras pesquisadas estão agora realizando implementações M2M comerciais reais, indicando que o mercado passou de um início de carreira para a fase de entrega do mercado de massa. Muitas operadoras também comentaram que elas estão se adaptando às suas estruturas organizacionais e modelos de negócios, a fim de atenderem uma variedade de indústrias verticais com soluções M2M. O relatório indicou ainda, que a indústria automobilística é um dos principais mercados M2M e o que mais cresce.

Contrato da Telefônica com a Nextel prevê mais serviços além de roaming

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014, 13h01 Anunciado em janeiro, o acordo da Nii Holdings com a Telefónica para o uso da infraestrutura das controladas do grupo espanhol no Brasil e no México pela Nextel estava limitado a áreas de roaming. Entretanto, há mais elementos nessa história, que pode evoluir para um compartilhamento mais completo de rede. Conforme revelou nesta quarta-feira, 26, o diretor geral da Telefônica/Brasil, Paulo César Teixeira, durante conferência de resultados da operadora, o roaming é apenas a primeira parte da parceria. “O próximo passo é ter uma exploração industrial”, explicou. “Eles vão usar a nossa rede para promover os serviços”, disse, sem dar mais detalhes. De acordo com Teixeira, esse contrato com a Nii foi submetido à aprovação regulatória da Anatel, que teria dado uma previsão de 60 dias para entregar o resultado. “Talvez ocorra em menos tempo”, disse. Como a parceria foi anunciada em janeiro, é possível que já em março haja algum posicionamento da agência. O diretor geral lembra que a Nextel já está anunciando contar com uma cobertura maior em 3G. “São localidades onde já temos competição, mas estamos permitindo que a Nextel use em condição de roaming. O acordo prevê que isso evolua para a exploração industrial”, ressaltou. Na semana passada, o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, reconheceu que contratos de compartilhamento de rede iriam ficar cada vez mais frequentes no mercado brasileiro por conta da demanda e necessidade de otimizar custos. Na ocasião, ele não quis comentar sobre o contrato da Nii Holdings com a controladora Telefónica, mas chegou a negar que o acordo faria da Nextel uma espécie de MVNO com a rede alugada.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

How much is the Internet of everything worth? Cisco says $19 trillion

The Internet of everything will have five to 10 times the impact on society as the Internet itself, says Cisco CEO John Chambers. Roger Cheng by Roger Cheng February 26, 2014 3:51 AM PST Cisco CEO John Chambers speaks at Mobile World Congress while the moderator snaps a quick photo. (Credit: Roger Cheng/CNET) BARCELONA, Spain -- Are you curious why everyone is talking about the Internet of everything? Cisco CEO John Chambers gives 19 trillion really good reasons. Chambers believes the Internet of everything, also known as the Internet of things, will create $19 trillion (yes, that's with a "t") in economic benefit and value over the next decade. The Internet of things is the concept that any device that could use an Internet connection should get one, allowing it to talk with other devices on the network. It's widely believed to be the next catalyst for innovation in the tech world, with seemingly every major player looking at ways to connect more products together. The idea is that your car can tell your home that you're five minutes away, which triggers your thermostat to shift to your preferred temperature. Connections range from something as small as a dog collar to a fully connected home or car. Google spent $3.2 billion to acquire smart thermostat and smoke detector company Nest to get deeper into this year. Speaking at the Mobile World Congress trade show, Chambers said that the Internet of things will potentially have five to ten times the impact on society over the Internet itself. As an illustration of the growth of connected devices, Chambers noted that there were only 1,000 devices connected to the Internet when Cisco was created in 1984. There were more than 10 billion connected devices in 2010, and they outnumber the actual number of people now. By 2020, Chambers said he expects to see 50 billion devices connected to the Internet. CNET's full coverage of Mobile World Congress Interest in this area is at an all time high. Chambers quipped that he used to have to buy people drinks when he wanted to talk about the Internet of things. Now, companies take him out for dinner and are asking him for information in this area. In a prior address at the Consumer Electronics Show last month, Chambers said 2014 will be seen as a tipping point for the Internet of things, with more devices getting a connection and more of a willingness to pull things together. He added that his assessment was largely based on what his customers, who range from big businesses to the telecommunications companies, are telling him. The changes are coming. He praised Barcelona's decision to move toward a smart-city architecture, and added that Israel has transformed itself into a smart country. He also gave a shout-out to AT&T's Digital Life service, which provides security, monitoring, and other smart home enhancements to consumers in select US cities. This move to the Internet of things and the need for constant connection puts the service providers in a place where they can be the top IT player in both the home and the office. Originally posted at Mobile World Congress

Internet das Coisas por toda parte

Postado em: 25/02/2014, às 14:54 por Letícia Cordeiro, de Barcelona, a convite da ALU Sensores espalhados em estandes por toda a extensão da feira, smartphones, tablets, carros conectados, utensílios e eletrodomésticos inteligentes, dispositivos de vestir e até mesmo uma área dedicada a mimetizar como seria uma cidade conectada – a Internet das Coisas (IoT) é um dos grandes destaques da edição deste ano do Mobile World Congress (MWC). O assunto foi o mote do painel de abertura do segundo dia do maior evento mundial de mobilidade, que acontece essa semana em Barcelona, que pode ser resumido por uma afirmação do CEO da Jasper Wireless, Jahangir Mohammed: "todo negócio vai virar um negócio de IoT; os benefícios são tão profundos que isso será inevitável", prevê o executivo. A Jasper Wireless tem uma plataforma de conexões entre máquinas (M2M) na nuvem que soma mais de duas mil implementações de IoT em empresas de mais de 20 setores diferentes. Mohammed cita como benefícios da IoT a experiência do cliente e das empresas se tornar conectada, a possibilidade de automação em tempo real e a transformação do negócio em algo previsível. O CEO da Deutsche Telekom, Timotheus Höttges, calcula que em poucos anos o mercado de IoT deverá movimentar mais de US$ 500 bilhões e afirma que o papel da futura operadora de telecom é prover o ecossistema digital para suportar todas essas aplicações de M2M. "As telcos não têm o DNA para inovar nesse tipo de aplicação. Nosso DNA é infraestrutura. O que precisamos é preparar nossas redes e construir um "plug" padronizado para esse tipo de aplicação. Soa fácil, mas não é. Precisa de diferentes níveis de serviço para cada tipo de aplicação, billing, segurança e autenticação para o provedor da aplicação", avalia Höttges. "Estamos numa corrida para integrar todas as tecnologias de acesso – LTE, LTE-A, FTTH, vectoring – com os diversos dispositivos conectados do usuário, preparando para o futuro em que também a rede de telecom e sua gestão, mais eficiente, estarão na nuvem", completa. Höttges acredita que também será necessária a criação de um SIMcard global e universal para aplicações de M2M. "Precisamos de um global SIM porque esses dispositivos não conhecem fronteiras, não conhecem roaming", diz, salientando que ainda existem barreiras regulatórias que precisam ser transpostas. "Na Europa, precisamos de um novo arranjo entre regulação europeia e local e harmonização das leis de direitos de proteção de dados do usuário e privacidade. Na Alemanha, por exemplo, não se pode analisar big data. Temos de fazer essa análise fora e depois trazer os resultados de volta para a Alemanha", conta. Carros conectados A montadora Ford, por sua vez, escolheu o MWC 2014 para apresentar o seu novo modelo Focus, integrado com a versão mais atual da plataforma Sync, desenvolvida pela Microsoft, em detrimento do Salão Internacional do Automóvel de Genebra, na Suíça, que acontece na próxima semana. "Mais de 80% dos novos veículos até 2020 terão algum função conectada e o que vemos para o futuro é o carro conectado com o resto do mundo, não apenas com mapas. Obviamente, não podemos fazer isso sozinhos. O sucesso se dará com parcerias e há muitas oportunidades para a indústria móvel em carros automatizados, com o compartilhamento de todas as informações coletadas por sensores e entre outros carros", enfatiza o CEO da Ford, Stephen T. Odell.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Decisão mantém transferência dos ativos de iluminação pública

MHM Advogados 24/03/2014 Por: Rosane Meira de Menezes Lohbauer, Lívia Bragança Claudio, Rodrigo Sarmento Barata A Resolução Normativa nº 414/10 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), tem sido alvo de constantes debates por ter imposto aos municípios a obrigação de assumir os ativos de iluminação pública que ainda estivessem sob responsabilidade das concessionárias de distribuição de energia elétrica. Em suma, passadas duas prorrogações, os 35% dos municípios brasileiros que ainda não assumiram a iluminação pública, tem até 31 de dezembro deste ano para concluir a transferência dos ativos, assumindo sua operação e manutenção. O cerne dos debates, portanto, está na indisposição de alguns municípios em assumir estas obrigações (atreladas a custos e despesas), no cenário de orçamentos já comprometidos. Noutras palavras, a dúvida está em quem deverá arcar com os custos da iluminação pública: a União federal, os Municípios ou os Usuários? A União, pautada na atuação da ANEEL, sustenta a legalidade na atuação da Agência Reguladora, que teria simplesmente corrigido uma distorção do setor, vez que a iluminação púbica não poderia se confundir com o serviço de distribuição de energia elétrica e os ativos – como bens públicos – deveriam se manter na propriedade dos municípios, seus titulares (interpretação do art. 149-A da Constituição). De seu lado, os municípios insatisfeitos com a medida defendem o oposto: a iluminação pública faria parte dos serviços e instalações de energia elétrica, disciplinados no art. 20, XII, b, da Constituição Federal, como de titularidade da União. Assim, não poderiam assumir investimento, custeio e até mesmo a propriedade dos ativos. Também alegam que a Resolução viola o Decreto 3.763/41, bem como que a ANEEL não teria competência para inovar no ordenamento jurídico via Resolução, sendo esta um “regulamento autônomo”, sem suporte legal. Os cidadãos, por fim, aguardam duas informações: se o serviço será aprimorado, com melhoria da qualidade e abrangência da iluminação, e se haverá algum impacto na conta de luz ou em qualquer outra conta. Há notícias sobre algumas ações questionando a Resolução da ANEEL, aparentemente com julgamentos dos mais diversos. Dentre estes casos, a ANEEL noticiou recentemente uma decisão da Justiça Federal em São Paulo, julgando extinta Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal, na qual se pleiteava a desobrigação dos municípios atendidos pela Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL em receber e administrar as redes de iluminação pública. A Ação deriva de Inquérito Civil Público instaurado a partir de representação do Sindicato de Engenheiros do Estado de São Paulo. Os dados do processo são: Ação Civil Pública que tramita na 21ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo – processo nº 0004567-10.2013.4.03.6108. Apesar de a Ação ter sido extinta sem resolução de mérito, ou seja, fundada em aspectos formais/processuais, e ainda estar em primeiro grau, havendo a possibilidade de interposição de recurso, o precedente é relevante e aponta para a consolidação da posição adotada pela ANEEL e, por consequência, na transferência dos ativos aos municípios. Na decisão, entendeu o juiz pela inexistência de lesão ou ameaça ao patrimônio público – requisito da Lei da Ação Civil Pública – prejudicando a análise de mérito. Com isso, deixou-se claro que o tema não perpassa discussões sobre interesse público, impacto orçamentário aos municípios afetados ou mesmo oneração de usuários. A discussão, conforme indica a sentença, trata de relações jurídicas individuais e determináveis, não havendo que se falar na tutela de direitos coletivos, para a qual a Ação Civil Pública fora criada. Com isso, o risco de que uma decisão judicial de caráter geral atinja projetos de renovação, modernização e gestão das redes municipais de iluminação pública diminui consideravelmente, posto que o tema provavelmente não mais será tratado no âmbito dos interesses coletivos. Assim, as decisões proferidas nos processos instaurados para discussão da Resolução ANEEL 414/10 deverão se restringir às partes envolvidas no litígio. Municípios que aceitarem a transferência dos ativos, portanto, terão melhores condições de atrair bons parceiros da iniciativa privada em seus respectivos projetos, seja de Parcerias Público-Privadas, contratações pontuais via Lei nº 8.666/93 ou mesmo demais alternativas que se possa estruturar nesse sentido. Para complementar a relevância do tema, o Diretor-Geral da ANEEL, Romeu Rufino, destacou à época da edição da Resolução que promoveu a última prorrogação de prazo para conclusão da transferência de ativos aos municípios, que a prorrogação deveria ser considerada como a última concedida e que distribuidoras e municípios deveriam se antecipar o máximo possível nesse processo para garantir a transferência dentro do prazo agora estipulado. O tema, portanto, está na agenda dos municípios, que deverão assumir os ativos até o final deste ano. Do lado da iniciativa privada, abre-se uma grande oportunidade de negócio – conforme já se vem noticiando há certo tempo – seja pela obrigatoriedade na assunção dos serviços por 35% dos municípios brasileiros, seja pela possibilidade dos municípios instituírem contribuições para custeio da iluminação pública (art. 149-A, Constituição Federal), garantindo – onde for instituída a contribuição – que os recursos arrecadados para tal fim não poderão ser destinados a outras finalidades, o que reduz significativamente o risco de contratar com a Administração Pública. Mas o tema não está limitado às boas oportunidades de negócio entre Poder Público municipal e iniciativa privada. Existe uma oportunidade aos municípios para que melhorem a condição da iluminação pública, não só garantindo o aumento no nível de segurança pública, com a instalação ou melhoria da iluminação da cidade, mas também pela possibilidade de que se dê os primeiros passos para a introdução, no Brasil, do conceito de cidades inteligentes. Interconectar a cidade e os cidadãos, melhorar o nível de serviços de telecomunicações e trocas de dados, permitir a gestão à distância de diversos serviços prestados pelas prefeituras, enfim, este é um caminho que pode ser aberto com projetos bem estruturados na iluminação pública. Outros caminhos, como o da eficiência energética, também podem ser bastante explorados nos modelos de contratação da gestão da rede de iluminação pública, basta que os municípios se conscientizem das oportunidades abertas nesta peculiar circunstância atualmente vivida. Um bom exemplo, parece ser o do município de São Paulo, que publicou o Chamamento Público nº 01/SES/2013, para a apresentação, pela iniciativa privada, de estudos técnicos e modelagem de projeto de Parceria Público-Privada para Modernização, Otimização, Expansão, Operação e Manutenção da Infraestrutura da Rede de Iluminação Pública do Município. Ainda que existam críticas sobre a possibilidade de adotar ainda mais aspectos tecnológicos nos estudos, um primeiro passo já foi dado. Rosane Menezes Lohbauer, Rodrigo Sarmento Barata e Lívia Claudio são, respectivamente, sócia e associados do MHM Advogados.

