quinta-feira, 25 de outubro de 2012

EDP inaugura primeiro eletroposto para veículos elétricos


Fonte: Portal Terra,
O eletroposto é um projeto experimental importante para adequar o mercado brasileiro à chegada dos automóveis elétricos
A EDP no Brasil, empresa que pertence ao Grupo EDP Energias de Portugal, acaba de firmar uma parceira com a Fundação Instituto de Administração (FIA) e com o Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE/USP) que pode significar o pontapé inicial para a disseminação do carro elétrico no Brasil. A parceria inaugurou no início de outubro o primeiro eletroposto de recarga rápida de veículos com sistema de billing (cobrança) e ferramentas de planejamento elétrico.

É um projeto embrionário ainda, em fase de testes, mas de extrema importância se for levado em conta o curto espaço de tempo que o país tem para se adequar à chegada do carro elétrico. Mesmo atrasado em relação a nações como Japão e Estados Unidos, estudos da FIA mostram que em 2020 cerca de 10% da frota de veículos do país será formada por carros elétricos. No mundo, estima-se que em 2030 a venda de veículos elétricos ultrapasse os de combustão.

O objetivo da parceria no momento é realizar um estudo prospectivo voltado apenas para a experimentação, levando em conta os mais diversos cenários dos impactos da introdução do veículo elétrico na rede de distribuição montada pela EDP no Brasil.

"Precisamos urgente começar a fazer a lição de casa. Há uma série de entraves ainda, como a alta carga tributária, a falta de infraestrutura, e outros problemas, mas isso não significa que a gente fique esperando para ver o que vai acontecer daqui a 10 anos", afirma Vitor Gardiman, gestor executivo de desenvolvimento tecnológico da EDP no Brasil.

"Quando o carro elétrico emplacar a demanda será muito alta. Eu comparo com o setor de telefonia. De uma hora para outra houve uma transição veloz da telefonia fixa para a móvel e nem nos preparamos para todas essas etapas. O carro elétrico vai significar uma mudança profunda de paradigma e a estrutura para isso não será montada de um dia para o outro", completa Gardiman.

O eletroposto de carga rápida está disponível no IEE em São Paulo para testes de veículos elétricos de diversas montadoras. O projeto também está aberto a convênios com instituições públicas que queiram abastecer seus veículos elétricos nos três eletropostos instalados no IEE (recarga rápida, lenta e residencial). O serviço será oferecido para organizações públicas da cidade de São Paulo que estejam atualmente usando ou operando veículos elétricos.

Economídia
Especial para o Terra

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mercado de operadoras móveis virtuais deve crescer no Brasil


Mercado brasileiro se abre para operadoras móveis virtuais (MVNOs), que devem se focar em nichos

A abertura do mercado de telecomunicações brasileiro às operadoras móveis com rede virtual (as chamadas Mobile Virtual Network Operators, ou MVNOs), além de aumentar a oferta de empresas que prestam o serviço, vai permitir atingir públicos cada vez mais específicos. A perspectiva é que essas operadoras atuem em nichos, focando em atendimento e serviço customizados para seu público-alvo. "Em vez de vender minutos de voz para o cliente, ela vai vender para o atacado, que irá revender aos clientes", explica o presidente da Teleco, Eduardo Tude.

A discussão sobre a implantação de MVNOs no Brasil não é nova, mas só ganhou força com a dificuldade das atuais (Mobile Network Operators, ou MNOs) em captar novos adeptos ou garantir a fidelidade dos atuais. "As taxas de desligamento são altas, assim como o custo para conquistar o cliente", analisa o presidente a Teleco. Ele aponta esse como um dos principais motivos para o interesse das empresas que já atuam no setor de telefonia móvel pela captação por meio de MVNOs. "A gente já vê as operadoras com grupos internos para analisar os modelos", atesta.

Um dos desafios para a expansão desses modelos, contudo, está relacionado à infraestrutura. Como a criação de operadoras móveis virtuais não implica ampliação do espectro ou da rede, é preciso assegurar suporte para a demanda sem causar prejuízos ao cliente. "Ela precisa ter capacidade para atender isso", adverte Tude. Recentemente, as quatro empresas que atuam no País foram punidas por não prestarem serviço de qualidade em determinados estados. "Certamente isso pode fazer com que algumas operadoras tenham menos interesse no MVNOs, por não terem capacidade", opina o presidente da Teleco.

Para o vice-presidente sênior da Virgin Mobile para a América Latina, Jeffery Buckwalter, as operadoras de origem devem aumentar a capacidade de rede para suportar os clientes da MVNO, bem como seus próprios clientes. O executivo, que participou em setembro do Fórum Mobile+, em São Paulo, revelou que a empresa pretende entrar no mercado brasileiro no segundo semestre de 2013, focando no público jovem.

Além da Virgin Mobile, outras empresas já se candidataram a ter uma MVNO no Brasil. A falta de segmentação no mercado, a insatisfação dos clientes e as novas oportunidades de serviços são apontados por Buckwalter como pontos favoráveis a essa abertura. A demora no processo de licenciamento e a relutância anterior das operadoras em aderir ao modelo, contudo, são vistas pelo executivo como fatores que interferem no lançamento de MVNOs no País. "As MNOs estão incertas sobre como estruturar a relação com as MVNOs. Os requisitos para firmar as interconexões também são complicados e demandam tempo. O resultado é o atraso no lançamento das operadoras virtuais", entende.

No mundo, são 760 MVNOs - mais da metade operando na Europa, contra 11 na América Latina. Tude destaca que Alemanha e Holanda são os países onde essa tecnologia mais se proliferou. Aqui no Brasil, a primeira operadora virtual foi a Porto Seguro Conecta, ativada em junho de 2012 e focada em atender a funcionários e clientes da empresa. No último levantamento da Teleco, em agosto, a MVNO contava com 8 mil pontos de acesso. "A tendência é que ela tenha uma parcela muito pequena de mercado", avalia Tude.

Regulamentação prevê dois modelos
A regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), expedida em 2010, prevê dois modelos de MVNOs: autorizadas e credenciadas. Nos dois casos, planos e tarifas especiais podem ser negociados entre operadora móvel e de origem. As autorizadas de rede virtual trabalham com recursos de rede e espectro alugados, mas têm as mesmas obrigações das operadoras atuais e precisam de licença da Anatel para atuar. Elas podem prestar o serviço em áreas onde a prestadora de origem não possua infraestrutura de alcance, desde que as tecnologias utilizadas sejam providenciadas e licenciadas por ela.

No segundo modelo, as credenciadas atuam como uma espécie de representante comercial da operadora. Elas utilizam a rede, o espectro, a numeração e as interconexões disponibilizados pela prestadora de origem, porém com sua própria marca. Nesse caso, a responsabilidade da Anatel é apenas homologar os contratos firmados. No caso de uma credenciada preferir mudar de operadora, a resolução prevê que ela poderá levar os clientes conquistados

Anatel adia reunião de conciliação sobre EILD



Primeira tentativa, que seria realizada hoje, foi suspensa por liminar obtida na justiça pela Oi.

A primeira reunião de conciliação entre a Embratel contra Oi e Telefônica/Vivo para adaptação dos contratos de EILD (Exploração Industrial de Linha dedicada) ao novo regulamento, marcada para esta terça-feira (23), foi adiada. A Oi obteve liminar na justiça suspendendo a arbitragem. A Telefônica/Vivo também apresentou pedido de reconsideração contra a reunião de conciliação, mas na própria Anatel.

Com o adiamento, a reunião ocorrerá após a aprovação do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), cuja votação está prevista para o dia 1º de novembro. Mas para que aconteça, a agência terá que cassar a liminar.

A Oi alega que informou à Embratel na semana passada sua concordãncia na adaptação dos contratos e mandou nova minuta.  Informou à Anatel que não faria mais sentido a reunião, pois não havia mais o conflito suscitado. Mas a Embratel não concordou em adaptar os contratos nos termos propostos, mesmo em condições mais favoráveis, pois queria redução de preços, especialmente nas EILD de Longa Distância, sustenta a operadora brasileira.


A Oi então foi à justiça federal para não ter seus preços livremente contratados "comprimidos por decisão administrativa". Ainda mais com o argumento de que a Embratel é uma incumbent no mercado de LDN (Longa Distância Nacional).


Entenda o caso

A Anatel publicou no primeiro semestre um novo regulamento estabelecendo novas condições para as empresas que detêm PMS (Poder de Mercado Significativo) fazerem suas ofertas de banda larga no atacado para as empresas que precisam de suas redes.

Telefônica e Oi recorreram do regulamento administrativamente, recurso que não foi acatado pelo conselho diretor da Anatel. As demais operadoras pedem para mudar os atuais contratos e assinar outros contratos conforme as novas regras, que estabelecem preços mais baixos e melhores condições para as entrantes. As concessionárias questionam se precisam mudar esses contratos antes do final se sua vigência.

A Telefônica/Vivo argumenta que EILD é um serviço privado, e por isto, a Anatel não pode estabelecer preços. A Oi, por sua vez, diz também que o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) está prestes a ser aprovado, e ele pode mudar o conceito do que é empresa com poder de mercado significativo (PMS), afetando alguns desses contratos. Pelo regulamento atual, as concessionárias têm PMS em todo o território brasileiro. Pela proposta de PGMC, não haverá PMS nas cidades onde há mais de três ou quatro redes (a Anatel ainda não bateu o martelo sobre este item).

