Computador que usa aprendizagem de máquina acelera diagnóstico de pacientes com câncer de pele
Da Redação
18 de dezembro de 2014 - 08h20
página 1 de 1
Computação cognitiva e visual analytics conseguiram diagnosticar
câncer de pele mais rapidamente e com mais precisão do que métodos
tradicionais. Em um mapeamento de 3 mil imagens, a tecnologia foi capaz
de indicar a doença com exatidão de 95%, bastante superior a média entre
75 e 84% dos sistemas mais utilizados atualmente.
“A solução pode processar imensas quantidades de dados para ajudar
médicos a tomarem decisões com um volume maior de informações”, comentou
Noel Codella, pesquisador de ferramentas de análise no grupo de
computação cognitiva da IBM. A abordagem de computação cognitiva permite
avaliar imagens e dar um diagnóstico em menos de um segundo.
A proposta computacional pode ajudar a tratar de forma mais eficaz
uma doença que atinge milhões de pessoas todos os anos. A computação
cognitiva ajudaria a aumentar a eficiência no reconhecimento de
melanomas. Algoritmos que utilizam aprendizado de máquina podem trazer
evoluções constantes nas habilidades de identificação da doença pelos
sistemas.
Assim como todo tipo de câncer, o de pele tem um tratamento mais efetivo quanto mais cedo for diagnosticado.
A abordagem proposta pela IBM envolve múltiplos testes. Um deles
consiste em observar cores não usuais ou padrões de textura espalhadas
pela pele. Outra série de teste pode identificar a velocidade de
progressão das lesões e fazer comparações com sinais no resto do corpo
do paciente ou de outra pessoa com carga genética parecida, por
exemplo.
“Não nos restringimos a uma única abordagem. A ideia é estudar uma
grande variedade de possibilidades, entendendo a melhor forma de agir e
se algum tipo de variação pode surtir um melhor resultado no diagnóstico
e tratamento”, detalhou Codella.
Nenhum comentário:
Postar um comentário