Ericsson e Philips desenvolvem poste de iluminação pública com small cell

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014, 14h55 A Ericsson e a Philips lançaram em Barcelona, durante a Mobile World Congress, nesta segunda, 24, uma solução que integra postes de iluminação pública com small cell para cobertura móvel. Chamada de Zero Site, a solução combina lâmpadas em LED para economizar energia em até 80% com as soluções de antenas de acesso de rádio da fornecedora sueca - ou seja, trata-se de uma estrutura já pronta para receber as small cells.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Next Generation Mobile Service Gateway Designed for Mobile Virtual Network Operator

Providing Scalable, Flexible and Sustainable MVNO Business Environment A Mobile Virtual Network Operator (MVNO) offers mobile services to end users by utilizing Mobile Network Operator's (MNO's) mobile network assets. vMVNO-GW, acting as GGSN/P-GW, enables MVNO to involve deepest in the mobile value chain, providing greater control over service offering including session management, IP address management, charging data collection and security control. vMVNO-GW helps enable MVNO to offer its own value-added services to end users and maximize revenue. MVNO and MVNO Network Veja mais em http://www.nec.com/en/global/solutions/nsp/mvno-gw/index.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Operadora virtual dos Correios terá ênfase em serviços financeiros

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014, 19h38 O projeto dos Correios de criar uma operadora de telefonia móvel virtual (MVNO) é uma iniciativa que vai além da prestação de serviços de telecomunicações. Uma parte importante do plano de negócios da estatal é integrar os serviços da MVNO aos do Banco Postal, hoje operado pelo Banco do Brasil. Conforme já foi anunciado, a MVNO será operada por uma subsidiária a ser constituída em sociedade com a Poste Mobile, a MVNO dos correios da Itália. A Poste Mobile terá 51% da sociedade, apesar de a estrutura de governança ser partilhada. A razão para o controle ser dos italianos é descaracterizar a empresa como uma estatal e assim dar mais agilidade em termos de contratação de pessoal e equipamentos. Na estratégia da MVNO está previsto que os SIMcards virão embarcados com uma série de serviços já existentes do Banco Postal. Outros serviços, mais avançados, estão sendo estudados em conjunto pelo Banco do Brasil e pelos Correios. É um processo que coincide com uma reestruturação do próprio Banco Postal, que passará a ser vinculado a uma subsidiária entre Banco do Brasil e Correios, e não mais será um serviço dos próprios Correios. Isso dará mais perenidade às atividades do Banco Postal, já que hoje ele volta sempre à estaca zero quando o parceiro bancário é substituído. Pré-pago O projeto da MVNO, explica o vice-presidente de tecnologia dos Correios, Antônio Luiz Fuschino, é claramente identificado com um público de menor renda, mas que usa intensamente as agências dos Correios. É, portanto, um projeto que terá, prioritariamente, foco no pré-pago, mas com forte oferta de dados para dar base a esses serviços de valor adicionado. Outros serviços que estão na lista incluem integração com os serviços dos Correios, como remessa de encomendas e compras por catálogo. Ao contrário do que poderia parecer, a MVNO dos correios não será uma operadora estatal de telecomunicações. Ao contrário, uma das linhas de negócio previstas para a MVNO é a prestação de alguns serviços ao governo, como a integração de aplicações de e-Gov, mas isso só acontecerá depois de negociações entre a MVNO e os órgãos responsáveis. A expectativa da MVNO é conquistar os 3 milhões de clientes atuais do Banco Postal e ainda crescer mais 5 milhões de usuários. "Queremos vincular a cada conta do Banco Postal um SIMCard e vice-versa", diz Fuschino. A operadora de rede (MNO) ainda vai ser selecionada por meio de uma RFP. Todas as operadoras de telefonia móvel serão chamadas para apresentar condições de prestação dos serviços para os Correios, que operarão a MVNO na modalidade de autorizada. Isso dá à MVNO mais complexidade, pois ela passa a ser legalmente responsável pela cobrança, atendimento e suporte aos clientes. "Originalmente até pensamos em ser uma credenciada, apenas vendendo chips com a nossa marca, mas o projeto ganhou corpo e outra dimensão, o que justificou buscar o modelo de autorizada". RFP A RFP de operadoras é considerada crucial para o sucesso da empreitada. Dependendo das condições encontradas no mercado, a iniciativa da MVNO pode até ser abortada, mas é pouco provável que isso aconteça. "Estivemos com todas as operadoras apresentando o projeto e o interesse foi muito grande", diz Fuschino. Normalmente, as operadoras recebem os pedidos de candidatas à MVNO e oferecem as suas condições. Com a concorrência, os Correios esperam inverter essa lógica e conseguir condições técnicas e de preço melhores. A parceria com a italiana Poste Mobile não significa em absoluto que a TIM terá mais chances de ser a operadora contratada para fornecer a rede. Na Itália, a parceira da Poste Mobile é a Vodafone. O Brasil será a primeira operação da Poste Mobile fora de seu país de origem. Na parceria com a Poste Mobile, os italianos trazem a metade dos investimentos e a expertise e o sucesso daquela que é a mais exitosa operadora virtual em operação no mundo. Já os Correios brasileiros aportam, além da metade dos investimentos iniciais, estimados em R$ 150 milhões, a capilaridade de sua rede de lojas, que farão as vendas das linhas e aparelhos. O modelo de subsídio de handsets está descartado no princípio, pois o foco é colocar o máximo de aplicações embarcadas no próprio SIMcard, para que possam funcionar em dispositivos mais simples. Também entra na conta a credibilidade da marca dos Correios, hoje a terceira instituição mais respeitada do País. O projeto é nacional, mas o lançamento, que acontece a partir do final do ano, será escalonado, em função do treinamento do pessoal e da capacidade da rede da MNO. Outra ação importante nessa fase inicial é o esforço de atrair as franquias dos Correios para a rede de revenda, o que Fuschino não acredita que será um problema. "Hoje percebemos que já existe a demanda por parte deles por mais serviços".

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Reação do pós-pago: fenômeno deve se manter nos próximos anos

