saiba mais
Em primeiro lugar, a internet das coisas estará em todo lugar:
pessoas terão sensores em seus corpos para monitorar funções vitais,
pontes enviarão dados sobre manutenção e porta-toalhas em banheiros
avisarão quando o papel estiver acabando. Tudo isso evitará o
desperdício, seja no consumo de materiais ou na circulação de
mercadorias, além de economizar tempo para as pessoas, pois as próprias
coisas se encarregarão de fazer vários procedimentos.Mas aí surge a segunda – e controversa – tendência apontada pelo Pew: a privacidade será coisa do passado. O grau de intrusão para definir perfis, alvos de marketing ou mesmo suspeitos (no caso dos serviços de espionagem, como a Agência de Segurança Nacional americana) vai crescer exponencialmente, amplificando conflitos sociais, políticos ou econômicos. Para alguns especialistas, isso vai gerar um fenômeno de “desengajamento da rede”, com pessoas se desconectando para garantir um mínimo de privacidade.
Muito se fala na conexão direta entre nossos cérebros e computadores, abolindo teclados ou mouses, mas essa tendência ainda está longe de ser realidade em 2025, segundo conclui o estudo. Mas, para os especialistas, será apenas uma questão de tempo para que possamos nos conectar com a internet e nos comunicar com pessoas usando apenas movimentos corporais ou piscando pálpebras. Hoje interfaces com óculos ou pulseiras já começam a desenvolver essas conexões.
A quarta tendência apontada não é animadora: considerando o volume de equipamentos conectados entre si (50 bilhões já em 2020, segundo projeção da Cisco), os problemas técnicos também aumentarão na mesma medida, dada a complexidade das operações. Por isso o estudo observa que o sucesso da internet das coisas dependerá também de serviços eficientes de controle e manutenção.
Embora a conexão entre pessoas e máquinas vá aumentar muito, terá como consequência a quinta tendência apontada pelo Pew: quem não estiver conectado será praticamente marginalizado, isolando-se de muitas atividades e tornando-se “invisível” até para seus pares.
Finalmente, tudo estará armazenado na computação em nuvem – não apenas em uma grande nuvem coletiva, como também haverá nuvens próprias, de empresas ou pessoas. Segundo os especialistas, isso pode mudar, por exemplo, os serviços de relacionamento das empresas com seus clientes, que terão mais autonomia para armazenar seus próprios dados, sem depender delas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário