:: Convergência Digital :: 30/01/2015
O mercado de MVNO, operadoras virtuais, que acabou não acontecendo como o esperado inicialmente, pode, agora, estar dando um passo decisivo no país. Nesta sexta-feira, 30/01, a Anatel publicou no Diário Oficial da União a autorização para que a Alô Serviços atue como operadora virtual de telefonia móvel, usando a rede da Vivo. Esta é a primeira licença concedida a uma igreja no país.
Atualmente quatro empresas têm outorga de MVNO, todoas sob a forma de autorizada. São a Porto Seguro e Datora Telecom, incorporada pela Vodafone do Brasil, que atuam na rede da TIM e da Vivo e a Terapar, que atua na rede da CTBC.
A britânica Virgen também já tem sua licença para atuar no Brasil, e anunciou no ano passado que ingressaria no mercado no começo deste ano, mas até agora, não revelou, de fato, sua estrutura no país. Os Correios foram autorizados a atuar como MVNO, mas os planos não andaram como o esperado e, por enquanto, seguem apenas no papel.
As MVNOs autorizadas têm muito mais obrigações, pois usam as redes da incumbents, mas têm operações completamente distintas, possuindo, inclusive, numeração própria para os seus serviços. O que não é o caso da Alô Serviços. Essa operação promete movimentar o mercado. Ligada à Assembleia de Deus, ela tem um potencial para atingir mais de 18 milhões de fiéis.
A ideia, segundo reportagem do Jornal Valor Econômico, é vender chips entre R$ 8 e R$ 10. No primeiro ano de operação, a nova MVNO planeja atrair 1,2 milhão de assinantes. Toda a estratégia de operação foi desenhado por Ricardo Knoepfelmacher, ex-presidente da Brasil Telecom.
*Com informações do Jornal Valor Econômic
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