A pesquisa foi feita pelo ConsumerLab, da Ericsson, e analisou quais são as principais atividades conectadas feitas por pessoas enquanto elas se deslocam diariamente pela cidade. O principal entretenimento para usuários de transporte público em São Paulo é troca de mensagens. Entre os entrevistados, 51% afirmaram trocar SMS, e-mails ou mensagens em outros apps.
Em seguida está ouvir músicas (atividade citada por 50% dos entrevistados), navegar na internet (para 48%) e usar redes sociais (citada por 39%). Peculiaridades à parte, essas são as mesmas atividades mais feitas por pessoas das outras quatro cidades.
As coisas que menos engajam os brasileiros durante o transporte são fazer compras online (citada por apenas 4%), assistir a vídeos (8%) ou trabalhar/estudar usando a internet (14%).
A pesquisa também analisou quais são as expectativas dos cidadãos sobre o transporte público – e, claro, sua relação com conectividade ou aspectos tecnológicos.
A expectativa dos cidadãos é por transporte mais ecológico, métodos de pagamento unificado, informações em tempo real, além de melhor conectividade, principalmente em transportes subterrâneos.
O relatório cita um cidadão de Shanghai, na China. “Adoro assistir a programas de televisão no meu celular, mas o sinal é muito pobre embaixo da terra”, disse ele ao entrevistador.
Ainda de acordo com a pesquisa, uma demanda é por conexão “Always On” – conceito para conectividade ininterrupta. Entre as quatro metrópoles, 47% dos entrevistados disseram que usariam esse tipo de recurso com certeza – outros 43% disseram que provavelmente usariam.
Brasil
A média de tempo de viagem em São Paulo foi a maior dentre as quatro cidades, com 2,1 horas de deslocamento diário. Apesar do número mais alto, a porcentagem de uso de dispositivos é a mais baixa – apenas 53% usam smartphone no trajeto, Nova York tem 75% de uso durante o deslocamento.A conclusão da Ericsson para esse número é que a baixa qualidade do serviço de transporte de São Paulo influencia o consumo de entretenimento online.
“A significante insatisfação faz com que as pessoas em trânsito sintam que não podem se divertir ou ser produtivas durante seu tempo de viagem”, escreve a Ericson no relatório.
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