As conexões entre pessoas, entre máquinas e máquinas (M2M) e entre máquinas e pessoas chegarão a 2 bilhões somente no mercado brasileiro em apenas seis anos, estima a Ericsson.
As conexões entre pessoas, entre máquinas e máquinas
(M2M) e entre máquinas e pessoas chegarão a 2 bilhões somente no mercado
brasileiro em apenas seis anos, estima a Ericsson. Segundo o
vice-presidente para América Latina e Caribe, Eduardo Ricotta, a frota
de veículos será o segmento de maior crescimento da Internet das Coisas (IoT) no
Brasil. “Até 2020 transporte terá um crescimento médio de 47%, seguido
pela segurança, com 14% e energia e utilities, de 6%”, afirmou o
executivo em seminário Wireless Mundi, realizado hoje pela Momento
Editorial e que debateu a M2M no setor público.
Ricotta relatou a experiência da cidade de Curitiba, que colocou sensores nos ônibus e nos pontos de ônibus, com conexão pela rede 3G. “Este é um mercado potencial”, destacou. Apresentou também o projeto de cidade inteligente que está sendo implementado em Águas de São Pedro, uma cidade com pouco mais de três mil habitantes e que recebe, nos finais de semana, 20 mil turistas. Para resolver o problema de estacionamento, está sendo adotada uma tecnologia para deixar o estacionamento “inteligente”.
Ricotta relatou a experiência da cidade de Curitiba, que colocou sensores nos ônibus e nos pontos de ônibus, com conexão pela rede 3G. “Este é um mercado potencial”, destacou. Apresentou também o projeto de cidade inteligente que está sendo implementado em Águas de São Pedro, uma cidade com pouco mais de três mil habitantes e que recebe, nos finais de semana, 20 mil turistas. Para resolver o problema de estacionamento, está sendo adotada uma tecnologia para deixar o estacionamento “inteligente”.
Embora o Brasil ocupe hoje o terceiro lugar entre os países que têm
mais conexões M2M, a distância entre os dois primeiros colocados é
muito grande. Segundo o diretor da GSMA Brasil, Amadeu Castro, o Brasil
tem hoje 9 milhões de conexões M2M, mas os Estados Unidos, o segundo
colocado, tem 28 milhões de conexões, e a China, que ocupa a primeira
colocação, tem 37 milhões de chips que se comunicam entre si.
Segundo Castro, com a desoneração do Fistel – taxa de R$ 13,00
cobrada anualmente por cada chip de celular – feita recentemente pelo
Ministério das Comunicações, haverá um crescimento acelerado das
conexões M2M no país. Mas assinalou que ainda há muito a ser feito para
que as conexões máquina a máquina se espalhem para todas as áreas, como
saúde, segurança, educação. Entre as medidas que precisam ser adotadas
mundialmente está a necessidade de harmonização do chip que vai ser
usado nos aparelhos; a atribuição de espectro, e a destinação de novos
números, já que é um recurso escasso.
No entanto, para que o crescimento da M2M seja sustentado, é necessário que os governos criem políticas públicas e, principalmente, que haja interoperabilidade entre os sistemas, alertou Gabriel Marão, coordenador do Fórum Brasileiro de IOT. “É fundamental que o sistema de uma secretaria de transportes fale com o sistema da saúde, da agricultura, etc.”, afirmou.
No entanto, para que o crescimento da M2M seja sustentado, é necessário que os governos criem políticas públicas e, principalmente, que haja interoperabilidade entre os sistemas, alertou Gabriel Marão, coordenador do Fórum Brasileiro de IOT. “É fundamental que o sistema de uma secretaria de transportes fale com o sistema da saúde, da agricultura, etc.”, afirmou.
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