PAY-TV NEWS, Cable 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014, 0h06
O que a concentração do mercado de TV a cabo dos EUA pode ter a ver com
uma tendência crescente de expansão dos serviços corporativos?
Aparentemente, nada, mas só aparentemente. O primeiro indício de que as
coisas podem, sim, estar relacionadas veio de uma manifestação de
Rebecca Arbogast, vice-presidente de políticas regulatórias da Comcast,
durante o Cable Show 2014, que aconteceu esta semana em Los Angeles.
Segundo a executiva, a agência reguladora norte-americana FCC pode ter
uma visão menos restritiva à proposta de fusão entre Comcast e Time
Warner Cable (uma operação que basicamente vai criar uma megaoperadora
de cabo com cerca de 30 milhões de assinantes, mais do que o triplo de
assinantes da segunda colocada) quando perceber que essa operação pode
favorecer uma maior competição na oferta de serviços empresariais, hoje
praticamente restritos às operadoras de telefonia.
Também o presidente da FCC, Tom Wheeler, cobrou dos operadores de cabo, durante seu pronunciamento no Cable Show, mais empenho na oferta de serviços corporativos. Nesta quinta, 1º, último dia do evento, foi a vez de Patt Esser, presidente da Cox (terceira maior operadoras dos EUA) colocar a estratégia de expandir a atuação em business services, sobretudo pequenas e médias empresas, como uma prioridade. "É uma oportunidade de receita que exploramos mal. Achamos que podemos ter 30% do mercado nas praças em que atuamos", disse ele. No caso da Cox, isso representa um mercado de quase US$ 2 bilhões.
Rob Lloyd, presidente da área de desenvolvimento e vendas da Cisco, acredita que esse crescimento das operadora de cabo no mercado corporativo está intimamente ligado ao desenvolvimento das aplicações em nuvem que virão atreladas à conectividade que as operadoras já têm. Daí, inclusive, a necessidade de uma infraestrutura que permita velocidades de 1 Gbps ou mais, o que virá com o DOCSIS 3.1, ou Gigasphere.
Também o presidente da FCC, Tom Wheeler, cobrou dos operadores de cabo, durante seu pronunciamento no Cable Show, mais empenho na oferta de serviços corporativos. Nesta quinta, 1º, último dia do evento, foi a vez de Patt Esser, presidente da Cox (terceira maior operadoras dos EUA) colocar a estratégia de expandir a atuação em business services, sobretudo pequenas e médias empresas, como uma prioridade. "É uma oportunidade de receita que exploramos mal. Achamos que podemos ter 30% do mercado nas praças em que atuamos", disse ele. No caso da Cox, isso representa um mercado de quase US$ 2 bilhões.
Rob Lloyd, presidente da área de desenvolvimento e vendas da Cisco, acredita que esse crescimento das operadora de cabo no mercado corporativo está intimamente ligado ao desenvolvimento das aplicações em nuvem que virão atreladas à conectividade que as operadoras já têm. Daí, inclusive, a necessidade de uma infraestrutura que permita velocidades de 1 Gbps ou mais, o que virá com o DOCSIS 3.1, ou Gigasphere.
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