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:: Roberta Prescott :: 26/05/2014
Um novo conceito de seguro de automóvel focado em jovens entre 18 e 24 anos é a aposta mais recente — e tecnológica — da Porto Seguro. Diversos conceitos de TI foram aplicados para levar a cabo um seguro que, no ato da compra, oferecesse 30% de desconto ao jovem motorista quando da contratação e a possibilidade de descontos até 30% na renovação se o segurado atingir a pontuação exigida.
Por trás destes benefícios, há a aplicação de uma série de tecnologias. Quando o assegurado contrata a Porto, é obrigado a instalar um rastreador em regime de comodato. Com ele, a seguradora vai verificar se o motorista está circulando 95% do tempo da semana ou mais em velocidade igual ou menor que 90 km/h e até 5% do tempo da semana no período entre 0h30 e 5h30. A telemetria também vai apontar como o motorista dirige.
Cada ação do motorista gera pontos, que podem ser acompanhados por meio do hotsite da Porto e do Facebook do programa com atualizações semanais, onde terá visões gráficas de cada uma das métricas/critérios e também visão dos pontos acumulados. Estes pontos são convertidos em descontos de até 30% na renovação do seguro. Além disto, a Porto Seguro desenvolveu um aplicativo para smartphone que desconecta a rede de dados para impedir que o jovem navegue na internet enquanto dirige. Toda vez que o motorista acionar o aplicativo antes de iniciar o percurso ele ganha pontos.
O sistema de telemetria gera informações que são enviadas por meio da rede celular à central da Porto Seguro. A partir deste momento, tecnologias de análise de big data são utilizadas para cruzar os dados dos motoristas e gerar relatórios.Para suportar toda a operação, a Porto Seguro conta com dois data centers próprios projetados para atender à companhia por mais 15 anos.
Outras inovações
O grupo Porto Seguro tem hoje 25 empresas, somando 18 milhões de clientes e 20 mil corretores, o que resulta em uma grande complexidade para a arquitetura tecnológica. Por isto, a companhia criou uma área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) dentro do departamento de tecnologia da informação. O objetivo é buscar novas tecnologias que tem potencial para mudar o negócio da Porto.
Um exemplo disto foi a criação da operadora móvel virtual (MVNO), que teve objetivo primário de reduzir custos operacionais com telefonia e rastreadores com chips 3G — são cerca de 450 mil veículos com equipamentos instalados mandando informações à central da Porto a cada minuto ou menos. Depois, a Porto Seguro expandiu e passou a ofertar serviços de telefonia a sua base de clientes.
A expectativa não é alta. “Se chegarmos a um milhão de clientes está muito bom”, Italo Flammia, diretor de TI na Porto Seguro. A ideia não é ter uma base muito grande, mas, sim, focar em diferenciais de serviços como celular backup, conserto de aparelhos, rastreamento e atendimento para tirar dúvidas e ensinar a manusear o telefone. O serviço está disponível para as cidades de Santos, Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Cerca de 7 mil pessoas são usuárias.
Por trás destes benefícios, há a aplicação de uma série de tecnologias. Quando o assegurado contrata a Porto, é obrigado a instalar um rastreador em regime de comodato. Com ele, a seguradora vai verificar se o motorista está circulando 95% do tempo da semana ou mais em velocidade igual ou menor que 90 km/h e até 5% do tempo da semana no período entre 0h30 e 5h30. A telemetria também vai apontar como o motorista dirige.
Cada ação do motorista gera pontos, que podem ser acompanhados por meio do hotsite da Porto e do Facebook do programa com atualizações semanais, onde terá visões gráficas de cada uma das métricas/critérios e também visão dos pontos acumulados. Estes pontos são convertidos em descontos de até 30% na renovação do seguro. Além disto, a Porto Seguro desenvolveu um aplicativo para smartphone que desconecta a rede de dados para impedir que o jovem navegue na internet enquanto dirige. Toda vez que o motorista acionar o aplicativo antes de iniciar o percurso ele ganha pontos.
O sistema de telemetria gera informações que são enviadas por meio da rede celular à central da Porto Seguro. A partir deste momento, tecnologias de análise de big data são utilizadas para cruzar os dados dos motoristas e gerar relatórios.Para suportar toda a operação, a Porto Seguro conta com dois data centers próprios projetados para atender à companhia por mais 15 anos.
Outras inovações
O grupo Porto Seguro tem hoje 25 empresas, somando 18 milhões de clientes e 20 mil corretores, o que resulta em uma grande complexidade para a arquitetura tecnológica. Por isto, a companhia criou uma área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) dentro do departamento de tecnologia da informação. O objetivo é buscar novas tecnologias que tem potencial para mudar o negócio da Porto.
Um exemplo disto foi a criação da operadora móvel virtual (MVNO), que teve objetivo primário de reduzir custos operacionais com telefonia e rastreadores com chips 3G — são cerca de 450 mil veículos com equipamentos instalados mandando informações à central da Porto a cada minuto ou menos. Depois, a Porto Seguro expandiu e passou a ofertar serviços de telefonia a sua base de clientes.
A expectativa não é alta. “Se chegarmos a um milhão de clientes está muito bom”, Italo Flammia, diretor de TI na Porto Seguro. A ideia não é ter uma base muito grande, mas, sim, focar em diferenciais de serviços como celular backup, conserto de aparelhos, rastreamento e atendimento para tirar dúvidas e ensinar a manusear o telefone. O serviço está disponível para as cidades de Santos, Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Cerca de 7 mil pessoas são usuárias.