- Telesintese, Publicado em Quarta, 10 Outubro 2012 17:58
- Escrito por Marina Pita
A Companhia Energética de Pernambuco acaba de investir R$ 1,3 milhões na instalação em uma rede óptica que utiliza a tecnologia TDMoiP, fornecida pela RAD Data Communications, para substituir a antiga rede PDH óptica de 2001, o que eleva a velocidade de 2 Mbps para 100 Mbps. Mais do que isso, ao ter uma rede com protocolo IP, se prepara para a instalação de smartgrids. Nesta linha, a companhia começa a especificar equipamentos para um piloto de smart grid em Fernando de Noronha, ilha do litoral de Pernambuco.
De acordo com Maurício Lobo, diretor de telecomunicações da Celpe, o piloto tem o desafio de estruturação de uma rede smartgrid em local com severas restrições ambientais. Para verificar a melhor solução para o cenário, a companhia utilizará diversas tecnologias. Para o backbone e backhaul os testes incluirão WiMAX, fibra óptica, rádio ponto a ponto e RF Mash. No caso da última milha, serão testadas redes Wi-Fi, ZigBee e PLC.
O piloto inclui a microgeração de energia na ilha por meio de plataformas solares, que podem ser acumuladas ou vendidas para a concessionária, o que torna o projeto ainda mais complexo.
O pontapé do projeto foi dado em janeiro deste ano e durará três anos antes da conclusão. "Já definimos as tecnologias de teste e agora começaremos a investir no protótipo da rede que levaremos depois ao continente", explica Lobo. A rede com protocolo IP que acaba de ser instalada poderá levar os dados de 27 subestações espalhadas no estado para o centro de operações.
De acordo com Lobo, a Celpe pretende fazer uma migração suave para a tecnologia IP e para isso não pretende contar com as operadoras de telecomunicações. "Não podemos depender dos prazos comerciais das operadoras, precisamos investir em nossa própria rede", diz.
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