quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Executivos debatem benefícios do futuro com Internet das Coisas e M2M




M2M and IoT Market: A World of Opportunities to be Explored. Imagem: Tissiane Vicentin/ TeleSemana.com
M2M and IoT Market: A World of Opportunities to be Explored. Imagem: Tissiane Vicentin/ TeleSemana.com

“Quando uma pessoa se conecta, isso muda a sua vida. Quando todas as coisas se conectam, isso muda o mundo”. A frase foi dita por Marise De Luca, diretora de soluções de transporte da Ericsson para América Latina, durante o debate sobre M2M e Internet das Coisas (IoT) que aconteceu nessa terça-feira (14), no auditório Colômbia da 16a. edição da Futurecom, e resume bem o que podemos esperar do futuro de possibilidades que essas novas tecnologias permitem explorar.

O carro conectado foi um dos exemplos citado por Carlos Eduardo Briselli, gerente de marketing e produto da BMW. Já existem atualmente modelos de automóveis que ficam 100% do tempo conectados e oferecem conforto, comodidade, inovação e segurança ao cliente – o que cria a fidelização com a marca e a possibilidade de serviços premium jamais vistos antes. “O usuário pode receber a ligação da concessionária afirmando que o carro informou que necessita de troca de óleo ou que está com defeito no câmbio”, exemplifica.
Também na área automobilística, é possível que surjam serviços mais personalizados, como no exemplo dado por Frank Meylan, sócio da área de Information Technology Advisory Services da KPMG, onde o preço do seguro de um carro pode ser cobrado de acordo com o perfil do motorista. Nem todo jovem motorista dirige do mesmo jeito, então porque cobrar o mesmo valor para dois perfis distintos?

Outras indústrias, como a da saúde e energia, também terão benefícios com a ampliação do uso dessas novas tecnologias. “Estamos nos tornando uma usina de informações que geram dados que podem ser usados para entender como as massas pensam”, afirma Avi Alkalay, arquiteto de informações, da IBM. “As indústrias de transporte, manufaturados, automóveis, medicina, todas elas estão se digitalizando e aquele que conseguir fazer um cruzamento entre elas estará no topo.”

Marise também ressaltou que, nesse novo cenário, as empresas terão que ser mais cooperativas. “Acredito que, nesse contexto, não existe fronteiras, então não adianta querer proteger o seu espaço. O que existe é uma indústria em transformação que deverá trabalhar em conjunto.”

Privacidade

Com a Internet das Coisas, uma grande quantidade de dispositivos serão integrados, bem como uma quantidade massiva de dados de usuários serão coletados. Com isso, é natural que surjam questionamentos e preocupações com relação à privacidade dos usuários. De acordo com Briselli, esse é um ponto delicado que deve ser analisado, mas o executivo ressaltou que nenhum dado é monitorado sem a permissão do usuário – e caso o seja, seria para a sua própria segurança.

Ele cita como exemplo uma situação em que há um acidente envolvendo um carro inteligente. Nesse caso, os dados coletados podem servir para salvar vidas. Isso porque o sistema de segurança identificaria o momento da batida e forneceria à empresa dados como: o número de ocupantes no carro no momento da colisão, as possíveis injúrias causadas e acionaria automaticamente o serviço de resgate.

Também há a preocupação do usuário que interpreta a coleta de dados como “as empresas saberão onde estou e o que estou fazendo”, mas Alkalay ressalta que essas informações pessoais deverão ser analisadas de outra forma, voltada para pesquisas. “O que interessa não é uma informação do tipo ‘esse usuário é Avi’ e sim ‘este usuário é um homem de 40 anos’. Os dados serão mais neutros.”

Para a Qualcomm, carros, IoT e vestíveis garantem crescimento do mercado mobile

Cristiano Amon, presidente da empresa, enxerga adoção acelerada do LTE e prevê tecnologia alcançando velocidades de 1 Gbps até 2020.



Cristiano Amon, o vice-presidente da Qualcomm Technologies, acredita numa expansão constante do mercado de telefonia móvel, do qual se beneficia a empresa, no longo prazo. Segundo ele, além do espaço que enorme que ainda existe para crescimento em smartphones, o setor começa a alimentar novas áreas, como o setor automotivo, o de internet das coisas e o de vestíveis.