Para técnicos da agência, no entanto, o regulamento que vale é o atual, independentemente se haverá mudanças no futuro. E a tendência é que a arbitragem dê ganho de causa às entrantes. Mas a queda de braço deve continuar.(Da redação).

terça-feira, 23 de outubro de 2012

TIM diz à Anatel que concessionárias não estão cumprindo novas regras para EILD

teletime
terça-feira, 23 de outubro de 2012, 19h35

A operadora de celular TIM encaminhou a todos os conselheiros da Anatel uma carta em que faz um alerta para o que chama de "falta de efeito prático" para a nova regulamentação para a comercialização de rede no atacado, ou EILD. Segundo a carta da operadora, a que este noticiário teve acesso, apesar de o prazo para adaptação dos atuais contratos de EILD ter se esgotado no dia 17 de setembro passado, nada aconteceu nesse sentido. A operadora chama a atenção para a urgência de uma definição, já que com a assinatura dos termos de autorização para o serviço 4G, as redes precisam ser implementadas.
A TIM diz estar tentando incessantemente negociar a oferta de EILD com as empresas detentoras de Poder de Mercado Significativo, mas sem ter qualquer avanço nesse sentido. A operadora elogia o Regulamento de EILD aprovado pela Anatel e os dispositivos trazidos por ele, como a tabela de preços de referência, que está valendo desde o dia 21 de maio. Para a TIM, as operadoras com PMS se recusam a cumprir a regulamentação e ainda estão exigindo reajuste nos contratos antigos, que deveria agora, segundo a TIM, obedecer às novas regras. No caso da Oi, diz a TIM, o reajuste solicitado é de 5,66%. Outro aspecto trazido pela TIM aos conselheiros é o fato de que, ao desativar contratos de EILD por já ter rede própria, a TIM estaria sendo cobrada pelas concessionárias pela rescisão contratual.
A TIM argumenta que de um lado não consegue negociar a capacidade de EILD nos novos termos previstos pela regulamentação e, de outro, ao passar a adotar soluções próprias de rede, é onerada com multas contratuais fora de "patamares de razoabilidade".
A operadora lembra ainda que a reforma na regulamentação de EILD veio no mesmo conjunto de reformas regulatórias que previu a redução parcial da VU-M. No entendimento da TIM, as mudanças deveriam se compensar, pelo menos em parte, o que não está acontecendo. A operadora pede, portanto, uma intervenção do Conselho Diretor e da Superintendência de Serviços Privados, tendo em vista a reunião de composição de conflitos com o Grupo Oi, a ser realizada no dia 30 de outubro de 2012.

Claro lança chip Magazine Luiza e mantém conversas para MVNO


Telesintese
Rede varejista oferecerá Chip Luiza para falar com seus consumidores de forma individualizada e garantindo acesso à loja gratuito

Coletiva_Claro_Magazine_LuizaAs empresas têm receio de se tornarem operadores virtuais móveis (MVNO), por conta da responsabilidade que isso exige como responder pelos clientes junto à Anatel, e estão buscando modelos alternativos. Nesta terça-feira (23), a operadora Claro e a rede varejista Magazine Luiza lançaram um chip co-branded, com plataforma multioperadora e destinado aos clientes pré-pagos, após negociação de um ano. As empresas preveem a venda de 1 milhão de chips em 12 meses.

Pelo acordo, os usuários do chip Luiza poderão acessar as redes sociais, o site da operadora e da rede varejista, além de e-mails pelo serviço iClaro, gratuitamente. Para a Claro, a parceria garante um reforço nas vendas. “No final das contas este é um cliente da Claro. Queremos ter diversas ofertas para nosso cliente escolher aquela com que mais se identificar”, afirmou Fiamma Zarife, diretora de Serviços de Valor Agregado da Claro.

Para o Magazine Luiza, é uma forma de estreitar o relacionamento com os clientes, uma vez que o número celular está atrelado ao perfil do cliente no Customer Relationship Management (CRM), e a rede enviará ofertas exclusivas para cada um deles. “O celular será o principal ponto de contato das empresas com seus clientes e queremos, com o Chip Luiza, institucionalizar esta conexão”, afirma Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas da empresa. Trajano explicou que a rede continuará a vender chips das demais operadoras, apesar de querer, no futuro, apenas comercializar o Chio Luiza. O Magazine ainda recebe comissão pela venda de chips e por recargas feitas na loja.

Por meio do chip co-branded, os clientes receberão ofertas em formas de pop-ups e na mesma plataforma será possível finalizar a compra, mesmo que o usuário não tenha um pacote de dados. O acordo permite que a rede varejista garanta aos usuários de celular pré-pago acesso a loja virtual, mesmo sem terem assinatura de pacotes de dados. Atualmente no Brasil, existem 257 milhões de linhas de celulares ativas, sendo 81% pré-pagas. Destas, apenas 17% têm acesso à internet.

A plataforma que transforma o SIM card em uma solução de marketing direto, relacionamento (CRM) e prestação de serviços entre o Magazine Luiza e seus consumidores foi desenvolvida pela Gemalto. A parceria com a Claro e com o Magazine Luiza marca a entrada da empresa na vertical varejo, no qual a companhia tem planos de expansão. “Em breve vamos ter anúncios de adoção a solução na América Latina”, disse André Futuro, responsável pela área de vendas de soluções da companhia, que lembrou a proximidade da Gemalto com a América Móvil.

MVNO
A solução de chips co-branded é uma alternativa para as empresas participarem do universo móvel sem terem de entrar no complexo universo de telecomunicações como operador virtual móvel (MVNO), que lhes imputaria também uma série de responsabilidades.

Segundo Fiamma, ainda falta maturidade dos companhias interessadas em se tornarem operadores virtuais para que este modelo realmente passe a funcionar no país. “No momento, estamos trabalhando muito mais em consultoria, porque as empresas querem entender as responsabilidades de cada um dos parceiros”. Empresas do mercado financeiro, varejistas e empresas de tecnologia teriam buscado a operadora a para discutir MVNO. “Entre três e cinco empresas”.

Claro lança chip co-brand do Magazine Luiza

TI INSIDE
terça-feira, 23 de outubro de 2012, 14h34

A Claro e o Magazine Luiza começam hoje a vender SIMCards de telefonia móvel numa ação co-branded, onde  a varejista oferecerá sua estrutura de vendas e a marca que tem forte presença entre as classes C e D, enquanto a operadora atuará com o fornecimento de rede e conectividade.
Embora o modelo de negócios adotado para o chip Luiza ainda esteja longe do conceito de operadora móvel virtual (MVNO), a parceria nesta empreitada pode se tornar num futuro breve a porta de entrada do Magazine Luiza neste mercado.
Diretor de marketing da rede de lojas, Frederico Trajano afirma que tornar-se uma MVNO não está totalmente fora dos planos da varejista. “Podemos atuar desta maneira quando houver uma estabilidade do serviço entre as operadoras. Agora, ainda acho arriscado colocar nossa marca diretamente relacionada com a prestação deste serviços (telecomunicações)”, explica.
Estratégia
O foco desta empreitada é o público do celular pré-pago e o modelo de negócios adotado para o chip Luiza é idêntico ao praticado na venda dos SIMCards que levam o nome da operadora. A diferença está na aproximação entre o cliente e a varejista, que além de ter seu nome o tempo todo no celular do cliente, poderá levar ofertas personalizadas através do celular.
Para o cliente, haverá também uma série de atrativos como acesso gratuito a redes sociais, ao site da Claro e do Magazine Luiza, entre outros. Mas, quando o cliente acessar outros sites, terá debitado R$ 0,50 por dia de uso da franquia de Internet.
A intenção de ambas as empresas é que em 12 meses sejam vendidos ao menos um milhão de chips, quantidade modesta para uma rede de lojas que tem mais de 28 milhões de clientes cadastrados e ao menos 10 milhões deles ativos.
A diretora de serviços de valor agregado da Claro, Fiamma Zarife, explica que é a operadora quem gerencia a rede e presta o serviço ao cliente. “O Magazine é comissionado com a venda dos chips e com recargas feitas na loja”. Ou seja, se o cliente fizer a recarga de créditos numa banca de jornal, por exemplo, é o jornaleiro quem terá participação naquela recarga, e não a rede de varejo.
A integração dos menus e a tecnologia do chip é da Gemalto. Entre as funcionalidades exclusivas está a possibilidade de o cliente se cadastrar com o CPF e o nome para ter acesso às promoções da varejista. Elas serão disponibilizadas em um menu para a consulta do usuário e, eventualmente, por SMS. Neste último caso, o cliente precisará autorizar o envio das mensagens.
Contexto
Esta não é a primeira vez que a Claro se une a uma marca para lançar um chip de celular co-branded. Em 2010, a empresas anunciou o "Chip do Timão", SIMCard que levava a marca do time de futebol Corinthians. À época, a iniciativa se deu em parceria com a Titans Group

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nextel lança serviço de postagem de voz via rádio no Facebook