Publicado em Quarta, 19 Fevereiro 2014 16:53 Escrito por Marina Pita Crescimento foi verificado em 2013, mas esforço das operadoras, renda maior e queda da VU-M devem apoiar o processo de migração da base brasileira A telefonia móvel chegou quase à totalidade dos brasileiros no ano passado. Como resultado, o ritmo de crescimento da base diminui rapidamente. Enquanto, em 2012, foram adicionados à base nacional 19,5 milhões de acessos, expansão de mais de 8% na comparação com o ano anterior, em 2013 o incremento foi de 9,92 milhões, alta de 3,55% em relação a 2012. Agora, a chamada “maturidade” da telefonia móvel do país deve levar a outro fenômeno: a expansão da participação do pós-pago ante o pré-pago. Em 2013, afirma Márcio Fabris, diretor de marketing da Telefônica Vivo, este fenômeno começou a aparecer, mas deve se estender para os próximos anos, de forma sustentável. “Essa é uma tendência. O ano de 2013 marca o começo de uma mudança”, declarou Fabbris ao TeleSíntese Análise. A avaliação é compartilhada pelo diretor de prática de telecomunicações da consultoria Booz&Company para a América Latina, Nuno Gomes, e por Carlos Roseiro, diretor do segmento móvel da TIM. No fechamento de 2013, a base de pós-pago do país representava 21,95% (59,5 milhões) do total de acessos, uma variação positiva de 2,48 pontos percentuais em relação à participação do pós-pago registrada em dezembro de 2012. De 2011 para 2012, a variação na participação do pós-pago sobre a base total foi menos da metade, 1,28 p.p. E, de 2010 para 2011, esse avanço foi de mero 0,5 p.p. Diversos fatores influenciaram o avanço do pós-pago em 2013, aponta a indústria. Um deles foi o maior rigor da Telefônica Vivo, maior operadora do país, na desconexão de acessos pré-pagos – a operadora diminui o prazo de 90 para 30 dias sem chamadas, passados 60 dias sem realização de recargas. A analista de telecom da consultoria Frost&Sullivan, Georgia Jordan, explica: “A Telefônica vem registrando adições líquidas negativas no pré-pago desde meados de 2012. E, por causa de seu tamanho, fez com que a penetração do pré-pago caísse”, afirmou. Mas Fabbris, da Vivo, lembra que a mudança na política de desconexão da Vivo apenas segura a base de pré-pagos. Os acessos pós-pago crescem por si só: “O número absoluto cresce”. Em 2013, a adição líquida de pré-pago somou 0,5 milhão; enquanto a adição líquida dos pós-pago somou 9 milhões. Na TIM, salienta Roseiro, o crescimento do pós-pago em 2013 foi de 15% na comparação ano a ano (1,5 milhão de clientes), enquanto o do pré-pago ficou em 2,5% (61 milhões de usuários). A ascensão de parcela das classes D e E para a classe C nos últimos anos, combinada com a redução do nível de desemprego, criou condições para que mais gente pudesse pagar um ticket médio maior na telefonia móvel e se sentisse segura para realizar um contrato. A isso se soma o esforço das operadoras, para apoiar os usuários na migração de um modelo de pagamento para o outro. As empresas criaram os planos-controle, com valor fixo a ser cobrado todo mês por determinada franquia de minutos on-net e off-net. Esses planos são considerados “planos de passagem” ou “trampolins” e têm se popularizado no país. Ligações ilimitadas “Em 2012, fomos pioneiros ao lançar um plano-controle com ligações ilimitadas de TIM para TIM e mais R$ 10 para SMS e chamadas para outras operadoras”, afirma Roseiro. Em novembro do mesmo ano, explica, a TIM avançou e criou o plano Liberty Controle Express, que prevê o pagamento da fatura com cartão de crédito. O modelo dispensa a comprovação de renda do usuário para assinatura do contrato e, segundo Roseiro, estimulou que mais pessoas aderissem ao pós-pago. A Vivo, por sua vez, lançou um plano-controle com chamadas ilimitadas em 2013, o que aumentou muito a migração, como explica o diretor de marketing da companhia. Outra linha de atuação das operadoras, que ajuda a aumentar a confiança do consumidor na contratação de planos pós-pago, são as ações para esclarecimento das regras dos planos e investimento na confiabilidade dos sistemas de billing. O cliente que não toma susto quando chega a conta cria uma relação de confiança com a prestadora de serviço e segue no modelo de pagamento após o uso. “Uma das medidas que tomamos foi obrigar o usuário a desbloquear o uso de dados no plano para poder utilizar a banda larga móvel. Estava acontecendo de uma pessoa comprar um smartphone, clicar no aplicativo, por exemplo, de clima, usar transferência de dados, mas depois questionar a cobrança”, explica Fabbris. Além dos fatores já citados, outras tendências do mercado de telecomunicações brasileiro devem contribuir para o avanço do pós-pago. Com o avanço da penetração de smartphones no Brasil – a IDC estima em 120% o crescimento da venda desse tipo de dispositivo móvel em 2013 – mais usuários devem buscar planos de dados. As operadoras oferecem pacotes pré-pagos de dados, mas as franquias são baixas. “O uso dos dados no Brasil ainda é baixo, mas o usuário que quiser usar mais vai perceber que não vale continuar no pré-pago porque a franquia é muito limitada. Essa é uma estratégia das operadoras. Não é do interesse delas fazer plano com franquia maior no pré-pago”, salienta Georgia, da Frost&Sullivan. Para Bruno Freitas, analista da consultoria IDC, o próprio modelo de uso dos dados deve estimular a migração para o pós-pago. As pessoas querem receber notificações assim que acontecem e, para isso, precisam ter um pacote de dados. Na voz, as pessoas não precisavam ter crédito para receber chamadas. A oferta de pacotes para quem tem múltiplos dispositivos também é um fator do avanço do pós-pago, avalia Gomes, da Booz&Company, porque pode ser usado para planos familiares, que antes eram, em muitos casos, atendidos pelo pré-pago. Por último, a queda da taxa de interconexão (VU-M) deve ter impacto indireto na participação de cada um dos modelos, apontam os entrevistados. Com a tendência de diminuição do efeito clube exclusivo (gerado por ligações on-net muito mais baratas que as off-net), o interesse dos brasileiros em manter em funcionamento diversos chips tende a diminuir. “Com a ligação entre operadoras mais barata, é possível que diminua o número de linhas pré-pagas, de forma que a participação do pós-pago cresça”, aponta Fabbris, da Vivo. Ainda, como o peso da VU-M é maior nas chamadas pré-pagas do que nas pós-pagas (a Booz&Company estima 30% a 40% no primeiro caso e 10% a 20% no segundo), a queda deve da taxa deve pressionar ainda mais as operadoras a buscar clientes cujo ARPU é maior. “O impacto para as operadoras no caso do pré-pago é maior. Elas terão que buscar formas para compensar essa perda. Isso pode fazer com que se esforcem para tornar as ofertas do pós-pago mais atraentes”, diz Gomes. Outra opção é que a pressão pela redução dos preços das chamadas off-net faça com que as prestadoras de serviço elevem os preços on-net, e aí mais pessoas tenderão a colocar no papel os custos de telefonia móvel e observar os benefícios do pós-pago. Gomes lembra que, para as operadoras, o avanço do pós-pago não significa necessariamente maior rentabilidade; pode ser um ARPU maior e uma relação de mais longo prazo.

Smart Grid: Smart water making gains beyond the U.S.

Smart Grid: Smart water making gains beyond the U.S.

Why smart grid and smart water are essential to a smart city

1 By now, you probably know that cities all over the world are embarking on smart city initiatives. Sadly, many of them fail to understand the critical importance of energy and water infrastructure to their aspirations. The guest editorial below makes this point eloquently. Whether you are in smart grid or smart water, you'll want to make sure that the cities you serve understand these points. - Jesse Berst By Jim Anderson and Mark Leinmiller Jim Anderson Mark Leinmiller Urban environments are becoming more and more attractive worldwide. Spurred by the growing modernization and industrialization of rural areas, the United Nations is predicting more than 75 percent of the world’s population will live in cities by 2050. With this unprecedented growth, city planners around the word need to ensure they can operate safe, sustainable and efficient cities to maintain a high quality of life for residents. And this growing urbanization has become the key driver for smart cities. When you think of smart cities, you may think of something out of a science-fiction movie, however the term “smart cities” is trending amongst governments, urban planners and even the private sector to address the projected demands on a city’s resources. Making cities smarter to support growth is emerging as a key area of focus for the public and the private sector alike. In fact, this decade, cities around the world will invest $108 billion in smart city infrastructure, such as smart meters and grids, energy-efficient buildings, and data analytics, according to Navigant Research. Although the smart cities discussion has been dominated by the IT and software market, urban planners should be operating an infrastructure first strategy. To support a growing and aging population, the framework of the city – the electric grid, water management system, commercial buildings, traffic management systems, etc. – becomes most important. And intelligent energy use is one of the central components to achieving all of a smart city’s goals. Fortunately, companies in the energy industry are in the unique position of offering more complete solutions for the smart cities market. We’ve long been incorporating digital and analytics tools into solutions like the smart grid and smart buildings. Coupled with an expertise in infrastructure management, energy companies offer a bottom-up approach to allow cities to improve their critical systems and infrastructure at a fundamental level as well as integrate their systems through advanced technology. Cities can then apply advanced monitoring and analytics to continuously measure and improve performance. Smart Energy, Smart Water? The smart grid is seen as the true backbone of a smart and energy efficient city. It allows residents and city officials to understand their energy use and make smarter decisions going forward. However in a smart city, water systems are a little-known, but equally important piece of critical infrastructure. Water utilities are often the largest energy consumer in a city, representing as much as 50% of the city’s energy use. And a growing population is only going to increase water consumption. The term Smart Water points to a water and wastewater infrastructure that ensures water – and the energy used to transport it – are managed effectively. A Smart Water system gives a city a sound and viable strategy for long term growth. Infused within every distinct area of a city’s operation, the water utility also facilitates the sharing of actionable information to create efficiency. For example in an extreme weather event, the watershed management team can automatically share stormwater modeling information, which indicates probable flooding zones and times based on predictive precipitation intelligence. The transportation department can then reroute traffic accordingly, and could preemptively alert the population using mass notification. This then trickles down to hospitals, emergency response teams and the like, ensuring the safety of city residents. Smart Water, and critical infrastructures as a whole, need to be seen as the cornerstone of any smart city strategy. Modernizing and then integrating a city’s infrastructure to work together is a challenge, but quickly demonstrates its value as part of a smart growth plan. Emerging best practices such as a bottom-up approach are helping municipal and global leaders build cities on the principles of efficiency, livability, and sustainability – making sure our cities of the future are as smart as promised. Jim Anderson is Vice President, Smart Cities, Schneider Electric. Mark Leinmiller is Water Wastewater Segment Manager, Schneider Electric.

Visa e Mastercard adotam elemento seguro na nuvem para fugir de teles e fabricantes

Da Redação A nova versão do Android, a KitKat, traz uma funcionalidade que foi pouco comentada na imprensa mas que tem o potencial de sacudir o mercado de pagamentos móveis e finalmente fazê-lo deslanchar no mundo. Trata-se do Host Card Emulator (HCE), que permite guardar na nuvem o elemento seguro referente a um cartão de crédito associado àquele telefone. Até então, esse elemento seguro precisava ficar gravado no SIMcard ou no hardware do aparelho, o que estava gerando conflitos com teles e fabricantes, pois ambos queriam ter uma participação nesse negócio. Essa era uma das razões para a demora de lançamentos de pagamentos via NFC (Near Field Communucations). Agora, Mastercard e Visa anunciam, apenas alguns dias antes do Mobile World Congress (MWC), que desenvolveram soluções com HCE. Isso permitirá o lançamento de apps de pagamento móvel por NFC de bancos, por exemplo, independentemente de acordos com teles ou fabricantes de smartphones. Uma das vantagens de ter o elemento seguro guardado na nuvem é que se o telefone for roubado, pode-se rapidamente desvinculá-lo daquele cartão de crédito e associá-lo a um novo aparelho. A Visa vai apresentar a novidade no MWC, em Barcelona. A empresa fala do assunto em um post em seu blog oficial brasileiro. Análise Na prática, o movimento da Visa e da Mastercard puxou o tapete das teles, que demoraram muito para chegar a acordos com os bancos sobre o modelo de negócios. Agora, terão que se contentar com outros serviços de NFC com autenticação hospedada no SIMcard, como aqueles relacionadas a transporte público e acesso a eventos.