“A previsão é que já em 2017, 60% de todos os carros vendidos nos Estados Unidos serão conectados; conectados à rede e conectados entre si”, lembra. Segundo Amon, a empresa observa este movimento e deve competir por ele.

O executivo também acredita no mercado de internet das coisas, o qual deve contar com 25 bilhões de dispositivos até 2020. “Câmeras de segurança, sensores de localização, alarmes, tudo pode se conectar através da rede móvel”, diz em entrevista a jornalistas durante a Futurecom, evento do setor de telecomunicações que acontece até 16 de outubro, em São Paulo.

Apesar de queda nas vendas de grandes fabricantes, como Apple e Samsung, Amon enxerga ainda muito potencial nos tablets, que define como bons substitutos dos computadores, sejam notebooks ou desktops. “Hoje se vende mais tablets do que PCs. E as maiores plataformas de desenvolvimento de software do mundo são para smartphones e tablets”, ressalta.

Por fim, Amon acredita que os vestíveis vão evoluir e se disseminar em alta velocidade. Os relógios inteligentes são apenas o começo deste mercado. “Os fabricantes vão buscar os relógios porque acreditam ser um aparelho que, assim como o celular, todo mundo pode ter. Mas vejo outras aplicações para vestíveis, como utilização na indústria médica”, afirma.

Tudo isso vai se comunicar em nuvem, como já acontece, mas utilizando links de altíssima velocidade da 4G. Segundo Amon, as redes LTE no Brasil já oferecem conectividade a 100 Mbps. Em países europeus, já há oferta a 300 Mbps. “Já se discute um LTE que alcance 1 Gbps. Tudo isso aponta que o tráfego de dados vai se concentrar cada vez mais nas redes móveis, enquanto a rede fixa deve diminuir [em acessos]”, projeta. A velocidade de 1 Gbps já foi alcançada em laboratório.

sábado, 11 de outubro de 2014

GE, forges Internet of things alliances with Verizon, Cisco, Intel


Summary: GE will also open up its Predix software platform to developers and users in 2015 as it aims to add intelligence to industrial gear.


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Credit: GE
General Electric on Thursday announced a bevy of alliances with enterprise technology heavyweights as it lines up support for its Predix platform, which is software designed to add intelligence to various Internet of things end points.

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Credit: GE
For GE, the Internet of things, which the company calls the industrial Internet, the networking of machines and industrial gear is a growth engine. GE wants to position its turbines, engines and other equipment as smart gear that are connected via its software. In many ways, GE is a software company and technology firm akin to IBM.
GE added that it will deliver more than $1 billion in incremental revenue from its roster of 40 industrial Internet services. GE currently monitors and analyzes 50 million data points from 10 million sensors on $1 trillion of managed assets daily.
In the Intel and Cisco pacts, the companies will work with GE to create "Predix Ready" devices, which will include metadata and open communication frameworks from sensors and devices to cloud based services. Intel is aiming to embed GE integration on its processors and Cisco is including Predix compatibility on its rugged networking gear like industrial routers. Predix's architecture ties together cloud and data center computing resources with Hadoop. GE also counts EMC's Pivotal unit as a partner.

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GE said it will open up the Predix platform to users and developers in 2015. The platform allows for customized industry apps, asset tracking and management and firewalls to protect infrastructure.
Verizon's role in the GE efforts will be to connect its machine-to-machine and cloud platforms to Predix.
GE held a conference dubbed Minds + Machines in New York.
Under the alliance, the Verizon and GE will launch services such as remote monitoring, diagnostics and maintenance fixes on GE's Predix platform. GE and Verizon also said they will collaborate on one global subscriber identity module (SIM) for global usage.
Telecom companies have been diving into machine-to-machine connections as a way to bolster their enterprise efforts and garner more high margin accounts. GE also forged pacts with Softbank and Vodafone to cover its wireless bases abroad.