Qua, 17 de Outubro de 2012 19:35
Versão beta já está disponível sem custo adicional.
A Nextel anunciou nesta quarta-feira (17) uma nova ferramenta de interação nas mídias sociais. Após o lançamento do serviço de postagem de áudio no Twitter, agora os clientes da empresa poderão enviar mensagens de voz via rádio de até 30 segundos diretamente para o Facebook.
A novidade, segundo a empresa, demonstra a importância do Push-to-Talk (PTT) para os negócios da operadora e faz parte dos investimentos em inovação. A plataforma de serviços integrados às redes sociais promete simplicidade: por meio de um único toque, os clientes chamam o ID 50*10*10 do aparelho, gravam a mensagem e o link com o áudio e transcrição do conteúdo irá diretamente para a página do usuário.
Para utilizar o serviço, é necessário que o cliente seja usuário de smartphone Nextel e tenha pacote de dados. A ativação é realizada após cadastro no site pushtonextel.com.br, vinculando a conta à rede social.
“O serviço de postagem de voz no Facebook via rádio comprova o potencial da tecnologia Push-to-Talk para continuar a evoluir e oferecer novas formas de comunicação”, pondera John Smith, gerente de produtos de voz da Nextel. “É uma rica experiência, que traz uma maior proximidade com o interlocutor, além de ampliar a interação dos usuários na rede social, pois os clientes poderão interagir com o Facebook sem a necessidade de estarem conectados.”
Mais novidades
O serviço de postagem de voz no Twitter, lançado em fevereiro de 2011 e que também integra a plataforma Push to Nextel, passa a contar com a transcrição da mensagem. A ferramenta para o microblog segue o mesmo processo do Facebook. O cliente chama o número 50*5*5, gravar a mensagem e o link com o áudio e a transcrição irá para a página no Twitter.
Os serviços de postagem de áudio via rádio Nextel diretamente nas redes sociais foram desenvolvidos pela Nextel Brasil em parceria com a NII Holdings. Em breve, a tecnologia também será oferecida em outros países nos quais a empresa atua.

sábado, 13 de outubro de 2012

Telefónica vende gigante do call center a fundo dos EUA



Bain Capital, fundada por Mitt Romney, paga € 1,039 bilhão pela Atento
Afetada pela crise, tele espanhola quer reduzir dívida de € 57,1 bi; call center é o 2º do mundo e emprega 85 mil no Brasil
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com uma dívida bilionária e afetada pela crise, a espanhola Telefónica anunciou a venda da Atento, segunda maior empresa de call center do mundo, para o fundo de investimento norte-americano Bain Capital por € 1,039 bilhão (R$ 2,6 bilhões).
Aberta em 1984, a Bain Capital tem entre seus fundadores Mitt Romney, candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, e gerencia US$ 66 bilhões em ativos de companhias ao redor do mundo.
Com o negócio, a Telefônica no Brasil, subsidiária da tele espanhola, é desmembrada da empresa que responde por 80% do total de funcionários no país.
Em fevereiro, a Telefónica anunciara que se desfaria de sua parte na Atento por meio da oferta inicial de ações da empresa de call center. A intenção já havia surgido em 2007, mas a crise financeira fez a tele recuar.
Em julho, desistiu novamente do IPO. Informou que o mercado não era favorável e colocou a companhia à venda definitivamente.
Ontem, a tele comunicou a venda da Atento à autoridade financeira da Espanha.
"A transação é e uma iniciativa para elevar a flexibilidade financeira da Telefônica", informou em nota.
Em junho, a espanhola justificou de forma similar o anúncio de que iria vender as sua parte nas teles China Unicom e Portugal Telecom.
Com as vendas, a companhia quer reduzir sua dívida, que atingia € 57,1 bilhões em março (dado mais recente).
Em 2011, a empresa registrou o primeiro prejuízo em nove anos.
BRASIL
A Atento é responsável pela maior força de trabalho da Telefónica no Brasil. Os 85 mil funcionários correspondem a 52% do total de 17 países em que a empresa de call center atua.
Com 152 mil empregados ao redor do mundo, a Atento, além de segunda no mundo, é a maior empresa de call center da América Latina. Em 2011, faturou € 1,8 bilhão.
O negócio ainda está sujeito ao aval das agências reguladoras espanholas. Mas a Telefónica espera que deva receber aprovação completa até 31 de dezembro.
A Telefónica trouxe a Atento em 1999 para o Brasil.
No ano seguinte, a presença no país foi consolidada com a aquisição por R$ 252 milhões (valores da época) da também empresa de telemarketing Quatro/A, cujo maior acionista era o Unibanco.
A Quatro/A foi fundada pelo empresário Alexandre Accioly, hoje sócio do Grupo Fasano e dono de diversas empresas, como a rede de academias Bodytech, com João Paulo Diniz e o BTG Pactual, de André Esteves. (HELTON SIMÕES GOMES)

NEC volta à infraestrutura com femtocell e small cells



Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
:: Ana Paula Lobo e Luiz Queiroz - 11/10/2012
A NEC está de volta ao mercado de infraestrutura móvel com a oferta de femtocells para 3G e small cells para o 4G. Em entrevista à CDTV, do Convergência Digital, durante o Futurecom 2012, o presidente da NEC Brasil, Herberto Yamamuro, não descarta a produção local - ela será um fator de competição, mas faz uma advertência: LTE exige muito software e capacitação profissional.

O executivo comemora ainda a virada do mercado brasileiro. "Sai a disputa por BTS e o atendimento ao consumidor passa a ser uma prioridade. Isso implica em novo uso da tecnologia", frisa.

Indagado ainda se o Brasil está atrasado na adoção de ações regulatórias para o uso das femtocells e small cells, o presidente da NEC Brasil diz que o necessário é, agora, acertar as arestas e permitir que não venha a existir 'estrangulamento' da nova rede, em função da alta demanda de dados. Yamamuro também reforça que o Brasil precisa usar TIC de forma mais consistente para serviços como segurança e saúde. Assista a entrevista do presidente da NEC Brasil, na CDTV, do Convergência Digital.

Ver video da entrevista em
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QCC7iW67mH8#!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ZTE faz parceria com a TIM para entregar ultra banda larga

Teletime
quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 12h05



Com uma oferta agressiva, a TIM entrou de vez no mercado de ultra banda larga em setembro com o Live TIM, que usa a infraestrutura de fibras óticas herdada da aquisição da AES Atimus nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A fornecedora escolhida foi a chinesa ZTE, com equipamentos que otimizam a conexão da fibra que chega até o poste, levando ao domicílio o sinal pelo cobre (chamado de fiber-to-the-copper, ou FTTC), além de modems e roteadores Wi-Fi para a rede doméstica sem fio. O vice-presidente de operações e soluções da ZTE, Xyangyang Jiang, disse a TELETIME durante a Futurecom 2012, na capital fluminense, que a parceria com a operadora no Brasil é significativa por conta das oportunidades de crescimento do mercado local. “Aqui a penetração de banda larga é muito baixa e, como a economia está crescendo, o total de conexões não será suficiente”, diz.
Como o serviço tem foco em Internet fixa, o executivo explica que não teme concorrência com a banda larga móvel como o LTE, que tem capacidade de picos teóricos de 100 Mbps. “As pessoas dedicam apenas um pequeno pedaço de tempo para o mobile e há clientes domésticos e corporativos para a conexão fixa”, justifica. Jiang diz que há mais perfis de usuários também, com bastante demanda de conteúdo over-the-top (OTT), e com ênfase em distribuição da conexão doméstica pelo Wi-Fi. Por isso mesmo, os aparelhos fornecidos são compatíveis com o protocolo 802.11 n e g, embora a ZTE já esteja preparando terreno para a próxima geração de roteadores, com maior velocidade. “Estamos aguardando a Anatel homologar aparelhos com a banda 802.11 ac, mas estes já existem no mercado internacional”, diz. Os atuais também podem oferecer banda dupla nas frequências 2,4 GHz e 5 GHz - esta última compatível com dispositivos como iPad e o iPhone 5. O 5 GHz também é mais rápido por ainda ser uma faixa menos congestionada por outros aparelhos.
Na visão de Xyangyang Jiang, a rede doméstica com a solução do Live TIM não necessita de tecnologias adicionais, como o padrão da Multimedia over Coax Alliance (MoCA), que utiliza cabos coaxiais de frequência alta, de 500-1.000 MHz. “Nossa filosofia é trabalhar com uma tecnologia de Wi-Fi”, reitera. O sistema Multi-service access Node (MSAN) da ZTE é a última versão da solução, chamada de C350, que utiliza tecnologia VDSL com GPON no mesmo gabinete, o que, segundo Jiang, oferece maior escalabilidade. “Pode ser instalado para pouca capacidade, mas pode escalar com GPON para serviços corporativos”, explica. A companhia chinesa tem equipamentos MSAN em mais de 97 milhões de postes no mundo, segundo o executivo.
OTT
Do lado da TIM, a escolha da parceria foi uma “decisão econômica”, de acordo com Flávio Lang, diretor de marketing da operadora. “Começamos com eles e acreditamos que estão prontos para este cenário [de alta demanda] a um preço razoável”, explica, revelando que há planos para o backbone da rede móvel, possivelmente o LTE. O projeto da Live TIM, inicialmente, tem como proposta oferecer o preço agressivo e pode ser expandido, eventualmente, para outras cidades “assim que aparecer a oportunidade de adquirir redes de fibra”. A empresa está oferecendo em algumas áreas de São Paulo e no Rio de Janeiro, até outubro, planos promocionais de R$ 35 por mês para a conexão de 35 Mbps e R$ 50 para a conexão de 50 Mbps, ambos com validade para até a Copa do Mundo de 2014.
A ideia da operadora é também desatrelar a ultra banda larga dos pacotes do tipo combo, oferecendo a conexão sem a necessidade de serviços agregados de TV por assinatura ou telefonia fixa, embora a TIM tenha parceria estratégica com a Sky. “Ao dar a ultra banda larga nua, achamos os negócios fixos, que é um bem estratégico”, explica o executivo. Ele assegura, no entanto, que não está preocupado com um eventual fenômeno de cord-cutting, ou seja, de usuários que deixam de utilizar TV por assinatura para assinar serviços OTT, embora reconheça que a empresa esteja planejando oferecer uma plataforma de streaming de vídeos on-demand (não muito diferente do recente anúncio do ClaroVideo, da concorrente) “em breve”. “Estamos trabalhando em um modo ‘não-SeAC’, não teremos uma TV, mas podemos fazer uso de TV não-linear”, explica.

