Em sua versão mais recente, o Mobility Report da Ericsson revela pela primeira vez que o número de dispositivos celulares M2M ativos vai aumentar entre três e quatro vezes até 2019, a partir dos 200 milhões existentes no final de 2013. Ainda que a maioria dos dispositivos celulares M2M sejam apenas GSM, espera-se que isso mude até 2016, quando o 3G/4G irá representar a maioria das assinaturas celulares M2M ativas.
“Temos percebido a decolagem dos dispositivos celulares M2M. Ao longo do tempo, os serviços e aplicações celulares M2M relacionados com, por exemplo, sistemas de transporte inteligente irão exigir latência muito curta para serem eficientes. Em 2019, estima-se que mais de 20% dos dispositivos M2M ativos estejam conectados a assinaturas LTE. Vemos também novas aplicações M2M e de dispositivo para dispositivo como foco principal das redes 5G”, comenta André Gildin, diretor de Inteligência de Mercado da Ericsson para América Latina.
De acordo com a análise, no próximo ano, o número total de assinaturas móveis irá ultrapassar a população mundial. As assinaturas móveis crescem 7% ano após ano, com 120 milhões de adições líquidas apenas no primeiro trimestre. As assinaturas de banda larga móvel também continuam a crescer e podem chegar a 7,6 bilhões até o final de 2019, representando mais de 80% do total das assinaturas móveis.
Smartphones ultrapassam celulares básicos
Dentro de dois anos, em 2016, o número de assinaturas de smartphones será superior ao de telefones básicos, e em 2019, espera-se que esse número alcance 5,6 bilhões. Na Europa, o número de assinaturas de smartphones irá atingir cerca de 765 milhões em 2019 e, assim, ultrapassar a população. Outro dado é que 65% de todos os celulares vendidos no 1º trimestre de 2014 foram smartphones. Em comparação com os dias de hoje, um usuário de 2019 deverá consumir quase quatro vezes a quantidade de dados móveis utilizados atualmente por mês. Isso contribui para a previsão de crescimento de 10 vezes no tráfego de dados móveis entre 2013 e 2019.
Gap da 4G/LTE
Em 2019, a cobertura da população LTE na Europa será de cerca de 80%, mas a Europa terá penetração de apenas 30% das assinaturas em comparação com 85% da América do Norte no mesmo ano. Mesmo na Europa, haverá grandes diferenças entre a Europa Ocidental e a Europa Central e Oriental. A cobertura LTE da população no Nordeste da Ásia deverá ser de 95% em 2019, com níveis de penetração de 45%. No mesmo ano, a China deverá chegar a mais de 700 milhões de assinaturas LTE, representando mais de 25% do total das assinaturas globais. (Da redação, com assessoria de imprensa)