Congresso corre para prorrogar REPNBL

Teletime


sexta-feira, 10 de outubro de 2014, 11h20




Na última quinta-feira, 9, a comissão especial formada para discutir a MP 651 aprovou o relatório do deputado Newton Lima (PT-SP). A MP, transformada no Projeto de Lei de Conversão 15/2014, prorroga o prazo para a submissão dos projetos ao Regime
 Especial de Tributação do PNB (REPNBL) para até 30 de junho
 de 2015.
 Na prática as empresas ganhariam mais uma janela de oito meses
 para apresentar seus projetos.
O prazo para conclusão dos projetos, contudo, fica mantido para o fim de 2016.

Com a aprovação em comissão especial, a medida segue agora para o Plenário
da Câmara e depois para o Plenário do Senado, de onde seguirá para a sanção 
presidencial que precisa acontecer até o dia 6 de novembro, quando a MP perde
 a validade. 

Na avaliação do presidente da comissão, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), a MP
deverá ser votada no Plenário da Câmara na próxima semana e no Senado entre os
 dias 28 e 29.

O texto aprovado trata também de outros assuntos. Como por exemplo, torna definitiva
a desoneração da folha de pagamento de quase 60 setores da indústria e de serviço.
 As empresas beneficiadas continuarão a ter o direito de substituir a contribuição previdenciária
 de 20% sobre folha de pagamento por alíquotas que variam de 1% a 2%, a depender do setor
 econômico, sobre o valor da receita bruta.

Is your company ready for the Internet of Things?

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Intelligent cars that drive and park themselves. Retail systems that watch where shoppers linger. Home thermostats that detect the owner’s arrival and turn up the heat. In some ways, the future is already here: each of these applications is already up and running, a part of the Internet of Things. What’s changing quickly is the universality of them, the integration and communication among systems like these to create a new paradigm of pervasive computing.

Which companies will provide the hardware, software and services that make these scenarios extensive and real? If the past is an indicator, they may not be the same companies providing them today. We see pervasive computing as a major architectural shift. As in previous shifts, we expect to see the leaderboard reshuffled. The winners in pervasive computing will develop high-value, repeatable solutions at the intersection of mobility, analytics and cloud computing, creating new sources of value from the explosion of data that surrounds us.

All of this activity will generate tremendous opportunity across many industries. Direct investment in hardware, software and solutions could top $70 billion by 2017, and the related opportunities are much greater—perhaps as much as $1.4 trillion (see Figure 1). Google’s purchase of Nest for $3.2 billion in January 2014 indicates some of the enthusiasm for connected products and services that appeal to customers.

is-your-company-ready-for-the-internet-fig-01_embedClick to enlarge
Some industries are already using pervasive computing at scale. Utilities are investing significantly in smart grids, smart meters and smart thermostats, encouraged by regulators and enabled by established standards. In healthcare, on the other hand, privacy concerns and industry fragmentation create barriers to unlocking new value from pervasive computing solutions.

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INDUSTRY EXPERTISE

Technology
As with other architectural shifts, we expect the first comprehensive solutions to be designed for specific industries. That focus will allow developers and designers to work within a limited construct of requirements to solve the complex problems of association and management across multiple layers and thousands of devices. Many components already exist, but the cost and complexity of integrating them into a complete solution remains expensive. Companies that can create affordable, end-to-end offerings will make it easier for others to invest in the next wave of computing. Over time, we’ll see platforms emerge within sectors, followed by cross-industry solutions.
As these platforms emerge, the companies creating pervasive computing solutions will need to overcome several hurdles. At the infrastructure and database layers, they will need to learn how to manage the interaction of millions of sensors and find ways to cost-effectively collect and analyze the huge volumes of unstructured data they produce. In development, new platforms geared specifically for machine-to-machine applications, like Salesforce1 and GE’s Predix, are just beginning to scale up.
All of these issues will lead to rich discussions as senior executives plan their pervasive computing strategies. Among the questions they should be asking:
  • Where does the value lie: in hardware (advanced servers, new chips), in software and services, or in the data itself?
  • Which solutions will meet customer needs and offer a compelling case for investment? Which will reduce costs, generate revenue and lower risk?
  • What capabilities and assets do we need to develop and deliver these solutions? Who should we partner with, up or down the stack?
  • Which standards should we back?
  • What are the risks of not acting?
The next three to five years will be critical as pervasive computing moves into the mainstream and the number of connected devices and related applications skyrockets. Executives across industries, but especially in the technology industries that will enable this shift, should focus on answering the critical questions today that will position them for leadership tomorrow.
Chris Brahm and Travis Pearson are partners with Bain & Company in San Francisco. Mark Brinda is a Bain partner in New York, and Velu Sinha is a partner in Bain’s Palo Alto office. All four work with the firm’s Technology practice in North America, which Travis leads.

