Luís Osvaldo Grossmann - 21/05/2015
Até
outubro, a Anatel quer realizar o prometido leilão de sobras de 2,5
GHz, além do naco de 1,8 GHz que a agência retomou da Unicel – são 5 + 5
MHz especificamente no principal mercado do país, São Paulo.
A oferta vai incluir largos pedaços de 35 MHz em
2,5 GHz para operações em TDD – leia-se, banda larga fixa via rádio.
Como planeja desde o ano passado, a ideia da agência é oferecer milhares
de lotes divididos por áreas pequenas, como municípios.
Esse é um mercado atualmente explorado
principalmente pela Sky e pela On Telecom – empresa que ficou badalada
ao chegar no país em 2013 por contar com participação do megainvestidor
americano George Soros.
A agência acredita, porém, que será possível
incentivar pequenos provedores com a quebra em milhares de lotes.
“Estamos trabalhando para aumentar essa oferta de banda larga”, diz o
presidente da Anatel, João Rezende
Ainda no caso do 2,5 GHz, há nacos de 35 MHz
disponíveis em três praças atraentes – São Paulo, Rio de Janeiro e
Recife. Pode haver disputa entre Sky e On, embora a primeira busque uma
atuação nacional enquanto a mais nova ainda atue apenas no estado de São
Paulo.
No ano passado, a intenção declarada da Anatel era
fazer esse leilão ainda no primeiro semestre deste ano. Por conta da
amplitude – talvez mais de 5 mil lotes – parte da estratégia envolve o
desenvolvimento de um sistema eletrônico para oferta dos lances.
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