AT&T e IBM estabelecem acordo global para soluções de Internet das Coisas

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014, 17h05 publicidade A operadora norte-americana AT&T e a IBM anunciaram nesta quarta, 19, um acordo global para desenvolver soluções para Internet das Coisas. A parceria prevê combinação de plataformas analíticas, nuvens e tecnologias de segurança, com foco em privacidade, para poder monitorar melhor dados provenientes das comunicações máquina-a-máquina (M2M) em smart cities. Em comunicado, as empresas afirmam que o primeiro objetivo é criar soluções para governos e utilities de médio porte. A ideia é integrar e analisar o grande volume de dados dos ativos, como veículos de transporte coletivos, medidores inteligentes (de gás, energia e água) e câmeras de vídeo. A aliança prevê ainda a melhor distribuição de recursos, baseando em informações de incidentes e interrupções de serviços; análise de mobilidade urbana para melhorar gestão de tráfego, por exemplo; identificação de padrões de trânsito; e monitoramento de atualizações em mídias sociais para informações sobre condições climáticas ou excesso de tráfego. A AT&T entrará com sua rede e plataformas de gerenciamento M2M, equipamentos e módulo SIM para ajudar a conectar os ativos. Por sua vez, a IBM contribuirá com o centro inteligente de operações, gestões de ativos e recursos de análise. As duas empresas trabalharão juntas no desenvolvimento de novas soluções na AT&T M2M Foundry, no estado do Texas, e nos centros de soluções globais da IBM pelo mundo. Os primeiros testes de Internet das Coisas ocorrerão nos Estados Unidos até maio de 2014.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Porto Seguro Conecta: MVNO já decolou no Brasil

:: Ana Paula Lobo :: Convergência Digital :: 18/02/2014 Operadora virtual da seguradora Porto Seguro, a Porto Segura Conecta, usufrui da melhoria da rede da TIM - com mais cidades cobertas com 3G e 4G - para expandir sua atuação para o Rio de Janeiro. Hoje, a empresa está presente em Santos e Campinas. No começo de 2015, será a vez da grande São Paulo e do Vale do Paraíba. A TIM foi a parceira de infraestrutura selecionada para o negócio no País. "Não fomos criados para sermos uma operadora alternativa ou a segunda opção. Queremos ser a preferida do consumidor AB, que é nosso cliente e estamos criando serviços diferenciados", disse José Luis Souza, diretor de negócios da Porto Seguro. Em entrevista ao portal Convergência Digital, Souza e Tiago Galli, gerente-geral da Porto Seguro Telecom, deixaram claro que a venda do chip M2M domina, hoje, os negócios, mas a aposta segue na oferta da voz e dos dados. Com sete meses de atuação - foi ativada em agosto de 2013 em Santos e Campinas, a Conecta, acumula,hoje, 160 mil linhas em serviço, a maior parte com chips M2M instalados em equipamentos de carros monitorados pela seguradora. "O M2M é uma realidade para nós. Já temos experiência e lidamos com eles no volume. Hoje com a nossa operação MVNO temos todos os chips M2M da nossa operadora virtual. Isso nos dá um diferencial importante no relacionamento com o nosso segurado, que é, evidentemente, o nosso grande alvo", diz Souza. Não à toa, infoma Galli, a maior parte dos usuários ativos da MVNO é de segurados da corretora. "Nossa venda está muito centrada nos nossos corretores. Temos promoções com cartão de crédito, onde já chegamos a mais de 1 milhão de usuários. Na verdade, vamos apostar em serviços associados ao serviço móvel para ganhar a preferência do usuário", conta Souza. Atualmente a MVNO possui três mil linhas de voz, com planos ativos. Segundo ele, há produtos que são a grande aposta para 'fidelizar' o usuário e garantir a permanência dele na base. Entre els estão, o o Conecta Encontra (um serviço que localiza onde um determinado telefone está) por meio da localização, e o Conecta Assist, que promete um serviços de empréstimo de celular em caso de danos ou roubos, bem como suporte na hora de utilizar um novo smartphone e até mesmo um motoboy disponível. "A ideia é que se o cliente da MVNO esquecer um celular, vamos ter um motoboy para apanhar e levar onde ele está. São produtos que as teles tradicionais não conseguem ofertar e nós, com o conhecimento do modelo de corretagem de seguros, podemos fazer e adaptar. Não vamos entrar em guerra de preços. Mas, sim, em um produto com qualidade máxima", sustentou o diretor de Negócios da Porto Seguro Conecta. A estratégia, assume Galli, depende muito da melhoria da rede da TIM, operadora escolhida como parceira. E isso está acontecendo nas áreas onde a Porto Seguro tem interesse, garante o executivo. "Já sentimos uma rede bem mais segura. E a operação do Rio de Janeiro tem uma infraestrutura própria. Isso nos dará garantia de um serviço de ponta". Indagados sobre investimentos na operação MVNO, os executivos não revelaram cifras. Segundo ele, a Porto Seguro é uma empresa aberta e não há a divulgação dos dados desse braço de telecom.

Mundo deve ganhar 55 milhões de conexões M2M em 2014

Publicado em Segunda, 17 Fevereiro 2014 12:30 Escrito por Marina Pita Participação maior desse tipo de acesso ocorre em países onde há iniciativas regulatórias de estímulo As conexões máquina a máquina (M2M) globais atingiram 195 milhões em 2013, crescimento médio anual de 38% desde 2010. Esses acessos agora representam 2,8% do total, o dobro do registrado há quatro anos, informou a GSMA, associação que representa os interesses das operadoras. No relatório, "Do conceito à entrega: o mercado M2M de hoje", a entidade estima que as conexões MSM alcançarão 250 milhões até o final deste ano. Mas o avanço global das conexões entre máquinas não acontece de forma equilibrada em todo o mundo. Na Ásia, o crescimento médio anual no período destacado foi de 55%, o maior índice por região. Na América Latina, a ampliação do número de acessos por máquinas foi de 44%, segundo maior para o período. Em termos absolutos, no entanto, a América Latina ainda está muito aquém do restante do mundo em termos de acessos móveis por coisas, com 8% do total de acessos global, à frente apenas da África (4%) e Oceania (1%). A América do Norte tem a maior proporção de conexões M2M. Na região, representam um a cada dez acessos. Na verdade, grande parte (70%) das conexões M2M estão concentradas em dez países. Além do Brasil, firguram nessa lista China, Estados Unidos, Japão, França, Itália, Reino Unido, Rússia, Alemanha e África do Sul. China e Estados Unidos combinados têm 44% das conexões globais. Os países onde a participação de M2M é maior em relação ao total de acesos, coincidem com iniciativas regulatórias, especialmente de políticas de medidores inteligentes de energia, apontou a GSMA. A visão das operadoras Segunda a GSMA, cerca de 428 operadoras de telefonia móvel oferecem atualmente serviços M2M em 187 países, equivalente a 40% das operadoras de telefonia móvel do mundo. Na Europa, dois terços das operadoras tem ofertas comerciais de M2M. Nas Américas, Ásia e Oceania, apenas metade das operadoras oferece esse tipo de produto. A avaliação de boa parte dos operadoras entrevistados é que o mercado de M2M saiu de uma fase de testes para a fase comercial. De acordo com a Telefónica, o número de acessos M2M passou de algumas centenas para alguns milhões.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Brasil está entre os 10 países com maior número de conexões móveis em máquinas

Da Redação O Brasil faz parte da lista de 10 países com maior número de linhas celulares destinadas à comunicação entre máquinas (M2M, na sigla em inglês), junto com China, EUA, Japão, França, Itália, Reino Unido, Rússia, Alemanha e África do Sul. Juntos, esses dez países respondem por 70% da base mundial de conexões M2M, que fechou o ano de 2013 com 195 milhões. China e EUA lideram a lista, com 35 e 29 de conexões, respectivamente. A participação de M2M sobre a base mundial de linhas móveis dobrou entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, passando de 1,4% para 2,8%. Os números fazem parte de um relatório sobre o tema divulgado pela GSM Association (GSMA) nesta segunda-feira, 17. Entre 2010 e 2013, o crescimento médio anual da base mundial de conexões M2M foi de 38%. Nesse período, a região com maior crescimento médio foi a Ásia (55% ao ano), seguida pela América Latina (44% ao ano) e pela África (41% ao ano). A previsão da GSMA é de que a base mundial de M2M alcance 250 milhões de linhas ao final deste ano. Apesar do segundo lugar em crescimento médio anual, a América Latina, ao fim de 2013, respondia por apenas 8% da base mundial de M2M, com destaque para o Brasil. Quando analisada a proporção de M2M sobre a base total de linhas celulares de um país, o ranking muda completamente. Os mercados mais maduros são os que apresentam maior participação de M2M sobre sua base total. A liderança está com a Suécia (23,1%), seguida por Noruega (14,9%), Nova Zelândia (13,9%), Finlândia (11,4%), Dinamarca (9,8%), França (9,8%), Canadá (9,7%), EUA (9,2%), Reino Unido (7,8%) e Bélgica (6,8%). Em alguns desses países, como a Suécia, por exemplo, o sucesso de M2M pode ser explicado por políticas públicas, especialmente a exigência de adoção de medidores inteligentes em redes elétricas, que demandam conexão móvel de dados. Para se ter uma ideia, o Brasil encerrou 2013 com 8,2 milhões de conexões M2M, segundo a Anatel, o que correspondia a 3,1% da base nacional em dezembro. Operadoras De acordo com a GSMA, as operadoras estão amadurecendo as suas ofertas de M2M. O que antes era um serviço experimental, agora é uma oferta de prateleira, com adaptações para diferentes verticais de negócios. Algumas teles contam com diretorias especializadas para esse segmento. E há alianças internacionais de operadoras e fabricantes para padronizar o serviço. Atualmente, 428 teles em 187 países vendem serviços de M2M, o que equivale a 40% do total de operadoras no mundo. Os setores que mais tem demandado esses serviços são os de energia, indústria automotiva e saúde.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Vantagem de 25% no preço de medidores smartgrid

Governo amplia produtos beneficiados pela margem de preferência em TICs quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014, 15h27 publicidade Decreto publicado nesta quinta, 13, amplia a lista de produtos nacionais beneficiados com a margem de preferência nas compras públicas. Foram adicionados mais 67 itens, entre os quais aparelhos de trunking, cabos de fibra ótica, multiplexadores, centrais de comutação, carregadores de celular, medidores para smartgrid, entre outros. Para esta lista de produtos foi concedido o teto da margem de preferência, ou seja, 25%. Aqueles produtos fabricados no Brasil poderão custar até 25% mais caro que o concorrente importado, já os desenvolvidos no Brasil ganham margem adicional de 10%, totalizando 25%. Em janeiro, o governo já havia regulamentado a margem de preferência de 18% para softwares e computadores de 20%.