Mercado de 'internet das coisas' pode movimentar mais de US$ 1,4 trilhão até 2017

TI Inside, 
Postado em: 10/10/2014, às 12:35 por Redação
IoT
O número de dispositivos ligados à internet vai continuar aumentando nos próximos anos, o que deve gerar novas grandes oportunidades de negócios para muitos setores. Um estudo da Bain & Company, consultoria global de negócios, mostra que o segmento de "internet das coisas" (IoT, na sigla em inglês) movimentará mais de US$ 1,4 trilhão em todo o mundo até 2017.

De acordo com a consultoria, o destaque deve ficar para o setor de softwares e serviços, já que é previsto um investimento bilionário, na casa dos US$ 70 bilhões. Isso porque as empresas deverão aprender a lidar com o desenvolvimento de infraestrutura e banco de dados para dar conta da demanda e gerenciar todas as interações.

No geral, a Bain & Company identifica um significativo entusiasmo do mercado em conectar produtos e serviços para os consumidores, revelando um grande potencial para várias indústrias.

Os grandes players de tecnologia são capazes de desenvolver soluções na intersecção da agilidade, análises e computação em nuvem para aproveitar essa explosão de dados. Análise de dados, inclusive, é mais um segmento que pode atrair muitos investimentos — da ordem de US$ 50 bilhões para infraestrutura, desenvolvimento de tecnologia e análise avançada.

Segundo a consultoria, merece destaque, também, o mercado de serviços de conectividade ­— a receita de serviços para provedores de comunicação pode chegar a US$ 355 bilhões.

Operadoras e indústria querem padrão aberto para o M2M

A portaria com a constituição dos integrantes da Câmara - iniciativa privada e governo - deve ser publicada ainda este mês.



A primeira reunião da Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina (M2M), realizada ontem, serviu para definir o tom da composição desta Câmara, que terá a participação da iniciativa privada, além de diferentes órgãos do governo federal. A portaria com a constituição desta Câmara deverá ser publicada ainda este mês, afirmou hoje José Gustavo Gontijo, do ministério.

Conforme Gontijo, tanto a indústria como as operadoras de celular defenderam como imprescindível para o desenvolvimento do setor a adoção de padrões abertos.  Além disso, pediu para ampliar a desoneração fiscal – hoje concentrada na redução do Fistel para as máquinas M2M – embora esta medida tenha sido vista com entusiasmo pelo setor.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Confira 8 implantes tecnológicos próximos da realidade




Você pode não concordar com a evolução dos implantes tecnológicos (e há algumas razões muito boas para isso), mas o fato é que as pesquisas nesta área estão evoluindo rapidamente e muitas delas estão muito próximas de se tornar realidade.
Alguns dos projetos podem significar revoluções na saúde, por exemplo, outras podem ser meras comodidades, enquanto outras são puramente assustadoras. Abaixo estão as ideias, listadas com base em uma matéria do Yahoo! Tech, que estão sendo estudadas e são reais, por mais que algumas pareçam ter saído de filmes de ficção.

Celular implantado

É uma realidade não muito distante. O artista Anthony Antonellis já implantou um chip de identificação por radiofrequência que poderia armazenar e transferir informações para o smartphone. Pesquisadores trabalham em como transformar os ossos humanos em alto-falantes, enquanto outros estudam implantes oculares que permitiriam fotografias com um piscar de olhos.


Claro que um problema seria a tela, mas empresas como a Autodesk estudam uma forma de desenvolver um sistema que apresente imagens por meio de uma tela artificial. Ou, quem sabe, implantes oculares apresentem estes dados?

Chips para saúde

Um dia será possível ter implantes cibernéticos capazes de monitorar sua saúde. A Boston University desenvolve um sensor em uma agulha implantável que se conecta ao celular para monitorar o nível de açúcar no sangue para diabéticos. Já em Londres, cientistas desenvolvem pílulas capazes de monitorar a gordura em pacientes obesos e gerar material genético que os façam sentir “cheios” para que não precisem comer mais. Várias outras iniciativas, abrangendo diversos ramos da saúde, estão sendo desenvolvidas.