Linhas fixas da GVT ganharão mobilidade



PAY-TV NEWS
Convergência quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 16h33



  A GVT não tem nenhuma plataforma móvel, mas isso não significa que a empresa não vá explorar a mobilidade. Mais que isso: a operadora está planejando um arrojado projeto de convergência fixo-móvel, algo que já foi muito discutido no passado, mas que há alguns anos é assunto praticamente esquecido pelas grandes operadoras.
A estratégia da GVT tem dois componentes. O primeiro é um aplicativo para smartphones do Vono, serviço de voz sobre IP da tele. A ideia é que os usuários do Vono possam utilizar suas linhas a partir de smartphones conectados à Internet (seja por Wi-Fi ou 3G).
Mas a principal inovação da GVT, programada para ser lançada no primeiro semestre do ano que vem, permitirá que o número da linha fixa do assinante GVT seja "transferido" para o celular do usuário, por meio de um aplicativo. Toda vez que ativar o aplicativo, o usuário poderá optar para que as chamadas de sua linha fixa tradicional GVT sejam roteadas, via IP, para o handset do usuário, desde que o aparelho esteja online, ou seja, com acesso à rede de dados da operadora ou a uma rede Wi-Fi. As chamadas para o número fixo são automaticamente transferidas, por IP, para o handset, que também permitirá aos usuários fazerem chamadas a partir de seu número fixo usando o aparelho celular (desde que conectado à banda larga).
Segundo Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT, esse serviço só é possível porque a operadora está mudando o core da sua rede para um core IMS (IP Multimedia Subsystem). Com isso, será possível a oferta de serviços avançados que envolvam também a rede de telefonia fixa comutada. Hoje a GVT tem cerca de 2 milhões de assinantes de banda larga, 2,2 milhões de clientes de voz e 350 mil assinantes de TV paga.
Samuel Possebon.            

GVT criará rede Wi-Fi pública utilizando equipamentos instalados nas casas dos usuários


PAY-TV NEWS
Banda larga quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 16h36


As operadoras de telecomunicações, sobretudo Oi e a Embratel/Net, estão apostando fortemente na expansão das redes públicas de Wi-Fi para complementarem sua rede de banda larga. A próxima a adotar a mesma estratégia é a GVT. O projeto da GVT, contudo, segue um caminho diferente, similar ao da operadora de Wi-Fi Fon, que opera 7 milhões de pontos de WiFi compartilhados (e no Brasil é parceira da Oi). O que a GVT planeja é utilizar a sua base instalada de home gateways (são cerca de 350 mil hoje, mas devem chegar a 500 mil até o final do ano) para criar redes de uso livre para seus usuários. Esses home gateways são instalados nas residências dos usuários de TV por assinatura da GVT e permitem a criação de duas ou três redes WiFi paralelas. Normalmente, é criada apenas uma rede, privativa para o proprietário da residência. A ideia da GVT é ativar as outras redes, desde que os proprietários dos gateways autorizem previamente. Isso pode ser feito remotamente pela própria operadora, e não consome a conexão de Internet do usuário, já que uma banda específica é liberada para essa rede compartilhada. Com isso, todos os gateways da GVT se tornarão pontos públicos de Internet, oferecidos aos outros usuários da operadora. Além disso, a GVT também planeja a instalação de hotspots Wi-Fi em locais de grande movimentação e ao longo de sua rede.

GVT prepara ampliação da sua rede de fibra a partir de 2014


PAY-TV NEWS
Banda larga quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 17h12

Atualmente, apenas 1% dos clientes de banda larga da GVT são atendidos diretamente por fibra. Os demais, são atendidos por VDSL com a fibra até 400 metros da casa do usuário. Mas isso deve mudar. A partir do próximo ano, as novas cidades da GVT começam a receber fibra até mais perto da casa dos usuários, e as cidades atuais (136) terão a rede de cobre encurtada, com a fibra chegando mais perto. Segundo Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da GVT, em 2013 deve haver uma aproximação significativa da rede de fibra da casa dos clientes e, em 2014 e 2015, haverá um intenso processo de ampliação dos acessos diretos de fibra na casa dos usuários. A operadora espera chegar a 200 cidades de cobertura.
Samuel Possebon.             

Em 2020, cada pessoa com acesso à internet terá cinco aparelhos conectados, diz estudo


TIINSIDE, quinta-feira, 11 de outubro de 2012, 14h27

Em 2020, 80 bilhões de aparelhos estarão conectados à internet em todo mundo, uma média de 10 equipamentos por domicílio, sendo que cada pessoa terá cinco destes dispositivos, aponta pesquisa da Frost & Sullivan. Segundo a empresa de consultoria e pesquisas, naquele ano serão 5 bilhões de usuários de internet. Por conta da quantidade de pessoas conectadas, o volume de dados gerado passará da de terabytes para petabytes, exabytes, zettabytes e yottabytes.
A consultoria diz que o volume de informações gerado irá crescer com as avançadas tecnologias de acesso à internet móvel e o alto consumo de informações por meio de tablets e smartphones. O relatório observa que 90% do volume de informações no mundo foram criados nos últimos dois anos, devido à quantidade de aparelhos móveis e fixos conectados. Deste total, apenas 15% são considerados dados estruturados que estão em plataformas como CRM (gerenciamento do relacionamento com o cliente), ERP (sistema de gestão empresarial integrada) e bancos de dados. Os 85% restantes são dados não-estruturados, que estão dispersos em redes sociais, e-mails, documentos eletrônicos, mensagens instantâneas, vídeo, áudios, comunicação via M2M (máquina a máquina), RFID (identificação por radiofrequencia), entre outras.
A organização e análise de dados estruturados e não-estruturados é uma oportunidade para o mercado de big data, que também vem registrando crescimento. A Frost & Sullivan indica que até 2016 o mercado de big data no Brasil terá receita superior a R$ 1 bilhão, um crescimento de mais de 200% em relação aos R$ 336 milhões projetados para este ano.

Investimento em data centers cresce 31,4% na América Latina


TIINSIDE
 
Os investimentos em data centers registraram um crescimento significativo na América Latina no ano passado. Segundo dados do Censo Global Datacenter Dynamics 2012, publicado pela DCD Intelligence, os gastos com centros de dados na região aumentaram 31,4%, de US$ 10,5 bilhões, em 2011, para US$ 13,8 bilhões, em 2012.
Em termos mundiais, os recursos aplicados em data centers saltaram de US$ 86 bilhões para US$ 105 bilhões, o que representa uma expansão de 22,1%, na mesma base de comparação. A previsão para 2013 é de alta de 14,5%, com investimento adicional de US$ 15 bilhões.

O maior volume de investimentos em data centers, entre 2011 e 2012, foi destinado às áreas de gestão de instalações e de mecânica e elétrica, que ficaram com 22,5% dos gastos, incluindo a distribuição de equipamentos elétricos e de comutação, sistemas de alimentação de energia elétrica (UPS, na sigla em inglês), geradores, refrigeração, equipamentos de segurança, sistemas de extinção de incêndios e de gestão de infraestrutura.

A tendência mundial de data centers chamados white space — espaço dedicado à infraestrutura de TI — cresceu 8,3%, com expansão da área de 24 milhões de metros quadrados para 26 milhões de metros quadrados. Para o ano que vem, está previsto um aumento maior, de 19,2%, com espaço de 31 milhões de metros quadrados.

O relatório também indica que houve um aumento significativo, de 31,3%, na adoção da terceirização em todo o mundo — especialmente colocation — nos últimos 12 meses (de US$ 16 bilhões para US$ 21 bilhões), o que deve continuar em 2013, com um aumento adicional de US$ 5 bilhões.
Demais regiões

Na região da Ásia-Pacífico, o investimento total no setor cresceu 24,2%, com a China apresentando o maior nível de expansão. A região  também respondeu pelo maior crescimento em termos de demanda de energia com um aumento de 48,6% ao longo dos últimos 12 meses na comparação com 5,3% de crescimento em requisitos de energia no mercado mais maduro da América do Norte, região que cresceu 14% nos últimos 12 meses.

Já a Europa, apesar de sua atual condição econômica, o investimento em data centers aumentou 13,6%, de US$ 40,5 bilhões para US$ 46 bilhões. Embora o crescimento seja modesto na comparação com regiões como Ásia-Pacífico e América Latina, a Europa ainda é responsável por uma alta proporção, de 43,8%, do total global investido em 2012 — US$ 105 bilhões.

Domicílios terão 10 dispositivos conectados em 2020



Pesquisa da Frost&Sullivan indica que produção de informações crescerá exponencialmente e abrirá oportunidade para soluções Big Data. 

A consultoria Frost&Sullivan apresentou nesta quinta-feira (11) uma pesquisa em que prevê que o número de aparelhos conectados por pessoa deve chegar a cinco em 2020 - 10 por domicílio - equivalente a 80 bilhões de dispositivos conectados e 5 bilhões de usuários de internet em todo o mundo. O resultado desta tendência é o crescimento exponencial do volume de informações geradas. Segundo a consultoria, 90% do volume de informações no mundo foram criados nos últimos dois anos como resultado do número de aparelhos móveis e fixos conectados.

Deste total, apenas 15% são considerados dados estruturados em plataformas como CRM, ERP e banco de dados. Os 85% restantes são dados não-estruturados, dispersos em redes sociais, e-mails, documentos eletrônicos, mensagens instantâneas, vídeos, áudios, comunicação máquina a máquina (M2M), RFID e etc.

