Vale lembrar que a primeira MVNO do País, a Porto Seguro Conecta, que entrou em operação no último mês de junho, ao final de agosto já registrava, segundo dados da Anatel, 8 mil linhas ativas, todas de comunicação machine-to-machine. O objetivo da MVNO é rastrear os cerca de 450 mil veículos que compõem a frota da seguradora Porto Seguro até 2014. Embora a viabilidade das MVNOs no mercado brasileiro esteja sendo discutida há alguns anos e já tenha sido regulamentada pela Anatel, esse modelo de negócios ainda não emplacou com força no País. André da Silva Telles, da TIM, argumentou que o projeto de MVNO não é fácil de ser implementado em razão da demora na homologação da Anatel e da dificuldade de integrar as plataformas, por exemplo. Victor Czarnobay Jr., da Vivo, ressaltou que essa estratégia de negócios demanda tempo para que seja bem sucedida e sugere que em 2013 as MVNOs irão se fortalecer no País: “a Vivo vem trabalhando para implementar esse projeto”, comentou. Para João Moura, executivo da TelComp, pode-se observar no Brasil a mesma dinâmica que houve na Europa: “Primeiro houve reação das grandes operadoras, depois seletividade no processo de escolha das parcerias e, por último, competição para atrair MVNOs qualificadas”. O fato de as teles ainda experimentarem crescimento no mercado brasileiro faz com que elas se concentrem na fidelização dos clientes, o que, na opinião de Moura, pode ser um ambiente desfavorável para o surgimento das operadoras móveis virtuais. |
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Mercado de M2M pode ser oportunidade para MVNOs
Telesintese
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 17h08
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