No entanto, estes chips não serão capazes de falar apenas com o celular. Uma equipe britânica desenvolve pílulas com microprocessadores que possam enviar mensagens de texto para o seu médico diretamente de dentro de você, para acompanhar se você está tomando seus remédios adequadamente e se os efeitos são os desejados.

Controle de natalidade

Por trás do projeto está Bill Gates, financiando uma pesquisa do MIT que desenvolve um chip contraceptivo manipulado por um controle remoto externo, que gera pequenas doses de hormônios dentro do corpo feminino por um período de 16 anos. E o processo é tão simples quando uma tatuagem, dizem os responsáveis.


“Tatuagens” inteligentes

A Motorola e o Google já tem um produto parecido, que na verdade são adesivos colados na pele que se destinam a desbloquear a tela do celular sem precisar digitar uma senha ou nada parecido, por meio de NFC. No entanto, por que parar aí? Isso poderia ser usado para destrancar a porta de casa ou do carro. Além disso, pesquisadores nos EUA tentam criar um implante tão fino quanto um fio de cabelo que pode ser implantado na pele para monitorar o organismo. Uma empresa chamada Dangerous Things tenta desenvolver um chip implantável no dedo para destravar e destrancar coisas. Já


Interface cérebro-máquina

Algum dia poderemos interagir com computadores só com a mente, sem a necessidade de teclados ou mouses? Se isso será realidade ou não dependerá do caminho das pesquisas que já existem no assunto. Um grupo chamado BrainGate, na Brows University, nos EUA, tentam fazer isso por meio de um eletrodo do tamanho de uma aspirina implantado no cérebro. Os resultados são animadores, mostrando que os sinais neurais podem ser decodificados e traduzidos para operar dispositivos internos. Já a Intel acredita que até 2020 as interfaces cérebro-máquina serão uma realidade prática.


Biobaterias que se derretem

Um possível problema de tudo citado anteriormente é energia, já que você não pode recarregar seu próprio organismo na tomada. Um grupo na universidade de Cambridge, desenvolve baterias especiais biodegradáveis que geram energia dentro do corpo, a transmitem para onde for necessário e simplesmente se dissolvem. Outros projetos tentam usar a energia do próprio corpo para alimentar os dispositivos.


“Pó” inteligente

Possíveis avanços da nanotecnologia poderia criar vários nanocomputadores com antenas menores que um grão de areia capazes de se organizar da melhor forma possível para realizar alguma tarefa. Por exemplo, seria possível ter vários pequenos dispositivos dentro de um corpo batalhando contra o câncer, aliviando a dor, ou até mesmo armazenando informação pessoal de uma forma praticamente impossível de hackear.


O eu verificado

Ok, este é o mais polêmico, mas não é impossível: um chip que identifique seu usuário por radiofrequência. Cada um tem seu próprio chip, que permitiria maior segurança dos cidadãos evitando crimes, garantindo que as crianças nunca mais se percam, mas ao mesmo tempo poderia ser a quebra definitiva da privacidade, possibilitando a criação do verdadeiro Big Brother, com um governo capaz de saber e ver tudo e controlar a todos. Pesquisas nesta área já existem e o exército dos EUA já têm programas para implantar chips do tipo nos soldados para manter o controle das tropas.

Governo projeta 23,3 milhões de acessos M2M em 2016




:: Convergência Digital :: 09/10/2014


O governo alinhou produtividade, privacidade e padrões abertos como princípios norteadores de uma política pública para os equipamentos de comunicação máquina a máquina. Nesta quinta, 9/10, inaugurou uma câmara setorial específica para essa nova onda tecnológica com o expresso objetivo de desenvolver a mencionada política com o setor privado.


“Queremos estimular a produtividade, mas também avaliar em que medida o cidadão que faz uso de diversas comunicações máquina a máquina ao longo do dia tem sua privacidade garantida. Não queremos deixar ninguém de fora desse mercado, daí a importância dos padrões abertos para que esse mercado se desenvolva”, disse o diretor do departamento de banda larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra.


