Até 2020, mais de 80% dos novos modelos de carros estarão conectados a serviços digitais. É o que mostra a pesquisa feita pela PAC (Pierre Audoin Consultants) a pedido da BearingPoint. O levantamento mostra ainda que 52% esperam que as novas ferramentas proporcionadas pela conectividade vão influenciar os negócios na indústria automotiva no futuro. A inovação e a implementação desses sistemas conectados é visto como um esforço colaborativo para 69% dos entrevistados, com consultorias e fornecedores de plataformas de TI sendo encarados como uma peça importante para 35%.
A pesquisa ouviu 250 CxOs (Chief Experience Officer) da indústria automotiva na França, Itália, Holanda, Alemanha, Espanha, Suécia e Reino Unido. Ela considerou todas as tecnologias (hardware e software) dentro dos veículos que permitem a comunicação entre o carro e uma terceira parte, seja condutor, sensores externos ou outros veículos.
De acordo com o levantamento, a demanda pelos serviços conectados nos veículos vem de consumidores, empresas e governos preocupados em ampliar segurança na direção. Ao declararem em que estágio se encontram nesse processo, apenas 2% dos representantes da indústria automotiva disseram que não têm qualquer oferta de conectividade. Já 14% disseram que estão em fase inicial, 30% no momento de concepção da forma como os serviços serão ofertados e execução, e 22% estão implantando as ferramentas. Apenas 13% já têm ofertas em fase operacional.
A pesquisa mostra que há duas ondas de desenvolvimento quando se trata de carros conectados. A primeira, que representa 35%, tem algum tipo de serviço conectado, incluindo chamadas de emergência, de problemas com o veículo, rastreamento e a possibilidade de os passageiros se conectarem a alguns aplicativos de smartphones pelos comandos do automóvel. A segunda, que envolve 55% dos respondentes, incluem serviços de informação mais amplos, como sobre rotas, noticias, e navegação.
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