A possibilidade que se abre com as soluções Big Data para entender os dados estruturados e não-estruturados abre grande espaço para o mercado de TI. Segundo a consultoria, o segmento vai sair de R$ 336 milhões no Brasil em 2012, para R$ 576 milhões em 2013, expansão de 71%. Até 2016, o mercado brasileiro de Big Data deve chegar a 1 bilhão. (Da redação)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ações da Telebras têm alta de mais de 50% na bolsa após acordo com TIM


 TI INSIDE, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 18h08

As ações preferenciais da Telebras disparavam 52,03% nesta quarta-feira, 10, na BM&F Bovespa, após o acordo anunciado com a TIM. Os papéis da estatal encerram o dia anterior cotados a R$ 4,67 cada e fecharam o dia de hoje negociados a R$ 7,10. As ações abriram o pregão valendo R$ 5,07 cada e atingiram o pico de R$ 7,40 no decorrer do dia.
As ações ordinárias da companhia também subiram, com alta de 28%, negociadas a R$ 12,80. As ações preferenciais têm direito de receber os dividendos primeiro; as ações ordinárias têm direito a voto.
As duas empresas detalharam a parceria assinada para banda larga, que, segundo elas, ampliará a capilaridade das redes 3G e 4G. A parceria também permitirá a adesão de Manaus ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e garantirá a infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014.
O acordo prevê que a TIM cederá 2,2 mil quilômetros de um par de fibras óticas no trecho Tucuruí-Macapá-Manaus. Em contrapartida, a Telebras cederá à TIM a mesma quilometragem em trechos no Nordeste e no Norte, incluindo fibras entre Tucuruí e Belém.

Teles começam a questionar outros aspectos do Marco Civil além da neutralidade

 
TI INSIDE
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 15h38

O deputado Alessandro Molon (PT/RJ), relator do Marco Civil da Internet, proferiu recentemente uma frase que pode estar se tornando uma profecia. "O tempo não resolve tudo, às vezes atrapalha e até pioras as coisas. Está na hora de votar, o projeto já está maduro", disse ele no dia 2 de outubro, durante seminário sobre proteção à privacidade preparado pelo CGI, em São Paulo. Pois os temores de Molon podem estar se concretizando.
Especialistas e advogados das empresas de telecomunicações estão se dedicando a dissecar todos os detalhes do Marco Civil. E quanto mais leem a proposta, mas começam a formular argumentos contra a proposta, ou pelo menos críticas a ela, que podem suscitar debates mais longos do que os esperados pelo relator.
O foco agora não é mais a questão da neutralidade. O que está preocupando os operadores de telecomunicações é a falta de isonomia entre operadores de rede e provedores de conteúdo. Em entrevista a este noticiário, o presidnete da Oi foi enfático: "os produtores de conteúdos podem fazer tudo que é não neutro: bloquear acesso, identificar usuário, bloquear usuário... E o operador de rede não pode fazer nada. Tudo o que é importante que um seja neutro o outro não tem que ser? ", indagou.
Outra operadora de telecomunicações mostrou reservadamente a este noticiário uma análise específica sobre os novos pontos que incomodam as teles: os Artigos 12 e 13 do Marco Civil proposto no substitutivo de Molon. Estas análises indicam que os textos destes artigos dão aos provedores de conteúdo a possibilidade de guardar informações sobre os hábitos de navegação e comportamento dos usuários, e isso não é permitido às teles. No Artigo 12, está escrito que " Na provisão de conexão, onerosa ou gratuita, é vedado guardar os registros de acesso a aplicações de Internet". Mas no Artigo 13, é dada esta possibilidade quando a atividade for a de provimento de aplicações de Internet, ainda que respeitados alguns limites impostos no Artigo 7 da proposta de Marco Civil. "Já imaginou se as operadoras de telecomunicações decidissem ler o conteúdo das mensagens de textos enviados para guardar essas informações para uso posterior?", argumenta um analista do setor de telecom. "Pois é exatamente isso que o Marco Civil permite que os provedores de conteúdo façam", diz ele. O que as teles defendem não é a possibilidade de fazer o mesmo, mas que as restrições e regras sejam isonômicas.
Da mesma forma, o Artigo 15, segundo a análise das teles, daria, a depender da interpretação, a possibilidade, inclusive, de que os provedores de conteúdo não se submetessem criminalmente às leis brasileiras ou negassem, sob argumentos técnicos pouco específicos, qualquer pedido de autoridades brasilerias. "E isso está sendo feito sob o intuito de defesa da liberdade de expressão e censura", disse o analista. Na entrevista à revista TELETIME de outubro, o presidente da Oi, Francisco Valim, ainda lembrou que 80% do tráfego de Internet é para conteúdos hospedados no exterior. "Não sei que interesse nacional está sendo defendido aí", disse ele.

Oi e Vivo querem small cells, mas há desafios a serem superados


Teletime, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 11h25 

As operadoras móveis brasileiras querem adotar microcélulas (small cells) em sua arquitetura de rede, mas reconhecem que há desafios a serem superados, tanto de ordem técnica quanto regulatória. Fornecedores de rede, por sua vez, se dividem entre os que apostam ou não em femtocells, enquanto todos propõem mais inteligência para um uso eficiente do espectro. O tema fez parte de um debate na Futurecom, nesta quarta-feira, 10.
"Vamos começar a cobertura de 4G com macrocélulas. Depois, em uma fase futura, quando houver necessidade de capacidade, entraremos com small cells", disse Mauro Fukuda, diretor de tecnologia da Oi. O executivo, contudo, reclama das taxas cobradas pela Anatel por estação radiobase (ERB), a TFI (taxa de fiscalização de instalação) e a TFF (taxa de fiscalização de funcionamento), que são as mesmas, independentemente do tamanho e da potência da antena. "Se a potência é menor e a cobertura também, porque preciso pagar por uma microcélula a mesma taxa de uma macrocélula?", questionou Fukuda.
A Vivo realizou testes com femtocells e está disposta a adotar esse tipo de equipamento para aprimorar a cobertura dentro das casas dos assinantes tão logo a Anatel publique uma regulamentação sobre o tema."Testamos femtocells com clientes reais. É uma ferramenta poderosa para qualidade. Uma vez posta uma femtocell na casa de um assinante, muda-se completamente a experiência dele (com telefonia móvel)", disse Átila Branco, diretor de qualidade de rede da Vivo. O executivo falou também sobre os desafios técnicos: "É preciso preparar as macrocélulas para visualizar essas femtocells, para que haja handover."
Fornecedores
Entre os fornecedores de rede, há divergências quanto ao uso de femtocells e microcélulas em geral. A Ericsson, por exemplo, optou por não trabalhar com femtocells e focar mais na otimização das redes atuais. Mesmo para o uso de microcélulas, a fabricante é cautelosa. Para Clayton Cruz, diretor de banda larga móvel da Ericsson, as operadoras deveriam focar mais em qualidade do que em quantidade de antenas. Ele lembrou que não basta vender uma ERB de pequeno porte e esquecer que ela precisa também de uma solução de backhaul, de redundância etc. Uma de suas soluções para isso consiste em uma antena com rádio integrado.
A Alcatel-Lucent, por sua vez, aposta em femtocells. "Nove das dez maiores operadoras do mundo estão comprometidas com femtocells. E 15 teles na América Latina estão se preparando para lançá-las", argumentou Esteban Diazgranados, diretor de soluções sem fio da Alcatel-Lucent para Caribe e América Latina.
O executivo sugeriu também que as teles adotem soluções de rádio cognitivo, equipamento capaz de entender o contexto e autoajustar seus parâmetros de potência e de banda, aproveitando, por exemplo, os espaços em branco em frequências licenciadas.

Valim critica intromissão da Anatel no mercado de atacado

Teletime
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 17h37


O presidente da Oi, Francisco Valim, classificou a imposição dos valores de referência da EILD, pela Anatel, como uma intromissão do órgão regulador em contratos privados.
Para ele, é razoável que a agência fixe preços de referência diferenciados para a oferta de capacidade de rede no atacado. Entretanto, ele afima que estas regras deveriam valer apenas na relação entre um grande player e uma operadora pequena, sem poder econômico e não em todas as relações, incluindo os contratos entre as gigantes do mercado. “Não concordamo com essa política de subsidiar empresas que são até maiores do que a gente”, diz.
Valim disse que a Oi já agendou conversas com a Anatel para debater o assunto. “Vamos nos defender porque entendemos que existe um ato jurídico perfeito e pacificado”.
Por sua vez, o presidente da Anatel, João Rezende, defendeu o direito do órgão de fixar as taxas de referência e lembrou que a Vivo já havia questionado a legitimidade do órgão regulador das telecomunicações atuar nesta questão. “No caso deles, o juiz não deu e decidiu que a Anatel pode, sim, regular o mercado de atacado”.
Rezende ainda reforçou que o papel da agência é atuar apenas quando não há consenso entre as empresas. “A taxa é de referência e não uma imposição”.

Copel e Sercomtel planejam serviços de triple play em 30 cidades do Paraná

Teletime
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 18h28


A Copel e a Sercomtel preparam para o começo de 2013 a expansão combinada de serviços residenciais pelo estado do Paraná. Hoje, a Copel tem a mais extensa rede de fibras óticas do Estado, e a Sercomtel tem atuação restrita à cidade de Londrina. A ideia é prover em pelo menos 30 cidades serviços de ultra banda larga residencial, TV por assinatura (quando a outorga de SeAC estiver liberada) e telefonia.
A empresa está agora iniciando a fase de ajustes de seus planos de serviço já sob a perspectiva de consolidação de todas as unidades de negócio em um mesmo CNPJ. Recentemente, a Anatel deu a autorização para que a empresa consolidasse tudo sob o guarda-chuva da concessionária de telefonia fixa. A expectativa é que seja possível reduzir a tarifa de telefonia fixa e os preços dos demais serviços a partir das sinergias conquistadas com a consolidação.

