sexta-feira, 11 de abril de 2014

Dispositivos conectados representam 2% dos dados globais


Convergência Digital
:: Convergência Digital - 09/04/2014

Devido, em parte, a Internet das Coisas, o tamanho do Universo Digital está dobrando a cada dois anos e se multiplicará por dez entre 2013 e 2020 – de 4,4 trilhões de gigabytes para 44 trilhões de gigabytes, revela o 7º Estudo EMC Digital Universe, realizado pela EMC, com pesquisa e análise da IDC.

Segundo o levantamento, em perspectiva, esse montante é equivalente:

O volume de informações no Universo Digital formaria uma pilha* de tablets iPad Air que alcançaria 2/3 da distância até a Lua (157.674 milhas ou 253.704 quilômetros). Até 2020, haverá 6,6 pilhas.

Hoje, uma família média cria dados suficientes para preencher 65 iPhones (32gb) por ano. Em 2020, esse número crescerá para 318 iPhones.

Hoje, se um byte de dados fosse um galão de água (cerca de 4,5 litros), em apenas 10 segundos haveria dados suficientes para encher uma casa de tamanho médio. Em 2020, bastarão 2 segundos.

A Internet das Coisas abrange bilhões de objetos do dia a dia que estão equipados com identificadores únicos e capacidade de gravar, relatar e receber dados automaticamente – um sensor no sapato controlando a velocidade de sua corrida ou uma ponte controlando os padrões de tráfego. Segundo o IDC, o número de dispositivos ou coisas que podem ser conectados à Internet está se aproximando de 200 bilhões, com 7% (ou 14 bilhões) já conectados à Internet e se comunicando por meio dela. Hoje, os dados desses dispositivos conectados representam 2% dos dados do mundo inteiro. A IDC agora prevê que, até 2020, o número de dispositivos conectados chegará a 32 bilhões – representando 10% dos dados mundiais.

A Internet das Coisas também influenciará o enorme volume de “dados úteis” – dados que podem ser analisados – no Universo Digital. Em 2013, apenas 22% das informações no Universo Digital foram consideradas como dados úteis, mas menos de 5% dos dados úteis foram de fato analisados, deixando perdido um enorme volume de dados como matéria escura no Universo Digital. Até 2020, mais de 35% de todos os dados poderão ser considerados úteis, graças ao crescimento dos dados da Internet das Coisas, mas dependerá das empresas colocá-los em uso.

Esse fenômeno apresentará modos novos e radicais de interagir com os clientes, otimizando os ciclos de negócios e reduzindo os custos operacionais, dando assim margem a trilhões de dólares em oportunidades de negócios. Por outro lado, ele apresenta desafios significativos, já que as empresas precisam gerenciar, armazenar e proteger todo o volume e toda a diversidade desses dados. Por exemplo, a IDC estima que 40% dos dados no Universo Digital exigem algum nível de proteção, desde rigorosas medidas de privacidade até dados totalmente criptografados. Dito isso, só a metade desses dados – apenas 20% – está protegida atualmente.

Os mercados emergentes estão produzindo mais dados. Atualmente, 60% dos dados no Universo Digital são atribuídos a mercados maduros como Alemanha, Japão e Estados Unidos, mas até 2020 a porcentagem vai mudar, e os mercados emergentes, como Brasil, China, Índia, México e Rússia, serão responsáveis pela maioria dos dados.
O fenômeno da Internet das Coisas será debatido durante a BITS Global Conferences 2014. Para mais informações, acesse: http://www.bitsouthamerica.com.br/programacao-global.php

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