Ideias que rendem bons negócios- Micro gerador de Energia pelo movimento da Água

Um conceito inovador, apoio para desenvolvê-lo e conhecimento. Este é um resumo da história dos donos da empresa Sistemas Inteligentes de Automação e Controle (Siac) que foram premiados no concurso EDP Inovação 2020 notícia 0 comentários Beatriz Cavalcante beatrizsantos@opovo.com.br SARA MAIA Thiago e Walber: ideia valeu conquista de prêmio nacional Breves Alemão vende caipirinha orgânica (0) Energia Consumidor terá de pagar para sistema ser seguro, diz Lobão (0) Unimed Médicos que atendem à Camed Vida podem migrar em março (0) Compartilhar Três empreendedores de Fortaleza: Walber Nunes, Thiago Mota e Humberto Ícaro Fontinele. Juntos eles ficaram em terceiro lugar no prêmio EDP Inovação 2020 promovido pela Energias do Brasil, empresa do grupo Energias de Portugal, com o projeto que prevê o desenvolvimento de microgeradores de energia em torneiras e tubulações hidráulicas. Pela colocação no concurso, a equipe proprietária da empresa Siac ganhou R$ 5 mil e está recebendo orientação para que a ideia saia do papel e vire negócio. Para conseguir chegar à etapa final do concurso, a Siac concorreu com outras 249 ideias. Destas, apenas 30 equipes foram selecionadas para participar de capacitações online de empreendedorismo. Em seguida, 10 projetos passaram para a etapa de curso presencial em São Paulo. Por último, a banca examinadora escolheu três vencedores. A história desta conquista começou quando Walber Nunes, pós-graduado em Gestão Estratégica e fundador da Siac, resolveu convidar os “profissionais ideais” para desenvolver trabalhos inovadores. Ele conta que achou, através das redes sociais, o único engenheiro mecatrônico que residia no Ceará em 2012, Humberto Ícaro. Depois, Walber Nunes procurou uma pessoa que entendesse de softwares e aplicativos, que viria a ser Thiago Mota, formado em Ciências da Computação. Assim, unindo “o conhecimento e a proatividade” dos três sócios, a Siac passou a trabalhar com automação industrial e Tecnologia da Informação (TI). Quanto ao projeto dos microgeradores de energia, Humberto Ícaro Fontinele diz que a ideia inicial foi dele. “A ideia eu já tinha há algum tempo da época da faculdade e, como se encaixou numa das categorias do prêmio, resolvemos participar”. Walber Nunes diz que o sucesso da Siac deve-se ao perfil empreendedor dos sócios e também ao apoio do Parque de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Ceará (Padetec UFC). “Foi lá que conhecemos o prêmio (EDP). A empresa só deu um upgrade devido ao apoio que a Padetec deu, fornecendo cursos e infraestrutura”. A ideia Humberto Ícaro explica que à medida que torneiras, chuveiros e banheiras vão sendo utilizados, esses circuitos armazenariam energia em uma bateria central e a rede da concessionária poderia ser substituída pela energia acumulada pelos microgeradores. Segundo ele, esse sistema sairia por R$1.200 mil para uma residência com três quartos, “que demanda em torno de dez microgeradores”. Ainda de acordo com os cálculos feitos pela equipe, o uso dos equipamentos poderia acarretar uma economia em torno de R$ 30 por mês, considerando que a residência gaste 72 minutos de água por dia. SERVIÇO Siac Telefone: (85)32872721 Celular: (85) 98073549 E-mail: contato@siacautomacao.com.br Padetec Telefones: (85) 3366.9983 / 3366.9967 Fax: (85) 3287.4778 E-mail: padetec@ufc.br Dica de quem sabe 1. As pessoas que estão iniciando agora e precisam de recursos financeiros, eu indico uma plataforma que está crescendo no Brasil - plataforma de crowdfunding. A ideia do sistema é que você possa criar uma campanha gratuita para arrecadar fundos com o intuito de idealizar o projeto. Dica de site: http://www.kickante.com.br/ 2. Buscar parceiros e orientação, como, por exemplo, da Associação Brasileira de Startups. Dica de site: http://www.abstartups.com.br/ 3. Para os empreendedores do Estado, a dica é incubar a empresa no Padetec da UFC. Dica de site: http://www.padetec.ufc.br/ 4. Outra forma de conseguir recursos é através dos Anjos Investidores. Ideal para projetos mais maduros e com algum tipo de protótipo para a demonstração. Dica de site: http://www.anjosdobrasil.net/ 5. Uma ferramenta de gerenciamento estratégico que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes e que pode ajudar o empreendedor é o Business Model Canvas. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos de negócios. Dica de site: www.businessmodelgeneration.com/canvas Saiba mais Conheça programas que apoiam ideias inovadoras 1. Startupbrasil Uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), apoiando projetos na área de TI que sejam inovadores e colaborem para o desenvolvimento nacional. O evento acontece anualmente. Link: startupbrasil.mcti.gov.br/ 2. Competição de TI e Inovação para o Reino Unido Está com inscrições abertas e é promovida pela UK Trade & Investment do governo britânico. Podem se inscrever empresas inovadoras do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Empreendedores de Fortaleza que queiram se inscrever podem acessar o Link: www.portodigital.org/ 3. Tecnova É um processo de seleção realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) por meio do Governo do Estado que busca projetos inovadores e de desenvolvimento tecnológico. Os selecionados recebem recursos de subvenção econômica à inovação. Link: www.finep.gov.br 4. Desafio Intel È uma competição para quem está iniciando: estudantes universitários e/ou indivíduos recentemente graduados que querem por em prática um projeto tecnológico inovador. Link: http://desafiointel.com/ 5. Prêmio Nacional de Inovação Está em andamento e tem o objetivo de reconhecer empresas brasileiras que contribuíram para o aumento da competitividade do país por meio da utilização de sistemas e técnicas voltados para o aprimoramento da gestão da inovação, bem como por meio da implementação de projetos inovadores. Link: www.premiodeinovacao.com.br

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Correios querem faturar R$ 1,5 bilhão com negócio de telefonia celular

Em 14 de fevereiro de 2014 as 08h58 Empresa entrará nesse mercado com infraestrutura de outra teleoperadora. Com 7 mil agências, Correios estimam clientela de 8 milhões em 5 anos. Donos do monopólio da entrega das correspondências no Brasil, os Correios agora tentam diversificar as fontes de renda para driblar a queda no volume de cartas enviadas. Uma delas será as vendas de produtos relacionados à telefonia celular no Brasil, com início até novembro de 2014. A guinada transformará as mais de 7 mil agências em quiosques que venderão lado a lado aparelhos de celular, envelopes, cartões de recarga e selos, além de funcionar como balcão de atendimento. "A gente está falando em faturar em torno de R$ 1,5 bilhão a partir do quinto ano [do novo empreendimento]", explica Antonio Luiz Fuschino, vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios, ao G1. "A operadora vai ser mais uma fonte de faturamento para que as receitas do mundo concorrencial superem as do mundo postal", diz. Por isso, a estatal, que já atua na área financeira, com o Banco Postal, com a entrega de encomendas e no setor logístico, resolveu passar a atuar também nas telecomunicações. Para viabilizar essa operação, os Correios firmaram um acordo com a holding do Grupo Poste Italiane, o serviço de correio da Itália, com a qual formará uma joint venture. A empresa ainda não tem nome definido. A entrega de cartas, que responde por cerca de 50% do faturamento, é vista como negócio em declínio e a dependência dela é chamada de vulnerabilidade postal. Telegrama pelo celular O investimento previsto dentro de cinco anos é de R$ 150 milhões, 51% por parte da italiana e o restante, saídos dos cofres dos Correios. Será essa empresa que pedirá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorização para se tornar uma operadora virtual, chamada de MVNO. As virtuais são empresas que não dispõem de infraestrutura de rede própria, mas utilizam a de outras teleoperadoras. Primeira operadora virtual do Brasil a vender planos a consumidores, a Porto Seguro Conecta, por exemplo, faz uso das antenas da TIM. Outra operadora virutal existente é a Datora. Segundo Fuschino, os Correios já conversaram com Vivo, TIM e Claro, e só não se sentaram à mesa com a Oi por um problema de agenda. Nas reuniões, os Correios apresentaram o projeto da MVNO e tentaram identificar se havia interesse. Como a ideia é associar os vários negócios dos Correios, os futuros clientes poderão "movimentar a conta e [fazer] transações postais". Por meio de aplicativos, será mais fácil mandar telegramas ou rastrear facilmente encomendas. Fuschino explica que o envio de telegramas pelo celular funcionará como se fosse um e-mail, com campos para inserir o endereço de destino e o texto da mensagem. "Hoje, a gente tem pela internet, mas o cliente tem que colocar o [número do] cartão de crédito. Quando for pelo celular, se for pré-pago, por exemplo, vai descontar o valor do serviço do saldo dele. Se for pós-pago, e ele tiver conta no Banco Postal, poderá debitar na conta dele". Modelo de negócio O pedido para operar como rede virtual será enviado à Anatel dentro de 45 a 60 dias, quando, segundo o executivo, o acordo com a operadora que fornecer a infraestrutura já estará fechado. Como a lógica da permissão de uma operadora virtual é reduzir custos para o usuário, a Anatel leva em conta a capacidade da operadora de origem e os preços. A opção pela joint venture com o Gruppo Poste Italiane ocorreu devido a dois fatores: o primeiro é que apenas recebem autorização para funcionar como operadora virtual as empresas que apresentam as telecomunicações como objetivo social, coisa que os Correios só conseguiriam se alterassem seu estatuto via projeto de lei aprovado pelo Congresso – o que poderia demorar muito. A outra razão é que os Correios precisavam de um parceiro com experiência na área para tocar a operação. Criada em 2007, a Poste Mobile, operadora virtual da empresa de correios italiana, já atende a quase 3 milhões de clientes. A Poste Italiane é considerado modelo para os Correios. Devido à aposta na telefonia celular e ao faturamento dos negócios financeiros, a Poste tem a chamada baixa vulnerabilidade postal, situação desejada pelos Correios. "A gente procurou alguém que tivesse um modelo muito semelhante com aquele que a gente está procurando", diz Fuschino. Segundo ele, as operadoras virtuais atendem entre 4% e 10% do total de assinantes de telefonia móvel. Entre as MVNOs que existem nos países europeus, as operadoras virtuais dos correios são líderes. Tentativa de emplacar no Brasil Se na Europa as MVNOs já decolam, no Brasil, ainda voam baixo. Depois de entrar no mercado em agosto do ano passado, a Conecta, braço na telefonia da seguradora Porto Seguro, possui 101 mil clientes. A outra operadora virtual no mercado, a Datora, tem 19,6 mil. "A gente imagina que em um intervalo de cinco anos consigamos alcançar até 8 milhões de clientes", afirmou o vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios ao G1. Se a empresa tivesse esse número de clientes hoje, seria a quinta maior do país. Na estratégia para alcançar essa clientela, os Correios contam com uma grande rede de distribuição já instalada e pronta para vender chips de celular e os próprios aparelhos: mais de 7 mil agências espalhadas pelo Brasil. Os detalhes de como os planos serão construídos ainda dependem da escolha da operadora parceira e de como a negociação ocorrerá, mas Fuschino adianta que "além do baixo custo, a gente pretende oferecer serviços de valor agregado".

