sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Governo projeta 23,3 milhões de acessos M2M em 2016




:: Convergência Digital :: 09/10/2014


O governo alinhou produtividade, privacidade e padrões abertos como princípios norteadores de uma política pública para os equipamentos de comunicação máquina a máquina. Nesta quinta, 9/10, inaugurou uma câmara setorial específica para essa nova onda tecnológica com o expresso objetivo de desenvolver a mencionada política com o setor privado.


“Queremos estimular a produtividade, mas também avaliar em que medida o cidadão que faz uso de diversas comunicações máquina a máquina ao longo do dia tem sua privacidade garantida. Não queremos deixar ninguém de fora desse mercado, daí a importância dos padrões abertos para que esse mercado se desenvolva”, disse o diretor do departamento de banda larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra.


Segundo ele, “o governo reconheceu uma distorção tributária e reduziu em 80% a taxa do Fistel. Nossa expectativa é um crescimento de 33% no médio prazo, em relação ao que aconteceria sem a desoneração”. As projeções do Ministério das Comunicações sugerem mais de 23 milhões de equipamentos M2M no Brasil em 2016. Atualmente, segundo a 
Anatel, existem 146,7 mil deles.


A Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina terá representantes do governo – Minicom, MCTI e MDIC – da Anatel, instituições de pesquisa e do setor privado, tanto fabricantes de equipamentos de tecnologias da informação e comunicações como desenvolvedores de aplicativos em M2M.


Entre as empresas que participaram desta primeira reunião, Qualcomm, Intel, Freescale, Broadcom, Ceitec, ARM, Microsoft, Oracle, Telefônica/Vico, Tim, Claro/Embratel, Samsung, Apple, Google, V2COM, GSMA, além do Comitê Gestor da Internet no Brasil, CGI.br.

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