Segundo ele, “o governo reconheceu uma distorção tributária e reduziu em 80% a taxa do Fistel. Nossa expectativa é um crescimento de 33% no médio prazo, em relação ao que aconteceria sem a desoneração”. As projeções do Ministério das Comunicações sugerem mais de 23 milhões de equipamentos M2M no Brasil em 2016. Atualmente, segundo a 
Anatel, existem 146,7 mil deles.


A Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina terá representantes do governo – Minicom, MCTI e MDIC – da Anatel, instituições de pesquisa e do setor privado, tanto fabricantes de equipamentos de tecnologias da informação e comunicações como desenvolvedores de aplicativos em M2M.


Entre as empresas que participaram desta primeira reunião, Qualcomm, Intel, Freescale, Broadcom, Ceitec, ARM, Microsoft, Oracle, Telefônica/Vico, Tim, Claro/Embratel, Samsung, Apple, Google, V2COM, GSMA, além do Comitê Gestor da Internet no Brasil, CGI.br.

Brasil tem apenas 146 mil equipamentos M2M sem intervenção humana




:: Convergência Digital :: 06/10/2014



O Brasil tem 146.713 equipamentos de comunicação máquina-a-máquina, ou M2M no jargão do setor de telecomunicações. Uma gota nos mais de 9,2 milhões aparelhos na conta que inclui as máquinas de cartão de crédito ou débito – mas que ficaram de fora da desoneração fiscal.

A Anatel, que começa a obter esses dados, acredita que o custo inibiu esse mercado até aqui. “A tendência é que com a desoneração faça sentido instalar esse tipo de equipamento. Como era caro, não fazia esse sentido”, avalia o superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da agência, Marconi Maya.


De acordo com Maya, os equipamentos M2M no Brasil são, na maioria, de uso industrial. “São telecomandos para controle de máquinas à distância, controle de energia elétrica, máquinas de propulsão de mineração”, explica. O mais próximo do mercado de consumo de massa são sensores de localização de veículos.


Os 146,7 mil equipamentos são relativos a agosto, por conta do cadastramento junto à Anatel daqueles aparelhos M2M que fazem jus à redução do Fundo de Fiscalização das 
Telecomunicações, Fistel: as duas componentes dessa taxa caíram de R$ 26,83 para R$ 
4,68, e R$ 8,94 para R$ 1,89.

Ao conceder o benefício, no entanto, o governo o limitou aos “dispositivos que, sem intervenção humana, utilizem redes de telecomunicações para transmitir dados a aplicações remotas com o objetivo de monitorar, medir e controlar o próprio dispositivo, o ambiente ao seu redor ou sistemas de dados a ele conectados por meio dessas redes”.


A restrição dos equipamentos àqueles “sem intervenção humana” significou deixar de fora 9,2 milhões de “Pontos de Venda”, ou “Point of Sale”, ou simplesmente POS, que são as maquinetas de cartão usadas de supermercados à entregadores de pizza.


O próprio conceito, no entanto, deverá ser discutido pela prometida “câmara de gestão e acompanhamento do desenvolvimento de sistemas de comunicação máquina a máquina”, prevista no mesmo Decreto 8234/14 que regulamentou a desoneração (prevista em Lei ainda em 2012).


Temos uma Portaria em elaboração para criação dessa câmara. É de governo, mas pode agregar o setor privado para definir o que é M2M”, diz o diretor de Indústria, Ciência e 

Tecnologia do Ministério das Comunicações, José Gontijo. “Queremos identificar oportunidades e essa câmara pode propor políticas”, completa.

Nos próximos dias, a Anatel recebe os dados das operadoras relativo a setembro. E também vem tratando do registro e acerto do “passivo” a partir de maio – mês em que o 

Decreto foi publicado e a desoneração passou a valer. Os números darão uma ideia melhor sobre a evolução do uso dos M2M.

Minicom cria Câmara setorial para políticas de M2M






:: Convergência Digital :: 09/10/2014


O Ministério das Comunicações publicou nesta quinta, 9/10, a portaria que estabelece a Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina. A primeira reunião deve se dar ainda nesta quinta.

A Câmara terá representantes do governo – Minicom, MCTI e MDIC – da Anatel, instituições de pesquisa e do setor privado, tanto fabricantes de equipamentos de tecnologias da informação e comunicações como desenvolvedores de aplicativos em M2M.

