Para o presidente da Oi, Francisco Valim, a neutralidade da rede tal com tal como é defendida hoje é perversa porque penaliza quem usa menos a internet
O presidente da Oi, Francisco Valim, afirmou hoje, durante o Futurecom, que não vê qualquer problema em a Anatel regular a oferta de banda larga no atacado (EILD) para os pequenos provedores que querem ingressar no mercado e não tem redes. Mas acha que não tem sentido forçar o preço baixo e a abertura de sua rede para os grandes players como TIM, Claro, NET, Embratel ou Telefônica/Vivo, que já estão em todo o território brasileiro. "Esses grupos econômicos são maiores do que a Oi"afirmou o executivo, completando: "a regulação deveria atender os novos entrantes com infraestrutura precária".
Ele observou que a operadira tem uma diretoria voltada exclusivamente para oferecer banda larga no atacado, e por isto não está no horizonte da empresa, do momento, pedir para unificar suas operações no mesmo CNPJ da concessão, a exemplo da Sercomtel e da Telefônica.
Para Valim, a alta tributação, o excesso de intervenção municipal e uma regulação que continue a atuar sobre serviços distintos são os principais problemas enfrentados pelos operadores brasileiros.
O executivo ressaltou que, nos últimos cinco anos, a Oi investiu R$ 27 bilhões e pagou R$ 70 bilhões em imposto além de ter distribuído 11,7 bilhões em dividendos.
Neutralidade
Para Valim, a atual defesa da neutralidade da rede é "o mais perverso modelo, pois faz com que as pessoas que usam pouco a internet acabem pagando por quem usa mais. 80% do consumo é gerado poelso provedores estrangeiros", concluiu
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