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Structure Group reveals six key trends (and how to prepare) Feb 13, 2014 Talk Back Free Alerts More On This Topic Bookmark and Share Continued on page 2 >> 1 By Jesse Berst 1 smart grid, smart grid technology, smart grid deployment, cybersecurity, microgrids, EVs, advanced distribution management systems, electric utilities, Structure Group As grid modernization has unfolded, it has been interesting to watch the growth of consulting companies. Small-to-midsize firms such as Kema (now DNV-GL), EnerNex and Bridge Energy have grown rapidly. Meanwhile, big firms such as Accenture and Cap Gemini have grown entire smart grid divisions. The Structure Group has one of the most interesting success stories. While other firms chose to emphasize AMI or testing or procurement, Structure stressed operations and implementation. Now that so many utilities are pushing distribution automation as the Next Big Thing, Structure finds itself right in the sweet spot. It has helped to distinguish itself by taking people with a strong technical background and training them on project management and other consulting skills. Given that Structure has been such a pioneer, I thought readers might like to know what they think is next. And what utilities should do about it. I chatted at length with Alex Lago, Vice President Generation, Transmission & Distribution and Rafael Ochoa, Smart Grid Segment Lead. They warned me about the following six trends that are now on the horizon. Cybersecurity cautions smart grid, smart grid technology, smart grid deployment, cybersecurity, microgrids, EVs, advanced distribution management systems, electric utilities, Structure Group In November, 2013, FERC approved the North American Electric Reliability Corporation’s (NERC) Version 5 Critical Infrastructure Protection (CIP) Reliability Standards. "CIP 5 is very stringent," warns Lago. "The question is how to get your legacy equipment to comply." Embedded systems vendors are responding fairly well to the challenge, he says. But there are still a lot of serial communications devices out there, which are notoriously hard to secure. As a result, many utilities are moving from serial to IP-based communications. Another challenge. Most server-based products run Linux. Most clients run Windows. That requires utilities to deal with patching, updating and securing two systems. The good news. Lago expects the security techniques perfected at the transmission level to trickle down to distribution networks. Advanced distribution management systems (ADMS) Several new ADMS offerings are now going into production. "There's a lot of hype about ADMS applications," Lago warns. "When they go operational we'll see whether they really achieve the benefits promised." He recommends a cautious approach, waiting for early adopters to prove the value. When utilities do start shopping around, they should visit not just the vendors, but their clients as well, to see the system in real life. "You really have to shop carefully," he emphasizes. "All the major vendors are now in the space, so you have many alternatives. It's up to you to define your requirements well and shop around." Predicting the ADMS winners With so many choices, how do you pick a vendor who's likely to be a long-term survivor. Rafael Ochoa advises looking at the origins. "Some ADMS systems came out of outage management systems," he explains. "Over the last few years, SCADA has become key aspect of the second wave systems Alstom, Ventyx (ABB), Siemens, and General Electric." Ochoa believes those second wave vendors will come to dominate within the next five years. Why? Because of speed and scale. Because of distribution automation and its stringent requirements. And because of the sheer number of devices that will be hooked to the network, requiring a system that can handle massive amounts of data. Lago concurs, warning that distribution-level systems will typically generate 10-20 times the data as a transmission-level system. Electric vehicles (EVs) Although EVs still haven't taken off, Structure believes many utilities need to be analyzing their potential effect. For one thing, they need to understand if current overnight configurations will still hold up when multiple customers are plugging in their EVs for overnight charging. "When a Tesla is fast charging it creates a 90 KW load -- roughly 40 households worth." Lago warns. As a result, transformers may not get the overnight downtime expected. Likewise, control rooms may need different staffing levels. Today, they have fewer operators in the late hours. "But in 10 years, it may be more like a Vegas casino, where things go on 24 hours per day." Structure also believes third-party companies will arise to provide charging services. By aggregating many EVs, they may be able to supply services to the grid by controlling when the EVs do and don't charge. Managing multiple microgrids Until now, most pilots have involved a single microgrid. The testing has investigated how to uncouple from and re-couple to the main grid. Next up, says Structure, is the need to manage multiple microgrids. "How do you manage interconnected control areas," asks Ochoa. "How do you flow power from one to another. We have a whole bunch of challenges to figure out." Some of the challenges relate to a utility's rights and obligations. Does it have monitoring and control rights over the microgrid? Will it remain connected to the microgrid during times of contingency? And then there are the operational challenges -- using a DMS (or ADMS) to manage multiple microgrids. And will semi-autonomous microgrids deliver the same levels of reliability we currently get from the "traditional" grid? Distributed control versus centralized control This year's DistribuTECH conference saw the collision of two opposing trends. The first was the introduction of several new Advanced Distribution Management Systems, which offer enhanced central control. The second was the introduction of numerous products and services that provide decentralized intelligence. How will we resolve this clash? Rafael Ochoa predicts we'll see co-existence, "decentralized control with centralized oversight." He points out that utilities such as Xcel and Duke have lots of investment in centralized technology. They will want a blended approach that allows them to get value from those legacy systems. Moving to an enterprise architecture Most other sectors -- financial services, transportation, retailing -- have long since moved their IT systems to an enterprise architecture. Now this long-overdue transition is taking hold in the utility sector as well. Fortunately, our industry can take advantage of the best practices developed by those who've gone before. Structure cites Oklahoma Gas & Electric as an example of a utility that has successfully made the transition. Jesse Berst is the founder and Chief Analyst of SGN and Chairman of the Smart Cities Council, an industry coalition.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Notícia de oferta de US$ 8,2 bi pela TIM, considerada pequena, faz cair ações da Telecom Italia

Publicado em Terça, 11 Fevereiro 2014 12:48 Jornal italiano informa que o BTG Pactual, que assessora a TIM, não teria recebido mais do que 6 bilhões de euros pela operadora A notícia publicada no jornal italiano " Il Sole 24", de que o banco brasileiro BTG Pactual, que assessora a TIM em seu processo de venda, não teria conseguido maiores ofertas do que 6 bilhões de euros (ou US$ 8,2 bilhões) por 67% das ações que a Telecom Italia possui na operadora de celular brasileira provocu a queda no valor da operadora italiana na bolsa italiana. O jornal não informa, contudo, qual seria o comprador interessado na operadora basileira, mas afirma que o mercado esparava oferta maiores. Embora o jornal reconheça que não há ainda um processo formal de venda, o que poderia elevar o valor da operadora brasileira, o fato de não haver propostas muito grandes torna o futuro da TIM Brasil ainda incerto, provocando a queda no valor de sua controladora. O maior investidor individual da controladora italiana, Marco Fossati, insiste por uma fusão entre a GVT e a TIM, o que faria todo o sentido para o mercado brasileiro. Mas diferentes analistas consideram esta fusão difícil de ser concretizada. Não apenas porque a controladora da GVT, a Vivendi, está também precisando de caixa e se desfazendo de muitas operadoras de telecom na Europa, como também entendem que a Telefónica, que controla a Telco, holding que controla a Telecom Italia, não iria deixar um competidor seu se tornar mais forte no principal mercado latino-americano. ( Da Redação, com agências internacionais).

Receitas globais de serviços de casas conectadas deverão dobrar até 2018

Ainda engatinhando, o mercado de serviços para casas conectadas deverá mais do que dobrar em receitas em quatro anos, saindo de US$ 33 bilhões no ano passado para US$ 71 bilhões em 2018, de acordo com previsão da Juniper Research. A empresa diz que quase 80% do total dessas receitas vêm de serviços de entretenimento até o final do período, já que, com o aumento da capacidade de banda de conexão, os provedores conseguem oferecer maiores volumes de conteúdo que são entregues de maneira mais conveniente. Ou seja, a Juniper Research se refere a serviços over-the-top (OTT) como Netflix. Mas em quatro anos, haverá realmente receitas provenientes de outros dispositivos além de set-top boxes e smart TVs. O estudo da Juniper diz que não é provável que apenas um player domine o ecossistema da Internet das Coisas (IoT) devido ao número de verticais envolvidas. Entretanto, a empresa destaca que elementos de segurança e controle residencial poderão significar uma oportunidade de quase US$ 12 bilhões até 2018. Ainda de acordo com o levantamento, a IoT deverá demandar cada vez mais capacidade da banda, exigindo com que os setores precisem atualizar as redes para tecnologias mais modernas, como o IPv6.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Doze bancos prometem injeção de R$ 8 bilhões na Oi

:: Da redação :: Convergência Digital :: 07/02/2014 O “veículo de investimento” para injetar até R$ 8 bilhões na Oi deve incluir 12 bancos nacionais e estrangeiros. Esse instrumento estava previsto no acordo para a “fusão” com a Portugal Telecom, conforme os termos anunciados em outubro do ano passado. Segundo reportagem desta sexta-feira, 7/2, da Folha de S. Paulo, esses bancos seriam BTG Pactual, Credit Suisse, Banco Espírito Santo, Merrill Lynch, Barclays, com participações mais significativas, além de Itaú, Bradesco, Citibank, Santander, Votorantim, Banco do Brasil e Caixa Geral de Depósitos. O BTG Pactual não apenas lidera esse consórcio bancário como vem gradativamente estreitando relações com o grupo Oi – a começar pela compra, também no ano passado, da Globenet e consequentemente dos 22,5 mil km de cabos submarinos até então detidos pela Oi. Teria pago R$ 1,7 bilhão. Quando anunciaram alguns dos detalhes da “fusão”, Oi e Portugal Telecom destacaram o planejado aumento de capital da operadora brasileira que chegaria a esperados R$ 14 bilhões. Parte desse aumento viria na forma de “operações e negócios” da PT. Além disso, entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões representeariam aportes efetivamente em dinheiro. Aí entraria o descrito “veículo de investimento administrado e gerido pelo Banco BTG Pactual”. Os bancos, no entanto, não aplicarão necessariamente eles mesmos esse dinheiro, mas antes buscarão investidores interessados em participar da “fusão”. A aparente confiança dos bancos é um sinal positivo para a operadora. O que ainda não está claro, no entanto, é como serão administrados os R$ 41 bilhões em dívidas – frente a receitas de R$ 37 bilhões – reconhecidos ainda em meados do ano passado. A Folha menciona a exigência do governo de uma "solução de mercado". Mas parcela significativa da dívida, cerca de R$ 10 bilhões, refere-se a multas aplicadas pela Anatel que nunca foram pagas. Parte ainda não definida dessa conta deverá ser resolvida não pelo mencionado "mercado", mas através de Termos de Ajustamento de Conduta nos quais a Oi vai trocar o papagaio por promessas de investimentos.

Startup brasileira desenvolve serviço para identificar erro na conta telefônica

Tem erro apresentou seu modelo de negócio no Demoday da Aceleratech em busca de investidores inCompartilhar6 Gisele Tamamar, Estadão PME Epitácio Pessoa/Estadão Epitácio Pessoa/Estadão Startup oferece serviço para empresa identificar erros na fatura telefônica da empresa Quem já parou para conferir a conta de telefone da empresa para saber se os valores estão corretos? A startup Tem erro? quer oferecer esse serviço para pequenas e médias empresas por meio de uma plataforma que identifica erros na fatura, automatizando a contestação e devolução de valores indevidos. A ferramenta está em fase de teste e tem previsão de lançamento em março. Para pessoas físicas, a meta é oferecer a solução no ano que vem. A Tem erro? foi uma das dez startups que participaram nesta quinta-feira, 6, do Demoday da Aceleratech, um dia para os empreendedores apresentarem seus negócios em busca de investidores. As startups selecionadas passaram por um processo de aceleração de quatro meses na Aceleratech, que tem a ESPM como parceira. A Tem Erro? foi a terciera startup a se apresentar. De acordo com o CEO da empresa, Paulo Jobim, a ideia da empresa nasceu a partir da necessidade de um cliente da empresa de consultoria. O diretor de uma exportadora de soja pediu ajuda para controlar as faturas. Mesmo depois de reclamar de um erro, ele se repetia no mês seguinte. A ideia inicial era oferecer um serviço chamado Super Conta - unir todas as contas em uma só. Mas quando a startup passou a fazer parte da Aceleratech, a opção foi optar por um modelo escalável. O desenvolvimento da plataforma, que utiliza a inteligência interna baseada em neurossemântica, começou em outubro. A startup já fez testes em 15 empresas de Porto Alegre e inicia uma nova fase com mais cinco de São Paulo - o que resulta em um volume de 300 a 400 faturas por mês. Para utilizar a ferramenta, o usuário precisa enviar a conta em arquivo pdf para análise e cruzamento de dados. Caso seja constatado algum problema, o usuário pode apertar um botão para gerar uma carta de contestação para envio para a operadora. Durante a apresentação, Jobim apresentou um caso real: uma conta de R$ 6 mil tinha R$ 2 mil de problemas. O software faz a análise, por exemplo, se a soma dos valores bate com o total cobrado até a verificação se a tarifa paga é a mesma que a contratada. "Já vimos casos em uma conta de 100 páginas que o número de origem era o mesmo do número de destino", exemplifica o CEO. Mas caso a conta esteja correta, a ferramenta também compara os valores da conta com a média do mercado para o usuário verificar se optou pelo melhor plano de acordo com seus gastos. O serviço vai funcionar por meio de assinatura mensal e vai custar R$ 90 para até 30 linhas - da 31ª linha para frente é cobrado mais R$ 1 por linha. Também será ofertado o plano especial por R$ 180 - usuário não precisa mandar a conta todo mês já que a empresa acessa as informações autorizadas direto no site da operadora. :: Confira as outras startups que se apresentaram no Demoday :: Eventick Plataforma online que permite organizadores de eventos criar e gerenciar páginas para inscrições online e venda de ingressos. Criada há dois anos, a plataforma já fez a transação de 160 mil ingressos de 4 mil eventos que movimentaram R$ 5,2 milhões. Para eventos sem cobrança, o uso da plataforma é gratuito. Já com ingressos cobrados, a startup cobra uma taxa que varia de 8% a 10% por ingresso. Profes Marketplace de aulas particulares online, onde alunos e professores se encontram para a realização de aulas a distância e ao vivo. O site já tem 4 mil professores e 13 mil usuários cadastrados. No modelo de negócio, a empresa cobra 15% do valor das aulas presenciais e 20% do valor das aulas online (videoconferência, chat e lousa digital). Love Mondays No site, candidatos acessam avaliações de empresas postadas por funcionários de maneira anônima. Assim, os candidatos ficam sabendo como realmente é trabalhar nas empresas e escolhem o emprego que vai fazê-las amar as segundas-feiras. VaiVolta É um marketplace especializado em locação de materiais e equipamentos para construção civil. Em um mês de vendas, startup tem 40 fornecedores cadastrados e 45 pedidos por semana de orçamento com tíquete médio de R$ 530. Modelo de negócio é baseado na cobrança de taxas da locação. Kaplen Plataforma ajuda estabelecimentos comerciais e e-commerces a controlar as suas vendas e recebimentos de cartão de crédito e débito. Nos últimos nove meses, a Kaplen cresceu 9% ao mês, 300 clientes ativos. Em dois anos de empresa, nenhum cliente cancelou o serviço. A empresa cobra R$ 250 fixo mais centavos por transações. adlayer Empresa fornece tecnologia para gestão de mídia online em tempo real. Soluções de entrega e monitoramento de publicidade para anunciantes e veículos de comunicação. Timobox Ferramenta de vendas com catálogo digital customizável, CRM, BI, gestão da área comercial e integração com ERP. Plano é começar com o setor calçadista. MobGeek Startup promete ensinar qualquer pessoa a programar por meio de cursos online baseados em projetos e mentoria online. Modelo de negócio é baseado na cobrança de assinatura mensal para ter acesso aos cursos para desenvolvimento de sites e aplicativos. Motonow Soluções de logística para entregas expressas. SERVIÇO Estão abertas as inscrições para a terceira turma da Aceleratech até o dia 11 de fevereiro. Inscrições no site www.aceleratech.com.br