Indústria quer que pico cell e small cell também não paguem Fistel


 
Teletime, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 18h37

O regulamento de Femtocell nem sequer foi sorteado para relatoria no Conselho Diretor da Anatel, mas já vem causando polêmica entre a indústria e a agência. O cerne da questão é que o regulamento não contempla outras tecnologias de acesso com baixo impacto sobre o mobiliário urbano, como as pico cells – usadas para a melhoria de cobertura em ambientes fechados - e as small cells, cuja principal característica é que a sua instalação pode ser feita em postes de energia.
Para o diretor de relações governamentais da Qualcomm, Francisco Giacomini Soares, o tratamento diferenciado (a proposta de regulamento, que está sendo analisada pela procuradoria da Anatel, prevê isenção do Fistel para as femtocells) deveria ser estendido também às small cells. Para ele, esses equipamentos devem ser caracterizados como elementos da macro-célula (a ERB tradicional) para que não haja a tributação do Fistel sobre eles.
Já o diretor de relações governamentais da Ericsson, Ricardo Tavares, tem uma opinião diferente, embora concorde que o regulamento da Anatel deva abranger as outras tecnologias também. Para ele, a caracterização da tecnologia que receberá o tratamento diferenciado deve ser técnica e não “puramente conceitual”. Sua sugestão foi de que a agência adote um limite de potência de 5W para essas estações. Assim, segundo ele, elas podem ser caracterizadas como equipamento terminal cuja Taxa de Fiscalização de Instalação do Fistel é de R$ 26, contra R$ 1,3 mil que é recolhido das ERBs. Giacomini, da Qualcomm, não concorda com a sugestão. Segundo ele, esse limite mínimo de potência deixaria de contemplar as small cells.
O presidente da Anatel, João Rezende, confirma que a proposta de regulamento só diz respeito às Femtocells, entretanto, nada impede que outras tecnologias sejam incluídas durante a discussão do assunto no Conselho Diretor. Embora haja pontos em aberto, de uma questão específica a Anatel parece que não vai abrir mão: a responsabilidade pela gestão desses equipamentos é da operadora. Isso porque eles usam o espectro licenciado e permitir que o consumidor compre os equipamentos no varejo e os instale sem o conhecimento da operadora poderia causar interferências. “Estou vendo que não há um consenso sobre essa questão, mas entendemos que qualquer solução tem de ser de responsabilidade da operadora”, afirma Rezende.

Cidades inteligentes pendem redes inteligentes


Teletime, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 21h10
 
Redes de ultrabanda larga e colaboração entre usuários e a iniciativa pública e privada podem ser o caminho para as Cidades Inteligentes, segundo o debate sobre o tema nesta quarta-feira, 10, durante a Futurecom 2012, no Rio de Janeiro. A convergência desses elementos é o caminho para otimizar os serviços e integrar informações, na visão de representantes do governo e do setor de telecomunicações.
Um dos grandes desafios para as cidades inteligentes é a sustentabilidade do projeto. “A experiência ainda é muito insustentável em termos de infraestrutura e é preciso pensar em conectividade, o que exige arranjo público-privado”, afirmou Franklin Dias Coelho, secretário de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. A cidade é um dos exemplos citados pelos palestrantes por conta do Centro de Operações, que integra inteligência e banco de dados de diversos serviços metropolitanos, como transporte, tráfego e prevenção a desastres, permitindo resposta imediata a situações. “A inteligência de sistemas, com o centro trabalhando no sistema de operação de leis integrados que permite a gestão urbana com maior agilidade, permitiu criar o Rio Data Miner, que é a primeira base de dados abertos pública volta para TI”, explica Coelho.
Para Jorge Bittar, secretário de Habitação do estado do Rio de Janeiro, a capital fluminense deu um passo importante com a criação do centro em 2010, principalmente em vista da necessidade de organização para os grandes eventos esportivos de 2014 e 2016. Com a tendência global de um crescimento ainda maior da concentração populacional nas grandes cidades, o que vai levar a maiores demandas. “As redes de banda larga e ultralarga, combinadas com aplicações adequadas, permitirão que finalmente possamos controlar os insumos nas cidades de tal forma para que possamos caminhar para o uso racional, com diminuição de poluição e de uso de recursos hídricos”, afirmou, citando que essas redes não podem virar realidade sem incentivos públicos. Bittar citou também a Praça do Conhecimento, uma iniciativa de inclusão social e digital que foca em capacitação tecnológica para qualificação profissional.
Amos Maidantchik, da Cisco, diz que “o principal cliente da cidade inteligente somos nós” e que ela “nada mais é do que uma cidade com profundo uso de tecnologia para melhorar serviços, em especial educação, saúde, segurança, transportes e governo eletrônico”. Para ele, o perfil do centro e da tecnologia aplicada no Rio de Janeiro é análoga ao que aconteceu em Barcelona, que se transformou para ter uma rede robusta de inteligência que conecta tribunais, hospitais e todo tipo de serviço público.
Luiz Tonisi, da Alcatel-Lucent, diz que redes inteligentes são, de fato, fundamentais. "Não adianta instalar uma rede hoje que não possa ser atualizada depois com a instalação de 4G, novas plataformas e serviços que estarão nas novas redes", explica. A empresa forneceu soluções para a iniciativa Argentina Conectada, que está ligando o país com fibra em todas as cidades com um backbone de 100 Mbps.
Massato Takakwa, da Nec, advoga pela participação da população em redes sociais para adicionar informações úteis. "Eu enfrento a rodovia Raposo Tavares todas as manhãs e costumo postar [na Internet] que está tudo parado no trânsito, que fiz 25 km em 1h25", diz. Para ele a iniciativa privada também é fundamental para que as cidades inteligentes aconteçam, com a instalação de sensores em veículos de uso constante (como táxi e ônibus) para mandarem dados sobre o trânsito e atualizar as informações em tempo real.

Máquina de POS se transformará em canal de mídia, prevê Vivo


Teletime, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 20h34

As máquinas de POS utilizadas hoje para a realização de pagamentos via cartão de crédito e débito poderão se transformar no futuro em um canal de mídia, com a exibição na tela de informações sobre promoções relacionadas à rede de adquirência ou mesmo ao estabelecimento comercial. A previsão é do diretor executivo do segmento empresas da Vivo, Maurício Azevedo, que relata estar conversando sobre o assunto com uma rede de adquirência. "Hoje o terminal de POS é simples. Poderia-se pôr conteúdo nele. Seria uma forma eficiente de comunicação", comentou Azevedo.
Este será um dos possíveis novos serviços de comunicação entre máquinas (M2M), mercado que deve crescer bastante no Brasil nos próximos anos em razão da redução do valor do Fistel, taxa cobrada pela Anatel por cada linha móvel em serviço no País. Atualmente, a maioria dos serviços de M2M são de baixo tráfego de dados e usam as redes 2G. As utilizações mais comuns são a telemetria de redes elétricas e de distribuição de água e o rastreamento de frotas de veículos.
Azevedo espera que gradativamente surjam novos serviços de M2M, agora usando a rede 3G e trafegando imagens. Além das máquinas de POS, ele vislumbra soluções de segurança com tecnologia de reconhecimento de imagem em câmeras em estádios, especialmente para eventos de grande porte como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. "Para reconhecimento de pessoas precisaria ser uma câmera em alta definição. Só fará sentido econômico quando o benefício for grande, como é o caso na área de segurança", disse. Azevedo participou nesta quarta-feira, 10, da Futurecom, no Rio de Janeiro.

45% dos usuários brasileiros de Wi-Fi aceitariam propaganda no celular em troca de acesso gratuito


Teletime, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 13h36 

Segundo estudo “O que os consumidores querem do Wi-Fi”, realizado pela Cisco Internet Business Solutions Group e apresentado nesta quinta-feira, 10, na Futurecom, no Rio de Janeiro, 45% dos usuários brasileiros de Internet estão dispostos a receber publicidade em seus dispositivos móveis em troca de acesso livre à rede Wi-Fi.
A pesquisa também constatou que a maior parte dos usuários brasileiros prefere a rede Wi-Fi entre as opções de conexão sem fio à Internet. De forma mais segmentada, o estudo demonstra que 78% dos usuários de laptop, 75% dos usuários de tablets e 57% dos usuários de smartphones dão preferência ao Wi-Fi. Para 71% dos pesquisados a conexão por Wi-Fi é mais rápida; 61% atribui a essa rede um menor custo e uma performance melhor; e 53% dos consumidores acreditam que o Wi-Fi se trata de um acesso mais seguro e mais fácil.52% dos entrevistados disseram desejar ter acesso Wi-Fi em todos os lugares. Para Rodrigo Abreu, presidente da Cisco, a pesquisa sugere que a rede Wi-Fi deve deixar de ser percebida como solução paliativa ou subsidiária:  “operadoras deveriam integrar Wi-Fi como parte importante do portfólio”, avaliou.
Apesar da preferência expressiva do usuário, da crescente penetração de smartphones e tablets no mercado brasileiro e da infraestrutura instalada, o Brasil ainda apresenta um número bastante tímido de hotspots, em torno de 0,5% do total mundial.