O objetivo é discutir políticas públicas de incentivo a essa nova onda tecnológica, na esteira da desoneração dos equipamentos – a redução do Fistel, que começou a gerar efeitos práticos no mês passado, no recolhimento da taxa relativa ao mês de agosto.

Com o cadastramento dos equipamentos que fazem jus ao benefício fiscal, indicaram as operadoras que o país conta com 146,7 mil aparelhos de comunicação máquina a máquina que não necessitem de intervenção humana – critério que deixou de fora 9 milhões de máquinas de pagamento por cartão.

Expressamente, o a Câmara para o desenvolvimento de M2M deve:  

“I - acompanhar a evolução e o surgimento de novas aplicações máquina a máquina resultantes da desoneração prevista no art. 38 da Lei no 12.715, de 2012;

II - subsidiar a formulação de políticas públicas que estimulem o desenvolvimento de sistemas de comunicação máquina a máquina voltados para setores prioritários; e

III - promover e coordenar a cooperação técnica entre prestadoras de serviços de telecomunicações, fabricantes de equipamentos do setor de telecomunicações, e entidades de ensino e pesquisa.”

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

0 revoluções tecnológicas de uma cidade inteligente

Computerword, 09 de outubro de 2014 - 14h22
Para Carlo Ratti, diretor do City Lab do MIT, o impacto da revolução digital de agora pode ser comparado a chegada da eletricidade no século passado


Felipe Dreher

Hoje 85% da população brasileira atualmente vive em cidades. A concentração desencadeia problemas que afetam a vida de milhares de pessoas (inclusive você, leitor) diariamente. Só para se ter uma ideia, os habitantes de São Paulo passam, em média, 3h05 por dia dentro do carro – o equivalente a 45 dias por ano presos no trânsito.
A concentração da população desafia diversos países. Há alguns anos, grandes provedores de tecnologia começaram a puxar discursos de que a tecnologia da informação pode mitigar e até solucionar questões complexas da vida urbana. IBM, Microsoft e Cisco são apenas três exemplos de organizações que incorporaram “smart cities” em suas estratégias.

O cenário para uma revolução urbana proporcionada pela TI aos poucos se viabiliza cria condições para intersecções entre bits, dados e infraestrutura urbana física. Internet das coisas, sensores, máquinas inteligentes, computação em nuvem, processamento de grandes volumes de dados, aplicativos em dispositivos móveis. Projetos que se apropriam desse arsenal, certamente, podem colaborar para melhorar o ambiente que vivemos.

O tema é bastante amplo e multidisciplinar. “A maior parte de um projeto de cidades inteligentes não é tecnologia, mas sobre como a tecnologia desaparece, invisível nesse novo ambiente urbano”, comenta Carlo Ratti, diretor do City Lab do MIT, comparando a transformação digital de agora a chegada da eletricidade ocorrida há um século.

Na visão do especialista os projetos de smart cities andarão quando se criar uma cultura de inovação nas cidades. A informação e o capital fluem de maneira mais veloz ao redor do mundo. É uma grande oportunidade para os municípios e para os políticos que conseguirem promover esse tipo de cultura. A seguir, ele lista dez revoluções baseadas em conceitos tecnológicos trazidos para as cidades. 

1. Participação pública 2.0 – O passado recente revelou novas formas de se organizar uma manifestação. O ativismo digital ganhou as ruas de cidades espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil. Ferramentas sociais (como Twitter, YouTube e Foursquare) eclodiram com meio de convocar adeptos, propagar ideias e se fazer ouvir.

2. Smartphone/smartcity – Dispositivos móveis mudam de forma intensa como as pessoas transitam pelos centros urbanos. Aplicativos como Waze, EasyTaxi e Uber coletam e enviam dados em tempo real e ajudam a melhorar consideravelmente aspectos de mobilidade.

3. Conversa entre máquinas – A cidade inteligente traz como uma de suas características a conectividade e comunicação entre dispositivos. Essas habilidades permite compreender contextos e comportamentos, processar informações em tempo real e compartilhar com os cidadãos permitindo uma melhor utilização de recursos.