Operadora virtual dos Correios sai do papel com parceria italiana

:: Ana Paula Lobo* :: Convergência Digital :: 07/02/2014 Os Correios do Brasil e da Itália (Grupo Poste Italiane) assinaram acordo para lançamento de operador de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO) no Brasil. A assinatura do acordo pelo presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e pelo CEO do Grupo Poste Italiane, Massimo Sarmi, ocorreu nesta semana durante uma reunião bilateral em Brasília, na presença do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e do vice-ministro das Relações Exteriores da Itália, Mario Giro. Será estabelecida uma joint venture entre os Correios e a Poste Italiane para implementar uma operação MVNO com base na experiência da italiana Poste Mobile que, lançada em 2007, é hoje a líder no mercado de MVNO italiano com três milhões de clientes. A experiência no negócio de operador MVNO já implementada com sucesso na Itália pela Poste Mobile, juntamente com a confiabilidade e a capacidade da rede de atendimento dos Correios, serão a base para o lançamento de uma operação conjunta no mercado brasileiro. Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a população terá mais uma opção de serviço de telefonia móvel, ressaltando a confiança e a tradição que a marca Correios tem em todo o Brasil. "Estamos muito felizes com esse acordo. Há dois anos já vínhamos tratando desse assunto e agora vemos que, em breve, já teremos resultados concretos", avalia Bernardo. O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, afirma que a medida vai beneficiar os clientes dos Correios, por meio da extensa rede de agências da empresa. "Teremos uma gama de serviços de comunicações móveis completa e acessível, junto com soluções de valor adicionado simples e fáceis de usar", defende Pinheiro. A escolha do parceiro de telecomunicações (operadora) que vai oferecer sua rede para a oferta de serviços ocorrerá em abril. Após a assinatura do acordo, os dois operadores postais aliados vão começar a primeira rodada de reuniões informativas com as operadoras de telecomunicação móvel no Brasil. O mercado de MVNO demorou a decolar, mas titãs estão começando suas operações no país. Entre elas, a Vodafone, com a Datora Telecom, mas interessada no mercado M2M, e a Virgin Mobile, que fechou um acordo com a Vivo. De acordo com a Anatel, o mercado de MVNO, em 2013, deteve 0,05% do mercado, com a PortoSeguro com pouco mais de 100 mil assinantes e a Datora vindo atrás com quase 20 mil assinantes. *Com informações do Minicom

Telecom Italia nega negociação com Vivendi para fusão TIM/GVT

Agência Reuters cita fonte que teria negado conversas A Telecom Itália negou nesta sexta-feira (7) a informação recentemente ventilada pela imprensa de que seus executivos estariam tentando abrir diálogo com a francesa Vivendi, dona da GVT no Brasil, para negociar as possibilidades de uma fusão com a TIM participações. A agência Reuters citou citou uma fonte, porta-voz do grupo italiano, que teria afirmado que "não há negociações em andamento". Mais cedo, entretanto, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que as empresas, cogitam uma fusão da TIM Brasil com a operadora.(Da redação)

Correios do Brasil e da Itália formam parceria para MVNO

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014, 18h47 publicidade Os Correios do Brasil e da Itália (Grupo Poste Italiane) assinaram acordo para lançamento de operador de telefonia móvel por meio de rede virtual (MVNO) no Brasil. Será estabelecida uma joint-venture entre os Correios e a Poste Italiane para implementar uma operação MVNO com base na experiência da italiana Poste Mobile que, lançada em 2007, é hoje a líder no mercado de MVNO italiano com três milhões de clientes. Trata-se de um dos maiores cases mundiais de sucesso de uma operadora virtual. A experiência no negócio de operador MVNO já implementada na Itália pela Poste Mobile, juntamente com a confiabilidade e a capacidade da rede de atendimento dos Correios, serão a base para o lançamento de uma operação conjunta no mercado brasileiro. Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a população terá mais uma opção de serviço de telefonia móvel, ressaltando a confiança e a tradição que a marca Correios tem em todo o Brasil. "Estamos muito felizes com esse acordo. Há dois anos já vínhamos tratando desse assunto e agora vemos que, em breve, já teremos resultados concretos", avalia Bernardo. O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, afirma que a medida vai beneficiar seus clientes, por meio da extensa rede de agências da empresa. "Teremos uma gama de serviços de comunicações móveis completa e acessível, junto com soluções de valor adicionado simples e fáceis de usar", defende Pinheiro. A escolha da operadora que vai fornecer a rede para a oferta de serviços ocorrerá em abril.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Computação em nuvem e big data impulsionam venda de serviços de Telecom

Convergência Digital - Hotsite Cloud Computing :: Ana Paula Lobo* :: 06/02/2014 O Brasil deverá consolidar sua posição de 4º maior mercado de TIC do mundo e, em 2014, os investimentos em TI e Telecom devem chegar a US$ 175 bilhões em 2014 e que 71 milhões de Smart Connected Devices (desktops, notebooks, tablets e smartphones) serão vendidos no Brasil este ano, projeta a IDC Brasil. “A 3ª plataforma, com soluções baseadas em mobilidade, cloud, big data e social business, é o novo centro de inovação”, diz Alexandre Campos, diretor de pesquisas da IDC Brasil. De acordo ainda com a consultoria, as tecnologias da 3ª plataforma estão alinhadas ao aumento da influência dos executivos de negócios nos investimentos de TI, comprando soluções cada vez mais específicas para suas indústrias. A estimativa é de que US$ 6 bilhões dos investimentos em TI venham diretamente do orçamento de negócios. Ao combinar novos dispositivos (smartphones, tablets e outros dispositivos sem fio) e novas aplicações (comunicações unificadas, vídeo, virtualização, gerenciamento de dispositivos móveis), a 3ª plataforma estimula o upgrade das redes corporativas para dar conta do aumento do volume de dados. Segundo o IDC Networking Tracker, o volume mundial de informações digitais alcançará 5,4 Zettabytes em 2014 – 1 zetta corresponde a 1 trilhão de gigabytes. A 3ª plataforma também deve acarretar o aumento da venda de serviços de Telecom, tendo os dados como peça central. O crescimento previsto para os serviços de dados fixos é de 9,7%, de dados móveis, 21%, e de data center, 13%. A segurança de redes de longa distância (WAN) também vai ganhar espaço na agenda dos CIOs. A consultoria também prevê que a rede 4G estará em plena operação comercial até o final do ano, com uma base de 3 milhões de assinantes. Outra tendência forte para este ano é o amadurecimento de estruturas de Big Data/Analytics, que deve movimentar cerca de US$ 426 milhões no Brasil, entre hardware, software e serviços, apesar de desafios como a escassez de mão de obra especializada e concorrência com outras prioridades, como nuvem e mobilidade. A principal aplicação ainda será o chamado “Socialytics”, para captura e análise de dados gerados nas redes sociais. “Será necessário o investimento em capacitação de profissionais, e devem surgir empresas ‘data brokers’ ou ‘analytics providers’. Os provedores de soluções e fabricantes também terão que se preparar para mostrar como esta tecnologia gera mais valor em relação ao Analytics tradicional”, comenta o diretor da IDC Brasil. Os datacenters terão um papel fundamental e a necessidade de otimização vai provocar um ciclo de renovação, com mais de 20% dos servidores vendidos no Brasil em 2014 sendo destinados a centros de dados. A busca por Colocation e Hosting continuará forte, mas haverá um grande crescimento na contratação de IaaS (infraestrutura como serviço), e a legislação pode impactar positivamente na adoção de datacenters locais. A adoção da nuvem pública impulsionada pela modernização de aplicações é uma tendência importante. Os investimentos devem atingir US$ 569 milhões em 2014, e para 2017 a previsão é que cheguem a US$ 2,6 bilhões. A mobilidade continua em alta. A transição para dispositivos móveis continuará acelerada neste ano. Os smartphones e tablets deverão encerrar o ano com vendas de mais de 58 milhões de unidades e 81% de participação no mercado de Smart Connected Devices, ganhando ainda mais terreno em relação a desktops e notebooks. Os “phablets”, híbridos de telefones e tablets, ainda dão seus primeiros passos, mas lançamentos de smartphones com telas acima de 5’ polegadas prometem agitar esse segmento neste ano. Do lado das empresas, os CIOs já perceberam a importância de uma estratégia de mobilidade integrada, que contemple o gerenciamento de dispositivos móveis (MDM – Mobile Devices Management). Estima-se que mais de 5 milhões de dispositivos pessoais serão trazidos para dentro das empresas neste ano (BYOD - Bring your Own Device ou ‘traga seu próprio dispositivo’), o que implica na necessidade de dispor de uma base de gestão móvel para garantir a segurança e administrar diferentes componentes: dispositivo, conectividade, aplicativos, segurança, acesso, identidade, conteúdo, controle de informação, análise e apresentação de relatórios. Outro foco importante é a modernização das aplicações para rodarem em dispositivos móveis A projeção da IDC para 2014 prevê ainda a aceleração da “Internet das coisas” com aplicações corporativas (B2B). A previsão é que as soluções tecnológicas que permitem uma comunicação contínua e autônoma entre máquinas e dispositivos movimentem US$ 2 bilhões em 2014 no Brasil. Atualmente, as iniciativas mais significativas estão no setor de logística e transportes, para gestão de frota, mas as áreas de saúde, seguro automotivo, automação de processos industriais e energia também devem desenvolver projetos baseados neste conceito de conectividade.