Teles podem ficar de fora do mercado de conteúdo móvel, alerta Ovum


Teletime, quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 14h28



O consumo de conteúdos em dispositivos Móveis mudou. Com a proliferação de smartphones, cada vez mais baratos, e os milhares de aplicativos disponíveis para seus diferentes sistemas operacionais os usuários não dependem mais da curadoria das operadoras de telefonia móvel para consumir conteúdos e serviços.
O cenário é pano de fundo para um novo estudo da consultoria Ovum, The Future of Mobile Content and Apps in Emerging Markets, que alerta que o papel dominante das teles no provimento de serviços de valor adicionado provavelmente durará.
A consultoria sugere uma aproximação colaborativa entre operadoras e desenvolvedores e fabricantes de handsets em vez de alocar esforços investindo em lojas próprias de aplicativos e na construção de comunidades de desenvolvedores.
Para o principal analista de mercados emergentes da Ovum, Shiv Putcha, "a maior oportunidade para operadoras reside nos serviços de mobile entertainment", uma vez que "os altos custos envolvidos na compra de PCs, banda larga fixa e consoles de videogame levarão consumidores de mercados emergentes a optarem por dispositivos móveis como a tela primordial para entretenimento, criando uma oportunidade para as teles crescerem sua base de assinantes com oferta de novos serviços de conteúdo".
O desafio será encontrar modelos que se ajustem ao baixo poder aquisitivo dos consumidores e evitem a pirataria, principalmente em categorias como música. Segundo Putcha, estratégias de preço e conteúdo local podem ser o caminho.
Outra alternativa é a abordagem mobile utilities (m-utilities), na qual operadoras, provedores de conteúdo e desenvolvedores de aplicativos possam oferecer a esses usuários de mercados emergentes serviços que impactem positivamente em sua qualidade de vida.

Mercado de M2M pode ser oportunidade para MVNOs

Telesintese
quarta-feira, 10 de outubro de 2012, 17h08



Em momento de expansão e com potencial de grande crescimento, o mercado de comunicação entre máquinas (M2M) pode ser uma oportunidade promissora para operadoras virtuais (MVNOs), segundo avaliação de Luís Minoru Shibata, analista da Promonlogicalis, nessa quarta, 10, na Futurecom. “Algumas dessas empresas (de M2M) não querem ficar na mão, como clientes, de uma ou duas operadoras de telefonia. A ideia é que elas possam ter controle total do negócio”, afirmou Shibata. O analista acredita que o segmento de etnias e o setor varejista também são oportunidades favoráveis para MVNOs, embora os varejistas ainda estejam experimentando as possibilidades criadas pelo uso de aplicativos: “essa alternativa não existia quando as MVNOs foram criadas na Europa”, lembrou.
Vale lembrar que a primeira MVNO do País, a Porto Seguro Conecta, que entrou em operação no último mês de junho, ao final de agosto já registrava, segundo dados da Anatel, 8 mil linhas ativas, todas de comunicação machine-to-machine. O objetivo da MVNO é rastrear os cerca de 450 mil veículos que compõem a frota da seguradora Porto Seguro até 2014.
Embora a viabilidade das MVNOs no mercado brasileiro esteja sendo discutida há alguns anos e já tenha sido regulamentada pela Anatel, esse modelo de negócios ainda não emplacou com força no País. André da Silva Telles, da TIM, argumentou que o projeto de MVNO não é fácil de ser implementado em razão da demora na homologação da Anatel e da dificuldade de integrar as plataformas, por exemplo. Victor Czarnobay Jr., da Vivo, ressaltou que essa estratégia de negócios demanda tempo para que seja bem sucedida e sugere que em 2013 as MVNOs irão se fortalecer no País: “a Vivo vem trabalhando para implementar esse projeto”, comentou. Para João Moura, executivo da TelComp, pode-se observar no Brasil a mesma dinâmica que houve na Europa: “Primeiro houve reação das grandes operadoras, depois seletividade no processo de escolha das parcerias e, por último, competição para atrair MVNOs qualificadas”. O fato de as teles ainda experimentarem crescimento no mercado brasileiro faz com que elas se concentrem na fidelização dos clientes, o que, na opinião de Moura, pode ser um ambiente desfavorável para o surgimento das operadoras móveis virtuais.

Celpe define tecnologias do piloto de smart grid em Fernando de Noronha





A Companhia Energética de Pernambuco acaba de investir R$ 1,3 milhões na instalação em uma rede óptica que utiliza a tecnologia TDMoiP, fornecida pela RAD Data Communications, para substituir a antiga rede PDH óptica de 2001, o que eleva a velocidade de 2 Mbps para 100 Mbps. Mais do que isso, ao ter uma rede com protocolo IP, se prepara para a instalação de smartgrids. Nesta linha, a companhia começa a especificar equipamentos para um piloto de smart grid em Fernando de Noronha, ilha do litoral de Pernambuco.

De acordo com Maurício Lobo, diretor de telecomunicações da Celpe, o piloto tem o desafio de estruturação de uma rede smartgrid em local com severas restrições ambientais. Para verificar a melhor solução para o cenário, a companhia utilizará diversas tecnologias. Para o backbone e backhaul os testes incluirão WiMAX, fibra óptica, rádio ponto a ponto e RF Mash. No caso da última milha, serão testadas redes Wi-Fi, ZigBee e PLC.

O piloto inclui a microgeração de energia na ilha por meio de plataformas solares, que podem ser acumuladas ou vendidas para a concessionária, o que torna o projeto ainda mais complexo.

O pontapé do projeto foi dado em janeiro deste ano e durará três anos antes da conclusão. "Já definimos as tecnologias de teste e agora começaremos a investir no protótipo da rede que levaremos depois ao continente", explica Lobo. A rede com protocolo IP que acaba de ser instalada poderá levar os dados de 27 subestações espalhadas no estado para o centro de operações. 

De acordo com Lobo, a Celpe pretende fazer uma migração suave para a tecnologia IP e para isso não pretende contar com as operadoras de telecomunicações. "Não podemos depender dos prazos comerciais das operadoras, precisamos investir em nossa própria rede", diz. 

Dois anos de regulação, e o MVNO não deslancha no Brasil.



O  operador móvel virtual (MVNO) pode ganhar fôlego com o M2M
As razões que impedem que o operador móvel virtual  cresça no Brasil são a bi-tributação; metas de qualidade e até excesso de competidores no celular.

Já se passaram dois anos desde que a Anatel definiu as regras para o ingresso do MVNO (operadora móvel virtual) no mercado brasileiro, iniciativa que tem dado certo em diferentes países.

Aqui, no entanto, este novo prestador de serviço não apareceu. Com as honrosas exceções da Porto Seguros, que lançou seu serviço no início deste ano, e a Datora, que vai se lançar como MVNO no mercado M2M (machine to machine) no final do ano, ambas na rede da TIM, não houve durante todo este tempo qualquer outra movimentação neste segmento.

As causas para este pouco interesse são diversas, arriscam  analistas presentes no Futurecom. Para o consultor e ex-presidente da TIM, Mario Cesar Araujo, um dos problemas pode ser o fato de a regulação da Anatel exigir que o MVNO (credenciado ou autorizado) responda pela qualidade do serviço prestado assim como os atuais operadores de celular, o que pode estar afastando empresas que não são do setor, como os varejistas.

Para Luis Minoro, da Promonlogicalis, há o problema da bi-tribuação, que para ele não é o pior entrave, tendo em vista que o comércio também atua no atacado e varejo, já acostumado com a dupla tributação em seu segmento.

Já para André da Silva Telles, da TIM Brasil, outra razão pode ser a baixa penetração dos smartphones no mercado brasileiro, o que dificulta o desenvolvimento de aplicativos para os MVNOs. \

A fabricação de smartphones de baixo custo, por sinal, está em linha com a Positivo, que irá anunciar no dia 29 de novembro o lançamento de seus três aparelhos, fabricados com os incentivos fiscais (redução de IPI) e isenção de PIS/Cofins da recente lei 12.715  sancionada por Dilma Rousseff.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Oi aceita compartilhar EILD com pequenos provedores, mas não com grandes operadores.


Para o presidente da Oi, Francisco Valim, a neutralidade da rede tal com tal como é defendida hoje é perversa porque penaliza quem usa menos a internet


O presidente da Oi, Francisco Valim, afirmou hoje, durante o Futurecom, que não vê qualquer problema em a Anatel regular a oferta de banda larga no atacado (EILD) para os pequenos provedores que querem ingressar no mercado e não tem redes. Mas acha que não tem  sentido forçar o preço baixo e a abertura de sua rede para os grandes players como TIM, Claro, NET, Embratel ou Telefônica/Vivo, que já estão em todo o território brasileiro. "Esses grupos econômicos são maiores do que a Oi"afirmou o executivo, completando: "a regulação deveria atender os novos entrantes com infraestrutura precária".

Ele observou que a operadira tem uma diretoria voltada exclusivamente para oferecer banda larga no atacado, e por isto não está no horizonte da empresa, do momento, pedir para unificar suas operações no mesmo CNPJ da concessão, a exemplo da Sercomtel e  da Telefônica.

Para Valim, a alta tributação, o excesso de intervenção municipal e uma regulação que continue a atuar sobre serviços distintos são os principais problemas enfrentados pelos operadores brasileiros.

