Para as operadoras de redes móveis e empresas de tecnologia do setor de
telecomunicações, o papel desempenhado pelo setor será fundamental no
desenvolvimento do ambiente de dispositivos conectados que se desenha e
tem sido intensamente demonstrado e discutido durante a CES 2014, que
acontece esta semana, em Las Vegas. Mas ainda há desafios importantes.
Para Paul Jacobs, chairman da Qualcomm, um deles é fazer com que o ser humano seja menos necessário para arbitrar a comunicação entre máquinas. Paras ele, é essencial que as "coisas conectadas" possam desempenhar tarefas sem necessariamente haver a participação de um ser humano. "É algo maravilhoso e ao mesmo tempo assustador que já está sendo pesquisado e que no futuro começaremos a ver. É o que chamamos de computação neuromórfica, que significa dar a sensores o mesmo tipo de comportamento que o cérebro de um ser vivo tem diante de informações externas", diz ele.
Para John Donovan, vice-presidente de tecnologias e operações da AT&T, existe também um problema bem mais concreto e real que precisa ser vencido, que é a questão do espectro. "Chegamos em um ponto em que precisamos fazer investimentos gigantescos e não adianta ter a garantia apenas de que nos próximos quatro ou cinco anos haverá espectro suficiente. É preciso pensar muito além disso", disse ele, lembrando que não basta pensar em otimizar o espectro e encontrar formas alternativas de reaproveitamento das frequências.
Para Hans Vestberg, CEO da Ericsson, um outro importante desafio é que a partir de agora, no ambiente da Internet das coisas, diferentes setores precisarão se relacionar. "Não será mais uma conversa entre operadores de telecomunicações e seus fornecedores, mas teremos que ouvir outros segmentos, outras indústrias", disse ele.
Samuel Possebon, de Las Vegas.
Para Paul Jacobs, chairman da Qualcomm, um deles é fazer com que o ser humano seja menos necessário para arbitrar a comunicação entre máquinas. Paras ele, é essencial que as "coisas conectadas" possam desempenhar tarefas sem necessariamente haver a participação de um ser humano. "É algo maravilhoso e ao mesmo tempo assustador que já está sendo pesquisado e que no futuro começaremos a ver. É o que chamamos de computação neuromórfica, que significa dar a sensores o mesmo tipo de comportamento que o cérebro de um ser vivo tem diante de informações externas", diz ele.
Para John Donovan, vice-presidente de tecnologias e operações da AT&T, existe também um problema bem mais concreto e real que precisa ser vencido, que é a questão do espectro. "Chegamos em um ponto em que precisamos fazer investimentos gigantescos e não adianta ter a garantia apenas de que nos próximos quatro ou cinco anos haverá espectro suficiente. É preciso pensar muito além disso", disse ele, lembrando que não basta pensar em otimizar o espectro e encontrar formas alternativas de reaproveitamento das frequências.
Para Hans Vestberg, CEO da Ericsson, um outro importante desafio é que a partir de agora, no ambiente da Internet das coisas, diferentes setores precisarão se relacionar. "Não será mais uma conversa entre operadores de telecomunicações e seus fornecedores, mas teremos que ouvir outros segmentos, outras indústrias", disse ele.
Samuel Possebon, de Las Vegas.
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