quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Brasil terá que entregar banda larga na rede de energia, diz Paulo Bernardo



Diversas tecnologias serão necessárias para possibilitar a universalização da banda larga no país, satélite é uma das alternativas

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quarta-feira (21) que uma parte dos medidores inteligentes de energia a serem implantados no país deverão garantir também conexão à banda larga em áreas onde não há infraestrutura de telecomunicações adequada e sua instalação é mais complicada. Segundo ele, há um desafio tecnológico para isso e várias empresas estão desenvolvendo formas de possibilitar que a rede de energia permita acesso da população à banda larga. Para o cumprimenro de uma nova legislação, as empresas terão que substituir os medidores analógicos por digitais - num total de 70 milhões de equipamentos em todo o país. O uso de parte desses equipamentos está sendo tratado com o Ministério das Minas e Energia.

Outra tecnologia que o país precisa ampliar o uso é a banda larga via satélite, uma alternativa para, por exemplo, conectar a população residente na região da Amazônia Legal. "Pelo tamanho do nosso território, precisaremos fazer conexão via satélite para o atendimento das populações dispersas", disse Bernardo, que participou do Ericsson Business Innovation Forum, em São Paulo. A banda larga via satélite operará em banda Ka, cuja norma de funcionamento foi aprovada recentemente pela Anatel. A Hispamar deverá lançar um satélite com banda Ka no primeiro trimestre de 2013, mas com poucos tansponders apontados para o Brasil. "Essa é uma tecnologia que crescerá em 2014", informou Maximiliano Martinhão, secretário de telecomunicações do Minicom.

As alternativas tecnológicas seriam usadas, por exemplo, no Plano de Universalização de Banda Larga, que o Minicom vem desenvolvendo juntamente com a Presidência da República e que deverá ser lançado em meados de 2013. A expectativa de Bernardo é fechar o ano de 2012 com 50% das residências com acesso à rede mundial de computadores e, em dois anos, elevar este percentual em 20%.

Nenhum comentário:

Postar um comentário