O executivo ressaltou que, nos últimos cinco anos, a Oi investiu R$ 27 bilhões e pagou R$ 70 bilhões em imposto além de ter distribuído 11,7 bilhões em dividendos.
Neutralidade

Para Valim, a atual defesa da neutralidade da rede é "o mais perverso modelo, pois faz com que as pessoas que usam pouco a internet acabem pagando por quem usa mais. 80% do consumo é gerado poelso provedores estrangeiros", concluiu

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Operadoras podem perder oportunidade de atender smartgrid




Tradicionais fornecedores de telecomunicações não conseguem atender às demandas do setor elétrico. Regulação ainda desistimula parceria entre os setores no país

Fabricantes de equipamentos, fornecedores de softwares e serviços e operadoras de telecomunicações podem perder a oportunidade de atender às empresas do setor elétrico que caminham para ter redes inteligentes, o chamado smartgrids. A opinião é de Aloisio Augusto de Carvalho, presidente da fornecedora de equipamentos WKA, que participou nesta terça-feira (9) de debate sobre o tema na Futurecom 2012, no Rio de Janeiro. 

Segundo ele, as empresas que tradicionalmente atendem telecomunicações estão ofertando produtos de prateleira para o setor elétrico, o que não atende às necessidades do segmento, de forma que a alternativa é criar redes próprias e investir em pequisa e desenvolvimento. “Quando chove e as empresas de energia têm maior demanda, é justamente quando as pessoas mais estão usando o telefone. A rede fica congestionada”, diz Carvalho.

Em sua opinião, as redes GPRS serão usadas apenas para redundância, sendo que as operadoras de energia elétrica passarão a oferecer suas redes para as demais empresas de infraestrutura, entre elas saneamento básico e tráfego de veículos. “Essas empresas têm confiabilidade, disponibilidade e segurança. Podem oferecer isso para os demais”. A questão da necessidade de segurança nas redes smartgrid foi destacada por Valter Teixiera, da RAD Data Communications. “Se na área mais próxima ao cliente final as oportunidades [de negócio] não estão tão próximas, quando se fala em segurança da rede há oportunidade imensa”, afirma.

O estabelecimento de parcerias entre empresas de telecomunicações e de energia também são desestimuladas pelo modelo de regulação do setor, na avaliação de Marco Delgado, diretor da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee): “Do total da receita vinculada ao compartilhamento de infraestrutura com empresas de telecomunicações, 90% é contabilizado na conta para reduzir a tarifa de energia elétrica. Esse percentual  desestimula a dedicação, planejamento pelas empresas que precisam assumir um risco”, diz.

Para eliminar esta barreira, o setor elétrico mantém um pleito junto ao órgão regulador para alterar este patamar e agora busca sensibilizar o setor de telecomunicações para esta questão. “Colocar a questão neste foro de debate [Futerecom] é importante para que o movimento aconteça. Existe mercado para parcerias”, avalia Delgado.



Desenvolvimento nacional para smart grid

O desenvolvimentos de soluções específicas para smartgrid deve frutificar no mundo nos próximos anos e o Brasil não quer ficar para trás. Hoje há pelo menos 10 empresas fornecendo medidores digitais de rede e este número deve aumentar rapidamente, de acordo com Paulo Gomes Castelo Branco, diretor da área de telecomunicações da Abinee. “Temos pelo menos mais dois associados candidatos a entrar neste mercado e um importando equipamentos. Atualmente existem cerca de 9 milhões de equipamentos instalados no país que precisarão ser atualizados”, diz. 



Mas para se inserir na produção e desenvolvimento de equipamentos e soluções de smartgrid de forma qualificada o Brasil vai precisar de apoio do governo e é justamente isso que o Ministério do Desenvolvimento Econômico Indústria e Comércio (MDIC) está avaliando. 

“Temos discutido com Ministérios e agências como aproveitar a oportunidade de investimento em smartgrids para gerar competência tecnológica e ter empresas produzindo essa tecnologia no Brasil, nos vários segmentos”, afirmou Nelson Fujimoto, do MDIC. 

Ele citou o programa TI Maior como uma das iniciativas de estímulo a esta indústria, mas entende a necessidade de avançar. “Um primeiro aspecto é propiciar maior adensamento da cadeia de valor, verificando o que temos e o que não temos no Brasil e evoluir. O segundo aspecto é a questão da inovação e incentivo à pesquisa, ter geração de conhecimento e tecnologia nacional para enfrentar o desafio que se coloca para o futuro”, afirmou.

Decretos que beneficiam telecom devem sair ainda este mês, prevê Bernardo

Teletime
quinta-feira, 4 de outubro de 2012, 18h37

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se diz confiante na sanção presidencial até o final deste mês dos  decretos de desoneração que beneficiarão o setor de telecomunicações, hoje em trânsito na Casa Civil.
Entre os projetos que devem beneficiar o mercado de telecomunicações e que podem ser assinados pela presidente estão: a medida que prevê incentivos para smartphones; o decreto de compartilhamento de infraestrutura urbana por empresas de telecomunicações; e o regime especial do PNBL, que isenta de  tributos a construção das novas redes de banda larga.
Sobre a desoneração dos smartphones, Paulo Bernardo afirmou que a medida está “pronta para ser despachada” e classificou sua aprovação como urgente, uma vez que os fabricantes de aparelhos handsets já se programam para lançar os produtos a tempo de chegar às lojas para o Natal. “A ideia é que tenhamos aparelhos 'amigáveis' a R$ 400, smartphones com tela sensível ao toque, e a R$ 200 dispositivos mais simples, com acesso à web”, disse durante o evento Brasscom Global IT Forum, realizado nesta quinta-feira, 4, em são Paulo.
O ministrou voltou a lembrar que esta medida desonera a cobrança de tributos como PIS/Cofins dos aparelhos montados no País. Com isto, espera-se ter aparelhos 10% mais baratos ainda neste fim de ano.

Elétricas querem mudança tarifária para viabilizar smart grid

Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
:: Luís Osvaldo Grossmann - 09/10/2012

Enquanto o setor de telecomunicações ainda não despertou para o potencial de negócios das redes inteligentes de energia elétrica, as distribuidoras de energia correm atrás de soluções próprias. Mas exigem mudanças regulatórias, especialmente na modicidade tarifária, que viabilizam a aposta em novos negócios.

“No momento em que as elétricas estão com a contabilidade apertada, é condição sine qua non contar com financiamentos específicos e mudanças no aparato regulatório, onde há gargalos. Hoje, a regulamentação é muito restritiva, pois 90% das receitas com outros negócios são capturados para a modicidade”, explica Marco Delgado, da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).

A proporção, considerada “pesada e inibidora de investimentos” está em discussão no governo federal. Ou, pelo menos, faz parte de uma proposta do Ministério das Comunicações que prevê novos parâmetros – em especial, o Minicom defende que 30% das receitas extras (fora do negócio energia) sejam capturadas para a redução de tarifas. Os outros 70% ficariam como incentivo.

Para o setor elétrico, qualquer mudança nesse sentido é bem vinda, ainda que não resolva a necessidade de investimento: as projeções apresentadas pela Abradee situam os aportes necessários entre R$ 45 bilhões e R$ 90 bilhões nos próximos 15 anos para o desenvolvimento do smart grid, a rede inteligente de energia. Daí os tais “financiamentos específicos” mencionados.

O tema do smart grid foi objeto de um painel durante a Futurecom 2012 – e nele o que ficou mais evidente é a imensa distância entre planos e necessidades das teles e das elétricas. Boa parte dos presentes confia que as empresas de energia vão, naturalmente, optar por soluções de serviços providos, especialmente, da telefonia móvel. Mesmo assim, não se movimentam para tal.

“Energia manterá seu core business, o que é uma oportunidade significativa para fabricantes e operadoras”, aposta Valter Teixeira, da RAD Data Communications. “Nas residências, a solução ideal é usar a rede sem fio, 3G. O melhor é usar as redes celulares”, emenda Marcelo Ceribelli, da divisão de serviços de Internet da Qualcomm.

Mas há quem discorde. "As operadoras não acompanharam as necessidades, e as empresas de energia resolveram não esperar e criar suas próprias redes. As elétricas não querem mais escutar o que as operadoras de telecom têm a oferecer porque elas só têm produtos de prateleira. Mas energia precisa de um modelo específico", sustenta o diretor geral da WKA, Aloisio de Carvalho.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Planos móveis pré-pagos aumentam churn na América Latina


IPNEWS, Sex, 05 de Outubro de 2012 20:34
Operadoras devem ter preços híbridos e expandir redes.
Uma pesquisa realizada pela Pyramide com as operadoras de telecomunicações Claro, Movistar, Telcel, Telecom Personal, Tigo e Turkcell, mostrou que o mercado latino americano de telefonia pós e pré-pagos têm enfrentado desafios, resultado da guerra dos preços e do churn dos clientes das operadoras.

Operadoras aumentam investimentos em experiência do cliente

O estudo mostra que os planos pré-pagos de telefonia móvel na América Latina têm ajudado na expansão das operadoras locais, que ofertam mais serviços para esses usuários. “As operadoras mostram altas superiores em relação aos mercados de pós-pagos da Europa, pois os players dos países emergentes têm iniciativas atrativas para os clientes”, afirma Daniele Tricarico, analista de pesquisa da Pyramide, e acrescenta. “E podemos destacar a flexibilidade nos preços, oferta de bônus e incentivo ao uso da banda larga móvel”.
Mas um dos problemas enfrentados pelos mercados emergentes, em comparação com o europeu, é a instabilidade nas receitas. De acordo com a Pyramide, as operadoras locais precisam equilibrar o mercado e investir em estratégias, como a de preços híbridos e expansão das redes, para conquistar mais clientes pós-pagos, reduzir o churn e automaticamente ter mais estabilidade em relação às receitas.