4. Tráfego em rede – Os sensores e a infraestrutura de rede permitem uma melhor gestão das cidades. Cada registro feito por um smpartphone, por exemplo, é capaz de deixar uma “pegada” digital indicando como os organismos urbanos reagem ao longo do dia ou a determinados eventos.

5. Distribuição de energias – A distribuição correta de energia elétrica ainda desafia as 
cidades. São comuns equipamentos de ar-condicionado (grandes consumidores de eletricidade) resfriar o andar de um prédio vazio durante o verão. Termostatos inteligentes endereçam questões desse tipo.

6. Espaços públicos responsivos – A medida que compreende melhor o comportamento dos cidadãos a partir da inteligência extraída dos dados coletados, a arquitetura consegue se tornas mais interativa com os habitantes, oferecendo melhores experiências.

7. O fim das fronteiras – Até recentemente, muita gente associava TI a imagem de um computador. O mundo mudou, a capacidade computacional se expandiu e tornou-se praticamente invisível (ubíqua) dentro dos mais diversos aparelhos. As possibilidades 
passaram a ser praticamente infinitas quando tudo isso se conecta.

8. Novas formas de conhecimento – Por muito tempo a proliferação do conhecimento se concentrou em mecanismos formais como escolas e universidades. A forma de distribuição de conteúdo e educação digital deve passar por uma revolução tão profunda quando a indústria de mídia sofreu no passado recente.

9. Terceira revolução industrial – Fábricas e movimentação de mercadorias ganharão outra dimensão com a proliferação de tecnologias como de impressão em 3D.

10. Escritório virtual – Cidades inteligentes trazem uma redefinição do espaço público e privado. Com a cidade coberta por ondas de internet sem fio e uma sociedade da informação, a produção pode ocorrer em movimento a medida que os espaços se transformam em estruturas mais flexíveis para permitir esse tipo de comportamento.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Conheça 4 conceitos incríveis para a tecnologia vestível

Por Redação Olhar Digital - em 01/10/2014 às 17h25
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  • Relógio inteligente
  • relógios inteligentes
  • tecnologia vestível


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A consultoria Argodesign desenvolveu ideias de dispositivos vestíveis que parecem ficção científica. Excluindo a categoria dos relógios inteligentes, a empresa se concentrou em conceitos de produtos que fazem mais do que medir batimentos cardíacos e informar sobre novos e-mails: eles trazem superpoderes.
Confira abaixo:
1. Kineseowear

Reprodução 

Inventadas há 30 anos pelo quiropraxista japonês Kenzo Kase, as fitas Kinesio são utilizadas para tratar e prevenir lesões musculares sem limitar o movimento do corpo e se tornaram bastante populares recentemente. Aqui, a ideia é utilizar o material para construção de uma espécie de músculo artificial que pode, por exemplo, indicar ao usuário o caminho traçado pelo GPS de maneira física, fazendo pressão no ombro esquerdo ou direito, dependendo da direção correta. Outra utilização sugerida do dispositivo é o suporte aos músculos durante práticas físicas intensas, evitando desgaste.
2. Oujiband

Reprodução 

O aparelho é um contrapeso eletrônico colado no pulso que utiliza um giroscópio para detectar movimentos motores e, se necessário, suavizá-los. Na prática, o Oujiband poderia ajudar médicos a realizar cortes perfeitos, ainda que suas mãos tremessem, artistas que trabalham com as mãos e até melhorar a vida de pessoas com doenças motoras, como o mal de Parkinson.
3. Snapchat IRL

Reprodução 

Parecido com um colar, o dispositivo detecta a luz infravermelha emitida por câmeras durante o foco automático e dispara um flash na região do rosto, protegendo a identidade de quem o está utilizando. Ele contaria ainda com um fone de ouvido que permite conversas por voz de maneira discreta.
4. LALALA

Reprodução 

Lalala é um fone de ouvido que elimina ruídos para ajudar a resolver o problema de comunicação entre pessoas em locais muito barulhentos. Funcionando com uma tecnologia de rastreamento por infravermelho, o dispositivo seria capaz de diminuir outros sons e potencializar o desejado. Para ouvir alguém melhor bastaria se virar na direção da pessoa para fazer desaparecer todas as outras vozes.