sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Governo italiano adia spin off da Telecom Italia e afirma que dinheiro egípcio é bem-vindo. Operadora elogia novo plano.


A separação entre as operações fixas e móveis só deve ser implementada como último recurso, afirmou o primeiro-ministro Enrico Letta

Ao anunciar hoje o seu programa para investimentos em infraestrutura de telecomunicações - conhecido como Caio Report - o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, afirmou que agora o governo só pensa em um spin off entre as operações fixas e móveis da incumbent italiana como "último recurso de intervenção" para garantir o desenvolvimento da rede de banda larga do país.
Por pressão da Comunidade Europeia, a operadora italiana havia aprovado a separação das empresas em maio do ano passado, mas ainda não havia implementado a proposta integralmente. A Telecom Italia, por sua vez, soltou comunicado assinalando que o estudo prova que "há uma oportunidade importante para se investir na banda larga e na ultra banda larga na Italia". Conforme o CEO, Marco Patuano, o estudo considerou muito positiva a evolução para a ultrabandalarga. "A atenção do governo ao setor é decisiva para o renascimento da economia", afirma o comunicado.

Egipcio

O primeiro-ministro afirmou ainda que o governo não teria qualquer objeção aos investimentos do egpcio Naguib Sawiris ou outros na Telecom Italia, se eles estiverem mesmo interessados em aportar recursos na operadora, principalmente na banda larga. E disse que, se não houver recursos novos o governo terá que interferir, tendo em vista que a infraestrutura de banda larga é na sua opinião imprecindível.


O estudo, intitulado "Caio Report", formulado pelos especialistas, Francesco Caio; o professor francês de economia Gerard Pogorel; e ex conselheiro da FCC, Scott Marcus, aponta que os planos para se atingir 50% da população italiana com 30 Mbps até 2015 devem ser vistos como muito otimistas. E avisa que o governo deve continuar a atuar no setor, se quiser que esta meta seja alcançada em 2020. O documento prevê a necessidade de grandes investimentos privados.  ( Da redação, com agências internacionais).

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