Ritmo de novas adesões ao 4G preocupa Anatel

Convergência Digital - Carreira :: Luís Osvaldo Grossmann - 04/02/2014 A Anatel tem por hábito festejar o desenho da telefonia móvel no Brasil, que se aproximaria da ‘competição quase perfeita’ visto que as quatro principais empresas do setor detém participações semelhantes do mercado. Na própria agência, no entanto, surge uma ‘preocupação’ com o rumo do 4G, onde essa competição se mostra muito menor. A avaliação é do superintendente de competição da Anatel, Carlos Baigorri, e tem como base o ritmo que a quarta geração vem sendo demonstrado desde que começaram as ofertas comerciais do serviço, em meados do ano passado. Ele participou nesta terça feira de debate promovido em Brasília pela Momento Editorial sobre a quarta geração da telefonia móvel. “Estamos vendo mais concentração no 4G, onde, diferentemente do que o serviço móvel demonstrou até aqui, é mais acentuada nos dois primeiros colocados, a Vivo e a TIM, que estão com 41% e 31% do mercado”, diz Baigorri. O mais complicado, emenda ele, é que os sinais são de agravamento. “Além de mais concentrado, as adições líquidas em 4G apontam para uma tendência maior de concentração. Ou seja, a Vivo, que já tem o maior market share, também tem a maior fatia das adições líquidas, com a TIM em segundo lugar. São dados preocupantes”, emenda. Para o superintendente da Anatel, parte dessa dinâmica poderia ser explicada pelas estratégias de implantação da rede e oferta dos serviços. Mas ressalte-se que embora a Claro tenha a segunda maior cobertura até aqui, está atrás da TIM em clientes 4G. Os mexicanos detém por enquanto 16,9% do mercado. A Oi, 11%.

Italy’s first ‘ethnic’ MVNO prepares for launch

Ringo Mobile has secured an MVNA agreement; will launch services in the next few months. Italy is due to get a new virtual mobile operator that will focus on what it calls the “ethnic” market. Ringo Mobile is advertising its upcoming launch on its website, although there is some confusion as to when it will actually bring services to market. At the time of going to press the company’s countdown to launch read 109 days, but earlier on Wednesday the counter was on 24 days. Furthermore, a number of U.K. news outlets reported that Ringo will start offering services by the end of this month, although none cited their sources. According to Italian news site Mondo 3, mobile virtual network aggregator Nòverca has inked a deal that will enable the local unit of Switzerland-based International Communication Services Holding (ICS) to become an MVNO under the Ringo Mobile brand. Nòverca will supply the mobile network access and related technical functions, while ICS will set its own commercial agenda, including pricing and bundles. Unlike the aforementioned U.K. sources, Mondo 3 said that Ringo Mobile will launch “in the coming months”. Its offering will be aimed at Italy’s multi-ethnic population, which presumably means pricing plans that enable users to call family and friends in certain international markets at competitive rates. Source: total telecom

Telecom Italia aprova procedimentos de comitê que pode vetar eventual venda da TIM

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014, 19h59 Além de eleger Aldo Minucci como novo presidente do conselho de administração, a reunião de diretores da Telecom Italia desta quinta-feira, 6, aprovou os resultados da análise e de um rascunho de trabalho da diretoria para a formação de uma comissão independente, anunciada no dia 16 de janeiro, para avaliar eventuais ofertas pela participação do grupo na TIM Brasil. O conteúdo do rascunho ainda não foi revelado publicamente. Conforme antecipado por este noticiário, essa comissão independente pode facilitar o veto a uma possível venda da TIM Brasil. Qualquer oferta terá de ser aprovada por esse grupo, que não conta com participação da Telefónica para evitar conflito de interesses. A companhia espanhola, controladora da Telefônica/Vivo no Brasil, detém 44,6% da Telco, que é a maior acionista da Telecom Italia, com 22,4% de ações com direito a voto. Em comunicado, a empresa afirmou ainda que o documento foi adotado de maneira unânime. O conselho recebeu resultados de análises de benchmark de governança, conduzido em um painel que inclui as maiores companhias da Borsa Italiana, assim como empresas equivalentes na Europa. "O propósito era mais colher informações do que tomar decisões", diz a empresa. "O procedimento atende aos mais altos padrões de governança e regula a investigação no processo de tomada de decisão para qualquer transação que possa resultar na transferência para qualquer entidade que não seja a Telecom Italia para suas participações no grupo TIM Brasil", explica o texto. Esse procedimento também será aplicável para qualquer transação de ativos da companhia italiana cujo valor, mesmo acumulado, ultrapasse os dois bilhões de euros. Alinhada com as metas A reunião desta quinta também tratou de revisar o desempenho da companhia. O board da Telecom Italia pediu que os diretores da empresa elaborassem uma proposta para discutir como melhorar a governança da empresa para alinhar o grupo com as melhores práticas. A administração deverá examinar o resultado desse esforço em uma próxima reunião, no dia 27 de fevereiro, em vista da reformulação que deverá ser apresentada na assembleia de acionistas, no próximo dia 16 de abril. O board também antecipou informações de como a companhia italiana deverá se sair no relatório financeiro referente ao ano de 2013. A dívida líquida deverá ficar abaixo dos 27 bilhões de euros, alinhada com a meta, assim como o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização). As receitas do grupo deverão cair "levemente" em relação ao reportado em fevereiro do ano passado por conta de "efeito das dinâmicas competitivas e nas condições regulatórias nacionais (italianas) mudadas". A Telecom Italia afirma que a tendência é que as operações domésticas mostrem melhora gradual, também de acordo com o plano 2014-2016.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Quem é a DCC?

http://www.smartdcc.co.uk/about-us/ The Government's vision is for every home in Great Britain to have smart energy meters.To achieve this the Department of Energy and Climate Change (DECC) has created the Smart Metering Implementation Programme (SMIP) which takes an energy supplier-led approach to roll-out an estimated 53 million smart electricity and gas meters to domestic and small non-domestic properties in Great Britain by 2020. The SMIP business case envisages that the introduction of smart metering will deliver the following benefits: Provide consumers with real-time information on their energy consumption to help them control and manage their energy use, save money and reduce emissions Provide consumers with more accurate meter readings and bring an end to estimated billing Support Great Britain's transition to a low-carbon economy and help meet some of the long-term challenges faced in ensuring an affordable, secure and sustainable energy supply Enable a demand-side transformation in the energy industry by giving consumers access to information to make informed purchasing decisions and reducing the barriers to switching between energy suppliers. The role of the DCC is to provide communication services between smart meters and the business systems of energy suppliers, network operators and other authorised service users. To achieve this, the DCC will put in place the shared data and communications infrastructure necessary for smart meters to: Operate consistently for all consumers regardless of their energy supplier Provide smart metering data to network operators in support of smart grids Permit authorised third parties to provide services to consumers once they have granted permission to use their data, offering new routes for consumers to receive energy services and advice on how to reduce their energy usage. For further information on the Smart Metering Implementation Programme please click here Smart Energy Code (SEC) The Smart Energy Code (SEC) is an industry code that all parties must accede to if they wish to use the DCC's services. The SEC will be given contractual force through a multilateral framework agreement between all SEC parties and the DCC. The designated version of the SEC is available on the SECAS website.

Government Selects Favourites For The Smart Meter Roll-Out

http://www.techweekeurope.co.uk/news/government-selects-favourites-for-the-smart-meter-roll-out-124821 The Department of Energy and Climate Change (DECC) has selected preferred bidders for six government contracts as part of the £12.1 billion project to switch most of the UK to smart meters by 2020. If everything goes according to plan, Capita will receive the Data and Communications Company (DCC) licence. It will then contract CGI IT UK as the Data Service Provider (DSP), Arqiva as the Communications Service Provider (CSP) for the North of England and Scotland, and Telefonica as the CSP for the rest of the UK. Industry experts have previously warned against awarding all CSP contracts to a single company, since the lack of competition could inflate pricing. Meanwhile, the Smart Energy Code Administrator and Secretariat contract is likely to be awarded to Gemserv. The upcoming roll-out of 53 million networked devices will be one of Europe’s biggest ever IT projects, but its proponents believe it will save much more money than is being spent on it. Get Smart By 2020, 80 percent of the UK population must use smart meters in order to comply with the EU guidelines. If the target is not met, the country’s carbon quotas will be severely affected. The project has been in the so-called ‘foundation phase’ since March 2011, with British Gas, E.ON and nPower offering Smart Meters to certain households. Smart Meter (c) Pi-Lens, Shutterstock 2013The mass roll-out will start in autumn 2015, with thousands of deployments every day, all the way until 2020. Smart Meters reduce CO2 emissions by helping customers manage their own energy and bills, and letting them easily choose the supplier that provides the best value for money. Total consumer benefits of the scheme are expected to amount to £6.3 billion, mostly due to operational efficiency. On the supplier side, the savings are set to be even higher – £9.07 billion including avoided site visits, reduced inquiries and customer overheads. To facilitate the roll-out, five companies were awarded a total of £2.4 billion in potential contracts. Capita won the right to manage the smart metering service, as well as arrange contracts with the data and communications service providers. The estimated value of this licence over 12 years is approximately £175 million, with an option to be extended for a further 6 years. This means security services company G4S, the other contender for the contract which performed rather poorly during the Olympics, will walk away empty-handed. “Smart metering will be the biggest step change in the retail energy sector since the industry was privatised, more than 25 years ago,” said Paul Pindar, CEO of Capita. 53 million reasons The DSP contract is likely to be awarded to CGI IT UK (known as simply CGI before its acquisition of Logica), which is responsible for ten out of sixteen central energy market solutions currently in operation across the globe. The company will develop and run the system that will link gas and electricity meters with the business systems of utility companies. The estimated value of this contract over 8 years is approximately £75 million. “The success of the programme is crucial if Britain is to keep energy bills affordable, continue to benefit from the levels of reliable supply we do today, meet our carbon reduction targets, continue to be an attractive place to invest and provide consumers with meaningful choices about how they satisfy their energy needs,” commented Tara McGeehan, head of CGI’s UK Smart Energy sector. hxdyl As one of the CSPs, Arqiva will be tasked with providing wide area communications network to and from smart meters in the North region of the UK. Its solution is based on Sensus technology that has been deployed internationally in more than 16 million smart meters and devices. The estimated value of this contract over 15 years is approximately £625 million. The second CSP, Telefónica UK, will manage the communications network in the Centre and South regions, implementing a solution based on its mobile technology. The estimated value for its contracts over 15 years is approximately £1.5 billion. “It’s a huge endorsement of cellular as the right communications technology and of our vision for smart meters to be the foundation of a smarter energy future for the UK. The decision is subject to contracts and we are working with the DECC on next steps and will be making a further announcement in due course,” said David Plumb, Digital and New Business director at Telefónica UK. Gemserv has been selected as the preferred bidder for the £10 million contract which will see it maintain and update the industry code governing the use of smart meters. DECC expects to make a statement to Parliament in early September once all contracts have successfully been confirmed. “This is a major IT project needing professional systems engineering to ensure that the whole end to end system works securely and reliably not just the individual components. There is much work to do between now and the start of mass roll-out to ensure that the system performs as designed,” commented Dr Martyn Thomas, chair of the IT Policy Panel at the Institution of Engineering and Technology. “It is important that the industry, in conjunction with DECC and Ofgem, now work in a harmonised way to ensure a successful rollout and a positive consumer experience.”